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Fisiologia cardiovascular

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Fisiologia cardiovascular
Fluxo sangüíneo
Pressão arterial
Músculo cardíaco e o coração
Pressão
Volume
Fluxo
Resistência
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Fluxo sangüíneo
O coração bombeia continuamente, a cada sístole, um certo volume de sangue para nossas artérias. O sangue encontra uma certa resistência ao fluxo, proporcionada em grande parte pelo próprio atrito das moléculas e células sanguíneas contra a parede de um longo caminho encontrado a frente através de nossos vasos sanguíneos, de variados diâmetros e numerosas ramificações.
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Fluxo sangüíneo
O fluxo sanguíneo varia bastante nos diferentes tecidos. Determinados tecidos necessitam de um fluxo bem maior do que outros. Tecidos como músculos esqueléticos apresentam grandes variações no fluxo sanguíneo através dos mesmos em diferentes situações: Durante o repouso o fluxo é relativamente pequeno, mas aumenta significativamente durante o trabalho, quando o consumo de oxigênio e demais nutrientes aumenta e a produção de gás carbônico e outros elementos também aumenta. O mesmo ocorre com o processo digestivo.
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Fluxo sangüíneo
Através de uma vasodilatação ou de uma vasoconstrição, a cada momento, o fluxo sanguíneo num tecido pode aumentar ou diminuir, devido a uma menor ou maior resistência proporcionada ao mesmo.
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Fluxo sangüíneo
Dois importantes fatores que determinam o fluxo num vaso pode ser demonstrado pela seguinte fórmula:
 
FLUXO = PRESSÃO / RESISTÊNCIA
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Fluxo sangüíneo
Diante disso podemos concluir que, aumentando a pressão, o fluxo aumenta; aumentando a resistência, o fluxo diminui.
A resistência ao fluxo, por sua vez, depende de diversos outros fatores: 
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Fluxo sangüíneo
Comprimento do Vaso: Quanto mais longo o caminho a ser percorrido pelo sangue num tecido, maior será a resistência oferecida ao fluxo. Portanto, quanto maior for o comprimento de um vaso, maior será a resistência ao fluxo sanguíneo através do próprio vaso.
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Fluxo sangüíneo
Diâmetro do Vaso: Vasos de diferentes diâmetros também oferecem diferentes resistências ao fluxo através dos mesmos. Pequenas variações no diâmetro de um vaso proporcionam grandes variações na resistência ao fluxo e, consequentemente, grandes variações no fluxo. 
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Fluxo sangüíneo
Vejamos: Se um determinado vaso aumenta 2 vezes seu diâmetro, através de uma vasodilatação, a resistência ao fluxo sanguíneo através do mesmo vaso (desde que as demais condições permaneçam inalteradas) reduz 16 vezes e o fluxo, consequentemente, aumenta 16 vezes. Existem situações em que um vaso chega a aumentar em 4 vezes seu próprio diâmetro. Isso é suficiente para aumentar o fluxo em 256 vezes. 
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Fluxo sangüíneo
Podemos concluir então que a resistência oferecida ao fluxo sanguíneo através de um vaso é inversamente proporcional à variação do diâmetro deste mesmo vaso, elevada à quarta potência.
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Fluxo sangüíneo
Viscosidade do Sangue: O sangue apresenta uma viscosidade aproximadamente 3 vezes maior do que a da água. Portanto, existe cerca de 3 vezes mais resistência ao fluxo do sangue do que ao fluxo da água através de um vaso. O sangue de uma pessoa anêmica apresenta menor viscosidade e, consequentemente, um maior fluxo através de seus vasos. Isso pode facilmente ser verificado pela taquicardia constante que tais pessoas apresentam.
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Fluxo sangüíneo
Diante dos diferentes fatores citados acima e de que forma os mesmos interferem no fluxo sanguíneo, podemos melhor entender a Lei de Poiseuille:
FLUXO = deltaP.(D)4 /  V.C
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Fluxo sangüíneo
Onde: 
deltaP = Variação de Pressão entre um segmento e outro do segmento vascular. C = Comprimento do vaso. V = Viscosidade do sangue. D = Diâmetro do vaso.
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Fluxo sangüíneo
VELOCIDADE DO SANGUE: 
A Velocidade do sangue nos vasos também varia dependendo do diâmetro do vaso: Quanto maior o diâmetro de um vaso, menor será a velocidade do sangue para que um mesmo fluxo ocorra através deste vaso.
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Fluxo sangüíneo
A área de secção de reta da artéria aorta é de aproximadamente 2,5 cm². Já a área de secção de reta de todos os capilares existentes no nosso corpo (somados) seria de, aproximadamente, 1000 vezes maior do que a da aorta (2,5 cm² X 1.000 = 2500 cm² = 25 m²). A velocidade do sangue na artéria aorta é de, aproximadamente, 30 cm/segundo. Sendo assim, a velocidade do sangue num capilar seria de, aproximadamente, 1.000 vezes menor, ou seja, 30 cm/seg / 1.000 = 0,3 mm/seg.
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Pressão arterial
A pressão arterial, é a pressão exercida pelo sangue contra a superfície interna das artérias. A força original vem do batimento cardíaco. A pressão arterial varia a cada instante, seguindo um comportamento cíclico. São vários os ciclos que se superpõem, mas o mais evidente é o determinado pelos batimentos cardíacos. 
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Pressão arterial
Chama-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde um batimento cardíaco até o próximo batimento.
Resumidamente, o coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção das artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole. 
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Pressão arterial
O coração é composto por quatro câmaras. Pelas câmaras esquerdas circula sangue rico em oxigênio, proveniente dos pulmões e dirigido às demais partes do corpo. Pelas câmaras direitas circula sangue pobre em oxigênio, vindo de todo o corpo e direcionado ao pulmão.
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Pressão arterial
No adulto saudável, não existe comunicação entre as câmaras esquerdas e direitas. 
As câmaras de recepção do sangue, mais complacentes, são chamadas de átrios ou aurículos, enquanto que as câmaras de ejeção, mais musculosas, são chamadas de ventrículos. 
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Pressão arterial
Entre os átrios e os ventrículos existem válvulas. Estas válvulas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ventrículo. São chamadas de válvulas átrio-ventriculares. No lado direito, temos a válvula tricúspide , e no lado esquerdo a válvula mitral.
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Pressão arterial
Entre os ventrículos e as artérias ficam as válvulas semilunares. Estas válvulas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a valva aórtica. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a valva pulmonar. 
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Pressão arterial
Sístole e Diástole
Grosseiramente, a sístole é o período em que o miocárdio se contrai. Nesta fase, conforme citado anteriormente, o sangue é ejetado dos ventrículos para as artérias. 
Já a diástole é o período em que o miocárdio se relaxa. Nesta fase o sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em seguida, passa aos ventrículos. 
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Pressão arterial
Sístole - sub-fases
Fase de Contração Isovolumétrica. O ventrículo está cheio de sangue e começa a contrair-se. A pressão ventricular é superior à auricular e as valvas aurículo-ventriculares fecham-se. No entanto a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito), contraindo-se assim sem alteração de volume no seu interior. Esta fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão. 
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Pressão arterial
Sístole - sub-fases
Fase de expulsão rápida. A pressão no interior do ventrículo esquerdo é maior que a aórtica (classicamente valores acima dos 80 mmHg) abrindo-se a válvula aórtica de modo a que o sangue saia do ventrículo a grande velocidade e pressão.
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Pressão arterial
Sístole - sub-fases
Fase de expulsão lenta. A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande capacidade de distensão, esta propriedade permite que o fluxo sangüíneo pelo organismo seja continuo. Á medida que o sangue entra na aorta esta distende-se para acomodar o volume, aumento assim a pressão no seu interior.Deste modo a diferença de pressões entre ventrículo e aorta são cada vez menores, saindo o sangue do ventrículo a cada vez com menor velocidade.
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Pressão arterial
Sístole - sub-fases
Proto-Diástole. É uma fase virtual que separa a sístole da diástole. Em dado momento a pressão aórtica iguala a ventricular não havendo deste modo qualquer movimento de sangue. Imediatamente após, o ventrículo começa a distender-se dando-se origem à diástole. 
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Pressão arterial
Diástole - sub-fases
Fase de Relaxamento Isovolumétrico. Quando a pressão ventricular é inferior à pressão aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) mas superior à pressão auricular, estando assim ambas valvas fechadas, não havendo variação no volume de sangue dentro do ventrículo.
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Pressão arterial
Diástole - sub-fases
Fase de enchimento rápido. Quando a pressão ventricular por fim se reduz abaixo da pressão atrial, que nesse momento é máxima (ápice da onda v da curva de pressão atrial) as valvas AV se abrem deixando passar um grande fluxo rapidamente em direção ao ventrículo. 70% do enchimento ventricular ocorre nessa fase. 
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Pressão arterial
Diástole - sub-fases
Fase de enchimento lento. Também chamado de diástase. Com o enchimento do ventrículo e o fim da fase ativa do relaxamento do músculo cardíaco, ocorre uma desaceleração importante do fluxo. A valvas AV tendem a se fechar passivamente. No momento da desaceleração do fluxo rápido para o fluxo lento é que ocorre o 3º ruído cardíaco. O fluxo do átrio para o ventrículo é bastante reduzido, chegando a quase parar. 
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Pressão arterial
Diástole - sub-fases
Sístole atrial. Ocorre a contração atrial. As valvas AV se abrem, momento em que ocorre a onda A da valva mitral ao ECO unidimensional e o 4º ruído cardíaco. A sístole atrial pode representar até 20% do volume diastólico final do ventrículo, sendo de grande importância para a manutenção do débito cardíaco nos pacientes que possuam algum tipo de restrição funcional do VE. 
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Pressão arterial
Débito cardíaco ou Gasto cardiaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual à freqüência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4.900 ml/minuto. 
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Pressão arterial
A função mais importante da circulação arterial é a manutenção e o controle da pressão arterial (PA), que é a força, ou pressão, que o sangue exerce sobre a parede da artéria. A PA depende do débito cardíaco (DC) e da resistência periférica total (RPT).
PA = DC + RPT
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Pressão arterial
O débito cardíaco, por sua vez, é dependente da freqüência cardíaca (FC) e do volume de sangue ejetado (VE) pelo coração a cada sístole. A FC é o número de batimentos por minuto (75 batimentos por minuto em um indivíduo adulto normal em repouso) e o volume ejetado é de aproximadamente 70 ml (também em um indivíduo adulto normal em repouso). 
DC = FC x VE = 75 x 70 = 5.25 lt/min

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