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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Aula 03: A experiência da Universidade Católica de Belo Horizonte: o “ Método BH” 
 
Aula 03: A experiência da Universidade Católica de Belo Horizonte: o “ Método BH” 
FUND. HIST. TEO. MET. SERV. SOC III
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 Apresentar a experiência da equipe da Escola de Serviço Social de Belo Horizonte, considerada como uma das primeiras iniciativas concretas da perspectiva de “Intenção de Ruptura”. 
 
 Conhecer os protagonistas dessa vertente, as principais categorias de análise e concepções teóricas, e suas contribuições para o Serviço Social. 
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FUND. HIST. TEO. MET. SERV. SOC III
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 Intenção de Ruptura
Este movimento foi realizado por assistentes sociais que buscaram elaborar novas propostas de atuação para o Serviço Social, frente às transformações sociais e os novos desafios presentes na sociedade brasileira. 
 Segundo José Paulo Netto, a experiência de Belo Horizonte caracterizou-se como o momento de ‘emersão”, de surgimento de uma perspectiva crítica, baseada numa primeira aproximação ao referencial teórico marxista, ainda que de maneira considerada insipiente e limitada. Esta vertente foi fundamentada numa proposta de revisão crítica dos fundamentos do Serviço Social e de experimentação metodológica, buscando constituir-se numa alternativa ao metodologismo presente na perspectiva Modernizadora. 
 
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	Esses profissionais elaboram uma crítica ao tradicionalismo e propõem uma formulação abrangente e 
uma arquitetura ímpar, com alternativas nos seguintes planos: 
- no plano teórico-metodológico 
- no plano da concepção e da intervenção profissional 
- no plano da formação 
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	Esquematicamente é possível apontar no processo de construção da perspectiva de intenção de ruptura 
três momentos diferenciados:
 o da sua emersão (1972 a 1975),
 o da sua consolidação acadêmica ( década de 80)
III. espraiamento ( meados da década de 80) sobre a categoria profissional. 
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 1º Momento: Emersão 
 
 	Ocorre entre os anos de 1972 a 1975, a partir de um grupo de jovens profissionais da PUC de Belo Horizonte, cuja produção ficou conhecida como “O Método Belo Horizonte”. 
 
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O Contexto Sócio-político econômico e seus rebatimentos nas propostas intenção de ruptura do Serviço Social 
 Destaca-se que o padrão intervencionista do Estado brasileiro, gestado no pós-30, se intensifica durante o modelo de desenvolvimento assumido na ditadura militar. Além da intervenção na área social, com ampliação de programas e do aparato institucional, o Estado passa a controlar profundamente a relação capital-trabalho. Controla os sindicatos e institui políticas salariais, transformando-se num grande empresário, que passa a assumir e dinamizar os setores estratégicos da 
economia que não davam retorno lucrativo imediato à iniciativa privada, mas que eram indispensáveis 
ao desenvolvimento industrial do país. 
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	O modelo de desenvolvimento econômico capitalista é sustentado pelo regime militar através da ideologia da integração e do desenvolvimento, pautada pela repressão aberta da sociedade brasileira, com a institucionalização da tortura como método de interrogatório e controle político, criando-se a cultura do medo, a imposição do silêncio e a sobrevivência das organizações de oposição na 
clandestinidade. 
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O período do “milagre econômico” é analisado por Singer (1980:61) da seguinte maneira: 
“Decorre de uma decisão política do governo, ao liberar o crédito a partir de 1968, após vários anos de recessão, com baixa utilização da capacidade produtiva, taxas relativamente altas de desemprego, custo reduzido de mão de obra de pouca qualificação, acrescidos de uma propensão ao consumismo por parte das camadas mais elevadas. O autor ainda explica que a ocorrência do milagre econômico, só é possível mediante a repressão das tensões sociais que permite o estabelecimento de medidas importantes na transformação das relações de trabalho. Nesse âmbito, destaca-se a nova política de arrocho salarial e a substituição do sistema de estabilidade no emprego pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS, sendo abolido, na prática, o direito de greve. 
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	Em consequência, a política social se coloca como estratégia para atenuar as sequelas do desenvolvimento do capitalismo monopolista no país, marcado pela superexploração da força de trabalho e pela forte concentração de renda. (...) Até o II Plano Nacional de Desenvolvimento, isto é, até 1974, era atribuída à política social a função de eliminação dos pontos de estrangulamento do crescimento econômico e de criação de condições para que esse atingisse maiores índices, sendo percebido o desenvolvimento social como consequência automática do crescimento econômico.” 
 
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O contexto da ditadura militar pode ser analisado em seus momentos distintos: 
a) O período de 1964 a 1968 – foi o período de formulação de novos mecanismos de controle social e reforma constitucional, e de definição das bases do Estado de Segurança Nacional. No final desse período, verifica-se a sua grande crise em 1967, que precede a fase mais repressora da ditadura. 
b) O período 1968 a 1974 - em 1968, quando o governo militar institui o Ato Institucional nº 5 (AI-5), suprimindo todas as liberdades, instaurando a censura, a perseguição política, tortura aos que faziam críticas e oposição ao regime em curso. 
 
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c) De 1974 a 1985, período da distensão política, de queda do regime militar e transição para a democracia. No governo João Batista Figueiredo (1979-1985), tem início uma política de liberação, planejada e controlada, denominada de “transição para a democracia”.
	 Nessa conjuntura, o movimento por direitos humanos é vitorioso em 1979, conquistando uma anistia política parcial, permitindo o retorno de todos os exilados políticos ao país, e a recuperação dos direitos de todas as lideranças cassadas. 
 
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 Insatisfação crescente com o regime militar
 A rearticulação da sociedade civil continuava avançando, propiciando a emergência de um amplo movimento popular, configurado na aliança entre as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, ligadas à Igreja Católica e inspiradas na Teologia da Libertação,
 Os grupos associativos seculares e o novo movimento sindical emergente, consubstanciando-se essa aliança tanto no campo como nas áreas urbanas. 
Destacam-se ainda o “Movimento contra a Carestia” (alto custo de vida), que mobilizava a população dos grandes centros urbanos, e as greves operárias no período 1978 a 1982, a organização do Partido dos Trabalhadores e o surgimento de centrais sindicais nacionais CUT e CGT. 
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	A pressão dos movimentos sociais populares, nessa conjuntura, coloca de forma cada vez mais explícita, novas demandas para a prática do Serviço Social, na busca de apoio ao seu esforço de organização e no sentido de repassar os serviços e programas, considerando suas reais necessidades, inclusive de sobrevivência material, numa perspectiva crítica, que possa contribuir para a luta organizativa desses movimentos. 
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A elaboração da equipe da Escola de Serviço Social da universidade católica de Minas Gerais vai se dar permeada por esse contexto político de contestação. 
	Segundo NETTO, em Belo Horizonte, que incidem as idéias avançadas do Padre Henrique de Lima Vaz, sobre militantes e quadros da Juventude Universitária Católica (JUC), e muitos transitaram para a Ação Popular ( movimento de esquerda), e na capital mineira tinham contatos com grupos da Política Operária- POLOP. 
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	Simultaneamente ocorreram as greves em Contagem no período de abril e outubro de 1968, refletindo no quadro político 
organizacional da região. Aliados às pressões sociais, a equipe de BH é permeável às influências acadêmicas profissionais estrangeiras, mais especificamente, do grupo da Escola de Serviço Social da Universidade Católica do Chile, que conheceram por ocasião do Congresso de Caracas (1969), onde 
apresentaram o “Método Básico”. 
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	É neste cenário que a equipe liderada por Leila lima Santos e Ana Maria Quiroga elabora, em 1972, uma produção intelectual que procura romper com o tradicionalismo no plano teórico-metodológico, no plano da concepção e da intervenção profissionais e no plano da formação. 
	Foram elaborados três documentos entre o período de 1971 a 1974, cujo principal valor foi o de propiciar uma maior aproximação de professores e estudantes à realidade concreta dos setores sociais mais explorados dessa região do país: trabalhadores, mineiros e lavradores. 
 
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Netto (1994, p.279) ressalta dois elementos centrais na análise da sociedade brasileira feita pelo grupo de BH: 
a) A referência à teoria extraída da tradição marxista, das classes sociais e suas lutas; 
b) A influência das teses da Teoria da Dependência: “Acreditamos que a Teoria da Dependência 
constitui-se em um dos subsídios básicos a serem considerados para a análise e a interpretação da 
realidade brasileira” (Santos, 1985:38) 
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 São os seguintes os trabalhos elaborados pela equipe: 
. “A prática como fonte da teoria” 
. “Uma proposta de reestruturação da formação profissional” 
. “Análise histórica da orientação metodológica da Escola de Serviço Social da Universidade Católica 
de Minas Gerais.” 
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	Segundo NETTO (1994: 276), a elaboração desta equipe consistiu no “desenho de um inteiro projeto profissional, abrangente, oferecendo uma pauta paradigmática, dedicada a dar conta inclusive, do conjunto de suportes acadêmicos para a formação de quadros técnicos e para a intervenção do Serviço Social.” 
O passo inicial consistiu em elaborar uma crítica ao tradicionalismo, através da análise da trajetória da própria escola, expressando a base ideopolítica, rechaçando qualquer postura asséptica e transclassista, ao definirem seus objetos e objetivos
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Suas críticas ao Serviço Social Tradicional podem ser agrupadas em três blocos, conforme o documento Análise histórica (..,) p. 6-7 : 
a) Ideopolíticas: critica-se a aparente “neutralidade”, que “se traduz no desempenho de funções voltadas para a defesa de determinados interesses”, exercendo realmente, “um papel conservador”. 
b) Teórico-metodológicas: “a realidade é concebida de modo abstrato e departamentalizada, e os 
fenômenos sociais são explicados de modo fragmentário, a partir de uma visão microscópica e mutilada do mundo.” 
 
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c) Operativo-funcional: na perspectiva do tradicionalismo,“os elementos constitutivos da ação metódica não são explicados claramente”; “o objeto é definido unilateralmente, ora referindo-se à realidade objetiva, ora à realidade subjetiva”; “não existe a preocupação de se delimitar as áreas prioritárias de atuação”, escolhidas tão somente segundo o “critério de localização dos indivíduos, grupos ou comunidades”; enfim, o que compete ao Serviço Social tradicional é eliminar as 
disfunções, os problemas de desadaptação, as condutasdesviadas”. 
 
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	Em sua nova proposta, consideram como OBJETO DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL “a ação social da classe oprimida”. A ele sincronizam os OBJETIVOS PROFISSIONAIS, subdivididos em
OBJETIVO-META “a transformação da sociedade e do homem”, e OBJETIVOS- MEIOS “a conscientização, a capacitação e a organização” (Idem, p. 19). 
Entendem que 
 “o objeto do Serviço Social se define em função da historicidade de toda prática social; das características da situação brasileira enquanto uma realidade dependente; das relações existentes 
entre as diversas classes sociais; e da relação entre o objeto e os objetivos profissionais”. (Idem, p. 18). 
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	Com o objetivo de elaborar-se um método científico, o método profissional fundamentou-se nas relações, princípios e leis inerentes ao conhecimento e à própria realidade. Tais elementos constituem o conteúdo objetivo do método e permitem concluir que o método profissional está diretamente ligado à teoria científica e à realidade histórica, sendo inconcebível sem elas. Desta forma, a teoria adquire sua significação metodológica e se converte em método, na medida em que seus princípios, leis e teses são utilizados consciente e adequadamente como instrumentos de conhecimento e transformação prática da realidade. 
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O método, por sua vez, não pode ser entendido, organizado e explicitado independentemente da teoria e da realidade histórica que o fundamenta. Esta interligação entre 
método, teoria e realidade permite verificar que o método profissional é um meio de conhecimento e interpretação desta realidade, ao mesmo tempo, um instrumento da sua transformação” (Santos, 1985:47) 
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 O MÉTODO BH 
 A implementação prática dessa proposta foi realizada em Itabira, numa experiência de extensão universitária, que obedeceu a critérios metodológicos previamente explicitados pela equipe. A proposta do “Método” elaborada pela equipe está estruturada por Leila Lima Santos em sua obra Textos de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1993, com a seguinte estrutura:
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1. A relação “Teoria-Prática” no trabalho social: 
“Toda prática social exige determinadas referências teóricas que a informem, assegurando uma objetividade de ação. Tais referências constituem o T1. O processo prático incluirá tanto o T1, como a prática concreta desenvolvida na realidade, que será o P. Esta prática resultará em novos elementos teóricos sintetizados a partir do processo, e que constituem o T2. Esta teoria, qualitativamente distinta da inicial, constituirá as referências teórico-práticas de um novo processo.” (SANTOS, 1981, p. 11) 
 
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2. Níveis de conhecimento
	 Neste tópico, a preocupação era em deixar explicitado como se processa o conhecimento sobre a realidade, que foi definido sinteticamente da seguinte maneira: 
“O sujeito e o objeto são partes de um mesmo todo, mantendo relações entre si. (...) O processo de conhecimento consistirá, portanto, no desenvolvimento da capacidade de formar 
representações que reflitam a situação do mundo objetivo e de reagir a ela em forma de ação. (...) 
O conhecimento é um produto do desenvolvimento sócio-histórico do homem. Surge e se desenvolve na medida em que o homem apreende e atua no mundo objetivo e o transforma, 
transformando-se no processo.” (SANTOS, 1981, p. 15-16). 
 
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O conhecimento é resultado de diferentes níveis de apreensão da realidade, que estão interligados. 
Momento sensível: “Não haveria conhecimento se não houvesse ordenação dos dados sensíveis, e as sensações são resultantes da coordenação dos dados provenientes da experiência sensível (...)
Momento abstrato: “para se conhecer o nexo interno dos objetos é necessário elevar-se da contemplação sensitiva ao conhecimento racional ou abstrato, onde as experiências sensoriais são coordenadas, permitindo ampliar e aprofundar nosso conhecimento em relação à realidade.”(IDEM, p. 19) 
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 Conhecimento científico: “trata-se de um conhecimento mais profundo sobre os fenômenos, uma vez que se penetra nos aspectos internos dos objetos, permitindo descobrir seu conteúdo e essência, e as leis que regem seu desenvolvimento. 
 - Relação entre o sensorial, o abstrato e a linguagem: “ O caráter abstrato das ideias e representações significa que, para sua existência, elas precisam ser expressadas com a ajuda da linguagem. O pensamento não existe sem a linguagem, que é o meio de expressão do pensamento.(...) a íntima relação entre conhecimento e linguagem determina que o desenvolvimento e mudança de um esteja ligado ao desenvolvimento e mudança do outro.”(Idem, p.24) 
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3. A relação teoria-prática e sua característica enquanto relação contraditória: 
“É através da prática que se dá o processo de conhecimento, de descoberta da verdade objetiva. É pela prática, pelo trabalho, que o homem constitui os conceitos e os modifica. (...) A teoria científica reflete a realidade de maneira aproximada, não esgotando em si a infinidade de dados que existem na realidade em movimento. 
 
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 A realidade objetiva é inesgotável e infinitamente complexa, seja pela multiplicidade de aspectos que inclui, seja por suas mudanças, transições e transformações.
 Daí decorre a impossibilidade de teorias completas e imutáveis. (...) Trata-se de uma relação de transformação mútua, pois a teoria se se modifica com base nas experiências práticas, da mesma forma que a prática é transformada pela teoria.” (IDEM, p. 25 
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 No desenvolvimento do “Método”, a equipe distingue diversas “leis” que fundamentam a metodologia profissional: 
 > Lei da relação recíproca e da conexão universal 
 > Lei da transformação universal e do desenvolvimento incessante 
 > Lei da mudança qualitativa 
 > Lei da contradição universal 
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 Marco Referencial
 Entendido como os elementos teórico-práticos que antecedem a ação e são a base para o conhecimento e a interpretação da realidade global, tendo em vista uma intervenção profissional transformadora. É preciso que essas referências sejam explicitadas, elaboradas, sistematizadas, e que correspondam à realidade objetiva. 
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Essas referências devem contemplar dois níveis distintos: 
a) Referências que possibilitem uma análise globalizadora da realidade, abrangendo os elementos básicos determinantes da estrutura social, que podem ser apreendidos nos seguintes níveis: 
. Nível econômico: relação de produção e forças de produção
 
. Nível sociopolítico: Classes sociais e suas relações estruturas de poder que tais relações determinam 
. Nível ideológico: normas e instituições; valores, interesses e aspirações; nível de consciência. 
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b) Referências que possibilitem compreender e analisar a realidade de trabalho específica, relacionando-a com aqueles elementos determinantes do contexto mais amplo. 
4. A definição do objeto e dos objetivos profissionais 
 A equipe de Belo Horizonte, a partir de todo seu referencial teórico, assume uma posição política e crítica, ao redefinir o objeto e os objetivos profissionais, apontando para a transformação da sociedade como resultado a ser esperado. Aqui se faz explícita a “Intenção de ruptura” não só com o tradicionalismo na profissão, mas com o modelo de desenvolvimento da sociedade capitalista. 
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 “O homem é sujeito, protagonista de sua própria história: ao mesmo tempo que a faz, faz a si mesmo; ele a cria e cria-se a si mesmo. A relação sujeito-objeto não pode, portanto, prescindir de uma perspectiva histórica, na medida em que toda atividade humana se realiza a partir de determinadas situações concretas, temporais. (...) Para que a prática social desenvolvida nesta 
sociedade seja transformadora, é preciso que o profissional considere esta realidade concreta onde se situam os homens, e as relações que mantêm entre si. O OBJETO do Serviço Social se define pois em função : 
. da historicidade de toda prática social; 
. das características da situação brasileira enquanto uma realidade dependente; 
. das relações existentes entre as diversas classes sociais; 
. da relação entre ele e os objetivos profissionais.” 
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	A definição dos objetivos da ação profissional decorre da interpretação da realidade, a partir do uso do marco referencial, e da constatação da necessidade de transformação da realidade. 
“Uma abordagem analítica da realidade brasileira enquanto sociedade dependente, fornece subsídios que permitem afirmar que, na consecução das metas finais, serão objetivos-meio do Serviço Social: 
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a) Conscientização: processo através do qual as pessoas elevam seu nível de consciência de forma a 
permitir: 
- a compreensão da situação concreta na qual se encontram; 
- a análise das condições reais e atuais de sua existência; 
- a expressão de seus verdadeiros interesses; 
- a criação de formas de ação para a concretização destes interesses. 
 
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b) Organização: processo de coordenação sistemática dos interesses de determinado grupo, visando alcançar metas específicas, e se apresenta como um dos objetivos profissionais. O processo de organização inclui como componentes essenciais: 
- metas específicas a serem alcançadas, que devem ser concretas e representativas dos interesses 
do grupo social, bem como corresponder às necessidades sentidas pelo mesmo; 
- a definição das ações individuais, através das quais os indivíduos efetuarão sua ação concreta, 
integrando-a ao conjunto das ações realizadas; 
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FUND. HIST. TEO. MET. SERV. SOC III
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- uma inter-relação das ações individuais à ação coletiva. A inter-relação significa não apenas o somatório de ações, mas uma interconexão onde a prática individual encontra seu significado e se enriquece com as demais, ao mesmo tempo em que a prática coletiva é a única que pode, pelo seu 
poder de conjunto, representar uma condição efetiva de alcance das metas e projetos propostos.(...)
É através da etapa de organização que são oferecidas alternativas de participação a um número mais amplo de pessoas, o que possibilita um maior efeito multiplicador ao trabalho desenvolvido.” 
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c) Capacitação: processo através do qual o indivíduo se instrumentaliza para atuar concretamente. Implica portanto, na habilitação e aquisição de meios concretos através dos quais possa executar as ações necessárias à consecução das metas individuais e coletivas. Inclui tanto a aquisição de novos instrumentais quanto o treinamento e a vivência prática dos mesmos. Ela engloba tanto um aspecto de informação como um de formação de meios e instrumentais de ação. 
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AS CRÍTICAS DE JOSÉ PAULO NETTO AO MÉTODO BH 
 
Anos 60: duplo movimento de desprestígio do Serviço Social tradicional e a crescente valorização da intervenção no plano comunitário, nos quais era possível identificar três vertentes: 
- uma corrente que extrapola para o Desenvolvimento de Comunidades os procedimentos e as representações tradicionais, apenas alterando o âmbitoda sua intervenção; 
- outra que pensa o Desenvolvimento de Comunidade numa perspectiva macrossocietária, supondo mudanças socioeconômicas estruturais, no bojo da sociedade capitalista; 
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- e por último uma vertente que pensa o Desenvolvimento de Comunidade como um instrumento de transformação social substantiva, conectado à libertação social das classes e camadas subalternas. 
 
	Esse movimento da equipe da escola de Belo Horizonte, foi interrompido em 1975 com a demissão de seus 
formuladores e gestores, a partir do endurecimento da ditadura. 
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	Apesar da curta duração, e de algumas inconsistências teóricas, e do entusiasmo de seus formuladores, essa experiência deixou suas contribuições para o Serviço Social brasileiro. Elas são analisadas por Netto, que faz uma avaliação na qual identifica avanços e limitações da proposta elaborada pela equipe BH. 
. Remete a profissão à consciência de sua inserção na sociedade de classes. 
. Configurar-se, em seu primeiro momento, como uma aproximação ao marxismo sem o recurso ao pensamento de Marx, através de abordagens reducionistas dos marxismos de manual; 
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. É influenciado pelo cientificismo e pelo formalismo metodológico estruturalista, presente no marxismo althusseriano ( referência a Louis Althusser, filósofo francês cuja leitura da obra de Marx vai influenciar a proposta marxista do Serviço Social dos anos 60;70, e particularmente o Método BH.) . 
. Um marxismo equivocado, que recusou a via institucional e as determinações sócio-históricas da profissão. 
. No entanto, é com este referencial precário do ponto de vista teórico, mas posicionado do ponto de vista sociopolítico, que a profissão questiona sua prática institucional e seus objetivos de adaptação social, ao mesmo tempo em que se aproxima dos movimentos sociais.

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