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Direito Processual Penal - Questões sobre medidas cautelares e prisões: preventiva, flagrante, especial, domiciliar e temporária

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Direito Processual Penal
Cautelares
1 – Medidas cautelares no processo penal
2 – Classificação doutrinária
3 – Diferença entre medidas cautelares no processo civil e no processo penal
4 – Princípios 
5 – Observações
Prisões
1 – Prisões no processo penal
2 – Quando pode ocorrer a prisão
3 – Direitos dos presos
4 – Observações
Prisão em flagrante
1 – Conceito
2 – Fases
3 – Espécies/situações de flagrante
4 – Imunidade
5 – Prisão apenas nos casos de crimes inafiançáveis 
6 – Recebimento do auto de prisão pelo(a) juiz(a)
7 – Audiência de custódia
8 – Observações
Prisão preventiva
1 – Conceito
2 – Admissibilidade
3 – Competência para requerer
4 – Observações
Prisão especial
1 – Conceito
2 – Aplicabilidade
3 – Observações
Prisão domiciliar
1 – Conceito
2 – Requisitos
3 – Observações
Prisão temporária
1 – Conceito
2 – Aplicabilidade
3 – Procedimento
4 – Prazos
5 – Observações 
	Cautelares
	1 – Nos termos do Art.282 CPP, são medidas a serem aplicadas quando verificadas as seguintes condições:
	Se fizerem necessárias para aplicação da lei penal, para o bom andamento da investigação ou instrução criminal, e nos casos
	expressamente previstos na lei, para que se evite a prática de infrações penais
	Adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado
	2 – Pessoais 
	(1)
	 Patrimoniais 
	(2)
	 Probatórias 
	(3)
	2.1: aquelas que atingem a pessoa do indiciado (durante o inquérito policial) ou réu (recebimento da denúncia). Podem ser:
	Prisão preventiva
	Prisão temporária
	Fiança
	Comparecimento periódico em juízo 
	Recolhimento domiciliar noturno
	Monitoramento eletrônico 
	Proibição de sair do país
	2.2: incidem sobre o patrimônio do réu
	Arresto
	Sequestro
	Hipoteca legal
	2.3: medidas aplicadas com a finalidade de produzir provas
	Busca e apreensão
	Interceptação (grampo) telefônico 
	Quebra de sigilo bancário e fiscal
	Interceptação ambiental de dados magnéticos 
	Infiltração policial 
	Delação/colaboração premiada (caguetagem)
	3 – O Art.297 CPC autoriza que o(a) juiz(a), se necessário, crie medidas para a concretização da tutela provisória, mesmo que a
	providencia tomada não esteja prevista em lei. Já no processo penal, a criação de medidas cautelares ñ previstas em lei é proibida
	devido ao princípio da legalidade, todavia, o(a) juiz(a) é livre para aplicar, cumular ou retirar as cautelares previstas em lei quantas 
	vezes achar necessário durante o processo penal
	4 – Fumaça do delito cometido 
	(1)
	 Perigo da liberdade
	(2)
	4.1: p/que seja aplicada uma medida cautelar durante o processo penal ou inquérito policial, é necessário que hajam indícios
	que o delito foi cometido
	4.2: aplicável quando a liberdade do indiciado ou réu, possibilita que o mesmo prejudique a instrução probatória, investigação
	criminal, que cometa novos crimes ou que fuja do país
	
	Prisões
	1 – Condenatória com sentença criminal transitada em julgado 
	(1)
	 Flagrante
	(2) -> descrita adiante
	 Preventiva
	(3) -> descrita adiante
	 Temporária
	(4) -> descrita adiante
	 Especial
	(5) -> descrita adiante
	 Domiciliar 
	(6) -> descrita adiante
	 Civil
	(7)
	 Precatória
	(8)
	 Processual/cautelar
	(9)
	 Decretada pelo STF
	(10)
	 Perseguição
	(11)
	1.1: decretação da prisão do réu, agora condenado, após o esgotamento de todos os recursos judiciais disponíveis 
	1.7: aplicável ao devedor de pensão alimentícia, sendo a prisão um modo de compeli-lo a pagar esta porra. Se ficar preso até
	3 meses, prazo máximo dessa espécie de prisão, não fará a dívida desaparecer
	1.8: prevista no Art.289 CPP, é aplicável quando o réu estiver fora da jurisdição do(a) juiz(a) processante. Se urgente, poderá 
	ser requisitada por qq meio de comunicação, devendo constar no mandado de prisão, seu motivo e valor de fiança, se arbitrada.
	O(a) juiz(a) processante deve providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30 dias, contados da efetivação da medida
	1.9: aplicável qdo o réu, em liberdade, representa perigo para a instrução probatória, investigação criminal ou tenha grandes
	possibilidades de fugir do país. Nada tem a ver com o mérito do processo e não tem caráter de antecipação de pena
	1.10: aplicável em processos de extradição, quando o extraditado tiver possibilidades de fuga do país
	1.11: quando o perseguido sai da cidade que cometeu o delito e entra em outra e é preso nesta, será apresentado ao delegado
	da cidade onde foi preso, e em seguida transferido ao lugar onde cometeu o crime, e a partir daí será iniciado inquérito policial
	2 – Pode ser feita a qualquer dia e hora, respeitadas as restrições do domicilio. A respeito de quem pode efetuar a prisão, qualquer
	do povo poderá prender quem for encontrado em flagrante de delito e encaminhar o preso as autoridades policiais, estas com o 
	dever de prender quem for encontrado em flagrante
	3 – Assistência familiar e judiciária 
	Permanência em silencio, sem prejuízo de sua defesa
	Conversa prévia com advogado(a) antes do interrogatório, bem como contato telefônico entre estes antes do procedimento
	Direito de identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial
	4 – Prisão em período eleitoral 
	(1)
	 Mandados
	(2)
	4.1: nenhum eleitor pode ser preso 5 dias antes da eleição e até 48 horas dps do término da mesma, salvo em flagrante delito,
	devido a sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo conduto. Este prazo tem inicio
	a 00:00 da terça-feira que antecede o domingo de eleições e termina as 17:00 da terça-feira posterior ao dia.
	Obs: se a pessoa estiver foragida, pode ser detida e levada a prisão neste período, pois está preso e ao ser capturado, cessa 
	a condição de foragido
	4.2: Mandados só podem ser cumpridos durante o dia, que de acordo com a lei, é entre as 6:00 e 20:00. Porém, se a diligencia 
	começou antes das 6:00 e se prolongou a partir deste horário, não haverá ilegalidade no cumprimento do mandado 
	
	Prisão em flagrante
	1 – Quando a pessoa é presa nas seguintes situações: durante o cometimento da infração penal; logo após comete-la; durante a
	perseguição, pelo ofendido, autoridade policial ou qq pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; logo após, é
	encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração
	2 – 1ª fase 
	(1)
	 2ª fase
	(2)
	 3ª fase
	(3)
	2.1: ocorre no local dos fatos. Dá-se vóz de prisão e o preso é conduzido involuntariamente à autoridade policial 
	2.2: o(a) delegado(a) tomará conhecimento dos fatos e questionará primeiramente se houve crime. Se sim, é lavrado auto de 
	prisão em flagrante, se não, instaura-se inquérito policial sem prisão em flagrante. Ocorrida a primeira hipótese e a pena do crime
	seja inferior a 4 anos, o(a) delegado arbitrará fiança, que se for paga, a pessoa é liberada, se não, ocorre a 3ªfase
	2.3: não sendo paga a fiança ou o crime tenha pena superior a 4 anos, a prisão em flagrante é concretizada e encaminha-se
	o auto de prisão para o carcereiro, que irá trancar o autor na cela
	Obs 1: se a pena do crime for superior a 4 anos, o(a) delegado(a) não pode arbitrar fiança, cabendo este apenas ao(a) juiz(a)
	Obs 2: se o carcereiro trancar o autor sem o recebimento do auto de prisão, cometerá crime de abuso de autoridade
	3 – Próprio
	(1)
	 Impróprio
	(2)
	 Presumido/ficto
	(3)
	 Compulsório
	(4)
	 Facultativo 
	(5)
	 Esperado
	(6)
	 Prorrogado
	(7)
	 Preparado/provocado 
	(8) -> Flagrante ilegal
	 Forjado(9) -> Flagrante ilegal
	2.1: flagrante da ocorrência imediata do delito ou quando o crime está sendo cometido (Art.302 CPP, incisos I e II)
	2.2: há um lapso temporal entre a captura do suspeito e o momento em que o crime ocorreu
	Art.302 CPP, inciso III: é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou qq pessoa, em situação que faça presumir
	ser autor da infração
	2.3: autor/suspeito do crime é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser
	ele autor da infração
	2.4: autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito
	2.5: qualquer do povo poderá prender em flagrante
	2.6: Há espera/aguardo para a captura realizada logo após o cometimento do crime. Não há ilegalidade
	2.7: deixa-se de fazer o flagrante no momento do crime, para que se faça em momento posterior, c/maior conjunto probatório 
	da infração e capturando mais comitentes do crime no momento do flagrante
	2.8: qdo a autoridade policial ou seus agentes induzem a prática de crime e simultaneamente impede a consumação do msm
	Súmula 145 STF: não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua consumação
	2.9: agente policial ou particulares criam um flagrante inexistente. Punível através da Lei 4.898/65 (abuso de autoridade) 
	4 – Via de regra, qualquer pessoa pode ser presa em flagrante, porém existem algumas exceções previstas em lei
	4.1: menor de idade (Art.171 ECA)
	4.2: presidente da República (Art.86 CF, §3º)
	4.3: diplomata estrangeiro, devido a imunidade diplomática 
	4.4: autor de acidente automobilístico culposo que prestar socorro a vítima (Art.301 CTB)
	4.5: autor de contravenção penal (Art.69 Lei 9.099/95, § único)
	4.6: drogado, que apenas consome drogas (Art.28 e 48, §2º Lei 11.343/2006)
	5 – Senadores e deputados federais (Art.53 CF, §2º)
	Deputados estaduais e distritais (Art.27 CF, §1º)
	Magistrados e integrantes do MP (Art.33 LC 35/79 e Art.40 Lei 8.625/93, inciso III)
	Advogados no exercício da profissão (Art.7º Lei 8.906/94, inciso IV)
	6 – Nos termos do Art.310 CPP, recebido o auto de prisão em flagrante, o(a) juiz(a) tem 3 possibilidades 
	6.1: relaxar a prisão ilegal
	6.2: converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, quando presentes os requisitos do Art.312 CPP e as med.cautelares
	diversas da prisão se revelarem insuficientes
	6.3: conceder liberdade provisória, com ou sem fiança
	Obs: se o(a) juiz(a) notar através do auto de prisão em flagrante, q o agente cometeu o fato sob excludente de ilicitude, poderá
	de maneira fundamentada, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a tds atos processuais,
	sob pena de revogação
	6.4: a prisão é ilegal quando: delegado força o flagrante; após 24 horas da prisão em flagrante, a porra do auto de prisão não 
	chega ao(a) juiz(a)
	6.5: há medidas cautelares diversas da prisão a serem estabelecidas
	6.6: cabível quando não estiver presente nenhum motivo para prisão preventiva
	7 – Apresentação da pessoa presa em flagrante de delito, em até 24 horas da comunicação do flagrante, à autoridade judicial, p/ 
	Que seja ouvida sobre as circunstâncias em que se realizou sua prisão ou apreensão
	8 – Flagrante na presença de autoridade 
	(1) -> Art.307 CPP
	 Nota de culpa
	(2) -> Art.306 CPP
	 Condutor
	(3)
	8.1: quando o fato for praticado diante de autoridade, ou contra esta, no exercício de sua função, constará no auto de prisão 
	a narração do fato, a voz de prisão, declarações do preso e depoimentos de testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade,
	pelo preso e pelas testemunhas. Esse material será remetido ao(a) juiz(a) a quem couber tomar ciência do fato, se não for este(a) 
	a autoridade que houver presidido o auto
	8.2: documento que deverá ser entregue ao preso em até 24 horas de sua prisão com o motivo da mesma, nome do condutor 
	e das testemunhas. A não entrega dentro do prazo torna a prisão passível de relaxamento.
	8.3: pessoa, policial ou qualquer do povo, que deu voz de prisão e conduziu a pessoa em situação de flagrância até o delegado
	de polícia. Primeiro a ser ouvido, tendo a assinatura colhida em seguida e recebendo cópia do termo e recibo de entrega do preso
	
	Prisão preventiva
	1 – Medida cautelar que pode ser decretada como garantia da ordem pública, econômica, por conveniência da instrução criminal,
	ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. Também
	pode ser decretada no caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares
	2 – Crimes dolosos com pena privativa de liberdade superior a 4 anos
	Réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no Art. 64 CP, inc.I
	Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa deficiente,
	para garantir a execução das medidas protetivas de urgência
	Havendo dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não conceder os elementos suficientes para esclarecê-la. 
	Esclarecida essa questão, o preso deverá ser colocado imediatamente em liberdade, salvo se outra hipótese recomendar que a
	prisão preventiva seja mantida
	3 – Nos termos do Art.311 CPP, a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da ação penal.
	São competentes para requere-la durante o inquérito, o Ministério Público, autoridade policial, ou querelante. O(a) juiz(a) só pode
	decretar prisão preventiva no curso da ação penal
	4 – A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada. Pode o(a) juiz(a) revogar a preventiva
	se no decorrer do processo, não houver motivo para sua manutenção, bem como pode decretá-la novamente, na ocorrência de
	motivos que a justifiquem 
	Prisão especial
	1 – Modalidade de prisão aplicável a aqueles que estão descritos no Art.295 CPP antes da condenação definitiva
	2 – Art.295 CPP
	Ministros de Estado
	Governadores ou interventores de Estados ou Territórios, prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários, prefeitos 
	municipais, vereadores e chefes de Polícia
	Membros do parlamento nacional, do Conselho de Economia Nacional e das assembleias legislativas dos Estados
	Cidadãos inscritos no “Livro de Mérito”
	Oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
	Magistrados
	Formados em curso superior
	Ministros de confissão religiosa
	Ministros de Tribunal de Contas
	Aqueles que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando excluídos da lista por motivo de incapacidade 
	para o exercício daquela função
	Delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos
	Dirigentes sindicais (Art.1 Lei 2.860/56)
	Integrantes dos MPs estaduais (Art.40, inciso V Lei 8.625/93)
	Integrantes do MPU (Art.18, inciso II, alínea “d” LC 75/93)
	Advogados (Art.7, inciso V, Lei 8.906/94)
	Oficiais da Marinha Mercante (Art.1 Lei 5.606/70)
	3 – A prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum, não sendo os presos especiais
	transportados juntos com presos comuns
	
	Prisão domiciliar
	1 – Recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela se ausentar com autorização judicial. Ñ há prisão 
	domiciliar autônoma, sendo essa uma medida substituta da prisão preventiva 
	2 – Hipóteses de aplicação (Art.318 CPP)
	Maior de 80 anos
	Extremamente debilitado por doença grave
	Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência
	Gestante
	Mulher com filhode até 12 (doze) anos de idade incompletos
	Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos
	Obs: para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo
	
	Prisão temporária
	1 – Prisão cautelar que só pode ser decretada na fase do inquérito policial
	2 – A prisão temporária é cabível quando 
	Imprescindível para as investigações do inquérito policial
	Indicado não tiver residência fixa ou não providenciar elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade
	Houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado 
	nos seguintes crimes
	2.1: homicídio doloso 
	2.2: sequestro ou cárcere privado
	2.3: roubo 
	2.4: extorsão 
	2.5: extorsão mediante sequestro
	2.6: estupro 
	2.7: epidemia com resultado morte
	2.8: quadrilha ou bando 
	2.9: genocídio 
	2.10: tráfico de drogas
	2.11: crimes contra o Sistema Financeiro Nacional
	2.12: crimes previstos na Lei de Terrorismo
	2.13: envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte
	3 – Através de representação da autoridade policial ou requerimento do MP ao juiz(a), sendo que na primeira hipótese, antes de
	decidir pela prisão, a autoridade judiciaria ouvirá o MP. A partir do recebimento da requisição ou representação, o(a) juiz(a) terá
	24 horas para decretar a prisão temporária. O(a) juiz não pode decretar prisão temporária de ofício
	Realizada a prisão, o(a) juiz(a) poderá, de ofício, ou a requerimento do MP e do Advogado, determinar que lhe apresentem o 
	preso, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito. 
	Decretada a prisão, será expedido mandado 2 vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.
	A prisão só poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial
	4 – 5 dias, prorrogáveis por igual período em caso de necessidade
	Em crimes hediondos, o período é de 30 dias, prorrogáveis por igual período em caso de necessidade
	5 – Não é necessário alvará de soltura neste tipo de prisão, exceto quando o(a) juiz(a) a revoga durante seu prazo
	
	Observações gerais
	Prisão decretada por autoridade militar 
	(1)
	Prisão em flagrante de militar 
	(2) -> Art.300 CPP, §único
	Contramandado de prisão 
	(3)
	Obs 1: ñ é cabível habeas corpus quanto ao mérito da prisão, só podendo ser impetrado se a prisão for decretada por autoridade
	incompetente 
	Obs 2: o militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos procedimentos legais, será recolhido a quartel da instituição a 
	que pertencer, onde ficará preso à disposição das autoridades competentes
	Obs 3: mandado judicial que torna sem efeito o mandado expedido anteriormente. No caso da prisão cautelar, faz-se um novo
	mandado revogando a ordem de prisão anterior
	Quando o prazo do processo penal é em dias, conta-se a totalidade do dia
	Se a pessoa é ilegalmente presa em flagrante, porém é cabível a prisão preventiva, relaxa-se a prisão em flagrante e decreta-
	se a p.preventiva. Na prática, o filho da puta continua preso
	Se durante o prazo da prisão temporária, sobrevier razão para prisão preventiva, o(a) juiz(a) deve decretar a prisão preventiva
	durante o período da temporária

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