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Sears/Zemansky: Física 10ª edição - Manual de Soluções Capítulo 12 Tradução: Prof. Antonio José Balloni – Ph.D. - Pesquisador Titular pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - Ministério da Ciência e Tecnologia (ITI/MCT) 12-2: Usando a Eq. (12-1) obtemos A razão entre esta força e o peso do satélite na superfície da Terra é dada por (Este resultado numérico exige que se use mais algarismos significativos nos cálculos intermediários.) A razão , que não depende da massa do satélite, pode ser obtida diretamente do seguinte modo: obtendo-se o mesmo resultado. 12-4: A distância entre os centros das esferas é igual a 2R, de modo que o módulo da atração gravitacional é GM2/(2R)2 = GM2/4R2. 12-6: a) Considerando os componentes da força como positivos da esquerda para a direita e usando duas vezes a Eq. (12-1), obtemos onde o sinal negativo indica uma força resultante da direita para a esquerda. Não, a força resultante encontrada na parte (a) é a força resultante oriunda da ação das outras duas esferas. 12-8: 12-10: A força possui a direção da reta que une os dois centros dos corpos com simetria esférica, o sentido é orientado para o corpo que possui maior massa, e o módulo da força é 12-12: A Equação (12-4) fornece 12-14: a) Usando gE = 9.80 m/s2, a Eq. (12-4) fornece onde o índice inferior v se refere às grandezas relativas ao planeta Vênus. b) (8.87 m/s2) (5.00 kg) = 44.3 N. 12-16: 12-18: De acordo com o Exemplo 12-4, a massa do veículo é igual a 4000 kg. Supondo que Fobos seja esférico, sua massa em termos da sua densidade ( e raio R é (4(/3)(R3, e portanto a força gravitacional é obtida do seguinte modo: 12-20: a) portanto a altitude acima da superfície da Terra é dada por = 9.36 x 105 m. Você pode usar ou a Eq. (12-1) ou a Eq. (12-9) juntamente com o resultado da parte (a) para achar m, ou então do seguinte modo: 12-22: a) A energia cinética é b) A energia potencial é dada por portanto U = -8.73 x 107 J. 12-24: Substituindo na Eq. (12-14) obtemos T = 6.96 x 103 s, ou 116 minutos. 12-26: Aplicando a terceira lei de Kepler para órbitas circulares, os raios das órbitas são proporcionais à potência dos respectivos períodos. Usando linhas para designar os raios e os períodos do planeta hipotético, 12-28: Usando a Eq. (12-14) ou a Eq. (12-19), obtemos 12-30: a) De acordo com a Eq. (12-19), usando o resultado da parte (a), obtemos De acordo com a Eq. (12-14) o raio é (8)2/3 = quatro vezes maior do que o raio da órbita do planeta grande, ou seja, igual a 2.83 x 1011 m. 12-32: a) Divida a barra em elementos de massa infinitesimais dm no ponto cuja distância é l, medida a partir da extremidade direita da barra. Portanto, dm = dl(M/L), e a energia potencial é calculada do seguinte modo: Integrando, Para x >> L, o logaritmo natural é aproximadamente igual a ~ (L/x), portanto O componente x da força gravitacional sobre a esfera é onde o sinal negativo indica uma força de atração. Quando o valor de x é grande, x >> L, o denominador na expressão acima tende a x2, logo como era esperado. A resposta também pode ser obtida usando-se a expressão neste caso, entretanto, os cálculos algébricos envolvidos são mais longos. 12-34: No equador, o campo gravitacional e a aceleração radial são vetores paralelos, e considerando o módulo do peso como indicado na Eq. (12-30) obtemos: A diferença entre o valor medido do peso e a atração gravitacional é dada pelo termo . A massa m é obtida explicitando-se o valor de m na primeira relação, ou seja, Então Usando g0 = 9.80 m/s2 ou calculando g0 pela Eq. (12-4) obtemos 12-36: a) b) Explicitando-se o valor de M na Eq. (12-32), obtemos 12-38: Usando a massa do Sol M na Eq. (12-32) encontramos Ou seja, a Eq. (12-32) pode ser escrita na forma Usando 3.0 km em vez de 2.95 km o erro máximo é de 1.7%. 12-40: a) Pela simetria, a força gravitacional é dirigida formando um ângulo de 45º a partir do eixo +x (ou seja é a bissetriz dos eixos x e y), possuindo o seguinte módulo: O deslocamento inicial é tão grande que podemos considerar a energia potencial inicial igual a zero. De acordo com o teorema do trabalho - energia cinética, temos Cancelando o fator m , explicitando v e substituindo os valores numéricos, obtemos v = 3.02 x 10-5 m/s. 12-42: a) A direção da reta que liga a origem ao ponto situado no meio da distância entre as duas massas grandes é dada por arc tan que não é igual ao ângulo de 14.6º encontrado no Exemplo 12-3. O braço da alavanca comum é igual a 0.100 m, e a força sobre a massa superior forma um ângulo de 45º com o braço da alavanca. O torque resultante é onde o sinal negativo indica um torque no sentido dos ponteiros do relógio. Não existe nenhum torque resultante devido aos campos gravitacionais em relação ao centro de gravidade e portanto o centro de gravidade neste caso não coincide com o centro de massa. 12-44: Para a massa da esfera de 25 kg use um índice inferior 1 e para a massa da esfera de 100 kg use um índice inferior 2. O momento linear é conservado porque estamos desprezando todas as forças, ou seja, a força resultante sobre o sistema é igual a zero. Logo, m1v1 = m2v2. Esta relação será útil para resolver a parte (b) deste problema. De acordo com o teorema do trabalho - energia cinética, temos e pela conservação do momento linear as velocidades são relacionadas por m1v1 = m2v2. Usando a lei da conservação do momento linear para eliminar v2 em termos de v1 e simplificando., obtemos com uma expressão análoga para v2. Substituindo os valores numéricos encontramos v1 = 1.63 x 10-5 m/s, v2 = 4.08 x 10-6 m/s. O módulo da velocidade relativa é dado neste caso pela soma dos módulos das velocidades, ou seja, 2.04 x 10-5 m/s. As distâncias que os centros das esferas percorrem (x1 e x2) são proporcionais às respectivas acelerações e portanto Quando as esferas finalmente entram em contato, a distância entre os centros das esferas é igual a 2R, ou seja, x1 +x2 +2R = 40 m, ou x2 + 4x2 + 2R = 40 m. Logo, x2 = 8 m – 0.4R, e portanto x1 = 32 m – 1.6R. 12-46: 12-48: Usando na Eq. (12-12) a massa e o raio de Dactyl, obtemos Muitas pessoas atingem esta velocidade caminhando. 12-50: a) Seguindo a sugestão, use para a velocidade de escape onde h é a altura que atingimos quando damos um salto na superfície terrestre. Igualando isto com a expressão da velocidade de escape encontrada no Problema 12-49, encontramos onde g = 9.80 m/s2 é o valor para a superfície terrestre e não para o asteróide. Usando h = 1 m (que naturalmente varia de uma pessoa para outra), obtemos R = 3.7 km. Como alternativa, se conhecêssemos a velocidade do salto de uma pessoa, a análise do Problema 12-49 mostra que para a mesma densidade, a velocidade de escape é proporcional ao raio e para uma velocidade do salto igual a uma fração de 60 m/s obteríamos o raio como uma fração 50 km. b) Como 12-52: a) A energia potencial gravitacional total neste modelo é Ver o Exercício 12-5. O ponto onde o campo gravitacional resultante é igual a zero é dado por Usando este valor de r na expressão da parte (a) e o teorema do trabalho - energia cinética, incluindo a energia potencial inicial dada por –Gm(mE/RE + mM/(REM – RE)) obtemos o resultado: 11.1 km/s.A distância final da Terra não é RM, porém a distância entre a Terra e a Lua menos o raio da Lua, ou 3.823 x 108 m. De acordo com o teorema do trabalho - energia cinética, o foguete atingiria a Lua com velocidade igual a 2.9 km/s. 12-54: Combinando as Equações (12-13) e (3-28) e fazendo arad = 9.80 m/s2 (de modo que ( = 0 na Eq. (12-30)),obtemos que é igual a 84.5 min, ou cerca de uma hora e meia. 12-56: a) A energia do satélite na superfície da Terra é A energia do satélite quando ele está em uma órbita de raio R ( RE é dada por O trabalho realizado para colocar este satélite em órbita é a diferença entre os valores anteriores: A Energia total do satélite a uma distância muito grande da Terra é igual a zero, logo o trabalho realizado adicional necessário é dado por O trabalho necessário para colocar o satélite em órbita é igual ao trabalho necessário para fazer o satélite ir da sua órbita para a borda do universo. 12-58: a) As unidades SI de energia são kg(m2/s2, logo as unidades SI para ( são m2/s2. Por outro lado, sabemos que por considerações de energia cinética as dimensões de energia cinética ou de energia potencial são massa x (velocidade)2, logo as dimensões de potencial gravitacional são as mesmas que (velocidade)2. b) c) d) = 5.53 x 1010 J. (Um algarismo a mais foi mantido nos cálculos intermediários.) 12-60: a) Ao se deslocar para uma órbita inferior, qualquer que seja o método usado, a gravidade realiza um trabalho positivo e portanto a velocidade deve aumentar. De acordo com obtemos Note que um valor positivo de significa uma diminuição de raio. Analogamente, a energia cinética é K = (1/2)mv2 = (1/2)GmEm/r, e portanto (K = (1/2)(GmEm/r2)(r, (U = -(GmEm/r2)(r logo W = (U + (K = -(GmEm/2r2)(r, concordando com o resultado da parte (a). c) Usando a relação e pela Eq. (12-15), obtemos (K = (GmEm2r2)((r) = 6.70 x 108 J, (U = -2(K = -.34 x 109 J and W = -(K = -6.70 x 108 J. d) Como o termo “queima” sugere, a energia é convertida em calor ou então se dissipa nas colisões com as moléculas do ar para os restos que conseguem atingir o solo. 12-62: a) Os raios R1 e R2 são medidos em relação ao centro de massa, e portanto M1R1 = M2R2, logo: R1/R2 = M2/M1. Se os períodos fossem diferentes, as estrelas se moveriam ao longo da trajetória uma em relação à outra e a distância entre elas não seria constante, portanto as órbitas não seriam circulares. Usando princípios físicos qualitativos, concluímos que a força sobre cada estrela deve possuir o mesmo módulo; em termos dos períodos, o produto da massa pela aceleração radial fornece os módulos dessas forças, portanto Pelo resultado da parte (a), os numeradores da relação anterior são iguais, e portanto os denominadores também são iguais. Para achar o período na forma simétrica desejada, existem diversos métodos. Um método elegante consiste em usar as relações anteriores para relacionar o período com a força de modo que expressões semelhantes para o período são Somando as duas expressões anteriores obtemos Inicialmente devemos achar os raios de cada órbita em função do período e da velocidade. Em uma órbita circular temos Portanto, Agora calcule a soma das massas e use a relação MaRa = M(R(, e o fato que Ra = 3R(. Então (Ma + M() = substituindo os valores de T e os raios, obtemos (Ma + M() = Ma + M( = 3.12 x 1030 kg. Uma vez que M( = MaRa/R( = 3Ma, 4Ma = 3.12 x 1030 kg, ou seja, Ma = 7.80 x 1029 kg, e M( = 2.34 x 1030 kg. seja ( o índice para a estrela e ( o índice para o buraco negro. Usando as relações deduzidas nas partes (a) e (b): R( = (Ma/M()Ra = (0.67/3.8)Ra = = (0.176)Ra, (Ra + R() = e Substituindo os valores de M e de T obtemos R(, (R( + 0.176R() = Logo, para V616 Monocerotis, R( = 1.9 x 109 m, v( = 4.4 x 102 km/s e para o buraco negro: R( = 34 x 108 m, v( = 77 km/s. 12-64: Usando a conservação da energia, O índice inferior a é usado para designar o afélio e o índice superior p é usado para designar o periélio. Use a conservação do momento linear, L = mrv. Visto que L é constante, o produto rv deve ser constante, logo, que está de acordo com as leis de Kepler. 12-66: a) De acordo com o valor de g nos pólos, GmU/r2 = gU(RU/r)2 = 0.432 m/s2. GmM/ = 0.080 m/s2. Não; a gravidade de Miranda não é suficiente para reter objetos lançados nas vizinhanças de sua superfície. 12-68: a) O semi-eixo maior é igual a 4 x 1015 m e portanto o período é dada por valor aproximadamente igual a 4 milhões de anos. Usando a distância entre a Terra e o Sol como estimativa para a distância mais próxima, obtemos (1/2)mv2 = GmSm/R = 1024 J. Isto equivale a uma energia muito maior do que a energia de uma erupção vulcânica e comparável com a energia da queima de todo o combustível fóssil existente na Terra. 12-70: O cálculo direto da força que a esfera exerce sobre o anel é ligeiramente mais trabalhoso do que o cálculo da força que o anel exerce sobre a esfera. Como essas forças possuem o mesmo módulo, a mesma direção e sentidos contrários, basta fazer este último cálculo. Pela simetria, a força sobre a esfera deve ser dirigida ao longo eixo do anel (ver a Fig. (12-27), orientada para o anel. Cada elemento de massa dM do anel exerce uma força com módulo igual a sobre a esfera, e o componente x desta força é dado por Para x >> a, o denominador tende a x3 , logo conforme era de se esperar. Portanto a força sobre a esfera é igual a no sentido -x. A esfera atrai o anel com uma força igual e contrária. (Trata-se de um método alternativo equivalente para se obter os resultados dos itens (c) e (d) do Exercício 12-33.) 12-72: a) Pelo resultado indicado no Exemplo 12-9, a força é de atração e seu módulo é proporcional à distância entre o objeto e o centro da Terra. Comparando com as Equações (6-8) e (7-9) vemos que a energia potencial gravitacional é dada por Isto também fornece a integral de Fg desde 0 até r em relação à distância. De acordo com a parte (a), a energia potencial gravitacional inicial é dada por U(RE) = Igualando a energia potencial gravitacional inicial com a energia cinética final (a energia cinética inicial e a energia potencial gravitacional final são ambas nulas), obtemos 12-74: a) Para ir da órbita circular da Terra para a órbita de transferência, a energia da espaçonave deve crescer e o foguete deve ser disparado no sentido contrário ao do movimento, ou seja, no sentido do aumento da velocidade. Quando ela está na órbita de Marte, a energia deve aumentar de novo e portanto o foguete deve ser disparado no sentido contrário ao do movimento. De acordo com a Fig. (12-30), o semi-eixo maior da órbita de transferência é dado pela média aritmética dos raios da órbita da Terra e de Marte e pela Eq. (12-19), a energia da espaçonave na órbita de transferência é intermediária entre as energias das órbitas circulares. Retornando de Marte para a Terra, invertemos o procedimento e os foguetes devem ser disparados no sentido contrário ao do movimento. O tempo deve ser igual à metade do período como indicado na Eq. (12-19), e o semi-eixo maior a é dado pelo valor médio dos raios das órbitas, ou seja, a = 1.89 x 1011 m, portanto ou seja, um tempo que equivale a quase 9 meses. Durante este tempo, Marte passará através de um ângulo de (360º) e a espaçonave passará através de um ângulo de 180º, de modo que o ângulo entre a reta que une a Terra e oSol e a reta que une Marte ao Sol deve ser igual a 44.1º. 12-76: Conforme sugerido no problema, divida o disco em anéis de raio r e espessura dr. Cada anel possui uma área dA = 2(r dr e massa dM dada por O módulo da força que este pequeno anel exerce sobre a massa m é portanto dado por dF = (Gm dM)(x/(r2 + x2)3/2), a expressão encontrada no Problema 12-70, com dM no lugar de M e a variável r no lugar de a. Portanto, a contribuição de dF para a força variável é dada por A força total F então será dada pela integral no intervalo total da variável r; A integral anterior pode ser obtida usando-se uma tabela de integrais ou então fazendo-se a substituição u = r2 + a2. O resultado é Substituindo o resultado anterior na expressão de F, obtemos O termo entre colchetes do segundo membro pode ser escrito na forma quando x>> a, podemos usar a série binomial (ou a aproximação de primeira ordem na série de Taylor). Substituindo na relação anterior, obtemos um resultado esperado, que corresponde ao módulo da força de atração entre massas puntiformes. Pearson Education do Brasil _1030550652.unknown _1030553157.unknown _1030556639.unknown _1033750944.unknown _1099375949.unknown _1099400631.unknown _1099401744.unknown _1099457293.unknown _1099461131.unknown _1099459224.unknown _1099405783.unknown _1099401655.unknown _1099378308.unknown _1099379724.unknown _1099376029.unknown _1099372816.unknown _1099375220.unknown _1099375876.unknown _1099373112.unknown _1099371689.unknown _1099372779.unknown _1033751072.unknown _1030557004.unknown _1030558197.unknown _1030558409.unknown _1030995703.unknown _1030995830.unknown _1030995649.unknown _1030558371.unknown _1030557911.unknown _1030558045.unknown _1030557421.unknown _1030556879.unknown _1030556965.unknown _1030556837.unknown _1030554790.unknown _1030556057.unknown _1030556397.unknown _1030556524.unknown _1030556212.unknown _1030555269.unknown _1030555341.unknown _1030554895.unknown _1030554083.unknown _1030554500.unknown _1030554576.unknown _1030554169.unknown _1030553598.unknown _1030553942.unknown _1030553264.unknown _1030552454.unknown _1030552865.unknown _1030552965.unknown _1030553087.unknown _1030552905.unknown _1030552578.unknown _1030552636.unknown _1030552525.unknown _1030551534.unknown _1030552022.unknown _1030552365.unknown _1030551958.unknown _1030551234.unknown _1030551376.unknown _1030550784.unknown _1030299378.unknown _1030469597.unknown _1030470447.unknown _1030470834.unknown _1030550149.unknown _1030470547.unknown _1030469778.unknown _1030469851.unknown _1030469640.unknown _1030299731.unknown _1030469375.unknown _1030469538.unknown _1030469326.unknown _1030299542.unknown _1030299680.unknown _1030299420.unknown _1030298298.unknown _1030298872.unknown _1030299105.unknown _1030299160.unknown _1030298958.unknown _1030298562.unknown _1030298800.unknown _1030298358.unknown _1030297272.unknown _1030297484.unknown _1030298117.unknown _1030297363.unknown _1030296329.unknown _1030296409.unknown _1030296185.unknown
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