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Produção Textual Individual 5º semestre Economia Unopar

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
GLOSSÁRIO................................................................................................................4
2 FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA DÉCADA DE 30 A 70...........................7
2.1 ERA VARGAS........................................................................................................8
2.2 PLANO DE METAS JK......................................................................................... 9
2.3 PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO......................................10
2.4 PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO I E II...........................................11
3 TEORIAS DEFENDIDAS DURANTE A HISTÓRIA DE DESENVOLVIMENTO DO PAÍS...........................................................................................................................12
4 TESES DA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA EM RELAÇÃO AO SUBDESENVOLVIMENTO........................................................................................15
4.1 UM BRASIL SUBDESENVOLVIDO.....................................................................18
5 A ATUALIDADE ECONÔMICA DO PAÍS............................................................. 19
6 SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E AMBIENTAL...........................................21
7 CONCLUSÃO........................................................................................................ 23
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 24
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho utiliza como eixo integrador o artigo “Que estratégia de desenvolvimento seguir? O debate desenvolvimentista brasileiro no século XXI”, de Arthur Gomes Moreira e Marcelo Arend. Tendo como objetivo demonstrar que existem diversas frentes, teorias e modelos econômicos para alcançar desenvolvimento em um determinado país, sendo intervencionista, liberalistas ou neoliberalistas através de teorias desenvolvimentistas. Neste trabalho vamos aprimorar os nossos conhecimentos a respeito das matérias estudadas neste semestre, como as disciplinas de Formação Econômica Brasileira, Economia Política Brasileira, Economia Brasileira Contemporânea e Economia Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
Abordaremos neste trabalho, um pouco sobre a formação econômica brasileira na década de 1930 a 1970, contendo os principais governos que tivemos neste período e o que cada uma trouxe de positivo ou negativo para o Brasil, vamos abordar também as teorias defendidas durante a história do desenvolvimento do Brasil, apresentando três autores que influenciaram políticas sócias durante a formação econômica do país, as teses das políticas econômicas do subdesenvolvimento do país, e a nossa real atualidade econômica nos aspectos sociais, estruturais, ficais e monetários. Vamos conhecer também um pouco mais sobre a sustentabilidade econômica ambiental que devemos buscar para que alcancemos o desenvolvimento econômico do país. 
	Glossário
	Termo/Palavra- chave
	 Conceito/Definição
	Como alcançar/Qual a finalidade?
	1. Desenvolvimento Econômico
	 É o crescimento econômico (aumento do produto nacional bruto -PNB e produto interno bruto - PIB), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica.
	 O processo de desenvolvimento econômico supõe ajustes institucionais, fiscais e jurídicos, incentivos para inovações, empreendedorismo e investimentos, assim como condições para um sistema eficiente de produção, circulação e distribuição de bens e serviços à população.
	2. Estados Nacionais
	É uma área geográfica que pode ser identificada como possuidora de uma política legítima, que pelos próprios meios, constitui um governo soberano e que tem-se uma população constante que integra este Estado-nação, mesmo que não seja fixa, contendo também as forças armadas dentro deste território.
	 Defender um território devidamente demarcado onde vive uma população com culturas e objetivos traçados e ideologias iguais.
	3. Consenso de Washington 
	 Foi uma conjugação de grandes medidas econômicas realizada em Washington elaborada em 1989.
	 Visava a propalar a conduta econômica neoliberal com a intenção de combater as crises e misérias dos países subdesenvolvidos, sobretudo os da América Latina. 
	4. Ponto de Estrangulamento
	 É uma designação do componente que limita o desempenho ou a capacidade de todo um sistema, que se diz ter um estrangulamento.
	 É o limite de uma economia, considera-se um ponto crítico, risco de não evoluir e acabar tendo um atraso no desenvolvimento econômico. 
	5. Produtividade
	 A produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os fatores de produção utilizados.
	 A produção é definida como os bens produzidos (quantidade de produtos produzidos). Os fatores de produção são definidos como sejam pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por fatores utilizados maior é a produtividade.
	6. Distribuição de Renda
	 É o modo como se processa a repartição da riqueza e dos bens socialmente produzidos, entre os habitantes e entre os diferentes estratos da população de um país ou região.
	 Tem a finalidade de desenvolvimento econômico do país, ou seja, um país mais igualitário, obtendo mais qualidade de vida para todos.
	7. Crescimento Econômico
	 Refere-se ao crescimento quantitativo do produto agregado. Ou seja, é um indicador de quanto variou, em termos quantitativos, o PIB (Produto Interno Bruto) em determinado período de tempo.
	É medir o crescimento econômico de um país sem levar em consideração a concentração de renda e a qualidade de vida que as pessoas estão tendo, basicamente é olhar somente para a evolução dos números.
	8. Teoria da Dependência
	Decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países "centrais" e países "periféricos".
	 É a dependência dos países subdesenvolvido com os desenvolvidos.
	9. Teoria da superexploração
	É uma combinação da mais-valia absoluta com a mais-valia relativa por meio da intensificação na exploração da mão-de-obra.
	A não regularização dos empregados e do pagamento dos complementos salariais.
	10. Desenvolvimento Sustentável
	Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
	É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
	11. Ambientalismo
	Movimento em defesa da preservação do meio ambiente.
	Reivindicando medidas de proteção ambiental e sobretudo uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um paradigma de vida sustentável.
	12. Economia Verde
	Uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica.
	É possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica. 
	13. Estatismo
	É um termo cunhado em 1962 pela filósofa libertária Ayn Rand, numa série de discursos, para descrever a defesa política ou ideológica da autoridade do Estado e intervenção do mesmo em atividades econômicas e individuais.
	Defende um Estado forte, autoritário, intervencionista, regulador, paternal, excessivamente vigilante, ou com o dever de proporcionar o bem estar social.
	14. Dinamismo do Mercado Interno
	Formas e produtos diferentes dentro de um mercado ou uma economia.
	Formas de uma economia alcançar um equilíbrio, através das variedades de mercados ou investimentos.
	15. Encadeamentos Produtivos
	Gera competitividade para pequenos negócios.
	São vários os ganhos quemicro e pequenas empresas podem obter ao fornecedor produtos ou serviços para grande empresas.
	16. Adensamento Produtivos
	Consiste em fortalecer um tipo de mercado
	Através de investimentos em um tipo de mercado com produtos fortes.
	17. Substituição de Importações
	É um processo que leva ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das suas importações.
	Reduzindo as importações e produzindo no próprio país o que antes era importado.
	18. Desindustrialização
	Um processo de mudança social e econômica causada pela eliminação ou redução da capacidade industrial ou atividade em um país ou região, especialmente a indústria pesada ou indústria transformadora.
	É o termo oposto da industrialização. Fazer o inverso da industrialização, virar artesão.
	19. Políticas Neoliberais
	É um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia.
	Deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
	20. Setor Primário-Exportador
	Conjunto de atividades econômicas que extraem e/ou modificam matéria-prima, e depois vendem para outros países.
	Buscar mais receitas para o país e fornecer o que países de tem escassez.
	21. Catching-up
	Convergência
	 Processo em que as economias em desenvolvimento se aproximam do nível de riqueza acumulada das economias mais desenvolvidas.
	22. Doença Brasileira
	É reduzir as exportações das commodities nas exportações totais.
	Redução da produção na agricultura.
	23. Investimento Direto Estrangeiro
	É todo aporte de dinheiro vindo do exterior que é aplicado na estrutura produtiva doméstica de um país.
	Quando um país solicita empréstimo de outro país ou a investimento estrangeiro no país.
	24. Cadeias Produtivas Globais
	Conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final (bem ou serviço).
	A globalização dos bens e serviços.
	25.Taxa de Câmbio e Equilíbrio Industrial
	É o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. O equilíbrio industrial esta ligado ao valor que comprador/vendedor estão de acordo.
	No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda.
	26. Proteção Tarifária
	É o valor da taxa de importações que países embutem em determinados produtos.
	Consiste em aumente o valor da taxa de importação de um determinado produto.
	27. Progresso Técnico
	É o progresso em tecnologias a fim de contribuir para o desenvolvimento econômico.
	Através de investimentos em infraestruturas.
	28. Bens de Capital
	São os equipamentos e instalações, são bens ou serviços necessários para a produção de outros bens ou serviços.
	Através de investimentos em infraestruturas.
	29. Restrição Externa ao Crescimento
	É uma barreira criada para que o país cresça em longo prazo.
	Investimentos em políticas sociais e intervenção do Estado.
	30. Inércia Produtiva Brasileira
	É a estagnação da produção, quando não consegue evolução.
	É quando a economia do país não tem evolução.
Formação econômica brasileira década de 30 A 70
Na década de 1930 o Brasil estava passando por mudanças em sua economia devido à crise econômica mundial que havia acabado de ocorrer e por consequência iria afetar o Brasil através da redução de compra das commodities, este carro chefe e praticamente único no país naquela época. O governo agiu com uma estratégia chamada PSI – Processo de Substituição de Importações.
O Processo de Substituição de Importações (PSI) surge do declínio cafeeiro, uma vez quem o país dependia das exportações e o bom resultado era ligado às condições do mercado internacional do café, incluindo seu preço, as oscilações do crescimento mundial e crises de outros países. Como o café era a principal exportação do país, quando houve a crise na economia mundial, o governo teve que agir para que não houvesse mais perdas. 
A prioridade deixou de ser do modelo agrário exportador e passou a ser de um novo modelo, o de Substituição de Importações, que era baseado na instalação de indústrias no país e mais voltado ao mercado interno, pois devido ao estrangulamento externo que foi gerado pela crise decorrente da quebra da Bolsa de Nova York, houve a necessidade de produzir internamente o que antes era importado, com a intenção de proteger a atividade econômica nacional.
O PSI enquanto modelo de desenvolvimento pode ser caracterizado pela seguinte sequência. Estrangulamento externo que é a queda do valor das exportações com manutenção da demanda interna, mantendo a demanda por importações, gera escassez de divisas. A desvalorização da taxa de câmbio aumentando a competitividade e a rentabilidade da produção doméstica, dado o encarecimento dos produtos importados, gerando uma onda de investimentos nos setores substituição de importação, produzindo-se internamente parte do que antes era importado aumentando a renda e consequentemente a demanda, assim observa-se novo estrangulamento externo, dado que parte dos investimentos e do aumento de renda se traduziram em importações, retomando-se o processo.
Neste sentido, percebe-se que o setor dinâmico do PSI era o estrangulamento externo, recorrente e relativo. Este funciona como estímulo e limite ao investimento industrial. Tal investimento, substituindo as importações, passou a ser a variável chave para determinar o crescimento econômico. Toda via, conforme o investimento e a produção avançavam em determinado setor, geravam pontos de estrangulamento em outros. A demanda pelos bens destes outros setores era atendida através de importações. Com ocorrer do tempo, estes bens passam a ser objeto de novas ondas de investimentos no Brasil, substituindo as importações ditaria a sequência dos setores objeto dos investimentos industriais. Percebe-se assim que o PSI se caracterizava pela ideia de "construção nacional", ou seja, alcançar o desenvolvimento e a autonomia com base na industrialização, de forma a superar as restrições externas e a tendência à especialização na exportação de produtos primários.
O estrangulamento externo pode ser absoluto ou relativo. É absoluto quando a capacidade de importar é estagnada ou declinante, como acontece nas crises. E é relativo quando a capacidade de importar cresce, mas em ritmo inferior ao da renda, uma tendência de longo prazo das economias especializadas na exportação de produtos primários.
ERA VARGAS
Em 1930, quando Vargas tomou posse como chefe do Governo Provisório, o Brasil já se via mergulhado em uma profunda crise econômica, na qual, internacionalmente, já havia começado há um ano (Crise de 1929). No período de 1931-1932, as importações reduziram a um terço do período de 1928 e as exportações caíram pela metade. Por aproximadamente dois anos, o governo federal, para tentar melhorar o quadro no qual o país se encontrava, estabeleceu uma política cambial liberal, reduzindo o monopólio cambial no Banco do Brasil, estabelecendo critérios de prioridades cambiais no mercado de divisas, priorizando compras oficiais, decretando sucessivas moratórias de dívidas públicas e importações oficiais, além de decretar sucessivas moratórias de dívidas em moeda estrangeira (FONSECA, 2003, p.33).
No período de 1931-1932 foi definida uma destruição de 10% da safra, chegando a 40% no fim de 1938, totalizando aproximadamente 70 milhões de sacas destruídas. O setor cafeeiro iniciou o intervencionismo econômico da década de 30. A política do governo de impedir o aumento da produção de café ajudava a afastar a prática da República Velha de não sinalizar aos cafeicultores de que a sua atividade era problemática em longo prazo. O mercado, com isso, respondia com a diminuição de 24,7%, entre 1934 a 1939, diversificando a sua atividade, elevando a exportação do algodão que crescia de 1,9% para 17,6% no mesmo período.Em 1933, a economia começava a se recuperar sob a liderança da indústria, que crescia 11,2% anuais de 1933-1939, em quanto à agricultura crescia 2% ao ano. Esta centrava em bens não duráveis de consumo, mas não era restrita somente a eles. Os seguimentos que mais cresciam na época de 1932 a 1937 eram os da produção de ferro (240%), aço em lingotes (123%) e a de laminados (142%).
O Estado foi responsável por apoiar o crescimento da indústria a partir da criação das indústrias de base. Tais indústrias deram suporte para que os demais setores industriais se desenvolvessem, fornecendo importantes matérias-primas. Várias indústrias estatais e institutos de pesquisa foram criados no período de Vargas. Entre as empresas estatais criadas por ele, podemos citar a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Companhia Vale do Rio Doce (1942), a Fábrica Nacional de Motores (1943) e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945).
Plano de metas jk
O Plano de Metas adotado no governo Juscelino Kubitschek- JK pode ser considerado o auge de um modelo de desenvolvimento, pois teve um rápido crescimento do produto e da industrialização. O principal objetivo do plano era estabelecer as bases de uma economia industrial madura no país, introduzindo de ímpeto o setor produtor de bens de consumo duráveis. 
A racionalidade do plano estava baseada nos estudos do grupo BNDE-CEPAL (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) que identificará a existência de uma demanda reprimida por bens de consumo duráveis e viam neste setor importante fonte de crescimento pelos efeitos interindustriais que gera ao pressionar a demanda por bens intermediários e, através do emprego, sobre os bens de consumo leves. Além disso, estimularia o desenvolvimento de novos setores da economia, principalmente os fornecedores de componentes para o setor de bens de consumo duráveis, por exemplo, o setor de autopeças.
A demanda por estes bens vinha da própria concentração de renda anterior que elevava os padrões de consumo de determinadas categorias sociais. Para viabilizar o projeto, dever-se-ia readequar a infraestrutura e eliminar os pontos de estrangulamento existentes, os quais já haviam sido identificados nos estudos da CMBEU (Comissão Mista Brasil-Estados Unidos), além de criar incentivos para a vinda do capital estrangeiro nos setores que se pretendia implementar (este era uma necessidade tanto financeira como tecnológica).
Dentre os problemas e contradições que o Plano de Metas apresentou frente ao Processo de Substituição das Importações foi à falta de uma reforma fiscal que convergiu o governo a um aumento da base monetária desencadeando um processo inflacionário. Porém, mesmo com este viés, o Plano de Metas conseguiu, mesmo que parcialmente, integrar a matriz industrial brasileira.
Programa de ação econômica do governo – paeg
O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) foi o primeiro plano econômico do governo brasileiro após o Golpe Civil-Militar de 1964. Criado em meio a uma ditadura, o plano não tinha por interesse favorecer as classes baixas da sociedade brasileira, já que elas estavam impedidas de protestar contra qualquer medida governamental. Com isso, o PAEG nasceu com o objetivo de atender a cinco focos principais, sendo; combater a inflação que, em 1964, estava muito alta, aumentar os investimentos estatais, principalmente em infraestrutura, reformar o sistema financeiro nacional, diminuir as desigualdades regionais do país e atrair investimentos externos.
Para o governo da época, a inflação era o resultado do excesso de demanda (consumo) que havia no Brasil. Assim, o plano previa a diminuição do consumo no país. Para isso, foram adotadas medidas de restrição ao crédito e diminuição da emissão de papel moeda.
Quanto à Reforma do Sistema Financeiro, foram criados o Banco Central (o “banco dos bancos”, responsável pela emissão de papel moeda e pelo controle das operações de comércio exterior do país) e o Banco Nacional de Habitação (BNH), este último tinha por objetivo atender ao problema de moradia do país. Auxiliado pelo contexto internacional, o PAEG obteve relativo sucesso, conseguindo combater a inflação, gerando a estabilidade econômica que permitiria o “milagre econômico” do início da década de 1970.
O “milagre econômico” caracterizou-se pelas maiores taxas de crescimento do produto brasileiro na história recente, com relativa estabilidade de preços. A taxa média de crescimento do produto situou-se acima de 10% a.a., com destaque para o produto industrial, enquanto a taxa de inflação permaneceu entre 15 e 20% a.a. no período. Este desempenho foi decorrência das reformas institucionais e da recessão do período anterior, que geram uma capacidade ociosa no setor industrial e as condições necessárias para a retomada da demanda. Além disso, o crescimento da economia mundial também permitiu a superação das taxas históricas de crescimento.
PLANO NACIONAL DE DESENVOLTIMENTO I E II – PND
O rápido crescimento econômico ao longo do Milagre, com a ocupação de toda capacidade ociosa (o que caracteriza uma situação de pleno emprego), levou ao aparecimento de alguns desequilíbrios, que gerariam pressões inflacionárias e/ou problemas na balança comercial. A manutenção do ciclo expansionista, em fins de 1973, dependeria cada vez mais de uma situação externa favorável. Esta situação foi rompida pela crise internacional desencadeada pelo primeiro choque com o petróleo em 1973, quando os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP, quadruplicaram o preço do barril de petróleo.
Em 1974, houve aumento das taxas de inflação que passaram de 15,5% em 1973 para 34,4%. No balanço de pagamentos, verificou-se um déficit no saldo de transações correntes da ordem de US$ 6,5 bilhões, provocado não só pelo aumento do valor das importações de petróleo, mas também em função dos bens de capital e insumos básicos, necessários para manter o nível de produção corrente.
Este déficit não foi totalmente coberto pela entrada de recursos, levando a uma queima de reservas, o que revelava o elevado grau de vulnerabilidade da economia brasileira no âmbito externo.
O modelo de desenvolvimento baseado em uma matriz energética que tinha no petróleo barato sua forma de sustentação começou a falhar. Neste momento tinham duas possíveis formas de atuação conforme o pensamento clássico econômico. Ajustamento, que seria conter a demanda e assim evitar que o choque externo se transformasse em inflação permanente e corrigir o desequilíbrio externo. Caso se acreditasse que a crise seria permanente ou mesmo duradoura, esta seria a melhor proposta. Financiamento, que seria buscar recursos no mercado financeiro externo para manter nosso crescimento fazendo um ajuste gradual nos preços, assim controlando os preços dos principais produtos. Estas medidas apostavam em uma crise passageira e que não tardaríamos a ter os preços internacionais do petróleo nos velhos patamares.
O caminho escolhido pelo governo foi do financiamento e não se mostrou eficiente, pois a crise mundial teve um efeito muito mais longo do que se imaginava na época, e os petrodólares não estavam mais disponíveis, sendo necessário pagar os empréstimos contraídos. A aposta em uma crise de curto tempo não se mostrou acertada e foi o fim do sonho de “Brasil Grande Potência”. Nos anos 80 tivemos o que foi chamado de “década perdida” em grande parte fruto das escolhas e formas de crescimento adotadas no período pós-crise petroleira.
teorias defendidas durante a história dE desenvolvimento do país
A política econômica brasileira começou a dar passos planejados rumo ao avanço econômico industrial na década de 1930 quando Getúlio Vargas era o presidente do Brasil. A política de desenvolvimento adotada relacionando o artigo ‘Que estratégia de desenvolvimento seguir?’ é uma mistura do social desenvolvimentismo como o novo desenvolvimentismo, pois na era Vargas se deu início aos incentivos a industrialização dopaís devido à queda dos preços das commodities no cenário de exportação, obrigando o Brasil a diversificar a sua economia a fim de não ser mais somente uma economia agroexportadora, para isso o governo teve um papel importante, adquirindo a maior parte da produção dos cafeicultores influenciando-se assim nos preços das sacas. 
O plano de Metas adotado pelo governo de JK foi um plano desenvolvimentista, onde buscava um grande avanço em infraestrutura, investimentos na indústria e liberação da entrada de capital estrangeiro, visando à melhoria e avanços na tecnologia do país, caracterizando um plano novo desenvolvimentista de acordo com o artigo estudado, pois tinham a intervenção do Estado na economia, controlando e direcionando os investimentos privados e externos na economia do país. Tinham também uma forte tendência de um projeto nacional, valorizando a nação através de investimentos em infraestruturas tendo o lema de 50 anos de avanço em 5 anos de governo, construindo a capital do país (Brasília). Entretanto este plano econômico trouxe uma forte inflação para o país, pois não conseguiram controlar os preços. Esta característica é a única que se difere do novo desenvolvimentista, pois neste plano, um dos pilares é o controle inflacionário através de políticas macroeconômicas algo que neste período ficou em déficit.
Os resultados do Programa de Metas foram impressionantes, sobretudo no setor industrial. Entre 1955 e 1961, o valor da produção industrial, descontada a inflação, cresceu em 80% com altas porcentagens nas indústrias do aço (100%), mecânicas (125%), de eletricidade e comunicações (380%) e de material de transporte (600%). De 1957 a 1961, o PIB cresceu a uma taxa anual de 7%, correspondendo a uma taxa per capita de quase 4%. Se considerarmos toda a década de 1950, o crescimento do PIB brasileiro per capita foi aproximadamente três vezes maior do que o do resto da América Latina. [FAUSTO 2002].
Já o programa de ação econômica do governo – PAEG tem praticamente todas as características de um plano novo desenvolvimentista. O governo de Castelo Branco buscou controlar a inflação através de políticas macroeconômicas de preço, reduziu o número de moedas em circulação, criou uma politica de controle de créditos e seguiu investimento em infraestruturas e indústrias para o país continuar o seu desenvolvimento econômico, tanto que, atingiu as suas melhores médias de crescimento ao ano.
“Esses resultados, combinados com os obtidos para o painel de seis anos, são consistentes com a hipótese de que no período 1964-1967 se "plantou muito para colher pouco", em razão da necessidade de se corrigir os desequilíbrios macroeconômicos e os entraves institucionais herdados do Governo João Goulart. Por outro lado, a política de estabilização e as reformas do PAEG criaram as condições para a aceleração do crescimento em 1968-1973. Nossos resultados têm pelo menos duas implicações importantes. A primeira é que a combinação dos resultados dos painéis de crescimento de seis e dez anos conduz a uma interpretação do "milagre" econômico brasileiro bastante distinta da que decorre dos estudos de aceleração de crescimento de Rodrik e Subramanian (2004) e Hausmann et alii (2005). Em particular, os resultados indicam que o episódio de aceleração do crescimento associado ao "milagre" decorreu em grande medida do efeito defasado das reformas associadas ao PAEG.” Velloso, Villela e Giambiagi [2008] (p.242)
O plano nacional de desenvolvimento I e II – PND I E II tem características também do novo desenvolvimentistas buscando uma política de longo prazo através do controle da taxa de câmbio e dos preços, sem deixar de lado investimentos na indústria, porém o foco agora era indústrias siderúrgicas, máquinas, equipamentos e fertilizantes, sendo as empresas estatais o agente central destas transformações, pois com a crise do petróleo, forte principal de energia e matéria prima para as indústrias afetou bruscamente a economia do país causando um freio na economia que estava com uma média de crescimento muito boa, cerca de 10 a 15% a.a. nos anos anteriores, conforme gráfico abaixo. 
	http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572008000100002
	Além disso, neste período cresceu o envolvimento do Brasil do mercado financeiro internacional, porém a dívida externa acompanhou junto com este crescimento. Com o avanço nas indústrias pesadas o Brasil passou a depender menos da importação do petróleo, trazendo uma menor dependência externa e assim aumentando sua capacidade exportadora, acompanhado da diversificação de produtos, reduzindo a exportação dos bens primários e commodities.
Na história mais recente do país a teoria social desenvolvimentista esteve mais presente com o governo Lula e Dilma, ambos buscaram o desenvolvimento social econômico do país, através de investimento em infraestrutura com o PAC (Plano de Aceleração ao Crescimento), aumento e facilidade a créditos para a população em massa, aumento dos salários mínimo, políticas públicas contra a miséria e a fome, visando um país menos desigual para todos.
teses da política econômica brasileira em relação ao subdesenvolvimento
Nos 1960 alguns estudiosos buscavam explicações para a economia brasileira e titular qual era o real sistema que o Brasil nasceu e se intitulava na economia, a fim de entender se tivemos ou não uma revolução industrial ou transformação forçada para a industrialização devido à pressão do mercado internacional. Três desses estudiosos se destacaram com suas teorias, foram eles, André Gunder Frank com o pensamento, desenvolvimento do subdesenvolvimento, Caio Prado Junior com a visão do capitalismo colonial, e Rui Mauro Maurini com a superexploração e subimperialismo no Brasil.
Para André Gunder Frank, o Brasil foi moldado de acordo com as relações capitalistas mundiais, e a formação da sociedade brasileira foi influenciada pela expansão capitalista do imperialismo e propostas do capitalismo mercantil europeu. Para Frank o subdesenvolvimento cria e recria a dependência do capitalismo mundial, na divisão internacional do trabalho, o país satélite atua como fornecedor do excedente a metrópole, então o desenvolvimento e o subdesenvolvimento são faces da mesma moeda, em outras palavras, o subdesenvolvimento é um subproduto do desenvolvimento. A seu ver, o desenvolvimento nos países centrais reiteraria um processo de subdesenvolvimento a partir da exploração das ex-colônias, e esta exploração se processava nos moldes capitalistas, funcionando da seguinte forma. A produção do excedente na periferia é centrada no primeiro momento na atividade primária exportadora e acaba sendo transferida para a metrópole via capital comercial, existe uma hierarquia de expropriação do excedente, de tal forma que à metrópole explora a periferia e, dentro da própria periferia, o país satélite mais avançado explora o país satélite mais atrasado, desta forma o país satélite atrasado também é submetido a uma hierarquia de exploração interna pelo país satélite mais avançado e assim segue o ciclo econômico. Portanto para Frank o Brasil sempre teve sua forma capitalista o que evoluíram foram as formas de ser explorado pelos países desenvolvidos.
Para Caio Prado Junior, o Brasil possui também características mercantis capitalistas desde os tempos de colônia e o imperialismo, implantou a estrutura colonial que ditou a vida econômica, social e política no Brasil. Para ele o desenvolvimento brasileiro estava associado à estrutura econômica de caráter colonial, voltada para a produção de exportação a serviço do imperialismo. Era uma economia com baixo nível de renda da população em massa, pois estava concentrada na agricultura, assim não tinha um mercado interno consumidor eficiente para incentivar a industrialização, e esta estrutura de país colonial fazia parte do processo de expansão do capitalismo mundial, pois o Brasil se encaixava no setor primário, canalizando a maior parte da sua capacidade produtiva ao comércio exterior de acordo com os interessesimperialistas. Assim o Brasil só poderia se industrializar com a queda no mercado agroexportador internacional.
Para Ruy Mauro Maurini, a história econômica do Brasil deve ser dividida em duas fases distintas na incorporação do país ao imperialismo mundial, a primeira nos remete a economia primária agroexportadora que ficou marcado pelo ciclo cafeeiro e a outra quando ocorreu com a crise mundial dos anos 20, caindo drasticamente a exportação dos produtos primários e queda das importações devido a desvalorização do setor agrícola. Foi então que surgiu a alternativa do Plano de Substituição de Importações (PSI), como uma forma de se fazer uma transição de uma economia voltada para agricultura externa, para uma economia voltada a industrialização interna do país. Este processo ocorreu pacificamente devido não ter alternativas, mas com o tempo a diferença de classes ficou ainda maior, tornando-se um país urbano desigual, onde tinham os donos dos meios de produção de um lado e o trabalhador vendendo sua força de trabalho do outro, com uma enorme exploração de mais-valia entre os dois lados da moeda. Para Maurini, essa desigualdade só acaba uma revolução socialista, somente dessa forma séria possível os países subdesenvolvidos se libertarem da dupla exploração a que estavam submetidos.
um brasil subdesenvolvido
De acordo com as teorias estudadas e os conhecimentos que obtemos no decorrer do curso, podemos dizer que houve sim uma evolução do subdesenvolvimento no Brasil, mas não ao ponto do país se tornar uma potência econômica ou se titular um país desenvolvimento. Ora o Brasil após os anos 2.000 havia se tornado um país com um enorme potencial para o crescimento econômico acompanhado do desenvolvimento, mas não foi o que aconteceu até os dias de hoje, ressalto! Tivemos melhorias, mas não o suficiente para tornar-se um país desenvolvido.
Após o governo do FHC (Fernando Henrique Cardoso) e o final dele, o Brasil passou a criar políticas sociais a fim de reduzir a pobreza e a desigualdade social existente no país. Este foi um dos pilares dos governo de Lula e posteriormente o de Dilma deu sequência, algo que teve uma redução porém estamos longe do suficiente.
O mundo passou por crises econômicas e o Brasil com suas estratégias econômicas buscou reduzir o impacto em sua economia interna através da liberação de créditos e aumento dos salários mínimo, incentivando assim o consumo fazendo a economia interna girar, gerando empregos e avanços na produção de bens. No setor das commodities, (principal produto de exportação no país), o Brasil com o avanço da tecnologia e aumento de área explorada conseguiu elevar sua produção, criando uma gordura no mercado externo que contribuiu para a redução do impacto da crise econômica mundial em que vivemos recentemente. Porém sabemos que não podemos só nos garantir com a economia agrária, os produtos industrializados tem sua contribuição, mas precisamos que ela seja ainda maior, diversificando a economia do país.
Dos anos 2000 até os dias de hoje o Brasil tem uma média de 0,50% ao ano de crescimento do PIB (conforme tabela¹). Valor este, muito baixo para um país que busca superar o subdesenvolvimento. Sabemos também que não é só crescimento econômico que trás o desenvolvimento de um país, mas ele tem uma boa parcela de contribuição.
	Variação do PIB
	ANO
	PIB %
	ANO
	PIB %
	2000
	4,3
	2009
	-0,1
	2001
	1,3
	2010
	7,5
	2002
	2,7
	2011
	4
	2003
	1,1
	2012
	1,9
	2004
	5,7
	2013
	3
	2005
	3,2
	2014
	0,5
	2006
	4
	2015
	-3,8
	2007
	6,1
	2016
	-3,6
	2008
	5,1
	2017*
	0,3
https://br.advfn.com/indicadores/pib/brasil [tabela1]
*estimado
Precisamos reduzir a concentração de renda, tornar-se um país mais igualitário, melhorar a qualidade de vida para a população em massa, principalmente as baixas e média renda, assim tornaremos um país menos desigual com mais oportunidades a todos e como consequência, teremos mais pessoas qualificadas produzindo renda e auxiliando no desenvolvimento de novas tecnologias para o Brasil.
A atualidade econômica do país
Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica que o Estado utilizou para conduzir este aspecto.
O segundo grande motivo de termos chegado ao ponto em que chegamos foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seria facilmente resolvido se houvesse um planejamento macroeconômico.
O terceiro e talvez mais grave problema, é a submissão da política econômica à política partidária. Isso tem levado a uma desestruturação da máquina pública que vem prejudicando todos os setores da sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente a economia. 
O quarto motivo é a falta de credibilidade do governo, escândalos se acumulando e a sensação de impunidade maltratando o povo brasileiro. Mesmo que estivesse bem intencionado o governo não teria credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos setores da economia nacional, este é o problema que nos deixa temerosos em relação ao futuro. Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do Brasil tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções. 
Uma retomada da economia brasileira dependerá exclusivamente do Estado, pois segundo todas as análises, foi ele quem não fez seu papel em termos de fomento do desenvolvimento do país. Em resumo, não fez nem o seu dever diário e muito menos o dever de casa. Enquanto a agricultura, indústria e serviço davam seu sangue para atingir patamares de produtividade e competitividade, o governo falhava no planejamento estratégico, infraestrutura e política fiscal. 
O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação econômica do Brasil, pois o uso de artifícios cínicos como a chamada contabilidade criativa das contas públicas não dará condições para que o país volte a crescer, só jogará mais para frente uma crise maior. A atual situação econômica do país pode ser revertida, mas se depender apenas dos empreendedores, sem a colaboração do governo, fica impossível.
Em suma, no momento atual o Brasil se encontra em déficit com a política social desenvolvimentista do país, pois o governo pensa mais nas políticas partidárias do que com a política econômica e social, falta investimentos em infraestrutura estrutura, políticas sociais e justiças contra os políticos corruptos (sem foro privilegiado), que dão real efeito e respostas para a sociedade. 
Na teoria social desenvolvimentista pregasse a capacidade da economia brasileira crescer sob o dinamismo de seu mercado interno, com atuação forte do Estado na distribuição de renda e orientação dos investimentos. Visando a elevação dos salários, ampliação do gasto social, fortalecimento de empresas e de bancos de investimento estatais, políticas industriais setoriais, microcrédito, habitação popular e erradicação da pobreza. Esses eram os principais focos da política de Lula e Dilma, porém com a queda de Dilma, mudaram - se um pouco os rumos, a busca por uma estabilidade política e econômica tomou conta do governo, se tornando o foco principal, para então posteriormente retomar os olhos para políticas sociais de desenvolvimento. Temer assumiu o Brasil em meio à turbulência e com "culpa no cartório" teve que abrir os cofres públicos em busca de credibilidade para seu governo tanto interno quanto externamente. No discurso o país continua sendo social desenvolvimentista, mas na prática neste pouco tempo de governo Temer não é o que estamos vendo. O governo restringiualguns créditos habitacionais e vêm privatizando grandes empresas estatais em busca de reforçar o caixa do país reduziram investimentos em infraestrutura, e vêm buscando a estabilidades política e econômica para voltar a sonhar com dias melhores para o país.
Sustentabilidade econômica e ambiental
A sustentabilidade econômica é a base de uma sociedade estável e mais justa, além de abrir diversas possibilidades dentro de todos os setores da comunidade. O país que consegue conciliar desenvolvimento econômico com desenvolvimento sustentável se  torna livre da dependência de recursos e da concessão de outros países ou uniões econômicas. A sustentabilidade econômica busca, em primeiro plano, soluções que não sejam caras e que dê em resultados rápidos. Mas para que o país possa implantar uma sustentabilidade econômica é preciso contar com medidas estatais ou políticas que sejam favoráveis a todos os setores da economia sem agredir ao meio ambiente. Incentivos por parte do governo que busquem auxiliar as empresas a mudarem suas atitudes e focos. Trata-se do desenvolvimento criativo de indústrias de processamento de recursos naturais como forma de superação do atraso, redução da pobreza e desenvolvimento do mercado interno.
A sustentabilidade econômica de um país não está somente relacionada ao âmbito econômico, mas também diretamente ligada ao futuro da nação, a busca por um desenvolvimento sustentável tem o objetivo de atingir um futuro promissor, mas também gerar mudanças positivas na vida de cada cidadão.
Empresas que aderem as práticas de sustentabilidade tem muito mais chance de alcançarem um futuro com êxito. Rever os recursos aplicados, as matérias-primas utilizadas, buscar soluções que causem menos impactos ao meio ambiente e  planejar os gastos são atitudes que devem fazer parte das diretrizes das empresas. Assim como cada individuo deve rever seus hábitos, o seu estilo de vida, cada empresa deve também se adequar a realidade e buscar alternativas que visem melhorar o ambiente em que estão inseridas. Com a implantação de uma economia sustentável, o ser humano consegue estabelecer um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente, assim será alcançado o desenvolvimento econômico sustentável e por consequência a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.
7. CONCLUSÃO
O presente trabalho acadêmico nos permitiu integralizar os conhecimentos sobre a formação econômica brasileira, economia política brasileira, economia brasileira contemporânea e economia ambiental e desenvolvimento sustentável. Apresentando-nos uma ideia de como o Brasil iniciou seu processo econômico desde o período colonial até os dias de hoje. Percebemos que o país já passou por diversas etapas e dificuldades econômicas, seja provocada por fatores externos ou internos.
O Brasil nasceu para servir os grandes detentores de capital, porém crises internacionais e politicas econômicas criadas através de planos econômicos permitiram que o país se industrializasse, formando novos caminhos e mercados para a economia interna brasileira e assim o país foi de desenvolvendo tanto mais condições de trabalho e qualidade de vida para os brasileiros. Porém sabemos que, ainda não alcançamos o desenvolvimento econômico que tanto almejamos, com estabilidade econômica, acesso à saúde, erradicação da pobreza, em suma, uma qualidade de vida para todos brasileiros e com uma menor desigualdade social.
Portanto podemos concluir que o país já passou por grandes transformações ao longo de sua história, mas temos muitos capítulos em branco para serem escritos e um deles é o combate à corrupção que devemos concluir para darmos segurança à vida econômica do país e então retomar a confiança no crescimento econômico acompanhado e claro! Do desenvolvimento econômico e sustentável para o Brasil sair da promessa de grande potência e virar sim uma potência econômica mundial.
REFERÊNCIAS
Livros:
MANKIW, N. Gregory. Introdução à economia. 5ª Edição Norte Americana. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
MANKIW, N. G. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 1992.
VARIAN, Hal R. Varian. Microeconomia Uma Abordagem Moderna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MALASSISE, Regina. Economia política brasileira. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
BOECHAT, Andrea. Economia brasileira contemporânea. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
LEITE, Ademir. Formação econômica do Brasil. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CARDOSO JUNIOR, Leuter Duarte. Economia ambiental e desenvolvimento sustentável. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Sites:
http://seer.ufrgs.br/index.php/AnaliseEconomica/article/view/47299/36643
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto_do_Brasil
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002008000300003&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572008000100002
https://www.infoescola.com/historia/governo-de-castelo-branco/
http://www.historialivre.com/brasil/paeg.htm
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/crise-substituicao-de-importacoes-no-governo-castelo-branco/60887/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
WELLINGTON CORREIA ALVES
Produção textual individual
Londrina
2017
wellington correia alves
Produção textual individual
Trabalho de Ciências Econômica apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Formação Econômica Brasileira, Economia Política Brasileira, Economia Brasileira Contemporânea e Economia Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
Orientador: Prof. Natália Garcia Santos
Londrina
2017

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