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Roteiro de exame físico no adulto 1-Exame físico Exame físico céfalo-caudal com foco nas alterações. - Registros diários, a partir da segunda avaliação. Data – Horário – Pela Enfermagem ID # Nome e idade, dia de internamento ou procedimento/diagnóstico médico. A partir da segunda avaliação, o registro na folha de evolução clínica deve ser realizado no modelo SOAP. SOAP é um acrônimo utilizado para documentar o progresso de um paciente durante o tratamento e é apenas um dos muitos formatos possíveis que podem ser usados por um profissional de saúde. Servem para padronizar os registros dos pacientes, facilitar a comunicação entre os profissionais e fornecer evidências do processo de cuidado. S # Dados subjetivos Envolve questões do que o paciente sente, observa e/ou acredita ser, além de informações dos acompanhantes. Os dados subjetivos referem-se a uma narrativa de auto-relato de sua situação atual em termos de sua função, invalidez, sintomas e história. Ele também pode incluir informações da família ou cuidadores e quando utilizar a frase relatada exatamente, deve ser colocada entre aspas. O # Dados objetivos Exame físico focado nos problemas já identificados, nas alterações e nas queixas novas. - SSVV, SatO2, fluxo e método de oxigenoterapia, vazão de medicamentos em infusão contínua, exames laboratoriais (alterações), controle de eliminações, volume de drenos, dispositivos, procedimentos, exames, transfusões. A # Avaliação É a avaliação das respostas do paciente, deve-se inserir os Diagnósticos de Enfermagem na primeira avaliação. Nos dias seguintes, deve-se relatar se estão: mantidos, excluídos ou melhorados, ou incluir outro diagnóstico de enfermagem conforme necessidade relacionada às respostas do paciente. P # Plano Terapêutico Um conjunto de ações de enfermagem, fundamentado pelos diagnósticos de enfermagem, que auxiliam o paciente a progredir em direção ao resultado desejado, podem ser diretas e indiretas. Relatar que as prescrições enfermagem estão no SIH. Ex.: Diagnóstico de Enfermagem: Ansiedade Intervenções: 1. Permitir a presença de acompanhante durante a noite. 2. Evitar barulho excessivo. AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO Exame físico REGULAÇÃO NEUROLÓGICA Categorias principais de avaliação: Aparência (postura e posição; movimentos corporais; vestuário; asseio e higiene) Comportamento (nível de consciência; expressão facial; fala; humor/afeto) Cognição (orientação – tempo, lugar, espaço; atenção; memória remota; julgamento) Processos de pensamento (conteúdo do pensamento; percepções) Níveis de consciência: Alerta: acordado ou facilmente despertado, orientado, completamente consciente de estímulos externos e internos e responde de forma adequada, conduz interações interpessoais significativas. Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulada, pode ser despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas parece sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos. Estupor ou Semicoma: inconsciente, responde apenas à agitação vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a dor), caso contrário pode somente gemer murmurar ou mover sem descanso, mas mantém atividade reflexa. Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer estímulo interno ou externo. Escala de coma de Glasgow: A monitorização do nível de sedação é necessária para permitir o melhor ajuste de doses. Por isso, a escala de Ramsay deve ser anotada pela enfermagem junto aos dados vitais do paciente. PELE E ANEXOS Inspeção e palpação: cor, áreas com alteração de coloração; temperatura; umidade; turgor; vascularização ou hematomas; lesões (local, tamanho, exsudato, leito da lesão, margem e pele perilesional). Inspeção do cabelo, unhas (formato e contorno, consistência e cor). Úlceras por pressão: Estágio I: hiperemia localizado, não branqueável, com pele íntegra. Estágio II: rompimento de epiderme, exposição da derme, flictena rompida ou íntegra. Estágio III: rompimento de derme, exposição de tecido subcutâneo ou outras estruturas, dependendo do local. Estágio IV: exposição de tecido muscular, ósseo, tendinoso ou outras estruturas mais profundas que tecido adiposo. Não estagiável: UP em que não é possível observar a profundidade real, por esta estar bloqueada por tecido desvitalizado. Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada, escurecida, com consistência ou temperatura diferenciada do tecido subjacente, pele íntegra. Obs.: Não se classifica UP reversamente TÓRAX Função pulmonar Inspeção: alterações e assimetrias, padrão respiratório (ritmo, frequência e profundidade), posicionamento no leito observar expansão e simetria, durante o movimento respiratório. Palpação: Presença de nódulo, massas ou sensibilidade, frêmito tóraco-vocal. Percussão: percutir os campos pulmonares e estimar a excursão diafragmática. Ausculta: observe os sons respiratórios e alterações. Ex.: roncos, sibilos, crepitações. Função cardiovascular Ausculta: observa as bulhas cardíacas, frequência e ritmo, atentar para sopros. Descrever a presença de drenos e cateteres. ABDOME Inspeção: contorno, simetria, pele, pulsação ou movimento. Ausculta: ruídos hidroaéreos, vasculares. Percussão: percutir todos os quadrantes, margem do fígado e do baço. Palpação: atentar para massas, regiões dolorosas, deformidades, herniações. Descrever presença de dispositivos. MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES: Inspeção: cor, tamanho, alterações, deformidades, atrofias. Palpação: pulsos (radiais, braquiais, femorais, poplíteas, pediosos); avaliação dos linfonodos, avaliação da temperatura, força muscular, edema (1+ para edema leve até 4+ para edema depressível profundo, perfusão periférica, força e mobilidade avaliar presença de empastamento de panturrilhas) Testes para confirmação da Trombose Venosa Profunda Sinal de Homans: consiste na dorsiflexão do pé sobre a perna e o doente vai referir dor na massa muscular da panturrilha. Sinal da Bandeira: consiste em menor mobilidade da panturrilha empastada ao se comparar um membro inferior com outro durante a palpação. SISTEMA GENITURINÁRIO MASCULINO Inspeção e palpação: palpe o pênis, o escroto, na presença de massa, observe os sinais associados. Verifique se há hérnia inguinal e/ou linfonodos. SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO Inspeção: observe a genitália externa, os lábios vaginais e as glândulas uretrais e vestibulares maiores. Se necessário, use o espéculo para inspecionar o colo do útero e vagina. PERIANAL: observe presença de fissuras, lesões, hemorroidas. ELIMINAÇÕES: atentar para aspecto, consistência e odor das fezes (líquidas, semipastosas, pastosas, melenas, hematoquesia, presença de muco, etc). DIURESE: O volume urinário de 24 horas em várias idades é dado na tabela abaixo: Volume urinário de 24 horas em relação a idade. Alterações do Volume Urinário Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h; Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h; Anúria: volume igual ou superior a 100 ml/24h. Alterações da Micção Polaciúria: aumento da freqüência com pequeno volume; Urgência miccional: necessidade imperiosa de urinar; Disúria: dor à micção; Noctúria ou nictúria: predomínio da diurese noturna; Incontinência urinária: perda involuntária da urina. Enurese noturna: micção durante sono. Alterações do Volume Urinário Oligúria: volume igual ou inferior 400 ml/24h; Poliúria: volume igual ou superior 2500 ml/24h; Anúria: volume igual ou superior a 100 ml/24h. Alterações do aspecto da diurese. -Aspecto normal: deve ser transparente, podendo variar de amarelo claro ao amarelo escuro, conforme esteja diluída ou concentrada. -Hematúria: diurese com aspecto hemático -Colúrica-aspecto de coca-cola Ou acolia ( fezes esbranquiçadas) -Piúria-pus na urina.Ausculta Pulmonar Ausculta CARDÍACA
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