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Instrumentalidade em Servico Social Instrumentos e técnicas do Assistente Social Aula 2 Professora Amanda Boza Gonçalves Carvalho Formação em Serviço Social Mestrado em Política Social e Serviço Social Processo histórico “Desde o período em que o Serviço Social ainda fundava sua base de legitimidade na esfera religiosa, passando pela sua profissionalização e os momentos históricos que a constituíram, a dimensão técnica- instrumental sempre teve um lugar de destaque.” (Sousa, 2008) Instrumentosmoralizantes, de viés cristão-humanista. Tecnicistas e pragmatistas, amparados em princípios e diretrizes positivistas, teoricistas. Correspondiam às regras formais e procedimentos previamente estipulados, acabando por normatizar o agir profissional. 1960/70: modernização de técnicas e estratégias de intervenção, sob a orientação conservadora. Processo histórico Movimento de Reconceituação: resgatou a práxis do indivíduo social e histoŕico, afirmando que esta impo ̃e duas modalidades de atividades - uma teórica e outra prática - adentrando na discussaõ sobre a dicotomia dessas duas instâncias. Processo histórico Atividade Comente a frase: O PROFISSIONAL COMPETENTE USA A FERRAMENTA ADEQUADA PARA CADA AÇÃO! QUANTITATIVOS: Estão relacionados com a padronização de dados, compilação de informações, acompanhamento de programas, garantindo a eficiência e eficácia do processo. A característica básica desse tipo de instrumental: padronização, formalismo tecnoburocrático e o rigor administrativo (Martinelli, 1994). Instrumentos quantitativos e qualitativos QUANTITATIVOS: Podem ser mapas, regulamentos, relatórios quantitativos, gráficos, tabelas, memorandos, dentre outros. Envolve números , dados e nos auxiliam no monitoramento e avaliação de processos. Eles devem servir como dados para análise e construção de novos sentidos Instrumentos quantitativos e qualitativos QUALITATIVOS: Complementam os dados quantitativos. Sua finalidade é mais abrangente. Podemos considerar como instrumentais qualitativos: fóruns, planejamento estratégico elaborado de forma participativa, construção participativa de orçamento, observação participantes, conferencia, seminários, parecer social, assessoria e consultoria, supervisão acadêmica, dentre outros. Instrumentos quantitativos e qualitativos Instrumentos e técnicas Segundo Sousa (2008), temos instrumentos DIRETOS (face a face) e INDIRETOS (por escrito), que são distintos, mas se complementam. DIRETOS :(ou face a face) “(...) permite que a enunciação de um discurso se expresse não só pela palavra, mas também pelo olhar, pela linguagem gestual, pela entonação, que vão contextualizar e, possivelmente, identificar subjetividades de uma forma mais evidenciada. Sob esse enfoque, pode-se dizer que o discurso direto expressa uma interação dinâmica.” (MAGALHÃES: 2003; p. 29). Instrumentos e técnicas :INDIRETOS (por escrito) Conforme Sousa (2008), “[…] necessariamente são utilizados após a utilização do instrumental face a face, que é caracterizado por uma forma de comunicaçãomais ativa. É o registro do trabalho direto realizado. “[…] a comunicação escrita possibilita que outros agentes tenham acesso ao trabalho que foi desenvolvido pelo Assistente Social. Sendo assim, os instrumentos de trabalho por escrito, não raramente, implicam que outros profissionais e/ou outras instituições desenvolverão ações interventivas a partir da intervenção do Assistente Social.” (SOUSA, 2008) Vídeo (“encontro”. Porta dos Fundos) Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=BxlfjHl9XUE Diante do que estudamos até o momento, qual a relação que podemos estabelecer entre o vídeo e a intervenção profissional? Iamamoto (1998) afirma que a linguagem é o instrumento básico de trabalho do assistente social e que suas atividades estão associadas a sua formação teórico-metodológica, técnico- operativa e ético-política. Linguagem Art. 3o - O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com portas fechadas, de forma a garantir o sigilo. Art. 4o - O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado, sendo seu uso e acesso restrito aos assistentes sociais. Resolução CFESS 493/2006. Parágrafo Único - O material te ́cnico sigiloso caracteriza-se por conter informac ̧ões sigilosas, cuja divulgac ̧a ̃o comprometa a imagem, a dignidade, a seguranc ̧a, a protec ̧a ̃o de interesses econômicos, sociais, de saúde, de trabalho, de intimidade e outros, das pessoas envolvidas, cujas informac ̧ões respectivas estejam contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas, estudos sociais e pareceres que possam, tambe ́m, colocar os usua ́rios em situac ̧a ̃o de risco ou provocar outros danos. Resolução CFESS 556 Art. 4o – Entende-se por material técnico o conjunto de instrumentos produzidos para o exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais, de caráter não sigiloso, que viabiliza a continuidade do Serviço Social e a defesa dos interesses dos usuários, como: relatórios de gestão, relatório técnicos, pesquisas, projetos, planos, programas sociais, fichas cadastrais, roteiros de entrevistas, estudos sociais e outros procedimentos á ÚPar grafo nico – Em caso de demissão ou exoneração, o assistente social deverá repassar todo o material técnico, sigiloso ou não, ao assistente social que vier a substituí-lo. Resolução CFESS 556 Art. 5o – Na impossibilidade de fazê-lo, o material deverá ser lacrado na presenc ̧a de um representante ou fiscal do CRESS, para somente vir a ser utilizado pelo assistente social substituto, quando será rompido o lacre, também na presenc ̧a de um representante do CRESS. Resolução CFESS 556 O QUE É BOM E RUIM EM UMA REUNIÃO? Segundo Sarmento (1994), a reunião é meio de aplicar a experiência e os conhecimentos de várias pessoas a um assunto específico. A aplicação da reunião tem um caráter muito importante: desenvolver capacidades humanas, estudar assuntos de interesses comuns, prevenir, incentivar a decisão de problemas sozinhos ou em conjunto. Reunião Toda a reunião deve ter uma fase preparatória: a) Elaboração de um plano de reunião; b) Divulgar e confirmar com antecedência o local, dia, horário e pauta da reunião. c) Ter conhecimento dos assuntos a serem abordados. d) Providenciar, com antecedência, o material de apoio. e) Preparar o local da reunião. Reunião O coordenador da reunião precisa estar atentos a alguns cuidados: Respeitar o horário de início e encerramento da reunião. Quando a pauta incluir vários assuntos, procurar respeitar o tempo previsto para cada um. Permitir e estimular a expressão de todos, respeitando, na hora das decisões, a vontade da maioria. Encorajar os outros componentes da reunião a comentarem as observações livremente. Reunião “Grupo é um instrumento profissional de comunicação oral que envolve um coletivo de pessoas e cujos objetivos costumam gravitar em torno da identificação das demandas que trazem os usuários, o elencamento de prioridades, a coletade dados, além de propiciar um espaço de reflexão sobre o cotidiano e as formas de enfrentamento das situações apresentadas.” (Moreira, 2014) Trabalho com grupos em SSOC Requer: Conhecimento aprofundado do espaço socio ocupacional; Debate teórico-metodológico em torno de seu objeto; Conhecer perfil dos usuários; Conhecer as demandas trazidas pelos usuários; Conhecer o território no qual a instituição localiza-se. Trabalho com grupos em SSOC Atividade Quais devem ser as atitudes do facilitadorde um grupo? Quais cuidados deve ter? Técnica que utiliza jogos, brincadeiras, simulações de determinadas situações, com vistas a permitir que os membros do grupo produzam uma reflexão acerca de uma temática definida. Dinâmica de grupo “Questionamos a utilização de dinâmicas de grupo como mero instrumento para movimentação, motivação, esclarecimentos, alívio de tensão (…). Por outro lado, quando os grupos populares fazem uso das dinâmicas de grupo nas e para suas lutas, elas podem se traduzir em instrumentos riquíssimos por possibilitar diferentes formas de participação (…)” (Vasconcelos, 1997) Dinâmica de grupo Conforme (Albigenor & Militão, 2000), o facilitador pode organizar uma dinâmica a partir das seguintes fases: a) Distribuição dos participantes em grupo. b) Instruções. c) Demonstração. d) O momento do jogo. e) Final da dinâmica. f) Sentimentos e emoções. g) Discussão, esclarecimentos e opiniões. h) Fechamento. Dinâmica de grupo Vídeo Stand by me Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PfWRdePF9pk
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