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VA Contabilidade Avancada I Aula 05 Tema 07 08 3p

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CONTABILIDADE AVANÇADA I
Curso de Ciências Contábeis.
Prof. Me. Hugo David Santana
2
TEMA 7: CONTABILIZAÇÃO DOS
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO E
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL.
TEMA 8: JUROS SOBRE O CAPITAL
PRÓPRIO (JCP)
3
INTRODUÇÃO
• O Pronunciamento Técnico CPC 32 do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que
trata de tributos sobre o lucro, foi aprovado em
2009 pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC) e tornou-o de aplicação obrigatória.
4
INTRODUÇÃO
• Juros remuneratório do Capital Próprio ou Juros
sobre o Capital Próprio (JCP) correspondem
a uma importância que a empresa paga a seu
titular, sócio ou acionista, como remuneração dos
valores por eles investidos na composição do capital
da própria empresa.
• O Grupo de Ajustes de Avaliação Patrimonial foi
criado pela Lei nº 11.941/09 com o objetivo de
receber determinados ajustes de ativos e passivos ao
seu valor justo.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Como ocorre a contabilização dos tributos sobre o
lucro?
• Quais são as principais disposições acerca do
Pronunciamento Técnico CPC n. 32?
• O que é Ajuste de Avaliação Patrimonial? Qual seu
objetivo? Qual sua regulação legislativa?
6
• O que são Juros sobre Capital Próprio (JCP)?
• O que é custo de oportunidade?
• Qual é a legislação aplicável aos Juros sobre
Capital Próprio?
• Como ocorre a contabilização dos Juros sobre
Capital Próprio (JCP)?
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONTABILIZAÇÃO DOS TRIBUTOS SOBRE 
O LUCRO - OBJETIVOS
• O principal objetivo dos procedimentos exigidos
pelo Pronunciamento CPC 32, é adequar o registro
contábil dos tributos incidentes sobre lucros, de
acordo com as regras tributárias aos
procedimentos contábeis, e de acordo com as
Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (PCAB).
JUROS SOBRE CAPITAL 
PRÓPRIO - CONCEITO
• Juros sobre Capital Próprio (JCP) foram
introduzidos na “Contabilidade Tributária” pela Lei
nº 9.249/95, como forma de compensar a extinção
da correção monetária do balanço, que gerava
saldo devedor dedutível para as empresas com
capital de giro próprio.
• Juros remuneratórios do Capital Próprio ou
Juros sobre Capital Próprio (JCP) correspondem a
uma importância que a empresa paga a seu
titular, sócio ou acionista, como remuneração dos
valores por eles investidos na composição do
capital da própria empresa.
CONDIÇÕES PARA A 
DEDUTIBILIDADE
• Quando a empresa optar em pagar a seus
titulares, juros sobre capital por eles investido na
própria empresa, para que esses valores sejam
dedutíveis da base de cálculo da PCSLL e da PIR
(Lucro Real), o pagamento fica condicionado:
a) À existência de lucros, computados antes da
dedução dos juros, ou de Lucros Acumulados
e reservas de Lucros em montante igual ou
superior ao valor de duas vezes os juros a
serem pagos ou creditados;
b) A que os JCP sejam contabilizados como
Despesas Financeiras;
c) Que os juros sejam pagos ou creditados
individualizadamente a titular, sócios ou
acionistas;
d) A que os juros sejam limitados à variação, pro
rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP.
e) A que sejam excluídos da base de cálculo os
valores das seguintes reservas:
• Reserva de reavaliação de bens ou direitos da
pessoa jurídica, exceto se for adicionada na
determinação da base de cálculo do Imposto
de Renda e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido;
• Reservas especiais de que trata o Art. 460 do
RIR/99 (diferença relativa à correção monetária
especial facultativa das contas do Ativo Não
Circulante, efetuada na forma do Decreto nº
332/91);
• Parcela ainda não realizada da reserva de
reavaliação constituída, como contrapartida do
aumento de valor de bens imóveis integrantes do
Ativo Imobilização, que tenha sido capitalizada
nos temos dos Arts. 436 e 437 do RIR/99.
f) A que o montante dos juros passível de dedução
esteja limitado ao maior dos seguintes valores:
• 50% do lucro líquido do período de apuração
antes da dedução desses juros, após a dedução
da CSLL (valor provisório pois a base de cálculo
da CSLL ainda não está definida) e antes da
Provisão do IR; ou
• 50% do somatório dos lucros acumulados e
reservas de lucros.
BASE DE CÁLCULO
• À Luz do que estabelece a legislação tributária,
vejamos os critérios para determinar a base de
cálculo dos JCP. O patrimônio líquido que servirá de
base de cálculo para os juros é o existente no
encerramento do período imediatamente anterior
àquele da remuneração.
• A base de cálculo dos Juros sobre o Capital
Próprio, portanto, é o total do Patrimônio Líquido
antes de apurado o resultado do exercício.
Com base na nova redação dada no § 2º do Artigo
178 da Lei nº 6.404/76, pela Medida Provisória nº
449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009, o
total do grupo do Patrimônio Líquido passou a ser
apurado pela somo algébrica dos seguintes valores:
( + ) Capital Subscrito
( - ) Capital a Realizar
( + ) Reservas de Capital
( + ) Reservas de Lucro
(+ ou -) Ajustes de Avaliação Patrimonial
( - ) Ações em Tesouraria
( - ) Prejuízos Acumulados
( = ) Total Patrimônio Líquido
LIMITE PARA DEDUTIBILIDADE
• Nos termos da legislação tributária, para fins de
dedutibilidade da base de cálculo PCSLL e da PIR, o
valor dos juros sobre o capital a ser pago ou
creditado aos titulares de empresas limita-se ao
maior dos seguintes valores:
a) 50% do Lucro Líquido do período-base,
computado antes da dedução dos juros; ou
b) 50% do somatório dos Lucros Acumulados e
Reservas de Lucro.
EXEMPLO PRÁTICO 1 -
SEM EXCEDER O LIMITE
A Companhia Fabril de Juta decidiu, em 31.12.X1,
creditar juros sobre o Capital Próprio aos seus
acionistas, considerando:
a) Patrimônio Líquido em 31.12.X0:
Capital Social...................................300.000
Reservas de Capital.......................... 50.000
Reservas de Lucro............................140.000
Total................................................490.000
b) Resultado do exercício em 31.12.X1 antes da
Provisão para contribuição social e antes de
calculados e deduzidos os JCP: R$ 80.000.
c) Considerar que os saldos das contas do
Patrimônio Líquido apresentado não sofreram
alterações durante o exercício de X0 e permanecem
os mesmos ainda na data de crédito dos JCP
(31.12.X1).
d) Considerar que CSLL será constituída pela taxa de
10% nesse exercício de X1, e que não ocorreram
adições nem exclusões para fins de apurar sua base
de cálculo.
e) TJLP para exercício de X1: 10%.
f) Considerar que a Companhia Fabril de Juta tem
dois acionistas
Nelson S/A e Marciano, ambos com 50% do
capital.
Solução:
Cálculo dos JCP:
10% de R$ 490.000 = R$49.000
Cálculo do limites para fins de dedutibilidade:
a. 50% do Lucro Líquido do período-base antes da
dedução desses juros e depois da dedução do
valor provisório da PCSLL:
Cálculo do valor provisório da PCSLL:
. 10% de R$ 80.000 = R$ 8.000
Portanto, na Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE), provisória, teremos:
Resultado do Exercício antes das Provisões....80.000
(-) Provisão para Contribuição Social........... (8.000)
Resultado do Exercício Ajustado....................72.000
50% de R$ 72.000 = R$ 36.000
b. 50% do somatório dos lucros acumulados e
reserva de lucros: 50% de R$ 140.000 = R$
70.000.
Observe que pelo primeiro limite, o valor dos juros
dedutíveis seria de R$ 36.000, inferior ao apurado;
porém, em relação ao segundo limite, o valor
apurado, que foi de R$ 49.000, pode ser totalmente
deduzido para fins de cálculo do Lucro Real e da
CSLL. Portanto, como a legislação faculta à empresa
optar pelo maior dos dois limites, nesse caso, poder-
se-á remunerar os titulares pela importância de
R$ 49.000, e utilizar todo esse valor como dedutível
para cálculo das Provisões citadas. Para concluir o
raciocínio, considerando que a empresa tenha
creditado aos acionistas JCP no valor de R$ 49.000,
veja como ficará oresultado do exercício (DRE
ajustada para essa explicação) após deduzido o valor
dos juros e o valor definitivo da PCSLL:
Resultado do Exercício antes do PCSLL......31.000*
(-) PCSLL (10% de R$ 31.000) = ............. (3.100)
(=) Resultado do Exercício antes do PIR...(27.900)
*(R$80.000 – R$ 49.000).
Contabilização:
Registro do crédito dos juros e da retenção do
IRRFonte:
1) Juros sobre o Capital Próprio (Despesa
Financeira)
a Diversos
crédito que se processa aos acionistas
respectiva retenção do IRRFonte, nos
termos do art. 9º. Da Lei nº 9.249/95,
referente ao exercício de X1, calcula-
dos pela TJLP de 10%, como segue:
a Juros sobre o Capital Próprio a Pa-
gar (PC)
a Acionista Nelson S/A........20.825
a Acionista Marciano...........20.825 41.650
a IRRFonte a Recolher (PC).
a Acionista Nelson S/A........ 3.675
a Acionista Marciano........... 3.675 7.350 49.000
EXEMPLO PRÁTICO 2 –
EXCEDENDO O LIMITE
Aproveitando os mesmos dados do exemplo prático
1 vamos, agora, considerar que o Patrimônio Líquido
da Companhia Fabril de Juta, em 31.12.X0, esteja
assim constituído:
Capital Social................................. 440.000
Reservas de Capital........................ 50.000
Total.............................................. 490.000
Note que, nesse caso, o total do PL é o mesmo do
caso anterior, porém agora, não há saldos em contas
de Reservas de Lucros.
Valor dos Juros sobre Capital Próprio 49.000
(-) Limite permitido........................... (36.000)
Parcela a Tributar...............................(13.000)
Considerando, então, que a empresa tenha creditado
os juros aos acionistas, no montante de R$ 49.000,
veja como ficaria o cálculo definitivo
extracontabilmente da Provisão para Contribuição
Social:
Nessa hipótese, a empresa teria apenas a primeira
opção para cálculo do valor a deduzir. Veja:
Lucro Líquido do Exercício..................80.000
(-) Juros sobre o Capital Próprio........(49.000)
(+) Parcela dos JCP tributada...........( 13.000)
(=) Base de cálculo do PCSLL............(44.000)
O Valor do PCSLL será igual a R$ 4.400, ou seja,
10% de R$ 44.000.
A DRE ficará como segue:
Resultado do Exercício antes da PCSLL.........31.000
(-) PCSLL...................................................( 4.400)
= Resultado do Exercício antes da PIR.......26.660
Nota:
§ Nesse caso, a empresa poderá optar por pagar os
juros somente pelo limite dedutível (R$ 36.000), e
caso os acionistas desejem receber a diferença (R$
13.000), esta poderá ser paga como distribuição de
lucros.
EXEMPLO PRÁTICO 3 -
IMPUTAÇÃO AOS DIVIDENDOS 
OBRIGATÓRIOS
• Vamos supor, no entanto, que a Companhia Fabril
de Juta, que serviu de base para as explicações dos
exemplos 1 e 2, tenha decidido imputar o valor de
R$ 49.000, referente aos Juros sobre Capital Próprio,
aos dividendos obrigatórios de que trata o Artigo 202.
da Lei 6.404/1976.
• Nesse caso específico, para as sociedades por
ações, os acionistas receberão o mesmo valor,
entretanto, com a denominação de dividendos
obrigatórios.
Veja, então, como seriam contabilizados, conforme
determinações contidas na legislação tributária.
Juros sobre o Capital Próprio (Despesas Financeiras)
a Diversos
Juros sobre Capital Próprio, referente
ao exercício findo de X1, calculados e
imputados ao valor dos dividendos
obrigatórios, calculados pela TJLP de
10% como segue:
a Dividendos a Pagar (PC)
a Acionista Nelson S/A.........20.825
a Acionista Marciano............20.825 41.650
a IRRFonte a Recolher (PC)
a Acionista Nelson S/A..........3.675
a Acionista Marciano.............3.675 7.350 49.000
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
AVPAT 
• Serão classificadas como ajustes de avaliação
patrimonial, enquanto não computadas no
resultado do exercício em obediência ao regime de
competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valores atribuídos a elementos do
ativo e do passivo, em decorrência da sua
avaliação a valor justo (fair value), nos casos
previstos na Lei das Sociedades por Ações (Lei n.
6.404/1976).
• Porém, com a edição do Pronunciamento Técnico
CPC n. 37 e da Interpretação CPC n. 10, passou a ser
admitido também o ajuste na avaliação do imobilizado
na adoção inicial das normas contidas nos
Pronunciamentos CPC n. 15 a 40 nas demonstrações
contábeis do ano-calendário de 2010.
• Note que a contabilização dos ajustes de
avaliação patrimonial é apenas temporária, tendo
por objetivo registrar a perda ou ganho de valor
do instrumento financeiro em virtude de sua
avaliação a valor justo. Se a companhia alienar
ativo financeiro, ela deve estornar o ajuste de
avaliação patrimonial contra uma conta de
resultado.
• Para instrumentos financeiros, é considerado
valor justo o valor que pode ser obtido em um
mercado ativo, decorrente de transação não
compulsória realizada entre parte independentes.
• Na ausência de um mercado ativo para um
determinado instrumento financeiro, o valor justo
será:
1) O valor que se pode obter em um mercado
ativo com a negociação de outro instrumento
financeiro de natureza, prazo e risco
similares;
2) O valor presente liquido dos fluxos de caixa futuros
para instrumentos financeiros de natureza, prazo e
risco similares; ou
3) O valor obtido por meio de modelos matemático-
estatísticos de precificação de instrumentos
financeiros.
Caso o ajuste seja positivo, o lançamento será:
Instrumento Financeiro (AC)
a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL)
Se negativo, o lançamento será:
Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL)
a Instrumentos Financeiros (AC)
43
ATIVIDADE
1. O valor dos juros pagos ou creditados não
poderá exceder como despesa financeira dedutível,
para fins de determinação do lucro real e da base
de cálculo da contribuição social sobre o lucro, os
limites apurados como segue, sendo que o
contribuinte poderá optar pelo maior dos dois
limites. Quais são os limites estabelecidos pela
legislação?
Resposta:
Ø50% do lucro líquido correspondente ao período-
base do pagamento ou crédito dos juros, antes
da provisão para o imposto de renda e da
dedução dos referidos juros ou;
Ø50% dos saldos de lucros acumulados e reservas
de lucros.
FINALIZANDO
• A expressão tributo sobre o lucro inclui todos os
impostos e contribuições nacionais e estrangeiros
incidentes sobre lucros tributáveis.
• O termo tributo sobre o lucro também inclui
impostos, tais como impostos retidos na fonte, que
são devidos por controlada, coligada ou
empreendimento sob controle conjunto (joint
venture).
• Uma das grandes novidades trazidas pela nova
legislação contábil é a criação da conta ajustes de
Avaliação Patrimonial, que tem a função de receber
os valores que pertencem ao patrimônio da
entidade e que tiveram seus valores revistos.
• Na prática, o ajuste de avaliação patrimonial
pode ser entendido como uma espécie de correção
dos valores de ativos e passivos em relação ao
valor justo.
• Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma
das formas de se distribuir o lucro entre os
acionistas, titulares ou sócios de uma empresa, a
outra é sob a forma de dividendos.

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