Buscar

Endocrino F E P

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
Hipotálamo e hipófise
*
*
*
Hipotálamo e hipófise
*
*
*
Tipos celulares da adeno-hipófise: 
- Células Somatotróficas: correspondem a 30-40% das células – produtoras de GH. 
- Células Corticotróficas: correspondem a 20% das células - produtores de ACTH. 
- Células Lactotróficas: produtoras de prolactina. 
- Células Gonadotróficas: produtoras de FSH e LH. 
- Células Tireotróficas: produtoras de TSH.
*
*
*
Tipos celulares da neuro-hipófise: 
- Células neuronais secretoras de ADH – controlam a diurese. 
- Células neuronais secretoras de Ocitocina – promovem a contração uterina e o reflexo de ejeção do leite.
*
*
*
Hipófise 
O hipotálamo conecta-se com a pituitária ou hipófise por duas vias distintas: conecta-se a hipófise posterior ou neurohipófise por vias neurais e com a hipófise anterior ou adenohipófise por via vascular (sistema vaso porta hipotálamo-hipofisário). 
*
*
*
Tireóide
A glândula tireóide é constituída por um grande número de folículos com cerca de meio milímetro de diâmetro formados por epitélio simples de células tireóideas foliculares, produtoras de hormônios tireoideanos (T3 e T4). Entre os folículos, no interstício, estão células C (claras) ou parafoliculares, produtoras de calcitonina. 
*
*
*
Tireóide
A principal função da glândula tiróide é a produção e armazenamento dos hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina). A produção destes hormônios é feita após estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH. As células intersticiais, células C, produzem calcitonina.
*
*
*
Tireóide
A tiróide é a única glândula endócrina que armazena o seu produto de excreção. As células foliculares sintetizam, a partir de aminoácidos e Iodo presente no sangue, a proteína de alto peso molecular tiroglobulina que secretam dentro dos folículos numa solução aquosa viscosa, o colóide. De acordo com as necessidades (e níveis de TSH), as células foliculares captam por pinocitose líquido colóide. A tiroglobulina aí presente é digerida nos lisossomas, e transformada em t3 e t4 que são libertadas no exterior do folículo para a corrente sanguínea. 
*
*
*
Tireóide
 T3 T4
Ação rápida mais lenta
Meia-vida 24 h 7 dias
Afinidade +++ +
Origem 80% do T4 tireóide
 O T4 se transforma em T3 pela desiodização periférica.
*
*
*
Tireóide
Estímulo de todas as funções metabólicas.
Aumento do ritmo cardíaco, aceleração da motricidade e do trânsito intestinal e da velocidade da contração e relaxamento musculares.
*
*
*
Hipertireoidismo
Coração – taquicardia
Músculos – descontração rápida
Sistema nervoso – nervosismo, agressividade
Aparelho digestivo – diarréia
Termogênese – sede, sudorese
*
*
*
Hipotireoidismo
Coração – bradicardia
Músculos – Descontração lenta, cãibras
Sistema nervoso – apatia, depressão
Aparelho digestivo – constipação
Termogênese - hipotermia
*
*
*
Calcitonina 
- Hormônio peptídico, secretado pelas células parafoliculares da glândula tireóide. - Faz oposição ao PTH. - Diminui a ação dos osteoclastos = deposição óssea. - Tem pouco efeito sobre a regulação do nível plasmático de cálcio humano já que sua ligação ao receptor celular de calcitonina desencadeia uma “down-regulation”. 
*
*
*
Paratireóide
As glândulas paratireóides são quatro ou mais glândulas pequenas localizadas na superfície posterior da tireóide. Nesta, elas são fáceis de serem reconhecidas, pois possuem células densamente agrupadas, em contraste com a estrutura folicular que apresenta a tireóide.Elas se distinguem da glândula tireóide histologicamente, contendo dois tipos de células:
*
*
*
Paratireóide
As células principais (eosinófilas) são menores e são elas que secretam o hormônio da paratireóide. As células oxifílicas são maiores, mais basófilas e têm função desconhecida. 
*
*
*
Hormônio Paratireóideo (PTH) 
- Hormônio peptídico formado pelo retículo endoplasmático rugoso e complexo de golgi. - É formado um pré-pró-hormônio paratireóideo até chegar ao hormônio propriamente dito. - Tem como função remoção do cálcio ósseo e aumento do cálcio plasmático, estando diretamente envolvido no processo de absorção e deposição óssea. - Possui como efeito final a hipercalcemia. - O PTH promove uma remoção de cálcio do osso, fenômeno chamado osteólise osteocítica. - O PTH tem função também de remoção do fosfato ósseo mas em contrapartida o elimina em grande quantidade pelos rins, originando um saldo negativo (perda de fosfato), diminuindo assim a fosfatemia.
*
*
*
Pâncreas
Exócrino – SISTEMA DIGESTIVO
Endócrino: ilhotas de Langerhans 
*
*
*
Pâncreas
*
*
*
Insulina
Insulina é o hormônio polipeptídeo responsável pela redução da glicemia, ao promover o ingresso de glicose nas células. Ela também é essencial no consumo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios. 
*
*
*
Insulina
Ela age em uma grande parte das células do organismo, como as células presentes em músculos e no tecido adiposo.
*
*
*
Insulina
As ações da insulina no metabolismo humano como um todo incluem:
Controle da quantidade de certas substâncias que entram nas células, principalmente glicose nos tecidos muscular e adiposo (que são aproximadamente 2/3 das células do organismo); 
Aumento da replicação de DNA e de síntese de proteínas via o controle de fornecimento de aminoácidos; 
Modificação da atividade de inúmeras enzimas (controle alostérico)
O controle alostérico refere-se a qualquer alteração na estrutura terciária ou quaternária de uma enzima protéica induzida pela ação de uma molécula ligante, que pode ser um ativador, um inibidor, um substrato, ou os três. A modificação da estrutura regula a sua atividade enzimática. 
*
*
*
Insulina
As ações nas células incluem:
Aumento da síntese de glicogênio: a insulina induz à armazenagem de glicose nas células do fígado (e dos músculos) na forma de glicogênio; a diminuição dos níveis de insulina ocasiona a conversão do glicogênio de volta a glicose pelas células do fígado e a excreção da substância no sangue. 
Aumento da síntese de ácidos graxos: a insulina induz à transformação de glicose em triglicerídeos pela células adiposas; a falta de insulina reverte o processo. 
Aumento da esterificação de ácidos graxos: estimula o tecido adiposo a compor triglicerídeos a partir de ésteres de ácidos graxos; a falta de insulina reverte o processo. 
Redução da proteinólise: estimula a diminuição da degradação protéica; a falta de insulina aumenta a proteinólise. 
Redução da lipólise: estimula a diminuição da conversão de suprimento de lipídeos contido nas células adiposas em ácidos graxos sangüíneos; a falta de insulina reverte o processo. 
Redução da gliconeogênese: reduz a produção de glicose em vários substratos do fígado; a falta de insulina induz à produção de glicose no fígado e em outros locais do corpo. 
Aumento do consumo de aminoácidos: induz células a absorver aminoácidos circulantes; a falta de insulina inibe a absorção; 
Aumento do consumo de potássio: induz células a absorver potássio plasmático; a falta de insulina inibe a absorção; 
Tônus dos músculos arteriais: induz a musculatura das paredes arteriais ao relaxamento, o que aumenta o fluxo sangüíneo especialmente em microartérias; a falta de insulina reduz o fluxo por permitir a contração desses músculos. 
*
*
*
Glucagon
Função:
O glucagon ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores do glucagon nos hepatócitos, fazendo com que o fígado libere glicose - armazenada na forma de glicogênio - através de um processo chamado glicogenólise. Assim que estas reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da gliconeogênese. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea.
Estes dois mecanismos levam à liberação de glicose pelo fígado, prevenindo o desenvolvimento de uma hipoglicemia. 
Estímulo à proteólise. 
Estímulo à lipólise. 
Em condições normais, a ingestão de glicose suprime a secreção de glucagon. Há aumento dos níveis séricos de glucagon durante o jejum.
*
*
*
Glândula supra renal
Divide-se em duas áreas:
Parte externa ou córtex supra-renal.
Parte interna, medular ou medula supra-renal.
*
*
*
Glândula supra renal
Histologicamente, o córtex supra-renal é dividido em três zonas:
Zona glomerular (15% do córtex), mais externa, é responsável pela síntese de aldosterona.
Zona média, fasciculada, é a mais espessa (75% do córtex), sintetiza o cortisol.
Zona interna, reticulada, que sintetiza os androgênios.
*
*
*
Glândula supra renal
ALDOSTERONA:
Controla os níveis plasmáticos dos íons sódio e potássio. Exerce seu efeito no túbulo contornado distal e no ducto coletor do nefron, aumentando a reabsorção de sódio e a excreção de potássio. Como este transporte é mais efetivo ao sódio do que ao potássio, mais cátions são reabsorvidos do que excretados nestes segmentos distais do nefron. 
*
*
*
Glândula supra renal
A reabsorção de sódio provoca, por atração iônica, reabsorção também de cloretos. A reabsorção de sal (NaCl), por sua vez, reabsorve água (por osmose). Portanto, um aumento na secreção de aldosterona, pela supra-renal, promove nos túbulos renais um aumento na reabsorção de sal e água. 
*
*
*
Glândula supra renal
Um aumento na reabsorção de sal e água promove, como consequência, um aumento no volume do líquido no compartimento extra-celular. Isto faz com que ocorra um aumento no volume sanguíneo e no débito cardíaco. Como consequência ocorre também um aumento na pressão arterial. 
*
*
*
Glândula supra renal
CORTISOL: 
Efeitos no metabolismo dos carboidratos: O cortisol reduz a utilização da glicose pelas células, reduz a glicogênese e aumenta a glicogenólise. Como consequência aumenta a glicemia. 
*
*
*
Glândula supra renal
Efeitos no metabolismo das proteínas: O cortisol faz com que as células, de um modo geral, reduzam a síntese de proteínas e aumentem a lise das mesmas: Isso promove uma redução das proteínas e uma aumento na quantidade de aminoácidos circulantes. No fígado ocorre o contrário: aumento na síntese e redução na lise protéica. Como consequência, aumento na quantidade de proteínas plasmáticas. 
*
*
*
Glândula supra renal
Efeitos nos metabolismo das gorduras: O cortisol aumenta a mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos e a utilização das gorduras pelas células para produção de energia. 
Efeitos na membrana dos lisossomas: O cortisol estabiliza a membrana dos lisossomas, dificultando seu rompimento durante uma lesão tecidual.
*
*
*
Glândula supra renal
HORMÔNIOS ANDROGÊNIOS: 
Quase 90 % da DHEA (desidroepiandrosterona) e androstenediona estão associados à albuminas.
O ACTH controla a síntese.
A secreção de DHEA aumenta da infância até a vida adulta até os 20 anos de idade. A partir dos 20 anos a concentração plasmática de DHEA diminui 2% ao ano.
Sua ação é confundida com os esteróides sexuais, já que na periferia o DHEA se transforma em testosterona ou estrogênio.
*
*
*
Glândula supra renal
Medula supra-renal:
Assim como todos os neurônios do sistema nervoso autônomo a medula supra-renal deriva da crista neural.
Neurônios diferenciados que secretam epinefrina e norepinefrina.
*
*
*
Glândula supra renal
Biossíntese:
Tirosina (alimentação ou fígado a partir da fenilalanina) – transformada em DOPA (ação da tirosina hidroxilase) a seguir em dopamina, norepinefrina e epinefrina.
A ação da enzima tirosina hidroxilase é ativada pelo cortisol através do sistema porta intra-supra-renal.
*
*
*
Glândula supra renal
A ação se dá através de receptores de membrana – alfa e beta.
A ação depende do tecido-alvo e do tipo de receptores.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais