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Metodologia ágil

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Metodologia ágil: um presente da indústria de 
software para todo o universo da gestão 
Como disse certa vez o teórico e pai da administração moderna Peter Drucker, “a maioria de nossas suposições 
sobre negócios, tecnologia e organizações tem pelo menos 50 anos. Estão ultrapassadas. Como resultado, 
estamos ensinando e praticando políticas cada vez mais em desacordo com a realidade e, portanto, 
contraproducentes”. Quem acompanha o blog sabe que estamos sempre falando de novas tendências geradas 
pelas rápidas mudanças na cultura da gestão. Este post vai tratar sobre o agile (“ágil” em inglês), ou 
metodologia ágil, uma resposta aos novos tempos. 
O surgimento da metodologia ágil 
Desde seus primórdios, a indústria de desenvolvimento de software seguiu uma metodologia tradicional. Nela, 
temos as seguintes fases: levantamento e análise de requisitos, desenho da arquitetura, implementação, testes, 
produção e manutenção. Embora tecnicamente correta, essa metodologia é vista como desnecessariamente 
rígida. Ao tornar o processo tão formal, ela impede que os clientes tenham o desenvolvimento na velocidade 
que necessitam. 
Além disso, muitas empresas utilizavam – e algumas ainda usam – a metodologia Waterfall (ou “cascata”), 
umas das mais tradicionais formas de se gerenciar projetos. Na abordagem surgida nos anos 1970, todas as 
etapas são seguidas de forma sequencial. Mas o modelo pode gerar muitos problemas de gestão, pois uma etapa 
só é iniciada quando a anterior for inteiramente concluída. 
>> Leitura recomendada: Guia para descomplicar a gestão de projetos 
Com a maturação da indústria de software, problemas com um possível delay entre as necessidades do cliente e 
as entregas começaram a surgir, e a necessidade de encontrar novas soluções se tornou clara. Foi então criada a 
metodologia ágil, que tinha, como o nome indica, a função de agilizar o processo de desenvolvimento, 
principalmente no que diz respeito à utilização do software pelo cliente. 
Assim, em 2001, um grupo de programadores lançou o Manifesto Ágil, pregando uma metodologia que tem 
como objetivo satisfazer os clientes entregando com rapidez e com maior frequência versões do software 
conforme as necessidades. 
Ou seja, a partir de uma versão publicada, embora não absolutamente completa, pode-se evoluir o software de 
acordo com as necessidades do cliente e das demandas da sociedade. Do contrário, o produto final demoraria 
tanto para ficar pronto que poderia se tornar obsoleto. 
Afinal, é melhor ter esse produto para entregar – e com a possibilidade de ele ser melhorado com o tempo – do 
que passar todo o processo sem uma oferta, e depois ela ser ultrapassada pela de um concorrente. Na imagem 
abaixo você tem essa ideia mais nítida: 
Ilustração de Henrik Kniberg 
O Manifesto Ágil 
O manifesto da metodologia ágil é composto por 4 valores principais, listados abaixo: 
 “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas” 
 “Software funcional mais que documentação abrangente” 
 “Colaboração do cliente mais que negociação de contratos” 
 “Responder a mudanças mais que seguir um plano” 
No mesmo manifesto, seus idealizadores listam ainda princípios pelos quais se guiam. São pontos como a 
priorização de se satisfazer o cliente por meio “da entrega adiantada e contínua de software de valor”, a 
aceitação de “mudanças de requisitos”, o compromisso com a entrega de um “software funcional com 
frequência de semanas ou meses”, entre vários outros. 
Como é fácil perceber, o manifesto propõe uma flexibilização maior, com menos burocracia e que aceita 
mudanças no meio do caminho. Repare que o manifesto não nega as partes formais, apenas prega que se devem 
priorizar as partes mais fluidas do processo. 
>> Recomendamos: [Webinar] As tendências de gestão do trabalho para 2017 
Além da TI 
Pouco tempo após a publicação do manifesto e a consolidação da metodologia ágil, as fronteiras das empresas 
de desenvolvimento de softwares foram ultrapassadas. Hoje, as técnicas e filosofias desta nova escola são 
aplicadas em empresas e organizações de diversas outras áreas. Esta popularização acabou por criar subtipos 
para a gestão ágil. 
Existem atualmente dezenas destes subtipos, cada um com suas peculiaridades, mas vamos nos concentrar nos 
três mais importantes. 
Para enxergar melhor como a metodologia ágil pode ser aplicada na área de marketing, recomendamos a leitura 
de “Marketing ágil? Inspire-se em equipes de TI e adote uma metodologia para melhores resultados“. 
Tipos de metodologia ágil – ou os chamados “frameworks”: 
1. Feature Driven Development 
Normalmente abreviado como FDD, este tipo de metodologia ágil foi concebido entre 1997 e 1999 por Jeff De 
Luca, em Singapura. E se traduz literalmente como “Desenvolvimento guiado por funcionalidade”. As tarefas 
são decompostas em pequenas funcionalidades, pulverizando o trabalho. É composto de 5 princípios básicos: 
 Desenvolver um Modelo Abrangente 
 Construir uma Lista de Funcionalidades 
 Planejar por Funcionalidade 
 Detalhar por Funcionalidade 
 Construir por Funcionalidade 
As vantagens desta forma de gestão ágil se originam principalmente do fato de cada feature ser muito uma 
unidade mínima do projeto total. Isso faz com que cada tarefa, descrição, teste e alteração seja sempre 
minimalista, dando agilidade ao processo e gastando menos tempo e recursos humanos. 
2. eXtreme Programming 
Também conhecida como XP, esta gestão ágil foi criada em 1997 para focar mais em práticas de engenharia. 
Por isso, é mais comum na área de desenvolvimento de software. Ela visa a otimizar a qualidade e resposta às 
solicitações dos clientes. Seus princípios incluem: 
 Simplicidade: Remover funções consideradas desnecessárias 
 Feedback: Contato frequente com cliente, testando o produto e recebendo sugestões 
 Mudanças: Adaptações constantes no produto até atingir a etapa final. 
O método XP é ideal para situações onde o cliente não sabe com clareza o que deseja. Através do suporte 
constante de especialistas, consegue-se maior agilidade nas alterações do produto. 
Quer produzir ainda mais com sua equipe de desenvolvimento de softwares? Que tal ler “Como usar o 
Runrun.it em áreas de TI” e sair na frente? 
3. Scrum 
Criado por Jeff Sutherland nos anos 80 como um processo de desenvolvimento interativo e incremental, este é 
um dos métodos mais populares de implementação do agile. Baseia-se na realização de “sprints” periódicos de 
resolução de pendências e em reuniões fixas. Normalmente os sprints têm 2 ou 4 semanas, e as reuniões são 
diárias (“daily”). 
Ele traz como característica principal o componente humano do processo de desenvolvimento. Entre suas 
vantagens, está a possibilidade de trabalhar com menor participação do cliente. Além disso, o Scrum mantém a 
equipe motivada e o resultado mais refinado por priorizar qualidade em vez de um prazo reduzido. 
No Runrun.it, a equipe de desenvolvimento de produto utiliza o Scrum e conta como você pode fazer o mesmo 
neste texto. 
4. Metodologia de pilha 
Franklin Valadares, CTO e co-fundador do Runrun.it, tentou implementar várias metodologias ágeis da forma 
correta – ou “by the book” – quando gerenciava equipes em uma empresa de desenvolvimento mobile. Mas 
como tais processos eram muito rígidos, e complexos, acabou se frustrando. Por isso criou a metodologia de 
pilha como uma alternativa, e teve muito mais aderência pelos colaboradores. Ela tem o objetivo de encaixar 
diversas atividades ou projetos no dia a dia das equipes, garantindo a entrega contínua – um princípio do agile. 
Assim, priorizam-se tarefas de maior impacto ou retorno e otimiza-se o uso do tempo. 
Mais detalhes em “Expectativas alinhadas, prioridades estabelecidas: conheça a metodologia de pilha e seus 
benefícios“. 
5. Kanban 
Este método de origem japonesa (foi criado pela Toyotanos anos 1960) tem a finalidade de controlar fluxos de 
produção ou transporte em uma indústria. Utiliza cartões em um quadro branco para visualizar e controlar 
fluxos de produção ou transportes em uma indústria. Entre suas vantagens estão a redução do estoque, fácil 
visualização das etapas de cada processo e burocracia mínima. Conheça também o RR-Board®, um recurso 
exclusivo do Runrun.it, em que o kanban é aplicado de forma inteligente. 
Quer aprender a aplicar o agile em equipes de áreas não técnicas? Leia este texto. 
Agilidade na ponta dos dedos 
Quer aplicar os conceitos da metodologia ágil na sua empresa? Que tal contar com um dos softwares de gestão 
mais modernos do mercado? Com o Runrun.it, você consegue gerenciar suas equipes, organizar suas tarefas e 
estabelecer prioridades de trabalho. Com os princípios agile já embutidos, fica muito mais fácil praticar as 
técnicas de gestão mais adequadas para o seu negócio. Teste grátis: http://runrun.it

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