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Direito Ambiental - Licenciamento, legislações e princípios

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Direito Ambiental
Parte geral
1 – Conceito
2 – Dano ambiental
3 – Poluição ambiental
4 – Agente poluidor
5 – Risco ambiental
6 – Biomas do Brasil
7 – Observações
Disposições legais sobre o tema
1 – Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81)
2 – Conferência de Estocolmo
3 – Relatório Brundtland
4 – PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente)
5 – RQMA (Relatório de Qualidade do Meio Ambiente)
6 – CONAMA
7 – SISNAMA
8 – Observações
Licenciamento ambiental
1 – Conceito
2 – Atividades sujeitas
3 – Quem deve fazer
4 – EIA (Estudo de Impacto Ambiental)
5 – RIMA (Relatório de Impacto Ambiental)
6 – Licença ambiental e seus tipos
7 – Observações
Princípios
1 – Ambiente ecologicamente equilibrado
2 – Natureza pública da proteção ambiental
3 – Controle do poluidor pelo Poder Público
4 – Consideração da variável ambiental no processo decisório das políticas de desenvolvimento
5 – Participação comunitária
6 – Poluidor pagador
7 – Precaução e prevenção
8 – Função socioambiental da propriedade
9 – Usuário pagador
10 – Cooperação entre os povos
	Parte geral
	1 – Conjunto de princípios e normas jurídicas direcionadas a preservação do meio ambiente e manutenção de sua qualidade
	2 – Prejuízo causado ao meio ambiente devido a atividade desenvolvida por terceiro
	3 – Degradação do meio ambiente resultante de qualquer tipo de ação ou obra humana
	4 – Cornos arrombados que fodem com a porra do meio ambiente
	5 – Desenvolvimento de atividades impactantes ao meio ambiente com externalidades negativas
	6 – São conjuntos de vida vegetal e animal formados pelo agrupamento de espécies de vegetação contiguas, identificáveis a nível
	regional, com condições geológicas e climáticas semelhantes. No Brasil existem 6 biomas
	 Pampas
	(1)
	-> Presente no RS
	 Mata Atlântica
	(2)
	-> Presente em SC, PR, Região Sudeste e parte do Nordeste
	 Caatinga
	(3)
	-> Presente no Sertão Nordestino
	 Cerrado
	(4)
	-> Presente em Goiás
	 Floresta Amazônica/Equatorial 
	(5)
	-> Presente na Região Norte, MT e parte do Nordeste
	 Pantanal
	(6)
	-> Presente no Mato Grosso do Sul 
	
	Disposições legais sobre o tema
	1 – Lei que define mecanismos e instrumentos de proteção do meio ambiente brasileiro. De acordo com o Art.2º da lei que a criou,
	seus objetivos são a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, de modo a garantir interesses de segurança
	nacional, meios para o desenvolvimento sócio econômico e a dignidade da vida humana
	2 – Reunião de chefes de estado, ocorrida em 1972, que criou um órgão de defesa do meio ambiente, PNUMA (Programa das Nações 
	Unidas para o Meio Ambiente). 113 países participaram dessa conferência
	3 – Documento embasado na Conferência de Estocolmo que propõe medidas a serem tomadas pelos países, em âmbito nacional
	e internacional, para garantir o desenvolvimento sustentável 
	Medidas nacionais
	(1)
	Medidas internacionais 
	(2)
	3.1.1: limitar o crescimento populacional
	3.1.2: assegurar recursos básicos (água, alimentação, energia) a longo prazo
	3.1.3: preservar a biodiversidade e ecossistemas 
	3.1.4: controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores
	3.2.1: proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antárctica, oceanos, etc, pela comunidade internacional
	3.2.2: adotar a estratégia de desenv.sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais 
	de financiamento)
	3.2.3: banimento de guerras
	3.2.4: implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas 
	4 – Agência de preservação do meio ambiente integrada a ONU. Foi criada na Conferência de Estocolmo para coordenar ações 
	internacionais de proteção ao meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável. Sediada no Quênia 
	5 – Documento publicado anualmente que visa apresentar em que estado se encontra a qualidade do meio ambiente brasileiro.
	Esse relatório analisa e sistematiza tds informações do meio ambiente nacional para a gestão de recursos naturais e conservação
	dos ecossistemas. Com base nas infos apresentadas no relatório e sua conclusão, definem-se metodologias, estratégias e ações 
	conjuntas para alcançar os objetivos propostos
	6 – Órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA. Deve assessorar e propor ao governo os rumos a serem seguidos nas politicas 
	de exploração e preservação do meio ambiente. Também tem função normativa, pois cria normas e critérios para o licenciamento 
	ambiental, como também, para o estabelecimento de padrões de controle de poluição 
	7 – Previsto na Lei 6.938/81 (Politica Nacional do Meio Ambiente), é a estrutura utilizada para a gestão ambiental brasileira, sendo
	formado por órgãos e entidades da União, Estados, DF e Municípios responsáveis pela preservação, melhoria e recuperação da 
	qualidade ambiental BR. Tem a seguinte estrutura
	Órgão superior 
	(1)
	Órgão consultivo e deliberativo 
	(2)
	Órgão central
	(3)
	Órgão executor
	(4)
	Órgão seccional
	(5)
	Órgão local
	(6)
	7.1: conselho de governo, que deve assessorar o(a) presidente na formulação das politica nacional e diretrizes para recursos
	ambientais e o meio ambiente
	7.2: CONAMA, descrito na questão 6
	
	7.3: Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República. Planeja, coordena, supervisiona e controla, como órgão federal
	a política nacional e diretrizes fixadas para o meio ambiente
	7.4: IBAMA e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade). Executam a politica nacional e diretrizes fixadas pelo órgão
	central
	7.5: órgãos ou entidades estaduais encarregadas de executar programas, projetos e por controlar e fiscalizar atividades que
	podem degradar o meio ambiente
	7.6: órgãos ou entidades municipais responsáveis por controlar e fiscalizar as atividades acima descritas, em suas respectivas
	jurisdições
	
	Licenciamento ambiental
	1 – Procedimento administrativo através do qual o órgão ambiental competente autoriza a localização, instalação, ampliação e a
	operação de empreendimentos e atividades que usem recursos ambientais, que sejam potencial ou totalmente poluidoras, ou as
	que possam degradar o meio ambiente
	2 – Extração de minerais
	Atividades industriais de: produtos minerais ñ metálicos, metalurgia, mecânica, química, madeira, borracha, papel e celulose,
	têxtil, calçado e vestuário, alimentação e bebida, fumo, material elétrico e eletrônico, comunicações 
	Obras civis
	Atividades agropecuárias 
	Uso de recursos naturais
	3 – IBAMA 
	(1)
	 Órgãos estaduais
	(2)
	 Órgãos municipais 
	(3)
	3.1.1: atividades feitas em: BR junto com país contiguo, mar territorial, zona econômica exclusiva, terras indígenas ou unidade 
	de conservação do domínio da União 
	3.1.2: localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados
	3.1.3: impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados
	3.2.1: localizados ou desenvolvidas em mais de 1 município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do DF
	3.2.2: localizados ou desenvolvidas em florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente
	3.2.3: impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios
	3.2.4: delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio
	3.3: caberá ao órgão municipal ambiental o licenciamento, quando ouvidos órgãos competentes da União, Estados e DF e qd
	o licenciamento de empreendimentos, atividades de impacto ambiental local e das que o Estado o delegar por instrumento legal
	ou convenio 
	4 – Conceito
	(1)
	 Responsável pela execução 
	(2)
	 Atividadestécnicas
	(3)
	 Custas e despesas
	(4)
	4.1: relatório técnico no qual se avalia as consequências que um empreendimento pode causar ao meio ambiente.
	4.2: de acordo com o Art.7 da Resolução 1/86 CONAMA, este estudo deve ser feito por equipe multidisciplinar habilitada, não 
	dependente de nenhuma forma do proponente do projeto e que terá responsabilidade técnica sobre os resultados apresentados 
	4.3.1: diagnosticar a área ambiental que será impactada pelo projeto, descrever e analisar os recursos ambientais e como irão 
	interagir e definir a situação ambiental área antes do início do projeto considerando as 3 questões seguintes: meio físico, biológico 
	e ecossistemas naturais e sócio-econômico 
	4.3.2: analisar impactos ambientais que o projeto causará, sejam negativos ou positivos, diretos e indiretos, imediatos a médio 
	e longo prazo, temporários e permanentes, grau de reversibilidade destes impactos e distribuição dos ônus e benefícios sociais
	4.3.3: definir as medidas de mitigação de impactos negativos, dentre estas, equipamentos de controle e sistema de tratamento
	de despejos 
	4.3.4: elaborar o programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e 
	parâmetros a serem considerados
	4.4: nos termos do Art.8 da Resolução 1/86 CONAMA, todas as despesas para realização do estudo serão do proponente do
	projeto, tais como coleta e aquisição de dados e infos, trabalhos e inspeções de campo, análises laboratoriais, estudos técnicos e
	científicos e acompanhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos 5 cópias
	5 – Relatório q mostrará as conclusões do estudo de impacto ambiental. As informações deste documento deverão ter linguagem
	acessível a população, ilustradas por todas técnicas de comunicação visual possíveis, de maneira que seja possível entender as
	vantagens e desvantagens do projeto proposto. 
	O Art.9 da Resolução 1/86 CONAMA indica quais informações deverão constar no RIMA
	6 – Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente determina condições, restrições e medidas de controle ambiental
	a serem cumpridas pelo empreendedor, p.fisica ou jurídica, para localizar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que
	usem recursos ambientais e que sejam consideradas potencial ou totalmente poluidoras ou as que, de alguma maneira, poderão
	foder o meio ambiente. Há 3 tipos de licença ambiental, que serão descritas abaixo
	Licença prévia
	(1)
	Licença de instalação
	(2)
	Licença de operação 
	(3)
	6.1: é concedida na fase preliminar do projeto ou da atividade, aprovando a localização e concepção, certificando a viabilidade
	ambiental e determinando condições a serem cumpridas nas próximas fases de implementação 
	6.2: autoriza a execução da atividade ou instalação do empreendimento de acordo com as disposições dos planos, programas
	e projetos aprovados, incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes, as quais são determinantes p/o projeto 
	6.3: permite a operação da atividade ou do empreendimento, dps de cumpridas as condições estipuladas nas licenças anteriores,
	com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação
	
	Princípios
	1 – O Artigo 225 da Constituição, de acordo com o Artigo 1 da Conferencia de Estocolmo e Artigo 1 da ECO 92, preconiza que o
	ambiente equilibrado deve ser preservado para as gerações presentes e futuras. Ademais, criou o “bem ambiental” como objeto
	essencial da preservação da natureza e de toda biota
	2 – A apropriação individual dos espaços para o consumo privado contraria o preceito de que o meio ambiente é um bem comum.
	Desta forma, a lei age como um medidor das possibilidades de uso privado de qualquer recurso natural. Os usos da natureza que
	que são autorizados, são controlados pelos órgãos ambientais e as possibilidades de uso destes recursos estão subordinadas ao
	princípio da precaução 
	3 – As atividades humanas, principalmente as empresariais, estão sujeitas ao processo de licenciamento, que é o poder de policia 
	exercido pelos órgãos ambientais. As atividades sujeitas ao licenciamento ambiental estão descritas na Resolução CONAMA 237
	e devem fazer o EIA
	4 – É considerada no EIA, que é o estudo que será favorável ou não a execução do projeto proposto. Se desfavorável, pode ser
	oferecida uma compensação ambiental, que será decidida pelo órgão ambiental
	5 – Há aprovação de obras e serviços de alto impacto? Seja o autor do projeto um particular ou o Poder Público, são obrigados a
	submeter o RIMA a audiência pública, a qual o resultado poderá subordinar a atuação do proponente do projeto 
	6 – Principio baseado no conceito de que os custos sociais externos acompanham o processo produtivo. Desta forma, imputa-se
	ao poluidor o custo social da poluição que este causa. É o que se chama internalização de custos externos. Ñ significa que está
	autorizada a poluição, e sim uma maneira de coibir o poluidor
	7 – Precaução
	(1)
	 Prevenção 
	(2)
	7.1: devido a incerteza em relação ao impacto ambiental que atividade ou empreendimento propostos podem causar, veta-se
	o licenciamento e o projeto
	7.2: havendo segurança em relação aos impactos causados e estes puderem ser mitigados, a licença é concedida e o projeto
	autorizado
	8 – Atualmente, a propriedade é limitada por diversas normas, e a mesma deve cumprir a função social a que se destina, podendo
	o Poder Público tomar a propriedade daquele que descumpre a função citada ao explorar a propriedade
	Urbana 
	(1)
	Rural
	(2)
	8.1: Regulamentada pelo Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001)
	8.2: Submetida ao Estatuo da Terra (Lei 4.504/2004)
	Ém relação a propriedade rural, a lei q a regulamenta impede o desmembramento, bem como tbm proíbe usos incompatíveis 
	com a função socioambiental
	Artigo 184 CF: Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja 
	cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, c/cláusula de preservação do valor
	real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei
	9 – O atual sistema nacional do meio ambiente determinou que a certos grupos seria concedido a possibilidade de aquilatar (fazer
	juízo) se as externalidades (impactos ambientais) do empreendimento ou atividade propostos ñ podem ser internalizadas e nem
	mitigadas. O pagamento pelos serviços ambientais consiste em um valor cobrado pelo uso dos recursos naturais
	10 – De acordo com este princípio, não há fronteiras para a poluição causada. Existe um tratado de poluição transfronteiriça, cuja
	intenção é manter contato entre poluído e poluidor. Junto a este princípio, há a inovação tecnológica para diminuir a poluição.
	Outro tratado de cooperação ambiental entre nações é o Tratado de Cooperação Amazônica, q dispõe sobre cooperação entre
	os países signatários para diminuição da poluição em suas clausulas 
	Observações gerais
	Biotas
	(1)
	CETESB 
	(2)
	Obs 1: conjunto de todos seres vivos que vivem em um determinado ambiente
	Obs 2: agência do governo de SP encarregada de controlar, monitorar, fiscalizar e licenciar atividades causadoras de poluição.
	Além de ser a agencia responsável por licenciamentos ambientais estaduais, tbm é encarregada dos licenciamentos municipais,
	quando o município do estado não tiver órgão ambiental

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