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Thalita Machado Pedroso RA: UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO PSICOLOGIA RELATÓRIO SNIFFY Itatiba 2017 Tatiane Regina Peres RA: 002201601312 Thalita Machado Pedroso RA: 002201702422 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO PSICOLOGIA RELATÓRIO SNIFFY Relatório de Análise do comportamento, do curso de Psicologia da Universidade São Francisco, sob a orientação dos Professores Walmor de Almeida Nogueira Largura, e Orlando Bueno Filho como exigência parcial para a aprovação na disciplina. Itatiba 2017 SUMÁRIO 31. RESUMO � 42. INTRODUÇÃO � 73. MÉTODO � 73.1 SUJEITO � 73.2 MATERIAIS � 73.3 PROCEDIMENTOS � 9RESULTADOS � 10CONCLUSÃO � 11REFERÊNCIAS � � RESUMO: Este trabalho teve como objetivo ensinar um novo repertório de comportamentos ao rato virtual Sniffy, utilizando os procedimentos de modelagem e, posteriormente, extinção. O Sniffy Pro, é um programa de computador que possibilita o estudo da Análise do Comportamento, através da interação com o rato virtual. Foram utilizados, além do programa, um computador no laboratório de informática da Universidade São Francisco, caderno para registro e apostila com as instruções de cada atividade. A modelagem foi atingida após três etapas, a saber, a primeira parte, Linha de Base, com duração de nove minutos e registro de todos os comportamentos do sujeito sem o treino. A segunda etapa é denominada Treino ao Comedouro, quando foram reforçados comportamentos próximos ao RPB e registro desses comportamentos. A terceira etapa, consiste na Modelagem, quando são reforçados comportamentos mais próximos ao RPB que o anterior, até o momento da conclusão do condicionamento. A extinção foi alcançada quando, após quarenta e um minutos de observação, o sujeito deixou de apresentar o comportamento de pressionar a barra. Palavras-Chave: Sniffy Pro; Análise do Comportamento; Modelagem; Extinção. INTRODUÇÃO A Análise do comportamento é uma Abordagem da Psicologia que tem como objetivo entender o ser humano a partir da sua interação com o ambiente, portanto, tem como tema central a aprendizagem, em visão global, pela forma como se dá. Porém ainda é um termo sem uma definição precisa e satisfatória. A princípio é observada a partir de mudanças comportamentais apresentadas pelos os indivíduos, como resultado de vivências passadas e que gera interferências em comportamentos futuros (Catania, 1999). Quando se faz um experimento, há a interferência de um pesquisador, que pode modificar o ambiente, e é possível observar as mudanças do comportamento deste indivíduo, que pode gerar assim novos comportamentos. De acordo com Skinner, (2007) "qualquer condição ou evento que tenham algum efeito que se possa demonstrar em relação ao comportamento deve ser considerado". O comportamento que é observado demonstra o que um organismo é capaz de fazer. Por não se ter qualquer controle sobre os eventos apenas com base na observação, não se pode tirar conclusões sobre as causas deste comportamento, portanto, deve-se intervir. (Catania, 1992). A partir dessas considerações, é necessário seguir através das diversas características e teorias presentes nos estudos Behavioristas, sendo alguns deles aqui definidos: o comportamento operante, o condicionamento operante, o reforço positivo, o esquema de reforçamento contínuo, a modelagem e a extinção, os quais foram utilizados para o presente trabalho na observação e no condicionamento do rato de laboratório virtual (Software Sniffy Pro). Utiliza o termo Comportamento Operante para todos os comportamentos que produz algumas consequências no ambiente e também é afetado por elas. Esse comportamento parte do princípio da aprendizagem a partir da história de vida e cultura de um indivíduo. (Largura, 2008). Já para (Moreira & Medeiros, 2007) o Comportamento operante é definido como sendo a forma que se aprende e se constitui as habilidades, conhecimentos e até mesmo personalidade, pois são comportamentos aprendidos em função das suas consequências, e essas consequências influenciam as ocorrências futuras. Segundo Skinner, “o comportamento operante é encarado como estando sob controle da pessoa que age, e tem sido tradicionalmente atribuído a um ato de vontade.” (Skinner, 2007, p.37). Portanto, quando essa consequência se apresenta agradável ao indivíduo, ele repete o comportamento. Porém, quando as consequências são desagradáveis pode ocorrer a mudança do comportamento. A maior parte dos nossos comportamentos produz consequência no ambiente, e essas consequências vão influenciar ocorrências futuras, quando o comportamento é mantido por suas consequências, é porque ocorreu o condicionamento operante. (Moreira & Medeiros, 2007). Ainda segundo estes autores, o condicionamento operante pode ser analisado a partir da Tríplice Contingência, sendo esta, uma ocasião, uma resposta e uma consequência. Lombard- Platet et al (2003), coloca a composição dessa tríplice contingência em três fatores, sendo o primeiro os estímulos antecedentes, o segundo os comportamentos ou respostas e o terceiro os estímulos consequentes. Assim, entende-se que os estímulos consequentes controlam os comportamentos operantes, e é a frequência dessa resposta que determina o condicionamento. No experimento feito no Sniffy Pro, fica possível observar, pois quando o sujeito pressiona a barra e libera a comida, ele percebe este processo, e aprende que todas as vezes que pressiona a barra o alimento é liberado, ou seja, o comportamento do sujeito em pressionar a barra é devido a consequência da liberação do alimento. Através do condicionamento operante é possível ensinar novos comportamentos, pois quando se fala das possibilidades de respostas futuras, fala-se de estímulos Reforçadores, estes podendo ser positivos ou negativos. (Largura, 2008). “(...) O Reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer.” (Moreira & Borges, 2007, p.51). O Reforço positivo é quando um estimulo fortalece a resposta, ou seja, no experimento quando o sujeito, pressiona a barra e libera o alimento, ele é reforçado positivamente, e tende a repetir o comportamento. No Reforço negativo revigora qualquer comportamento que o reduza, ou faça cessar. (Skinner, 2007). Segundo (Moreira & Medeiros, 2007), todos os novos comportamentos humanos têm uma base ou surgem a partir de nosso repertório comportamental previamente observado e aprendido, ou seja, eles não surgem do nada, como por exemplo, o falar dos humanos. Primeiramente o bebê balbucia sons aleatórios e, com o passar do tempo, ele pode pronunciar algum som que faça a mãe abraça-lo e dar mais atenção para ele, consequentemente, ele receberá estímulos reforçadores que farão aumentar a probabilidade de repetir este comportamento. Este procedimento utilizado pela mãe para ensinar seu filho é denominado de Modelagem, que “é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento.” (p. 60). Modelagem para (Catania, 1999) é o reforçamento de respostas que se aproximem de uma resposta alvo. Modelar implica em um meio termo entre os extremos da apresentação frequente e não frequente de reforço. Reforçar demais sacia e pode fortalecer respostas não planejadas. Reforçar pouco leva a extinção. A modelagem também pode ocorrer como um resultado de contingências naturais e também pode gerar mudanças qualitativas abruptas, ao invés de lentas aproximações de propriedades de uma classe de respostas. A modelagem é baseada no reforço diferencial: em estágios sucessivos, algumas respostas são reforçadas e outras não. À medida que o responder se altera, os critérios para o reforço diferencial também mudam. A propriedade do comportamento que torna amodelagem efetiva é a variabilidade do comportamento. Para que a modelagem ocorra, as atividades aprendidas devem tender a se reproduzir de tempos em tempos, é necessário ter oportunidade de repetir o comportamento para que ele seja modelado (Baum, 2008). O esquema de reforçamento contínuo consiste em ter um reforçador para cada resposta (Moreira & Medeiros, 2007). Em análise às classes de respostas, (Catania, 1999) descreve dois tipos de esquemas reforçadores determinantes de padrões de comportamentos. O primeiro a ser descrito é o esquema de reforçamento contínuo, que objetiva a aprendizagem de um novo comportamento, por meio da modelagem. Dessa forma, conclui que toda vez que uma resposta é emitida, ela é reforçada até que seja instalada no repertório de comportamentos do indivíduo. Alguns comportamentos são reforçados apenas após a emissão de um número de respostas ou de acordo com o intervalo de tempo em que ocorrem. Esse tipo de reforçador é classificado como intermitente e tem como função a manutenção de um comportamento já existente. Ainda segundo este autor, no esquema de reforçamento por razão, o reforço é válido dependendo do número de ações do sujeito, que pode ser fixo, ou variável. Do mesmo modo, dividido entre fixo e variável, ocorre o reforçamento intervalar, porém é discriminado de acordo com o tempo que ocorre a emissão de uma resposta. “O esquema de reforçamento, diz respeito, justamente, a que critérios uma resposta ou conjunto de respostas deve atingir para que ocorra o reforçamento, ou seja, descreve como se dá a contingência de reforço (...)” (Moreira & Medeiros, 2007, p. 117). Por fim, para o entendimento completo deste trabalho, se faz necessária a compreensão sobre extinção de comportamentos. Quando um reforço é suspenso, é possível verificar uma diminuição na probabilidade de o comportamento ocorrer, ou seja, retorna ao nível operante, isto é, aos níveis de antes de o comportamento ter sido reforçado. Este procedimento é chamado de Extinção operante (Moreira & Medeiros, 2007) e durante este processo pode ser que ocorra uma resistência à extinção, que é definido pelo tempo ou número de vezes em que o sujeito continua a emitir o comportamento após a suspensão do reforço. O procedimento padrão de extinção envolve a suspensão da contingência e das apresentações do estímulo, porém suspender a contingência e manter a apresentação de estímulos tem consequências diferentes da suspensão total de contingências e apresentação dos estímulos. Em ambos os casos o responder reforçado diminui (Catania, 1999). MÉTODO Participantes Para este estudo foi utilizado o programa de computador Sniffy Pro, um rato virtual, que é um instrumento para estudos da Análise Experimental do Comportamento. O rato selecionado não apresentava condicionamento para o comportamento de pressionar a barra que libera alimento e teoricamente estava privado de alimentação. Materiais Computador no laboratório de informática da Universidade São Francisco, programa de computador Sniffy Pro, caderno para registro, apostila de Atividades Práticas e cronômetro. Procedimento Primeiramente foi selecionado um sujeito, rato virtual, privado de alimento e que não apresentava comportamentos de pressionar a barra para liberação de alimento. O processo de modelagem foi composto por três etapas. Na primeira, denominada Linha de Base, foram observados e registrados os comportamentos apresentados pelo sujeito minuto a minuto, por dez minutos. No segundo momento, alguns comportamentos que se aproximavam ao RPB foram reforçados pelo Analista, esta etapa é considerada Treino ao Comedouro, com registros desses comportamentos. Na etapa denominada modelagem, consistiu na liberação de reforços somente para comportamentos mais próximos ao RPB, que resultaram no condicionamento do sujeito. Após vinte e oito minutos de observação na terceira etapa e dezessete reforços, o sujeito apresentou cinco RPB consecutivas. RESULTADO II – FICHAS DE REGISTRO Linha de base Data: 03/10/2017 Nome e RA: Tatiane Peres / Thalita Machado Minuto Respostas Freq. Absol. (Fab) Freq. Acum. (Fac) 1 - 0 0 2 - 0 0 3 - 0 0 4 - 0 0 5 Pressão a Barra Sniffy 1 1 6 - 0 1 7 Pressão a Barra Sniffy 1 2 8 - 0 2 9 Pressão a Barra Sniffy 1 3 10 - 0 3 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Linha de Base: 0,3 A Linha de Base serve como um parâmetro para observação do comportamento do sujeito, sem nenhum estímulo ou manipulação externos. Descrever o nível operante, ou como ele se comportava antes de qualquer intervenção nas variáveis (nível operante). Observou-se o comportamento do rato virtual Sniffy, minuto a minuto, durante dez minutos corridos. Houve três pressões à barra, nos minutos 5, 7 e 9, gerando uma linha de base de 0,3. Treino ao Comedouro Data: 10/10/2017 Nome e RA: Tatiane Peres / Thalita Machado Minuto Respostas Freq. Absol. (Fab) Freq. Acum. (Fac) 1 Pressão a Barra – Analista 1 1 2 Pressão a Barra – Analista 5 6 3 Pressão a Barra – Analista 7 13 4 Pressão a Barra – Analista 10 23 5 Pressão a Barra – Analista 11 34 6 Pressão a Barra – Analista 6 40 7 - 0 40 8 - 0 40 9 - 0 40 10 - 0 40 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 No Treino ao Comedouro consiste em fazer com que o sujeito associe o som do dispositivo com a aproximação do comedouro. Segundo Catania (1999), o reforço que se configura na circunstância pela qual os reforçadores fazem com que seja aumentada a frequência de uma resposta. Reforço é quando algumas respostas aumentam ou mantém durante algum período. Em outra situação pode ser que essas respostas não ocorram, não havendo o reforço. As consequências mudam de acordo com as respostas. Ainda segundo este autor, existem diversas maneiras de reforçar uma resposta, que podem variar conforme o tempo entre eventos ou entre respostas e de acordo com a quantidade de respostas, ou seja, depende do contexto em que se configuram as contingências. O reforço positivo (comida) foi liberado com maior frequência quando o sujeito estava próximo à barra e também quando suas respostas vão se assimilando em relação ao comportamento desejado. Pôde-se observar que houve o condicionamento quando o sujeito assimilou o barulho com o alimento e passou a pressionar a barra para liberação do alimento no comedouro. Para que houvesse o condicionamento houve quarenta RPB’s pelo Analista. Modelagem Data: 17/10/2017 Nome e RA: Tatiane Peres / Thalita Machado Minuto Respostas Freq. Absol. (Fab) Freq. Acum. (Fac) 1 Pressão a Barra - Analista 7 7 2 Pressão a Barra - Analista 10 17 3 Pressão a Barra - Analista 12 29 4 Pressão a Barra - Analista 14 33 5 Pressão a Barra - Analista 13 46 6 Pressão a Barra - Analista 13 59 7 Pressão a Barra - Analista 10 69 8 Pressão a Barra - Analista 8 77 9 Pressão a Barra - Analista 10 87 10 Pressão a Barra - Analista 7 94 11 Pressão a Barra - Analista 9 103 12 Pressão a Barra - Analista 10 113 13 Pressão a Barra - Analista 11 122 14 Pressão a Barra - Analista 12 134 15 Pressão a Barra - Analista 10 144 16 Pressão a Barra - Analista 10 154 17 Pressão a Barra - Analista 10 164 18 Pressão a Barra - Analista 10 174 19 Pressão a Barra - Analista 11 185 20 Pressão a Barra - Analista10 195 21 Pressão a Barra - Analista 12 207 22 Pressão a Barra - Analista 5 212 23 Pressão a Barra - Analista 11 223 24 Pressão a Barra - Analista 13 236 25 Pressão a Barra - Analista 14 250 26 Pressão a Barra - Analista 15 265 27 Pressão a Barra - Analista 16 281 28 Pressão a Barra - Analista 17 298 29 30 A modelagem de comportamento consiste em reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um comportamento desejado, sendo por isso a modelagem também chama do “método das aproximações sucessivas” é o método pelo qual através do reforçamento positivo instalam-se novas respostas por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como objetivo um comportamento terminal (Skinner, 2003). Observa-se na tabela acima o desempenho do sujeito, no procedimento de Modelagem, verificado minuto a minuto, para a pressão à barra e liberação de alimento. O rato já havia sido modelado previamente e nesta etapa utilizou-se o reforço diferencial por aproximações sucessivas, reforçando as respostas esperadas e extintas outras, para ensinar um novo comportamento ao sujeito. Após 28 minutos e 298 RPB’s foi concluído o treino, por se concluir que o sujeito aprendeu a tocar a barra e liberar o alimento. Passou a pressionar a barra, pelo menos cinco vezes em um minuto. Extinção Data: 24/10/2017 Nome e RA: Tatiane Peres / Thalita Machado Minuto Respostas Freq. Absol. (Fab) Freq. Acum. (Fac) 1 Pressão a Barra – Sniffy 13 13 2 Pressão a Barra – Sniffy 18 31 3 Pressão a Barra – Sniffy 13 44 4 Pressão a Barra – Sniffy 4 48 5 Pressão a Barra – Sniffy 10 58 6 Pressão a Barra – Sniffy 7 65 7 Pressão a Barra – Sniffy 6 71 8 Pressão a Barra – Sniffy 3 74 9 Pressão a Barra – Sniffy 0 74 10 Pressão a Barra – Sniffy 0 74 11 Pressão a Barra – Sniffy 3 77 12 Pressão a Barra – Sniffy 4 81 13 Pressão a Barra – Sniffy 1 82 14 Pressão a Barra – Sniffy 0 82 15 Pressão a Barra – Sniffy 0 82 16 Pressão a Barra – Sniffy 1 83 17 Pressão a Barra – Sniffy 2 85 18 Pressão a Barra – Sniffy 1 86 19 Pressão a Barra – Sniffy 0 86 20 Pressão a Barra – Sniffy 2 88 21 Pressão a Barra – Sniffy 1 89 22 Pressão a Barra – Sniffy 0 89 23 Pressão a Barra – Sniffy 0 89 24 Pressão a Barra – Sniffy 0 89 25 Pressão a Barra – Sniffy 2 91 26 Pressão a Barra – Sniffy 0 91 27 Pressão a Barra – Sniffy 0 91 28 Pressão a Barra – Sniffy 0 91 29 Pressão a Barra – Sniffy 2 93 30 Pressão a Barra – Sniffy 1 94 31 Pressão a Barra – Sniffy 0 94 32 Pressão a Barra – Sniffy 0 94 33 Pressão a Barra – Sniffy 0 94 34 Pressão a Barra – Sniffy 1 95 35 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 36 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 37 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 38 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 39 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 40 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 41 Pressão a Barra – Sniffy 0 95 A resposta permanece somente quando há o reforçamento, a partir do momento que ele é suspenso, ocorrência de respostas tende a diminuir após um intervalo de tempo. O ato de suspender o reforço é chamado de extinção. Quando a resposta volta ao nível iniciante, significa que o comportamento foi extinto. A resistência à extinção consiste no tempo decorrido para que se inicie a diminuição da resposta. Resistência à mudança é algo característico e consideravelmente importante para a análise do comportamento (Catania, 1999). Como se pôde verificar com o rato virtual, após a suspensão do alimento, houve um aumento nos RPB’s. Como não houve o reforçamento, cessaram-se as pressões à barra. Conforme demonstra a tabela acima, o processo foi concluído após 41 minutos e 95 pressões à barra, concluindo-se que o sujeito voltou ao nível de aprendizagem inicial (operante). CONCLUSÃO A realização deste trabalho possibilita colocar em prática todo o conceito aprendido na disciplina de Análise do Comportamento e é de grande valia para o processo de aprendizagem e assimilação. Através do experimento feito com o rato virtual, foi possível compreender como ocorre os processos de modelagem e extinção de comportamentos e como se é possível atuar com seres humanos usando as mesmas técnicas. Foi muito importante iniciar o treino com uma Linha de Base, para saber como o rato se comportaria em seu nível operante, para que, posteriormente, fosse possível comparar o seu comportamento após outros treinos. Observou-se um desenvolvimento em outros treinos, tais como, no treino ao Comedouro e na Modelagem houve alteração em seu comportamento, de acordo com os estímulos de cada etapa (Reforçamento contínuo e Aproximação Sucessiva). Houve um pouco de dúvidas, pois o tempo foi longo em cada etapa, porém utilizando as técnicas de forma correta foi possível realizar e entender o processo, e após a emissão de reforçadores de forma sucessiva, regular e positiva foi concluído o experimento. Na extinção, ficou claro que quando o sujeito não é reforçado ele deixa, neste caso, de pressionar a barra, retornando ao processo anterior à Modelagem, ou seja, nível operante. O programa Sniffy Pro é uma ótima ferramenta de treino para os estudantes de Psicologia e também possibilita uma comparação com o atendimento na vida real. REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS B. F. Skinner (2003). Ciência e Comportamento Humano, 11ª Ed. São Paulo: Martins Fontes. Baum, W. M. (2006). Compreender o Behaviorismo, 2ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas. Catania, A. C. Learning (Aprendizagem). (1992). São Paulo: Pearson / Prentice Hall. 3ª ed. Catania, A. C. Aprendizagem: Comportamento, Linguagem e Cognição, (1999) 4ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas. Moreira, M. B. & Medeiros C. A. (2007). Princípios básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas. Largura, W. A. N.; Basqueira, A. P. (2008). Análise Experimental do Comportamento - Volumes I e II. São Paulo: Pearson. Lombard-Platet, V. L. V; Watanabe, O. M; Cassetari, L. (2003). Psicologia Experimental: Manual teórico e prático de análise do comportamento. São Paulo: Edicon. �PAGE �1�
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