Buscar

NBR 06061 1980 Lesões no Trânsito

Prévia do material em texto

NBR 3 NORMA 
BRASILEIRA 
REGISTRADA 
1 OBJETIVO 
GRAVIDADE DAS LESe)ES SOFRIDAS POR 
VlilMAS DE ACIDENTES DE TRANSIT0 
classificacZ0 
05.011 
NBR 6061 
JUNl80 
Esta Norma classifica a severidade das lesdes sofridas por ocupantes ou pedestres em case de aciden- 
tes de transito, estabelecendo a associaca”o entre uma escala numerica ponderada e a severidade das 
lesdes observadas, corn a finalidade de permitir a comparaca”o de dados levantados em colisoes reais 
corn aqueles ja existentes, pela aplicaca”o de criterios identicos. 
2 DEFINICOES 
Para OS efeitos desta Norma Go adotadas as definicdes 2.1 a 2.12. 
2.1 Fratura 
Soluca”o de continuidade de urn osso. 
2.2 Ferimento (lacera@o) 
Aquela IeGo em que OS tecidos sofrem soluc50 de continuidade. 
2.3 Contusa”o 
Lesa”o traumatica dos tecidos moles, sem soluca”o de continuidade da pele. 
2.4 Escoria@o (esfoladura, abrasa”o) 
Raspagem superficial da pale ou das mucosas. 
2.5 Concussa”o 
Choque violent0 encefalico OIJ condica”o que dele resulta 
2.6 Luxaca”o 
Deslocamento permanente de uma parte do corpo, especialmente das superficies articulares dos 
ossos. 
2.7 Avulsiio 
Extraca”o ou arrancamento de uma parte ou orga”o do corpo. 
Origem: ABNT CB-33/79 
CB-5 - Cornits Brasileiro de Tknvca Automobilistica 
CE-5: 11.7 - ComissZo de Estudo #de Dimens6es e Posicionamento do Homem em Relaca”o aos Veiculos Automotores 
SISTEMA NACIONAL DE 
METROLOGIA, NORMALIZACAO 
ASSOClAQiO BRASILEIRA 
E QUALIDADE INDUSTRIAL 
DE NORMAS Ti?.NlCAS 
Palavras-have: aciderlws de hnsito, severidade de 
les6es I 
CDU: 656.08:616-001.4 Todos OS direitos resewados 14 phglnas 
2 NBR 6061/80 
2.8 Amnbsia 
Perda partial ou total da memoria. 
2.9 Hemot6rax 
Derrame sangu ineo na cavidade toracica. 
2.10 Pneumotbrax 
Presenca de ar ou de gas na cavidade pleural. 
2.11 Entorse 
Lesao traumatica das partes moles de uma articulaca”o (capsula, bolsa sinovial, ligamentosj resultante 
de uma distensa”o ou torsa”o brusca sem deslocamento permanente, das superficies articulares. 
2.12 Outros 
LesBes que na”o se enquadram nos tipos acima descritos. 
3 LOCALIZACAO DAS LESOES 
Para OS efeitos desta Norma, Go adotadas as seguintes regi6es anatdmicas (vide Figuras 1, 2 e 3): 
a) crania; 
b) face; 
c) regia”0 cervical (pescoC0); 
d) cintura escapular; 
e) membro superior direito; 
f) membro superior esquerdo; 
g) tot-ax; 
h) regigo lombar; 
i) abdome; 
j) cintura pklvica; 
I) membro inferior direito; 
m) membro inferior esquerdo; 
n) regia”0 glutea; 
0) orga”os internos; 
p) cerebra (massa encefalica e seus anexos localizados na caixa craniana); 
q) outras partes do corpo. 
4 TABELAS DE CLASSlFlCACAO DE SEVERIDADE DAS LESOES 
Ka Tabela 1, alguns exemplos tipicos de lesoes Go enquadrados de acordo corn sua severidade. 
I; 
d FORMULARIOS 
OS formularios apresentados nas Figuras 4 e 5 devem ser preenchidos para cada vitima no proprio 
local do acidente. 
/TABELA E FIGURAS 
NBR 6061180 3 
TABELA 1 - Escala abreviada de les6es, EAL 
CATEGORIA DE SEVERIDADE/DESCRICAO DA LESAO 
AUSENCIA DE LESOES 
CLASSE DE SEVERI DADE 
-- 
CLASSE 0 
CLASSE : LESOES LEVES 
GENERALIZADAS 
- Dores em geral; 
- LaceracGes leves, contusaes e abrasijes (primeiros socorros: 
simples curatives); 
- Todas queimaduras de lo grau e as pequenas de Z” a 3O graus 
(ate 10% da superf icie corporal). 
DA CABECA, FACE E PESCOCO 
- Contusa”o cerebral leve, corn dores de cabeca, tonturas, mas 
sem perda de consciencia; 
- Queixas de dores de pescoco aos movimentos sem alteracoes 
anatomicas ou radiologicas; 
- Contusa”o ou abrasa”o do aparelho ocular (lesa”o de palpebra, 
esclerotica, cbrnea, irvea, iris, hemorragia de vitreo ou de reti- 
na); 
- Fratura e/au luxaca”o dos dentes. 
DO TORAX 
- Dores ou rigidez musculares da parede toracica. 
DO ABDOME 
- Dores musculares, abrasa”o por cinto de seguranca ou por 
outras partes do veiculo. 
DAS EXTREMIDADES E/OU CINTURA PELVICA 
- Pequenos entorses, IuxacBes e/au fraturas fechadas dos dedos. 
LESOES MODERADAS 
GENERALIZADAS 
- Contudes extensas, abrasbes, grandes lacera@es, avulsdes 
(menores de 7,5 cm no maior comprimento); 
- Queimaduras de Z” e 3O graus, envolvendo de 10 a 20% da 
superficie corporal. 
DA CABECA, FACE E PESCOCO 
- Lesa”o cerebral corn ou sem fratura de crania, corn inconscien- 
cia de ate 15 minutos, sem amnesia pas-traumatica; 
- Fratura dos ossos do crania ou da face sem desvio ou fratura 
multipla dos ossos do nariz; 
- LaceracBes do olho e seus anexos, descolamento da retina; 
- Lacera@ corn preju izo estetico; 
- Dores fortes aos movimentos do pescoco, corn alteraciies ana- 
tomicas ou radiologicas. 
DO TORAX 
- Fraturas simples de costela ou esterno; 
- Contusa”o grande de parede toracica (excluindo hemotorw. 
pneumotorax ou distlirbios respirat6rio.s). 
/Continua 
CLASSE 2 
4 
CLASSE 2 
CLASSE 3 
NBR 6061/80 
TABELA 1 - Escala abreviada de lesaes, EAL 
- Contusa”o extensa da parede abdominal. 
DAS EXTREMIDADES E/OU CINTURA PELVICA 
- Fraturas expostas de dedos; 
- Fraturas de osso longo ou pelvico, sem desvio; 
- Entorse sever0 de grandes articulac6es. 
- Grandes contusbes, abrasaes e laceracdes envolvendo mais de 
2 extremidades ou avulsZo extensa (maior de 7,5 cm); 
- Queimadura do 2O e 3O graus envolvendo de 20 a 30% T’ 
DA CABECA, FACE E PESCOCO 
- ContusZo cerebral corn ou sem fratura de crania corn period0 
de inconsciencia maior de 15 minutos sem sinais neurologicos 
severos; amnesia pas-traumatica breve (menor de 3 horas); 
- Fratura fechada dos ossos do crania corn desvio, sem incons- 
ciencia ou outros sinais de lesa”o intracraniana; 
- Perda de olho ou avulsa”o de nervo optico; 
- Fratura corn desvio dos ossos da face, cavidade orbitaria ou 
- Fratura da coluna cervical, sem lesa”o medular. 
- Fraturas mtiltiplas de costelas sem disturbios respiratorios; 
- Hemot6rax ou pneumotbrax; 
- Rotura de diafragma; 
- Contusa”o de pulma”o. 
DO ABDOME 
- Contusa”o de org$os intra-abdominais; 
- Rotura extraperitonial da bexiga urinaria; 
- Hemorragia retroperitonial; 
- Avulsa”o de ureter; 
- Laceraca”o de uretra; 
- Fratura da coluna toracica ou lombar sem comprometimento 
DAS EXTREMIDADES E/OU CINTURA PELVICA 
- Fratura de osso longo corn desvio e/au fraturas multiplas de 
- Fratura exposta de osso longo; 
- Fratura dos ossos pelvicos corn desvio; 
- Luxacao de grandes articulacbes; 
- Amputacao rr!::::i~ia de dedos; 
- Laceraca”o de grandes nervos ou vases de extremidades. 
; Continua 
CLASSE 4 
NBR 6061180 5 
TABELA 1 - Escala abreviada de IesGes, EAL 
Continuaca”0 
LESOES GRAVES (RISC0 DE VIDA COM SOBREVIVENCIA 
PROVAVEL) 
GENERALIZADAS 
- Grandes laceracdes e/au avulsdes corn hemorragia severa; 
- Queimaduras de 2O e 3O graus envolvendo de 30 a 50% da 
superf icie corporal. 
DA CABECA, FACE E PESCOCO 
- Lesa”o cerebral corn ou sem fratura de crinio corn period0 de 
inconsciencia maior de 15 minutos e corn sinais neurol6gicos 
anormais e definidos; amnkia pktraumitica corn dura$o 
de 3 a 12 horas; 
- Fratura composta complicada de ossos do crr3nio. 
DO TORAX 
- Ferimentos abertos do t&ax, afundamento do t6rax; pneu- 
momediastino; contusZo miocBrdica sem distrjrbios circulat6- 
rios; 
- Lesa”o de pericirdio. 
DO ABDOME 
- Pequenas laceracaes de 6rga”os intra-abdominais (incluindo 
rotura do baco, rim e lesa”o da cauda do psncreas); 
- Rotura de bexiga intraperitonial; 
- Avulsa”o de brga”os genitais; 
- Fratura de vertebra torkica ou lombar corn paraplegia. 
DAS EXTREMIDADES E/OU CINTURA PELVICA 
- Fraturas mirltiplas de ossos longos, fechadas; 
- Amputa@o de membros.LESOES CRlilCAS (SOBREVIVENCIA INCERTA) 
GENERALIZADAS 
- Queimaduras de 20 e 30 graus envolvendo mais de 500, da 
superficie corporal. 
DA CABECA, FACE E PESCOCO 
- Lesa”o cerebral corn ou sem fratura de crinio corn period0 de 
inconsciencia maior de 24 horas da duraca”o; 
- Amnksia p6s-traumkica maior de 12 horas; 
- Hemorragia intracraniana; 
- Sinais de hipertensio endocraniaca: confusa”o mental, bradi- 
cardia (menos de 60 batimento/min.i, aumento progressivo 
da pressa” arterial sanguinea ou anisocoria progressiva; 
- Lesa”o da coluna cervical corn quadriplegia; 
- Obstru$o partial das vias akeas superiores. 
DO T6RAX 
- Lesa”o de t6rax corn distut’a,v; i espirat6rios acentuados i iace- 
raca”o de traqueia, hemomediastino, etc.); 
- Lacera@ de aorta; 
- Rotura ou contusa”o de miocirdio corn distljrbios :irculal6- 
rios. 
Continua 
CLASSE 5 
6 NBR 6061/80 
TABELA 1 - Escala abreviada de IesGes, EAL 
CLASSE 5 
CLASSE 6 
CLASSE 7 
CLASSE S 
CLASSE 9 
CLASSE 98 
CLASSE 99 
Continuaca”0 
LESQES CRlilCAS (SOBREVIVENCIA INCERTA) 
DO ABDOME 
- Rotura, avulsa”o ou IaceracZo severa de vasos ou orga”os intra- 
abdominais (corn exclusa”o de rim, baco ou ureter). 
DAS EXTREMIDADES E/OU CINTURA PELVICA 
- Fraturas expostas multiplas dos membros. 
LESQES FATAIS (DENTRO DE 24 HORAS) 
- LesGes fatais de uma tinica regia”o do corpo, associadas as 
IesBes de outras regi6es de severidade igual ou inferior ao co- 
digo 3; 
- Queimaduras fatais que independem do grau. 
LESOES FATAIS (DENTRO DE 24 HORAS) 
- LesBes fatais de uma unica regia”o do corpo, associadas 2 le- 
s6es de outras partes do corpo corn classe 4 ou 5. 
LESOES FATAIS 
- Duas IeGes fatais em duas regides do corpo. 
LES6ES FATAIS 
- Trh ou mais lesdes fatais; 
- I ncineraca”0 por fogo. 
OCORRENCIA DESCONHECIDA 
- Desconhecimento de ocorrencia de IeGo. 
SEVERIDADE DESCONHECiDA 
- Desconhecimento da severidade da IeGo. 
NBR 6061/80 7 
FACE 
REGIAO CERVICAL (PESCOCO) 
MEMBRO SUPERIOR 
DI REITO MEMBRO SUPERIOR 
MEMBRO INFERIOR DIREITO \ MEMBRO INFERIOR ESQUERDC 
FIGURA 1 - Localiza$io das lesdes (vista anterior) 
8 NBR 6061/80 
REGIAO CERVICAL (PESCOCO) 
ORGAOS .\ 
INTERNOS -. \ 
‘\ 3eP 
MEM 
MEMBRO INFERIOR ESQUERDO - 
,j r * 
TO 
FIGURA 2 - Localizaq50 das IesBes (vista posterior) 
NBR 6061/80 9 
CABECA 
REGliiO CERVICAL 
(PESCOCO) 
Cl NTURA ESCAPU LAR 
CINTURA PELVICA 
REGIAO GL~TEA 
10 NBR 6061/80 
ESQUEMA DE LOCALIZACAO DAS LESdES INCLUINDO GRANDES CONTUSOES 
LESOES DO TECI DO MOLE 
LESdES DO ESQUE LET0 
FIGURA 4 - Indica$o sobre a localiza@o das lesdes 
NBR 6061/80 11 
1) 
2) 
3) 
IDENTIFICAR 0 OCUPANTE 
NA FIGURA A0 LAD0 
INDICAR 0 CdDlGO DE SE- 
VERIDADE DAS LESdES 
PREENCHER UM FORMULARIO 
PARA CADA OCUPANTE. 
DO CORPO 
FACE 
CABECA 
REGIT\O CERVICAL 
MEMBRO SUP. DIR. 
MEMBRO SUt? ESQ. 
REGl2\0 LOMBAR 
ABDOME 
CINTURA PiLVICA 
MEMBRO INF. DIR. 
MEMBRO INF. ESQ. 
OUTRAS REGiCES 
FIGURA 5 - Sumsrio das les6es de ocupante 
12 NBFi6061l80 
FORMULARIO DO RELATOR10 DA ESCALA ABREVIADA DE LESOES (EAL) 
Caso No 
Nome ldade -Sex0 - Posica”o do ocupante 
RetencZo por cinto: Sub-abdominal - Diagonal - Tn.% pontos - Suspensorio - 
Estatura: Peso : Compr. da coxa: Compr. da perna: 
Lesoes severas: 
Lado D ireito Lado Esquerdo 
Diagnostic0 Classificaca”o da EAL Diagnostico C lassif icaca”o da EAL 
Classificaca”o Total da EAL 
Instruches e Comenth-ios 
1. Relacione cada diagnostic0 da IeGo alem do grafico e faca a conexa”o entre o diagnostic0 da 
IeGo e o local anatomic0 no grafico corn uma linha. 
2. lndique o lado direito ou esquerdo acrescentando a letra maiuscula D ou E ao diagnostico. 0 
diagnostic0 deve ser escrito do lado direito ou esquerdo do grafico. 
3. Seiecione a IeGo mais seria ou grave e identifique-a corn urn asterisco ( * ). Se houver mais a. 
uma IeGo seria ou grave, elas devem ser indicadas usando-se mais de urn asterisco. 
4. A ClassificacZo total da EAL e uma estimativa clinica da severidade de todas as lesoes confor- 
me referido pelo paciente. 
5. 0 comprimento da coxa e a distancia entre a crista-iliaca antero-superior e a interlinha articular 
do joelho. 0 comprimento da perna e a distancia entre a interlinha articular do joelho e a extremi- 
dade do maleolo medial. Quando houver uma discrepancia significativa no comprimento da perna 
esta devera ser registrada. Se a discrepancia for inferior a 2 cm, esta podera ser omitida. 
6. 0 comprimento da IaceracZo devera ser registrado corn o diagnostico. 
7. Maiores danos Go afeccdes, isto e, doencas ou lesdes corn alteracoes residuais permanentes que 
tern efeito significativo na capacidade do paciente de se restabelecer e que prejudicam sua habilidade 
de dirigir. Como exemplo de tais condicoes esta o diabetes, pas-acidente vascular cerebral ou fratu- 
ras Go consolidadas da extremidade inferior. 
iAPENDlCE 
NBR 6061/80 13 
APl%JDICE 
Uma escala de classificaca”o das lesaes constitui instrument0 de trabalho basic0 para a compilaca”o de 
dados estatisticos sobre acidentes automobilisticos. 
Estes dados, por sua vez, sa”o indispensaveis para o desenvolvimento veicular que visa a proteca”o dos 
ocupantes, pois permitem detectar a causa das lesdes bem coma sua gravidade. Tentativas de clas- 
sificaca”o uniforme da lesoes pela sua gravidade comecaram em 1943 nos E.U.A. Uma classificacao 
internacionalmente aceita, no entanto, surgiu somente em 1969, quando urn Comite, composto por 
representantes da American Medical Association, da Automobile Manufacturers Association, da 
Society of Automotive Engineers e de universidades dos EUA e da Europa elaborou e publicou a 
“Abbreviated lnjuri Scale, A.I.S.” (Escala Abreviada de LesGes, EAL) destinada ao uso por medicos 
ou leigos, e permitindo, pela sua simplicidade, uma classificaca”o rapida das lesdes em muitos cases. 
Desde entao, tern sido usada internacionalmente por pesquisadores e grupos de investigacgo de aci- 
dentes de transito. 
0 banco de dados sobre acidentes de trdnsito no Highway Research Institute, Ann Arbor, Michigan, 
EUA, provavelmente a maior fonte existente, baseia-se tambern na A.I.S. 
A classif icaca”o da severidade das iesdes das vitimas baseou-se nos criterios adotados pela A. I .S. af im 
de permitir o aproveitamento dos resultados de pesquisas de smbito international e a comparaca”o 
dos mesmos corn futuras pesquisas locais, pela similaridade dos criterios de severidade adotados. 
Referencias bibliograficas 
1. M.C. Mackay: Injury and Collision Severity. Proceedings of the Twelfth Stapp Car Crash 
Conference New York: Society of Automotive Engineers, Inc., 1968. 
2. J. S. Robertson, A. J. McLean and G.A. Ryan: Traffic Accidents in Adelaide, South Australia, 
Melbourne Australian Road Research Board, Special Report No 1, 1966. 
3. A. Nahum, H. W. Siegel, and P. V. Hight: Injuries to Rear Seat Occupants in Automobile 
Collisions. Proceeding of the Eleventh Stapp Car Crash Conference, New York: Society of 
Automotive Engineers, Inc, 1967. 
4. J. States and D. States: The Pathology and Pathogenesis of Injuries Caused by Lateral Impact 
Accidents. Proceedings of the Twelfth Stapp Car Crash Conference, New York: Society of 
Automotive Engineers, Inc., 1968. 
5. G. A. Ryan and J. W. Garrett: A Quantitative Scale of Impact Injury. Cornell Aeronautical 
Lab., Inc., No VJ-1823-R34, October 1968. 
6. D. J. Van Kirk and W. A. Lange: A Detailed Injury Scale for Accident Investigation. 
Proceedings of the Twelfth Stapp Car Crash Conference, New York: Society of Automotive 
Engineers, Inc., 1968. 
7. H. DeHaven: The Site, Frequency and Dangerousness of Injury Sustained by 800 Survivers of 
Light Plane Accidents.Crash Injury Research, Dept. of Public Health, Cornell Univ. Medical 
College, New York, July 1952. 
8. Nahum, Siegel, Hight and Brooks: Lower Extremity !njuries of Front Seat Occupants, Paper 
680483 presented at SAE Mid-year meeting, Detroit, May 1968. 
9. Richard A. Wilson: Evaluation of Knee-to-Instrument Papel Impacts,Proceedings of Thirteenth 
Stapp Cdr Crash Conference, New York, SAE Inc., 1969. 
IO. R. D. Lister: and I, D. Neilson: Protectror! of Car Occupants Against Side Impacts, Proceedings 
of the Thirteenth Stapp Car Crash Conference, New York, SAE Inc., 1969. 
14 NBR 6061180 
11. Collision Performance an Injury Report General Motors Proving Ground, Milford, Michigan 
48042. 
12. John D. States: The Abbreviated and the Comprehensive Research injury Scale, Proceedings 
of the Thirteenth Stapp Car Crash Conference, New York, SAE Inc., 1969. 
13. K. Langwiederassenger Injuries in Collisions and their Relation to General Speed Scaie. 
Proceedings fo the Seventeenth Stapp Car Crash Conference, New York, SAE inc., 1973. 
14. G. M. Mackay: Field Studies of Traffic Accidents in Europe, Report on the Four% 
International Technical Conference on Experimental Safety Vehicles, Kyoto, Japan; Published 
by U.S. Department of Transportation, 1973. 
15. Donald F. Huelke: Determination of Injury Mechanisms from Field Accident Investigations, 
Proceedings of General Motors Automotive Safety Engineering Seminar, 1973. 
16. James O’Day: In-Depth Accident Data and Occupant Protection, A Statistical Point of View, 
Third International Conference on Occupant Protection, New York, SAE Inc., 1974. 
17. Ulrich N. Wanderer and Heinz M. Weber: First Results of Exact Accident Data Acquisition c’ 
Scene, Third International Conference on Occupant Protection, New York, SAE Inc., 1974. 
18. P. F. Gloyns and G. M. Mackay: Impact Perfomance of some Designs of Steering Assembly in 
Real Accidents and Under Tests Conditions, Proceedings of the Eighteenth Stapp Car Crash 
Conference, New York, SAE Inc., 1974. 
19. L. G. Watson and A. C. Shiels: Injury Predictions for Frontal Collisions, Proceedings of the 
Nineteenth Stapp Car Crash Conference, New York, 1975. 
20. F. Hartemann et al: Occupant Protection in Lateral Impacts, Proceedings of the Twentieth 
Stapp Car Crash Conference, New York, SAE Inc., 1976.

Outros materiais