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Relatório do Estágio 4

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UniAGES
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MANOEL RODRIGO ALVES DOS SANTOS
Estágio supervisionado IV
A construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica 
Paripiranga
2017
UniAGES
CENTO UNIVERSITÁRIOS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MANOEL RODRIGO ALVES DOS SANTOS
Estágio supervisionado IV
A construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica 
Relatório Final apresentado no curso de Ciências Biológicas da Faculdade AGE como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina estágio IV: Discente do 9º período, sob a orientação do Professor Fábio Gusmão.
Paripiranga
 2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
 Apresentação do tema...................................................................................................4
 Delimitação do tema.....................................................................................................7 
Identificação do problema..............................................................................................8
Analise do problema......................................................................................................9
 Justificativa.................................................................................................................10 
Objetivos......................................................................................................................12
1.6.1 Objetivo geral.............................................................................................................12
1.6.2 Objetivo específico....................................................................................................12 
MÉTODO........................................................................................................................
2.1. Considerações metodológicas......................................................................................
2.2. Procedimentos de pesquisa..........................................................................................
RESULTADOS................................................................................................................
DESENVOLVIMENTO...................................................................................................
CONSIDERACOES FINAIS.........................................................................................
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANEXOS E APÊNDICES 
RESUMO 
O presente projeto foi realizado sobre tema a construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica na escola Reunidas professor Francisco de Paula Abreu. Com objetivos de analisar qual a contribuição do docente de Ciências e Biologia para aquisição do conhecimento científico na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu. A metodologia surgiu a partir de observações, pesquisas bibliográficas e entrevistas, a partir da coleta de dados podemos perceber que as Escolas Reunidas Professor Francisco de Paula de Abreu possui uma infraestrutura que é e está pronta a receber, educar e promover conforto aos estudantes e os todos que participar desse processo educativo. Os professores de Ciência e Biologia precisam incentivar o desenvolvimento do espírito científico nos discente, transformando os saberes empíricos à luz do currículo adotado pela escola. Isto sugere que o professor deva abordar, em seu trabalho, os conhecimentos sobre diversos contextos em diferentes mediações, o que pode possibilitar a assimilação do saber científico resultante da investigação da natureza no contexto histórico. Sendo assim, abrem-se possibilidades, ao educando, de ampliar a sua visão de mundo, a fim de transformar a sua realidade para viver melhor. O estágio representa uma fase importante para a formação de futuros docentes, pois pode aproximar o estagiário com o ambiente escolar afim de que os mesmos interajam não só com os discentes, mas também com outros docentes e com a direção da escola. 	
Palavras chaves: Docente, conhecimento científico, Ciências.
 
INTRODUÇÃO
 Apresentação do tema	
Educação é crescimento contínuo, ampliação, estímulos, busca de identidade, conhecimentos formais, informais e inovação. Através destas perspectivas, os professores estão em uma busca constante de alternativas para que a aprendizagem seja significativa e para que os alunos identifiquem a educação como uma necessidade fundamental na sua vida, para o desenvolvimento cultural e profissional. Atualmente, nos deparamos com um número acelerado e crescente de descobertas científicas e muitas dessas descobertas englobam o campo da biologia. 
Nesse sentido, os professores de biologia e de disciplinas correlatas ficam encarregados de estarem continuamente em atualização e sincronia com toda essa dinâmica científica. Porém, o que vai determinar o aprendizado do aluno, em todos os níveis do ensino, em detrimento de conteúdos decorados que são esquecidos após as avaliações, são as formas didáticas que os professores da referida área do saber irão utilizar. Partindo das ponderações de Mortimer (1996, p. 20), vemos que grande parte do saber científico transmitido na escola é rapidamente esquecida, prevalecendo ideias alternativas ou de senso comuns bastante estáveis e resistentes, identificadas, até mesmo, no seio dos estudantes universitários. 
É notável que uma forma didática tradicional, especialmente na área biológica, com muitas técnicas pouco ou totalmente ineficazes, torna o ensino monótono, desconexo e desvinculado do cotidiano do aluno. Dessa forma, conhecimentos equivocados e confusos sobre vários temas das ciências biológicas, tendo por consequência um ensino pouco eficaz, que por vezes pode até confundir ainda mais os conhecimentos científicos que o aluno já possui. Segundo Pedracini et al (2007, p. 301), parece evidente que o modo como o ensino é organizado e conduzido está sendo pouco eficaz em promover o desenvolvimento conceitual. No processo de socialização do conhecimento científico é necessário ter presente que científico não significa neutro. 
O conhecimento é sempre histórico e, por isso mesmo, datado, carregando as intenções, as preocupações, às dificuldades de sua sistematização e as soluções que apresentou para as questões do tempo em que foi produzido e como foi transposto para a história atual. Da mesma forma, o educando não entra neutro para a escola, mas carrega consigo toda sua vivência cotidiana. Portanto, é também um ser marcado, distinguido, que possui um conhecimento prévio; vai para a escola já sabendo, em alguma medida, o que lhe será ensinado de forma mais sistemática pelo professor. 
Tais processos se configuravam como caminho adequado para o descobrimento dos conceitos e possibilitava, segundo os seus seguidores, mudanças nas ideias dos alunos sobre fenômenos estudados, substituindo-as por aquelas que são aceitas pela ciência. Os materiais didáticos davam ênfase à experimentação, a formação de mini cientistas e tinham como base o método científico. Este modelo de ensino criou nas escolas o “mito do método científico” como o único método capaz de contribuir efetivamente para a construção do conhecimento. Os professores, nomeadamente, os que atuavam no ensino de Ciências, baseavam-se no pressuposto de que tal método conduzia ao conhecimento verdadeiro. 
Para Castro (1993) encarar a ciência como produto acabado confere ao conhecimento cientifico uma falsa simplicidade que se revela cada vez mais como uma barreira a qualquer construção, uma vez que contribui para a formação de uma atitude ingênua ante a ciência. Ao encararmos os conteúdos de ciência como óbvios, as diversas redes de construção, edificadas para dar suporte a teorias sofisticadas,apresentam-se como algo natural e, portanto, de compreensão imediata.
Assim,
Nas diferentes áreas do conhecimento, as crianças e os jovens já trazem conceitos elaborados a partir das relações que estabelecem em seu meio extraescolar, que não podem ser ignoradas pela escola. Trata-se de lidar com esses saberes como ponto de partida e provocar o diálogo constante deles com o conhecimento das ciências e das artes, garantindo a apropriação desse conhecimento e da maneira científica de pensar (HENTZ, 1998, p.13).
O conhecimento que os educandos levam para a escola não significa que seja sempre do senso comum, que não tenha nada de cientificidade, pois todo conhecimento científico sempre deverá estar presente no cotidiano de todos os indivíduos como cidadãos (KRASILCHIK, 2005). O que pode acontecer é que o domínio que os estudantes têm de um determinado tema seja menos científico daquele que lhes será apresentado pelo professor. Portanto, nunca se começa do zero em ciência. O que se pretende com a socialização cada vez maior do conhecimento científico é que seja oportunizado aos educandos o modo científico de pensar e de buscar o conhecimento com autonomia a partir daquilo que já internalizaram e dominam.
Segundo Souza (2005) a formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica): é um conjunto de saberes adquiridos pela instituição de formação e que vão se incorporando à prática e atuação docente. É o saber que vem das ciências da educação que dão um caráter clássico e científico aos professores e se apresentam como doutrinas e concepções advindas de reflexões. A aprendizagem é vista, portanto, como algo que envolve um processo de mudança conceitual. As abordagens do ensino de ciências baseadas nessa perspectiva concentram-se em fornecer às crianças experiências físicas que induzam ao conflito cognitivo e, assim, encorajam os aprendizes a desenvolver novos esquemas de conhecimento que são mais bem adaptados à experiência.
É preciso dar espaço para os saberes e a cultura dos indivíduos, articulando saberem populares e científicos no ensino de ciências. Não se trata de reduzir o status do conhecimento científico, mas elevar o de outras formas de conhecimento, fazendo relações entre saberes, apresentando, explorando e discutindo diferentes visões de mundo. Como discute Freire (1997, p. 68), “não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes”. Desse modo, no ensino de ciências seria importante possibilitar não apenas o contato dos estudantes com os materiais de ensino-aprendizagem, mas também com os esquemas conceituais apresentados pelo professor (KRASILCHIK, 2005).
É necessário que os estudantes percebam a mutabilidade do conhecimento científico e se atualizem permanentemente num mundo marcado por uma intensa produção científica e tecnológica e que passa por constantes e profundas mudanças. Como mediador, o professor não pode agir de forma dogmática na construção do conhecimento, não pode impor, mas estabelecer as ligações entre o que os educandos já conhecem e o novo conhecimento científico que pretende construir com eles, possibilitando que, depois, consigam realizá-lo autonomamente (KRASILCHIK, 2005). 
Sendo assim este trabalho aborda a construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica, tendo como objetivos analisar qual a contribuição do docente de Ciências e Biologia para aquisição do conhecimento científico na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu. 
1. Identificação e caracterização da instituição em que se está fazendo o estágio. 
	Figura 1: Escola Reunida Francisco de Paula Abreu.
	Fonte: Elaboração própria.
O local onde foi realizado o estágio foi no município de Paripiranga-Ba, na Escola Reunida Professor Francisco de Paula Abreu está localizado na rua trindade nº 272, a escola foi oficialmente inaugurada no ano de 1950, com a denominação de Escolas Reunidas Francisco de Paula Abreu, em homenagem ao professor Francisco de Paula Abreu. Quem foi o grande responsável pela fundação da escola que atender toda região de Paripiranga principalmente zona rural e urbana. A escola funciona os três turnos, tendo a educação infantil, ensino fundamental do 1º aos 9º anos e a modalidade EJA.
A principal responsável da escola é a diretora Rosanne que tomar conta da escola e orientar junto com as coordenadoras pedagógicas Eremitas Vieira dos Santos. Quanto os espaços físicos têm laboratório de informática, secretaria, coordenação, cozinha, almoxarifado, quadra esportiva, banheiros feminino e masculino, diretoria, cantina, biblioteca, 8 salas de aulas e quartos áreas laterais. O projeto desenvolveu um trabalho de coleta de dado e pesquisa que foram analisadas e observadas. Assim, o projeto é essencial porque objetiva a efetivação da aprendizagem como processo pedagógico de construção de conhecimentos, desenvolvimento de competências e habilidades através da supervisão de professores atuantes, sendo a relação direta da teoria com a prática cotidiana.
 1. Caracterização da instituição. 
	Figura 2: localização da escola no mapa. 
	Fonte: https://www.google.com.br/maps.
A Escola Reunidas Francisco de Paula Abreu situa-se na localidade no centro, na praça Pedro Rabelo de Matos nº 274 da cidade de Paripiranga, Bahia. Possui 06 salas para turmas de 1º a 9º ano, uma sala de informática, uma direção, 01 quadras esportiva, uma biblioteca, 01 cantinas e 01 cozinha com dispensa, 01 almoxarifados, 01 secretarias, 04 banheiros e 02 áreas laterais.
A escola conta com 49 funcionários, assim distribuída; 30 docentes, 08 funcionários da equipe administrativa, 01 na equipe pedagógica e 11 auxiliares de serviços gerais. A instituição tem como pratica a integração de todos no processo educativo. A escola oferece da educação infantil ao 9º do ensino fundamental, sendo a educação infantil 1º, 2º, 3º, 4º e 5º no ensino fundamental na escola Francisco André escola avançadas da Roça de dentro, sendo 4º e 5º uma turma multi seriada, na sede constata com turmas da 4º a 9º, nos turno matutino e vespertino, como também o ensino do EJA no ensino fundamental. 
 1. História da instituição. 
	Figura 3: Foto da escola antes da primeira reforma.
	Fonte: http://guiaparipirangaonline.blogspot.com.br/2013/08/escola-paula-abreu.html.
	Figura 4: Foto depois da primeira reforma na escola Reunida Francisco de Paula Abreu.
	Fonte: IBGE, 2015.
Historicamente, a efetivação da escola foi o resultado da junção de várias pequenas escolas que funcionavam em diferentes residências no município de Paripiranga-Bahia. O prédio foi oficialmente inaugurado no ano de 1950, com a denominação de Escolas Reunidas Francisco de Paula Abreu, em homenagem ao professor Francisco de Paula Abreu, pioneiro educador do município, que chegou a Paripiranga ainda moço, trazendo a esposa e a sogra. Os três filhos que o casal teve nasceram aqui.
Por questões desconhecidas, o professor pediu a sua transferência para Monte Santo, onde já havia lecionado, mas seu afastamento durou apenas seis meses. Ele então pediu para voltar, no que foi atendido, aqui permanecendo até a sua morte em 14 de janeiro de 1959. Sua personalidade possuía qualidades raras nos homens de hoje. De um lado a sua dedicação a missão de ensinar; e de outro a sua honradez e o seu desprendimento às coisas do mundo.
Certo governador da Bahia, durante cerca de quatro anos, suspendeu o pagamento dos professores primários do estado, inclusive da capital. As escolas, em sua maioria, fecharam as portas, pois ninguém pode trabalhar sem um mínimo de sustento. A coisa foi tão séria que o povo de São Paulo, num gesto nobilíssimo de solidariedade, saiu às ruas com a bandeira do estado recolhendo dinheiro para mitigar a fome de seus irmãos professores da Bahia. A escola do professor Abreu não fechou. Ele insistia em continuar dando aulas, enfrentando todas as dificuldades (LIMA, 2004).
O então intendente de nossa terra, verificando o que vinha acontecendo, chamou o professorAbreu e lhe forneceu, por conta da prefeitura, uma quantia semanal para a sua subsistência, porém, a escola dele nunca fechou. Quando o governo começou novamente a pagar aos professores, o professor Abreu que tinha anotado todo o dinheiro que recebera, foi aos poucos devolvendo a prefeitura, pagando até o ultimo mil reis. O prédio da escola tomou o lugar de um cemitério desativado na antiga praça da bandeira, atual praça Pedro Rabelo de Matos, situado no centro da cidade (LIMA, 2004).
A estrutura física está constituída de seis salas de aula, contendo lousas e carteiras sufi cientes para atender ao número de alunos, possui uma sala de leitura que divide espaço com a sala de coordenação, um laboratório de informática, possui quatro banheiros, sendo três para discentes e um para funcionários. Para atender ao sistema de merenda escolar, tem uma copa bem espaçosa. 
Existem dois pátios localizados na frente e no fundo do colégio, espaços utilizados para a prática de esportes e eventos. A escola também possui uma secretaria e diretoria. A parte administrativa é composta de uma diretora, uma vice-diretora e uma secretaria. O corpo docente é formado de 38 professores. A escola funciona os três turnos, tendo a educação infantil, ensino fundamental do 1º aos 9º anos e a modalidade EJA. 
Não esquecendo que temos as salas avançadas, que funcionam na zona rural, ao todo são cinco (05), tem a Escola Municipal Francisco André, que fica localizado no povoado Roça de Dentro; Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, localizada no Pau Preto; Escola Alzira Maynart, no povoado Barracão. A distribuição de livros é feita pelo MEC, através do PNLD-Plano nacional do livro didático. Em 2000 a escola passou a ser responsabilidade do poder municipal, passando de escola pública estadual para escola pública municipal pelo plano de ação em parceria com o município, portaria número 8993/99- publicado no diário oficial do dia 10 de novembro de 1999.
	Figura 5: Professor Francisco de Paula Abreu.
	Fonte: http://guiaparipirangaonline.blogspot.com.br/2013/08/escola-paula-abreu.html
A maioria dos alunos desta instituição origina-se da zona rural, mais exatamente das localidades: Quixaba, Roça de Dentro, Salgadinho, etc. Os alunos que residem na zona urbana têm suas casas localizadas nas ruas mais afastadas do centro da cidade, a exemplo das: Rua do campo, da vaquejada, da Cutia, etc. Seu nome é uma homenagem a Francisco de Paula Abreu, considerada um paladino do saber em Paripiranga. A ele foi dedicado um capítulo especial no livro História e estórias de Paripiranga, juntamente ao Padre Doutor João de Matos. 
Conta o livro que, nascido em Salvador, no dia 16 de março de 1879, perdeu cedo os pais e um irmão, tendo de cuidar de suas irmãs. Quando se formou professor, aceitou lecionar em Mirandela, atual Ribeira do Pombal. Em 1911, mudou-se para cá, onde lecionou várias disciplinas. Por questões desconhecidas o Professor Abreu pediu sua transferência para Monte Santo, onde já havia lecionado. Mas seu afastamento durou apenas seis meses. Ele então pediu para voltar, no que foi atendido, aqui permanecendo até a sua morte em 14 de janeiro de 1959, relata Eratóstenes Fraga Lima. Além de professor, escreveu para vários jornais, entre eles O Paladino e O Ideal, ambos de Paripiranga (LIMA, 2004). 
 Delimitação do tema
	
 O tema a construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu, surgiu a partir da preocupação com educação enquanto processo formador de sujeitos críticos, reflexivos, autônomos e conscientes, é de fundamental importância às ações de cooperativos e participativos. Sendo assim, foi escolhido o seguinte tema: A construção do conhecimento científico pelo docente de Ciências e Biologia na educação básica do município de Paripiranga-Ba, que surgiu a partir de observações e pesquisas bibliográficas.
A partir da coleta de dados podemos perceber que a Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu, possui uma infraestrutura que é e está pronta a receber, educar e promover conforto aos estudantes e os todos que participar desse processo educativo. Nesse sentido, os cursos de formação de professores (inicial e continuada), precisam estar voltados, para a prática reflexiva desse profissional. A formação reflexiva caracterizada pela valorização da experiência e a reflexão nesta experiência vivenciada pelos docentes, tem como pressuposto transformá-lo em um pesquisador, reconhecendo seu papel ativo, sua criatividade e autonomia para inovar e melhorar a sua própria atuação. 
Segundo Krasilchik (2005) a formação dos professores não acaba no curso de formação inicial, é sim um processo, que não se esgota nem em cursos de atualizações realizados. Portanto é necessário que a formação continuada também no cotidiano escolar de forma constante. Para isso os cursos de licenciatura precisam ser repensados e constantemente aprofundados após a formação dos professores.
Mudar a formação oferecida aos professores tornou-se uma prioridade para a melhoria do ensino de ciências, o que favoreceu o surgimento de diversas propostas elaboradas por especialistas ligados às universidades públicas do país, tais como cursos de aperfeiçoamento didático, programas de formação continuada, projetos de educação científica, entre outros. No entanto, foi pouco significativo o reflexo dessas propostas sobre a atuação dos professores e sobre o ensino de ciências (NASCIMENTO, 2005). 
O professor tem um papel extremamente importante enquanto mediador entre o aluno e o conhecimento, facilitando, incentivando e motivando a aprendizagem. Ao desenvolver um conteúdo de forma a permitir que o estudante colete, relacione, organize, manipule, discuta e debata as informações com seus colegas e com o professor, produzindo um conhecimento significativo que se incorpore ao seu mundo, possibilitará que este desenvolva uma compreensão da sua realidade humana e social, onde está inserido e pode interferir (GASPARIN, 2005), proporcionando uma educação transformadora.
Figura 06: Mapa da cidade de Paripiranga/Bahia. 
Fonte: Google maps.
 Identificação do problema
	
Nesse processo o professor vem se constituindo num espaço de aprendizagem cada vez mais significativa, fruto das inovações e transformações incorporadas na prática docente. Assim valorizados os mecanismos para a produção do conhecimento cientifico. São essas reflexões que permeiam a educação contemporânea, que visa proporcionar ao aluno uma formação fundamentada nas ciências vivenciadas no cotidiano favorecendo a compreensão das particularidades do ensino como um todo. Qual a contribuição do docente de Ciências e Biologia para aquisição do conhecimento científico na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu. 
 Análise dos dados do problema. 
Diante a análise do problema percebe que o perfil do professor na sala de aula, deve ser compatível como construção do conhecimento pelo educando, fazendo-o capaz de formar ideias e questionar opiniões. Isso depende de vários fatores: a maneira de como leciona; métodos usados para avaliar; relacionamento com seus alunos, conteúdos utilizados e, se estes temas têm ou não alguma relação com a realidade do educando.
Perez (2003), afirma que o ensino é uma atividade complexa, que envolve cenários singulares, claramente determinados pelo contexto, carregados também de conflitos de valor. Por isso o professor deve ser um profissional dinâmico que tem que desenvolver sua sabedoria experiencial e sua criatividade para enfrentar situações únicas, ambíguas, incertas e conflitantes que configuram a vida da aula. A formação de profissional para este autor baseia-se prioritariamente na aprendizagem prática, para a prática e a partir da prática.
É um professor com este perfil que os alunos desejam nas escolas, educador capaz de transformar a vida estudantil do educando, fazendo-o capaz de viver e sobreviver nas maiores adversidades da vida. A aprendizagemfaz com que o ser humano tome como seu um conhecimento que foi produzido pela sociedade. Ela é um processo permanente que leva as transformações humanas. O professor, ao ensinar Ciências, fixa limites, passando ao educando que nem tudo é válido em qualquer situação. Ao professor compete selecionar o conteúdo e estratégias de ensino do modo que o aluno, além de ter seus conhecimentos próprios, se torne ativamente no processo de construção do conhecimento. Desta forma se estabelece à ação pedagógica, que estabelece o diálogo como premissa para a aprendizagem.
Nessa perspectiva de educação entendemos que o aluno articula seus saberes com base nas atividades investigativas e práticas para compreender os conceitos científicos. Ao se trabalhar com novas metodologias de ensino em sala de aula cria-se a perspectiva de um conhecimento que se constrói, baseado na necessidade da pesquisa e do registro, utilizando novas metodologias que aproximem o contexto do aluno mundo científico.
 Justificativa 
O Ensino de Ciências e Biologia vêm se desenvolvendo de forma significativa nos últimos anos, por vários motivos, que vão da implantação de novas metodologias de ensino (inclusões de pesquisas científicas), até o uso de tecnologias avançadas em alguns estabelecimentos. Estas, de certa forma, têm-se constituído em ferramenta de aprendizagem, que pode facilitar a compreensão dos conteúdos pelos discentes de vários níveis.
Cabe ao professor mediar às habilidades dos alunos apresentadas, proporcionando o desafio de suas capacidades mentais, associadas a uma série de processos interativos que se constrói nesses momentos de convívio escolar. Segundo Mortimer (1996), a sala de aula deve ser encarada como objeto de pesquisa. Para o autor é preciso compreender que as relações estabelecidas pelas crianças com o conhecimento estão interligadas e o papel do mediador faz diferença em conduzir o avanço dos saberes não esquecendo a influência das relações que parte do conhecimento cientifica para o crescimento da ciência entre o professor e aluno.
Nesse sentido, a formação e atuação dos professores demanda o exercício para lidar com um conhecimento que se constrói cotidianamente, sendo necessário refletir sobre os modos de participação e as diferentes estratégias que possam contribuir para o processo formativo. O professor é um profissional que, como qualquer outro, está inserido no contexto da sociedade do conhecimento e tudo o que ela representa. As organizações, no caso as instituições de ensino, esperam dele a mesma competência que qualquer outro tipo de organização espera dos profissionais que nela atuam. A formação pode estimular o desenvolvimento profissional dos professores, faz com que se tornem autônomos, preparando-os para a reflexão, tornando-se responsáveis pelo desenvolvimento profissional e pessoal (NÓVOA, 1995).
Os professores de Ciência e Biologia precisam incentivar o desenvolvimento do espírito científico nos discente, transformando os saberes empíricos à luz do currículo adotado pela escola. O mundo natural já faz parte do aluno, mas em muitos casos, faltam-lhe condições para interpretar através da investigação, da pesquisa, abrindo espaço para desenvolver a curiosidade por algo que ainda não dominam com clareza, pois ao considerar o contexto no qual os alunos estão inseridos, aproximamos o conhecimento científico com o empírico, desmitificando a ideia de cientista. O ensino organizado nos pilares da cientificidade torna o conhecimento mais significativo, acrescentando qualidade à sua aprendizagem.
O docente pode intervir significativamente em situações que envolvam práticas do cotidiano do aluno, aproximando a realidade de casa com os conteúdos escolares. Neste processo de aproximação é momento de criar estratégias pedagógicas que oportunizem ao professor gerar vínculo com o educando. Com isto, a confiança se estabelece facilitando a apropriação de conhecimento novo, no qual pode ser explorado de micro a macro escala com isso o aluno estará preparado à inserção de conhecimento natural e social. 
Portanto, às ações dos alunos com temáticas do dia-a-dia estabelece aproximação com o conteúdo, pois o aluno fará uso do conhecimento empírico. Tal metodologia é importante, pois possibilita que o aluno traga situações de sua casa, e comece a fazer ligação dos acontecimentos diários com seus familiares. A possibilidade de ensinar ciências deve estar acompanhada com a possibilidade de aprender conhecimento cientifico, são extremidades conhecidas pelos professores, porém o processo que permeia as extremidades sugere-se que seja construído periodicamente, pois o método de ensinar renovado e planejado diferencia a rotina das escolas caminhando para o sucesso escolar.
 Objetivos
Objetivo geral. 
Analisar qual a contribuição do docente de Ciências e Biologia para aquisição do conhecimento científico na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu. 
Objetivos específicos 
Analisar as diferentes concepções sobre as ciências e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem;
Compreender as relações entre ciência e tecnologia no desenvolvimento da aprendizagem significativa dos alunos da Escola Reunidas Professor Francisco de Paula Abreu;
Analisar o perfil do professor que está atuando nas aulas de Ciências e Biologia do ensino fundamental e médio;
Conhecer o perfil dos professores de Ciências e Biologia dos Ensinos Fundamental e Médio em relação a sua qualificação, formação e tempo de atuação profissional;
Analisar possibilidades de melhoria da aprendizagem de conhecimentos científicos de estudantes da educação básica;
Caracterizar o perfil profissional dos professores de Ciências e Biologia atuantes nas escolas públicas no município de Paripiranga-Ba;
Identificar metodologias de ensino e métodos de avaliações utilizadas nas aulas do ensino de Ciências e Biologia;
Analisar a contribuição do professor de Ciências e Biologia no desenvolvimento do conhecimento cientifica na Escola Reunida professor Francisco de Paula Abreu;
MÉTODO
 Considerações metodológicas. 
A pesquisa participativa não é somente possível, mas necessária para repormos a inter-relação dinâmica entre teoria e prática (DEMO, 2004, p. 104), onde assume envolvimento político explícito. Nesse contexto, podemos dizer que a pesquisa participante é uma luta constante pela formação de sujeitos, ou seja, pela construção ou afirmação de uma identidade cidadã participativa e emancipada. Conforme Demo (2004), a pesquisa participante produz conhecimento politicamente engajado e participação.
Complementa que esse tipo de pesquisa tem retomado fôlego em torno da multicultural idade e temas correlatos do reconhecimento. Brandão (1982) argumenta que a participação determina um compromisso que subordina o próprio projeto científico de pesquisa ao projeto político dos grupos populares cuja situação de classe, cultura ou história se quer conhecer porque se quer agir, ou seja, transformar. Segundo Demo (2004), a pesquisa participante é descrita de modo mais comum como atividade integrada que combina investigação social, trabalho educacional e ação.
 O Projeto será realizado com os alunos das turmas matutinas e vespertinas do Ensino Fundamental, da Escola Reunidas Professor Francisca de Paula Abreu, do Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas orientador pelo professor Fábio Gusmão do Centro Universitário UniAGES do município de Paripiranga-Ba. Ação da escola será desenvolvida através da orientação do roteiro e do professor orientador, na primeira etapa do estágio será feito a identificação e caracterização da escola, juntos com os dados da diretora responsável pela instituição, endereço, e telefone. 
Na segunda ação será feita analise, quanto ao contexto social no qual está inserida, qual a realidade social e econômica dos estudantes e do bairro onde a escola se situa e os equipamentos sociais (cinema, teatros, igrejas, áreas desportivas, centros de lazer, centros culturais, organizações sociais etc.)disponíveis nas proximidades dos escolados quais os estudantes usufruem etc. 
Na terceira ação será feita a filmagem (ou registro fotográfico) da escola, na qual vão ficar registrado através de fotos ou vídeo gravados durantes as ações na escola. Na quarta ação aconteceram observação da aula de Ciências e Biologia junta com plano de ensino, livro didático, gestão da aula, comunicação com os alunos planejamento do semestre. A quinta etapa será realizado uma entrevista com a professora do Ensino de Ciências e Biologia e depois responder um questionário sobre sua profissão e carreira. 
Na sexta etapa será feita observação do planejamento do docente de Ciências e Biologia de um bimestre, através da analise responder os critérios que o professor pediu para avaliar no planejamento da professora. Sétima etapa será analisada á preparação do planejamento didático com tema da aula que será ministrada na sala de aula. 
Em seguida na oitava etapa realização do Projeto Coletivo: elaboração de um projeto coletivo que envolva várias turmas, outros docentes e discentes e a escola que deverá ser feito a partir dos seguintes temas propostos. Todas essas ações aconteceram na escola juntos com todos que participar. Na penúltima etapa do Projeto Individual - projeto cinema na sala de aula-você deverá montar um projeto sobre a utilização do cinema na sala de aula. Portanto, o projeto será desenvolvido por meio de visitas, entrevistas e observações na escola e nas aulas de Ciências e Biologia.
2.2. Procedimento de pesquisa. 
Os procedimentos desenvolvidos no projeto de estágio serão organizados nas seguintes etapas:
1º Etapa - Identificação e caracterização da escola.
Identificação:
	Procedimento
	Caraterísticas
	Nome e CNPJ
	Escolas Reunidas Professor Francisco de Paula Abreu
	Site e e-mail
	sites.google.com/site/escolasreunidascombr
	Endereço e telefone
	Rua: Artur Trindade, 274 - Centro, Paripiranga - BA, 48430-000.
	Responsável
	Josefa Roseane
(Fonte: Elaboração própria).
Quanto ao contexto social no qual está inserida.
	Procedimento	
	Caraterísticas
	Onde está situada geograficamente a escola?
	Figura 07: Mapa de Paripiranga-BA.
	Qual a realidade social e econômica dos estudantes e do bairro onde a escola se situa?
	São estudantes de baixa renda e classe média, que muitos sendo da zona urbana como também da zona rural, estando localizada no centro da cidade, está enfrente ao Forún Trindade. 
	Quais os equipamentos sociais (cinema, teatros, igrejas, áreas desportivas, centros de lazer, centros culturais, organizações sociais etc.) disponíveis nas proximidades dos escolados quais os estudantes usufruem?
	O pátio em frente à escola é o local onde localiza-se o palco dos shows. E uma área esportiva e centros de lazer.
	Qual a escolaridade média da comunidade externa à escola?
	Apresenta o ensino médio completo que atender os três turnos matutino, vespertino e noturno. 
	Quais os equipamentos (computadores, filmadoras, retroprojetor, máquinas fotográficas etc.) disponíveis para o trabalho pedagógico da escola?
	A escola possui computadores e retroprojetor disponíveis para o uso dos professores.
(Fonte: Elaboração própria).
Filmagem (ou registro fotográfico) da escola. 
	Procedimento		
	Caraterísticas
	Filmagem da escola
	Será feita durante as ações na escola.
	Registra o cotidiano da escola
	Será feita durante as ações na escola.
(Fonte: Elaboração própria).
2º) Etapa – Observação da aula de Ciências e Biologia. 
	Ficha de observação na sala de aula 
	Unidade escolar:
	Prof: (a)
	Turma:
	Disciplina:
	Data:
(Fonte: Elaboração própria).
1ª ETAPA – ASPECTOS QUANTITATIVOS
	Legenda: S: Sim - N: Não – N: Não Aplicado
	1ª Aula
	2ª Aula
	
	S
	N
	NA
	S
	N
	NA
	Plano de aula
	Cumpriu os objetivos da aula.
	
	Cumpriu o plano da aula e / ou adequou-o em função de imprevistos.
	
	Efetua a articulação das aprendizagens a realizar com aprendizagens anteriores
	
	Efetua uma síntese global dos conteúdos tratados na aula
	
	Indica tarefas a realizar em casa pelos alunos
	
	Anuncia o assunto da próxima estabelecendo ligações com os conteúdos abordados
	
	Apresenta coerência entre conteúdos, objetivos/competência a desenvolver, estratégias/atividades recursos e avaliação das aprendizagens (momentos, formas e instrumentos)
	
	Orienta os alunos na organização do espaço e dos materiais.
	
	Domina os assuntos abordados.
	
	Promove o estabelecimento de relações entre os conteúdos abordados na aula e outros saberes.
	Recorre a exemplos pertinentes, na exploração dos conteúdos, relacionados com as vivências dos alunos, sempre que possível.
	Apresentação da Aula. 
	Utiliza uma linguagem técnica e clara
	
	Explicita, de forma clara, as aprendizagens (conteúdos e objetivos) bem como as tarefa a realizar na aula.
	
	Concretiza o plano ajustando-o à dinâmica de aula
	
	Mostra segurança no desenvolvimento dos conteúdos não incorrendo em erros ou imprecisões
	
	Apresenta o saber de forma problematizadora de modo a suscitar dúvidas no aluno
	
	Recorre a exemplos pertinentes na exploração dos conteúdos relacionando-os com os conhecimentos dos alunos
	
	O material é adequado ao processo de ensino e aprendizagem
	
	Adequa os recursos aos objetivos e aos conteúdos
	
	Adequa os recursos ao nível etário dos alunos
	
	Aproveita as possibilidades didáticas de recursos variados (manual, fotocópias, vídeos, etc.)
	
	Estratégicas de ensino aprendizagem 
	Mantém os alunos ativamente envolvidos nas tarefas.
	
	As estratégias são adequadas às características dos alunos.
	
	Orienta o trabalho dos alunos com base em instruções precisas, visando a sua concentração e autonomia.
	
	Promove a aprendizagem de métodos de trabalho, de organização e de estudo na realização das atividades.
	
	Propõe atividades de apoio a alunos que revelem dificuldades.
	
	Estimula a atenção dos alunos e acompanha a realização das tarefas.
	
	Promove o trabalho cooperativo e a ajuda entre os alunos.
	
	Os recursos são adequados aos objetivos e aos conteúdos.
	
	Os recursos são adequados ao nível etário e ao interesse dos alunos.
	
	Aproveita as possibilidades didáticas de recursos variados
	
	Conclusão da aula: Efetua uma síntese global dos assuntos tratados.
	
	Indica as tarefas a realizar em casa.
	
	Gestão da Aula
	Gere o tempo de acordo com o ritmo de aprendizagem dos alunos e das atividades propostas
	
	Dá tempo aos alunos para pensar e organizar as ideias
	
	Inicia a aula com recurso e alguma forma de motivação dos alunos
	
	Utiliza métodos diversificados de modo adequado designadamente na realização frequente de sínteses de aprendizagens
	
	Comunicação na da sala
	
	Supervisiona a entrada e a saída dos alunos na sala de aula
	
	Mostra-se firme em relação ao respeito pelas regras indispensáveis ao funcionamento da aula
	
	Propõe atividades de apoio alunos que revelem dificuldades de aprendizagem
	
	Dá resposta às solicitações individuais dos alunos 
	
	Estimula e reforça a participação de todos os alunos
	
	O professor dá a palavra ao aluno/grupo e orienta a comunicação
	
	Expressa-se de forma correta, clara e audível
	
	Evidencia segurança no trabalho e na relação com os alunos
	
	Reforça os comportamentos adequados dos alunos
	
	
	Apreciação Global – 1ª Aula
	
	Apreciação Global – 2ª Aula
	2ª ETAPA – ASPECTOS QUALITATIVOS
	Faça a descrição das observações das duas aulas de Ciências e Biologia. Explique.
Quais foram os objetivos da aula? Em sua opinião, a objetiva forma alcançada? Explique.
	Faça uma descrição dos métodos e das técnicas utilizadas em sala de aula. Explique.
	Faça uma descrição dos recursos didáticos e pedagógicos utilizados em sala de aula. Explique.
	Faça uma descrição detalhada dos alunos (comportamento, postura,interesse, etc.)
	Como o docente resolve os problemas de aprendizagem? Explique.
	Analisar quais são os fundamentos teóricos metodológicos que sustentam a prática do professor.
(Fonte: Elaboração própria).
	3ª ETAPA – PARECER CRÍTICO
A partir dos resultados encontrados, elabore um parecer crítico sobre os aspectos quantitativos e qualitativos da observação da aula de Ciências e Biologia;
	Escreva um parecer crítico de no mínimo 10 folhas (A4, digitado, letra 12, tipo Times New Roman, espaço 1,5) sobre os fundamentos teóricos e metodológicos que sustentam a sua análise da observação da aula de Ciências e Biologia. Junto com esta análise a dupla deverá fazer uma vasta revisão bibliográfica sobre a prática docente do professor (a) de Ciências e Biologia. O texto deve vir em anexo no relatório final.
(Fonte: Elaboração própria).
	3°) ETAPA - Faça uma entrevista com o docente de Ciências e Biologia da aula que a dupla observou. 
A entrevista tem objetivo coletar informações de como os professores (as) de 
	Ciências e Biologia aprenderam a ensinar; Após a entrevista transcreva as perguntas e as respostas e coloque no relatório final.
	1) PERFIL DO PROFESSOR (A)
1. Dados pessoais
1.1.Idade:______________________
1.2.Sexo: (A) Masculino (B) Feminino
1.3. Cidade e Estado em que trabalha:_____________________________________________
2.	Dados profissionais
2.1. Qual seu nível máximo de escolaridade?
(A) menos que o Ensino Médio (antigo 2ºgrau )
(B) Ensino Médio - Magistério (antigo 2º grau)
(C) Ensino Médio - Outros (antigo 2º grau)
(D) Ensino Superior - Pedagogia
(E) Ensino Superior – Licenciatura 
(F) Ensino Superior - Bacharel
(G) Escola Normal Superior
(H) Ensino Superior – Outro
2.2. Há quantos anos você obteve o nível de escolaridade assinalado na questão anterior?
(A) Há 2 anos ou menos
(B) De 3 a 7 anos
(C) De 8 a 14 anos
(D) De 15 a 20 anos
(E) há mais de 20 anos
2.3.Há quantos anos você está lecionando?
(A) há menos de 1 ano
(B) de 1 a 2 anos
(C) de 3 a 5 anos
(D) de 6 a 9 anos
(E) de 10 a 15 anos
(F) de 15 a 20 anos
(G) há mais de 20 anos
2.4. Qual o seu salário bruto (com adicionais se houver) como professor(a)?
(B) de R$ 301,00 a R$ 500,00
(C) de R$ 501,00 a R$ 700,00
(D) de R$ 701,00 a R$ 900,00
(E) de R$ 901,00 a R$ 1.100,00
(F) de R$ 1.101,00 a R$ 1.300,00
(G) de R$ 1.301,00 a R$ 1.500,00
(H) de R$ 1.501,00 a R$ 1.700,00
(I) de R$ 1.701,00 a R$ 1.900,00
(J) de R$ 1.901,00 a R$ 2.300,00
(L) de R$ 2.301,00 a R$ 2.700,00
(M) de R$ 2.701,00 a R$ 3.100,00
(N) Mais de R$ 3.100,00
(Fonte: Elaboração própria).
	2) INFORMAÇÕES SOBRE APRENDER A ENSINAR
2.1. Você acredita que possui os conhecimentos, as competências e habilidades necessárias para o seu exercício profissional?
(A) Sim (B) Não
2.2. Explique a sua resposta anterior
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Você participou de alguma atividade de formação continuada nos 2 últimos anos?
(A) Sim (B) Não
2.4. As atividades de formação continuada contribuíram para a melhoria de sua prática em sala de aula.
(A) Não participei de atividade de formação continuada
(B) Sim, muito
(C) Sim, pouco
(D) Não contribuíram
2.5. Como você transforma o conteúdo da disciplina em proposta de ensino?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.6.Na sua opinião, quais são os saberes necessários para ser um bom professor(a)? Marque apenas 3 (três) alternativas.
(A) Domínio de conteúdo
(B) Conhecimento pedagógico
(C) Relação interpessoal
(D) Técnica de comunicação
(E) Domínio de tecnologia
(F) Criticidade
(G) Atualização
(H) Espírito de luta
(G) Fé em Deus
2.7. Na sua opinião, o que significa o professor(a) saber ensinar bem?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.8. Na sua opinião, como o professor(a) aprende a ensinar?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.9.Como os seus conhecimentos de como ensinar foram obtidos (assinale todas as opções que correspondem à sua situação).
(A) No dia a dia, na prática diária com os alunos.
(B) Com os colegas da profissão.
(D) Durante a sua formação inicial (magistério).
(E) Durante a sua formação acadêmica (licenciatura ou bacharelado).
(F) Em cursos de capacitação realizados pelo município ou pelo estado.
(G) Em cursos de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado).
(H) Em reuniões pedagógicas realizadas na escola
(I) Aprendeu por conta própria.
(J) Outra(s). Qual (is)? ________________________________________________________
	PARECER CRITICO
A partir das informações coletadas na entrevista, elabore um parecer crítico de no mínimo 10 folhas (A4, digitado, letra 12, tipo Times New Roman, espaço 1,5) sobre os fundamentos teóricos e metodológicos que sustentam a sua análise da entrevista.
(Fonte: Elaboração própria).
	4°) ETAPA – Análise do planejamento do docente de Ciências e Biologia de um bimestre
Nesta etapa, você fará uma análise do planejamento de 01 (bimestre) do professor de Ciências e de Biologia. Durante a análise do planejamento será feito uma pesquisa das intenções educativas por meio dos conteúdos e dos objetivos educativos ou das expectativas de aprendizagem.
A partir da análise do planejamento do docente de Ciência e Biologia do seu local de estágio elabore um parecer crítico de no mínimo 10 folhas (A4, digitado, letra 12, tipo Times New Roman, espaço 1,5) sobre os fundamentos teóricos e metodológicos do planejamento analisado;
Você deverá tirar cópia do planejamento do bimestre e anexar no relatório final.
(Fonte: Elaboração própria).
	5°) ETAPA – Preparação do planejamento didático.
	Planejamento didático:
Nesta etapa, você deve elaborar o planejamento didático do bimestre que será ministrado o estágio, que deverá ser feito a partir da análise do planejamento do docente responsável pela disciplina.
Faça conforme o modelo a seguir
(Fonte: Elaboração própria).
	CENTRO UNIVERSITÁRIO - UniAGES 
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas
Disciplina: Estágio Supervisionado 4
Docente responsável: Prof. Fábio Alexandre Ferreira Gusmão
Discente: Manoel Rodrigo Alves Dos Santos 
Matricula: Turma: A 
 Ano: 2017
	
	Justificativa
	Aulas
	Tema
	Objetivos gerais
	Objetivos específicos
	Conteúdos
	Desenvolvimento metodológico
(Tarefas de aprendizagem)
	Material e equipamento necessário
	Tempo estimado
	Avaliação
	
Teóricas
	
Biologia Molecular.
	
Compreender e discutir os conceitos fundamentais em Genética Molecular.
	
Utilizar princípios da Biologia
Molecular;
Compreender a importância das membranas biológicas e suas principais funções;
Identificar uma representação da molécula de DNA;
Averiguar a manipulação genética, seus benefícios e malefícios.
	
Membrana Celular;
Genética
Humana;
Primeira Lei de Mendel e 
Segunda Lei de Mendel.
	
Leitura em dupla de um texto introdutório, extraído de uma fonte atual, sobre DNA, teste de paternidade ou outro assunto que envolva o tema;
Troca de informações entre cada dupla. Conforme o texto escolhido, o docente poderá elaborar um roteiro de leitura, a fim de assegurar quedeterminadas informações sejam observadas;
Aula expositiva sobre o núcleo, sua constituição e sua importância;
Aula explicativa sobre o DNA (sua constituição e sua capacidade de se autoduplicar) e sobre como se organiza a informação genética e como é transmitida aos descendentes;
Solicitar aos alunos que registrem o aprendizado no caderno. Este poderá ser realizado através da resolução de uma situação hipotética, como por exemplo: Seria possível nascer uma criança com olhos azuis, se os pais;
	
Livro didático
Caderno
Caneta
Quadro negro
	
5 aulas
	
Avaliação será avaliada através das atividades do livro de didático.
	
Práticas
	
Biologia Molecular.
	
Visualizar a composição da membrana celular; 
	
Identificar os diferentes tipos de proteínas presentes na célula.
	
Membrana Celular.
	
Esta atividade pode ser usada como introdução ou fixação do conteúdo. Ao final, faça perguntas sobre a composição da membrana, proteínas e etc. para relacionar a atividade ao conteúdo. Segue a folha com as instruções para os alunos: Construa Uma Membrana
	
Isopor
Tesoura sem ponta
Massa de modelar
Gel de cabelo 
Alfinete ou palito de dente
	
3 aulas
	
Fazer perguntar sobre as estruturas da celular criada em cada grupo.
	
Projeto coletivo
	
Projeto ações sustentáveis: pensando na natureza como nossa casa.
	
Proporcionar o conhecimento e a sensibilização dos alunos da educação básica acerca dos temas que envolvam meio ambientes e cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes que preserve e ocorra desenvolvimento sustentável.
	Despertar nos discentes valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;
Sensibilizar de através de uma feira de Ciências sobre o uso sustentável dos recursos naturais através de suas próprias ações;
Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas têm causado à natureza.
	
Filme
Ficção Cientifica 
Sociedade
Evolução
Tecnologia 
Sexualidade
	
O método abrange tanto os aspectos teóricos como também os aspectos direcionados a coleta de dados e análise de informações. Através da metodologia utilizada pode-se conhecer uma determinada realidade, identificando a forma pela qual levam a alcançar os objetivos. 
Dessa forma, o presente projeto, será realizado na escola Reunido Professor Francisco de Paula Abreu, escola municipal da cidade de Paripiranga-Ba, com todas as turmas da escola. 
Serão realizados com o corpo docente da escola, professores de ciência juntamente com os estagiários, onde será discutido sobre a proposta do projeto, que é a orientação dos alunos na construção da Feira de Ciências.
	
Cartolina
Livro didático 
Caneta
Lápis de cor
Tintas
Papel coloridos 
Trent
Isopor
Fotos 
Televisão
Notebook 
Data show
Musicas
	
10 aulas
	
Avaliação será feita através do conhecimento dos alunos com que eles aprenderam na feira de ciências.
	
Projeto individual
	
Prometheus
	
Analisar a relação do filme com a disciplina de ciência e biologia
	
Compreender os aspectos do filme;
Relacionar o filme com a disciplina e o cotidiano do aluno.
Identificar os diferentes comportamentos, apreciação de diferentes linguagens,
	
Ciências
Evolução
Genética
Informática
Sociedade
	
O filme será aplicado nas turmas do 9° e 8º ano do ensino fundamental da disciplina de ciências. No intuito que os alunos aprender a perceber os diferentes comportamentos, apreciação de diferentes linguagens, valorização da cultura como instrumento de cidadania, respeito.
	
Televisão
Sala de informática
Filme.
	
3 aulas. 
	
Fazer perguntar sobre o filme “Prometheus” Quais cenas provocaram manifestações positivas ou negativas em você? Por quê?
Identificou a mensagem ou mensagens do filme? Descreva-a.
Depois discutir o filme.
	Referências bibliográficas
Tempos de Ciências 7°/ Organizado Editora do Brasil; obra coletiva desenvolvida pela Editora do Brasil; editores responsáveis Eduardo Passos, Angela Silos. – 2. Ed. – São Paulo: Editora do Brasil, 2015. 
	6) ETAPA – Projeto Coletivo - elaboração de um projeto coletivo que envolva várias turmas, outros docentes e discentes e a escola que deverá ser feito a partir dos seguintes temas propostos:
	Ecologia humana;
Educação alimentar;
Educação científica;
Educação sexual;
Educação para o consumo sustentável;
	Educação para promoção da saúde;
Educação, mídia e tecnologia;
Sociobiologia;
Pluralidade Cultural.
	O projeto deve ser organizado da seguinte forma:
	
Caracterização do perfil do público a que se destina o projeto: Alunos do primeiro segundo e terceiro ano do ensino médio. 
Tema: Educação alimentar; Educação sexual; Educação para o consumo sustentável; Pluralidade Cultural.
Título do projeto: Feira de ciências 
Introdução 
 A partir das temáticas que serão trabalhadas na feira de Ciências envolvendo a diversidade de conhecimentos a serem repassados de forma que os discentes e toda a equipe escolar adquiram conhecimentos de forma clara. Logo as temáticas poderão ser desenvolvidas não só no ensino de ciências, mas de modo interdisciplinar. Assim os objetivos que aqui irão nortear toda a abordagem da feira de Ciências. Para que a feira de Ciências ocorra no espaço escolar é de fundamental importância que toda a equipe escolar seja informada para que a organização do espaço seja organizada.
Os mediadores do projeto irão nortear como será todo o projeto, enfatizando os objetivos que contribuem para o conhecimento dos alunos. Ao longo do desenvolvimento do projeto serão tratados sobre a educação sexual, pluralidade cultural, educação alimentar e educação para o consumo sustentável. O publico destinado serão os alunos do primeiro segundo e terceiro ano do ensino médio. A feira de Ciências são oficinas criativas em que os alunos vão despertar as curiosidades. Serão organizados em etapas em que presentar as divisões dos temas que cada turma fique responsável, onde cada aluno devera pesquisar e trazer possíveis atividades/oficinas de cada tema os quais serão apresentados na feira de ciências. 
O projeto coletivo no âmbito escolar consiste na integração das atividades do corpo docente, direção e equipe pedagógica tendo por objetivo a aprendizagem do educando. As ações docentes necessitam ter por meta uma educação, que contribua para a formação do aluno cidadão conscientes de seu papel. 
Assim, o projeto coletivo faz planejamento educacional é de extrema importância conforme observa Gadotti (2004). Planejar a educação é ação de extrema relevância para melhor organização do trabalho na escola, cuja existência só pode ser legitimada pela consecução, com eficiência, eficácia e qualidade, dos fins para os quais ela foi criada e é mantida pela sociedade. Observe-se que não é possível dissociar a ideia de planejamento educacional e escolar da necessidade de se desenvolver, através de discussões e deliberações coletivas, um projeto-pedagógico da unidade escolar. (GADOTTI, 2004)
Segundo Rosa (1995), o objetivo de uma feira de Ciências deveria ser o de demonstrar à comunidade onde a escola se insere o trabalho de investigação executado pelos alunos ao longo de um determinado período de tempo. O autor menciona ainda que para realizar um bom trabalho é preciso ter organização e menciona as principais características dos trabalhos a serem mostrados:
 1 - Adequação dos trabalhos ao currículo: O trabalho a ser mostrado na feira deve refletir o tipo de assunto estudado em sala de aula.
 2 - Regularidade: A atividade experimental regular, incorporada ao ensino de uma forma dinâmica, é condição imprescindível para uma atividade eficaz em feiras de ciências. 
3 - Pesquisa: O trabalho apresentado deveser um trabalho de pesquisa em ciências. Deve-se pesquisar a bibliografia para saber qual o estado da arte naquele momento ou para descobrir informações relevantes ao trabalho de investigação. 
4 - Relevância: A pesquisa realizada deve ser relevante para a comunidade local, pois um trabalho que vai ser desenvolvido ao longo dos meses pelos alunos, deve ter algum tipo de apelo a eles e para a comunidade onde a escola está inserida. 
5 - Cotidiano: A feira de ciências deve fazer parte do cotidiano da escola sendo uma atividade prevista no calendário escolar desde o início do ano. 
6 - Envolvimento: É importante que a comunidade se envolva com os projetos de pesquisa.
 7 - Realidade: Os problemas de pesquisa devem ser escolhidos no dia-a-dia da comunidade de onde os alunos são retirados, partindo de suas vivências e respeitando os seus níveis etários. 
8 - Competição: O conceito de competição em feiras é indiscutível, porém o que deve ser salientado para os alunos e professores é que o conhecimento adquirido é o verdadeiro ganho (ROSA, 1995, p.225-226).
A participação em Feiras de Ciências é, portanto, a culminação de um processo de estudo, investigação e produção que tem por objetivo a educação científica dos estudantes. A comunicação das produções científicas para o público visitante, por sua vez, contribui para a divulgação da ciência e para que os alunos demonstrem sua criatividade, seu raciocínio lógico, sua capacidade de pesquisa e seus conhecimentos científicos (MORAES, 1986). Convém ressaltar, no entanto, que é importante que as Feiras sejam a culminação de um trabalho escolar e não a realização de uma atividade extemporânea, realizada apenas para que um evento dessa natureza aconteça na escola (GONÇALVES, 2008).
4.1. Justificativa 
A escolha da feira de Ciências surgiu pela possibilidade de abordar diversos temas em um único evento, o mesmo possibilita os discentes a obter e aperfeiçoar conhecimentos sobre os temas: Educação alimentar; Educação sexual; Educação para o consumo sustentável; Pluralidade Cultural. Sabe-se que nas escolas tais temas não são tão trabalhados a fundo como deveriam ou muitas vezes passam despercebidos ara discente e docente. Com o projeto os alunos irão trabalhar de forma pratica tais temas fazendo relação com seu cotidiano. A feira de ciências vai proporcionar para os alunos uma atividade de investigação e conhecimento, diante disso discutem suas descobertas e resultados, podendo também colocá-lo a disposição da comunidade. Isso possibilita aos alunos expositores oportunidades de crescimento científico, cultural e social. 
Cabem ressaltar a importância dos professores não se apegarem somente aos livros didáticos e as salas de aulas como única estratégia de ensino, desprezando assim esses ambientes não formais de ensino que apresentam um grande potencial para uma aprendizagem efetiva, pois a associação entre teoria e prática que ocorre nesses locais contribui para o processo de ensino aprendizagem dos conteúdos científicos. Por isso é de grande relevância que os professores de Ciências e Biologia proporcionem uma didática diferenciada para que seja de grande contribuição para a formação dos alunos. 
A contribuição do professor para realizar projeto feira de Ciências, proporciona estimular a criatividade dos alunos, o dialogo a reflexão, envolvendo temáticas de maneira transversal e interdisciplinar para que o projeto coletivo na escola contribua para novas propostas educacionais. Diante disso espera-se que a proposta de feira de Ciências na escola possa contribuir para a formação dos discentes para serem atuantes críticos e reflexivos em sociedade. 
Objetivos 
Objetivo geral
Obter conhecimento por parte dos alunos através de uma feira de ciências sobre os temas: Educação alimentar; Educação sexual; Educação para o consumo sustentável; Pluralidade Cultural.
Objetivos específicos
Elaborar uma feira de ciências que englobe outras disciplinas além da biologia
Realizar oficinas que abordem: Educação alimentar; Educação sexual; Educação para o consumo sustentável; Pluralidade Cultural. 
Adquiri conhecimento por parte dos alunos sobre os temas propostos 
Desenvolvimento 
5.1 Feiras de Ciências 
Quando se pensa na proposta da utilização de uma feira de ciências o maior propósito é de incentivar a criatividade e a reflexão dos estudantes por meio da criação, desenvolvimento e apresentação de projetos científicos e tecnológicos em diversas áreas do conhecimento. Além disso, assume um importante papel social incentivando a própria cultura à investigação, o desenvolvimento de competências como liderança e trabalho em equipe; a inovação e o empreendedorismo na região. A realização da feira e outros eventos de ciência apontam mudanças benéficas nos alunos e professores que se evidenciam durante e a partir dos processos de investigação provocados por estas feiras (MACHADO, 2014).
As Feiras de Ciências se constituem palco para um trabalho baseado no ensino por projetos, e por ser um evento institucional, implica a mobilização de muitas pessoas da comunidade escolar e de outros espaços para sua realização. Como qualquer outra atividade de ensino-aprendizagem que envolve criatividade e investigação na busca de soluções para uma situação problematizadora, a realização de uma Feira Científico-cultural requer um pré-projeto, visto que um evento dessa natureza depende de uma série de medidas e providências que devem ser pré-programadas. O objetivo de uma feira de Ciências deveria ser o de demonstrar à comunidade onde a escola se insere o trabalho de investigação executado pelos alunos ao longo de um determinado período de tempo (PEREIRA, 2015).
Segundo Pereira (2000), as Feiras de Ciências têm como objetivos propiciar um conjunto de situações de experiências que possibilitem incentivar a atividade científica, favorecimento da realização de ações interdisciplinares, estimularem o planejamento e execução de projetos, estimular o aluno na busca e elaboração de conclusões a partir de resultados obtidos por experimentação, desenvolver a capacidade do aluno na elaboração de critérios para compreensão de fenômenos ou fatos, pertinentes a qualquer tipo, quer cotidiano, empírico ou científico, proporcionar aos alunos expositores uma experiência significativa no campo sócio científico de difusão de conhecimentos, integração da escola com a comunidade. 
É importante que os trabalhos realizados para a feira de Ciências não sejam desenvolvidos exclusivamente para a apresentação na Feira de Ciências, mas que haja uma intencionalidade didática na ação e que, a Feira de Ciências seja um momento de apresentação do trabalho e troca de conhecimento. Na visão de Lima (2004), as Feiras de Ciências ou Feiras de Conhecimento, ou Feiras de Ciência e Cultura ou Mostra de Ciências se apresentam como um convite para abrir todas as janelas: da curiosidade e interesse do aluno, da criatividade e mobilização do professor, da vida e do sentido social da escola. As Feiras de Ciências se constituem palco para um trabalho baseado no ensino por projetos. 
Como qualquer outra atividade de ensino-aprendizagem que envolve criatividade e investigação na busca de soluções para a realização de uma Feira Científico-cultural requer um pré-projeto, visto que um evento dessa natureza depende de uma série de medidas e providências que devem ser pré-programado. O ensino por projetos implica um olhar diferente do docente em relação ao aluno, sobre seu próprio trabalho e sobre o rendimento escolar. Para Barcelos (2001), o ensino por projetos envolve planejar, desenvolver e avaliar a(s) atividade(s), condições essas que podem ser estruturadas.
5.2 Educações alimentar
A construção de um trabalho que contribua para hábitos alimentares saudáveis é primordial. Nesse sentido, o ambiente familiar e a escola são lugares privilegiados para que práticas de educação alimentar sejam realizadas. Uma prática de educação alimentar é adequada quando contribui para a construção de seres humanos saudáveis,conscientes de seus direitos e deveres e de sua responsabilidade para com o meio ambiente e com a qualidade de vida de seus descendentes. Sendo que o garante uma alimentação saudável são as escolhas certas de alimentos, que possam garantir uma variedade de nutrientes para manutenção da saúde. 
Para isso, é preciso que, além da família, a escola contribua para que as crianças se conscientizem sobre o que é uma alimentação saudável, através da orientação e exemplos de condutas alimentares, já que as crianças têm como modelo de comportamento alimentar os adultos, principalmente pais e professores. Portanto, a educação alimentar é um tema que deve ser bastante abordado na família e nas escolas. Um dos fatores que pode colaborar para a conquista de uma alimentação de qualidade é a Educação Alimentar, que está associada a práticas educativas que contribuam para a formação de condutas alimentares satisfatórias, evitando o aparecimento de doenças como a desnutrição, a obesidade e suas consequências, favorecendo uma melhor qualidade de vida.
Dadas estas mudanças, as escolas, enquanto espaços educativos e promotores de saúde devem criar cenários valorizadores de uma alimentação saudável, não só através dos conteúdos curriculares, mas também através da oferta alimentar em meio escolar, para que as nossas crianças e adolescentes, sejam progressivamente capacitados a fazer escolhas saudáveis (CAPUCHA, 2006).
Para Azevedo (2004) a contextualização na resolução de situações problemas proporciona a participação do aluno de modo que ele comece a produzir seu conhecimento por meio da interação entre pensar, sentir e fazer, além do conhecimento de fatos e conceitos adquiridos nesse processo. Trabalhando assim o assunto torna-se mais atrativo, pois traz o confronto das informações que possuía com as que estão sendo apresentadas. As propostas das aulas procuraram atender as necessidades dos alunos em relação ao tema alimentação, através de indagações que estimularam e orientaram as discussões durante a realização das atividades. 
Na escola deve ser realizado um trabalho de prevenção, já que ao longo dos anos o consumo de alimentos naturais vem diminuindo entre as crianças, enquanto cresce a preferência por alimentos industrializados. É importante ressaltar que os hábitos alimentares no Brasil vêm se modificando ao longo dos anos, devido ao elevado consumo de alimentos de origem animal, de açúcares e farinhas refinadas, baixo consumo de cereais integrais e fibras, associados à diminuição da atividade física. Isto está favorecendo o aumento da prevalência da obesidade em crianças e adultos (CAROBA, 2002).
Saúde é um direito universal e a educação para a saúde deve fazer parte do dia-a-dia da escola, de forma contextualizada e sistemática, para que possa haver formação de hábitos alimentares e contribuir para que os alunos tenham uma vida mais saudável (BOOG, 1997). Ao longo dos anos a família brasileira tem passado por grandes transformações e a falta de tempo tem substituído o alimento in natura pelos alimentos industrializados que na maioria das vezes tem um alto valor energético. 
Marinardi (2005) ressalta essas transformações quando diz:
Hoje, mesmo as famílias que têm condições financeiras razoáveis, nem sempre têm conhecimento suficientes ou tempo para dar orientação alimentar aos filhos. É comum prenderem se a aspectos quantitativos dos alimentos, sem analisar, entretanto, a sua qualidade. Por outro lado, pode ocorrer o contrário: estar preocupados com a qualidade dos alimentos, esquecendo-se dos aspectos quantitativos, ingerindo-os em excesso. Faltam-lhes informações sobre o quê, quando e quanto é melhor ingerir, tem havido uso indevido de certos alimentos em detrimento de outros.
Marietto (2005) diz que é reconhecida a preferência por salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados entre outros, por parte das crianças. Esses alimentos não são proibidos, mas é preciso que entendam que o seu excesso poderá trazer prejuízos a saúde e que estes alimentos não substituem as refeições. Para que realmente a criança reflita sobre sua alimentação é necessário mostrar a importância dos nutrientes para manter-se saudável, ou seja, a importante relação entre alimentação-nutrição e saúde. Carvalho et al. (2001) enfatizam a importância da identificação precoce de práticas alimentares inadequadas a fim de que medidas corretivas, dirigidas especialmente aos escolares, sejam adotadas para a obtenção de dietas que atendam às necessidades nutricionais dos mesmos, favorecendo a prevenção de doenças, especialmente as crônicas. 
A importância de escolher alimentos que contemplem os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, fazendo a relação da variedade de alimentos com os diferentes nutrientes presentes neles. Através da prática da construção da pirâmide, tiveram a oportunidade de promover a construção da pirâmide, constatou-se a importância de desenvolverem um pensamento reflexivo, utilizando outros enfoques, mas sempre resgatando uma alimentação saudável para que se tenha uma qualidade de vida cada vez melhor.
Métodos 
1º Etapa: Propor aos docentes e discentes os temas que serão trabalhados, e divisão de temas e turmas.
2º Etapa: Apresentar as divisões dos temas que cada turma ficará responsável, onde cada aluno devera pesquisar e trazer possíveis atividades/oficinas de cada tema os quais serão apresentados na feira de ciências.
3º Etapa: Escolha das oficinas e apresentações que serão feitas na feira de ciências.
 
4º Etapa: Em horário oposto iniciar as orientações e ensaios para a feira de ciências onde esses serão de 3 turnos equivalente a 4 horas. 
5º Etapa: Demonstração das oficinas/apresentações para os professores envolvidos. 
6ª Etapa: Execução da feira de ciências aberta ao público e toda a escola. 
Cronograma
	Etapas do Meses/Ano
Levantamento Fev/17 Mar/17 Abr/17 Mai/17 Jun/17 Jul /17
	Montagem do projeto 
	
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	Defesa do projeto 
	
	
	
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	Execução do projeto Coletivo 
	
	
	
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	Analise dos resultados do Projeto coletivo 
	
	
	
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	Relato de experiência 
	
	
	
	
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	Elaboração do relatório 
	
	
	
	
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Resultados e impactos esperados
Identificar a dificuldade que a escola enfrenta para realizar eventos como a feira de Ciências no espaço escolar;
Espera-se que o projeto coletivo na escola proporcione para os adolescentes uma visão interdisciplinar de interesse em desenvolver o conhecimento sem limites, pois a temática apresenta a diversidade de conhecimentos;
Investigar a capacidade reflexiva a partir da analise dos alunos, assim como. Compreender a educação sexual diante a potencialização da aprendizagem, logo, a analise permitira a identificação a organização de estratégias para que sejam eficientes no processo de ensino;
Entender a supervisão e monitoramento das atividades dos discentes em aplicar o projeto coletivo; 
 Explicar a importância da diversidade cultural para a formação dos alunos diante da feira de Ciências com temáticas que aborda o cotidiano dos discentes; 
Aprimorar os pontos positivos e orienta-los sobre os pontos negativos dos discentes. 
Promover, soluções para melhorar esses pontos positivos e negativos para uma eficácia de educação de qualidade juntamente com todos que fazem parte da organização escolar;
Verificar a contribuição da temática para o ensino de ciências e biologia para formar cidadãos reflexivos, seres pensantes uma sociedade contemporânea;
Entender todas as normas regidas da pratica pedagógicapara que o trabalho seja significativo;
Compreender a educação sexual, pluralidade, educação alimentar no ensino de Ciências e Biologia e os métodos trabalhados pelos docentes da escola e sua contribuição para potencializar o ensino aprendizagem;
Espera-se que o projeto coletivo de Ciências e Biologia aborde a educação como uma ferramenta para o conhecimento, em que o aluno tenha o interesse em aprender sobre a diversidade de temática que serão apresentadas;
Através do projeto educativo feira de Ciências na escola torne-se o conhecimento para despertar a curiosidade e interação dos alunos. 
Referências bibliográficas
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AQUINO, G, A. Sexualidade na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas. 3º ed. São Paulo: Summus, 1997
BARCELOS, N. N. S. A prática e os saberes docentes na voz de professores do Ensino Fundamental na travessia das reformas educacionais. 2001. 143f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros curriculares nacionais, apresentação dos temas transversais e ética. V. O8, Brasília, DF:MEC/SEF, 1997. 
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ROSA, P. R. S Da. Algumas questões relativas a feiras de ciências: para que servem e como devem ser organizadas. Caderno Cataloga Ensino de Física. Campo Grande, MS-UFMS, v. 12, n. 3: p. 223-228, 1995. 
	
7°ETAPA – Projeto Individual - projeto cinema na sala de aula-você deverá montar um projeto sobre a utilização do cinema na sala de aula. O projeto deverá ter a seguinte organização:
	
Escola Reunida Professor Francisco de Paula Abreu 
Titulo do filme: Prometheus
Público Alvo: Ensino fundamental 
Disciplina: Ciências
Professor: Manoel Rodrigo Alves dos Santos
PROJETO INDIVIDUAL 
INTRODUÇÃO
A utilização do filme como recurso didático deve facilitar a aprendizagem, fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e entender a história, uma opção interessante e motivadora, que não seja meramente ilustrativa e nem substitua o professor, mas, que seja um momento crítico e reflexivo de aprofundamento da história. Um momento, como diria Almeida (1994), de alfabetização midiática.
Nesse processo, a arte, por meio do cinema, entra na escola como “outro”, como potência de criação que, por seus “aparatos”, como expressão e produção de culturas, pode “oferecer as possibilidades de tentarmos ser outra(s) coisa(s), para além do que já somos sem deixar de ser o que somos.” (SKLIAR, 2004, p. 86).
O cinema como proposta educativa, pode trazer vários benefícios para os educandos, quanto para o professor em seu desenvolvimento profissional. Podemos destacar alguns destes benefícios, tais como: aproximar os conteúdos escolares do aluno por ser um recurso lúdico dando-lhe uma visão mais ampla de mundo; desenvolver a imaginação; abrir espaço para debates e comparações com o que foi dito em aula; facilitar a compreensão de temáticas que por vezes podem ser bastante complicadas de se trabalhar em sala de aula. Sem dúvida, o cinema ajudará o educador no seu modo de organização do ensino, de mediar o conhecimento e a aprendizagem.
Dessa forma, o cinema na escola pode proporcionar tanto para os (as) professores (as) quanto para os (as) alunos (as) experiências estéticas, diferentes das oferecidas pelo cinema de consumo. Entretanto, os filmes de grande circuito são os mais vistos e, consequentemente, os mais exibidos nas salas de aula.
O objetivo da proposta é desenvolvido na Escola Reunida Professor Francisco de Paula Abreu foi inserir o Cinema no processo de ensino-aprendizagem tornando as aulas mais dinâmicas e prazerosas e dando oportunidade aos educandos de terem acesso ao conhecimento da linguagem audiovisual, possibilitando o debate interdisciplinar em torno de temáticas atuais.
JUSTIFICATIVA
O aprendizado para ser plenamente alcançado necessita, muitas vezes, sair da rotina do dia-a-dia Escolar. Assim, cabe todo o funcionário da escola buscar alternativas, o que pode ser feito através de uma proposta como essa, pois o cinema serve como um instrumento de debate e reflexão, tão importantes na formação de nossas crianças e adolescentes.
Ver filmes é uma prática social tão importante do ponto de vista da formação cultural e educacional das pessoas, quanto à leitura de obras literárias, filosóficas, sociológicas e tantas mais. Dentro do contexto da utilização do cinema como veículo e ferramenta de ensinar, temos a oportunidade de enfocar aspectos históricos e literários. Desta forma podemos trabalhar com a história temática, diretrizes curriculares, e num processo interdisciplinar.
OBJETIVOS 
 Objetivo geral
Inserir a arte do cinema no processo de ensino-aprendizagem por meio de uma visão multidisciplinar como um meio de aproximar o público estudantil da narrativa audiovisual.
 Objetivos específicos
Possibilitar as aulas mais dinâmicas e atraentes para os estudantes, através da utilização do cinema na sala de aula.
Explorar as potencialidades do filme para o trabalho em sala de aula, a partir dos conceitos relacionados aos conhecimentos de ciências e biologia que aparecem ao longo da narrativa fílmica;
Propiciar novas discussões quanto a temas pertinentes ao estudo de ciências e biologia;
Oportunizar aos discentes o acesso ao conhecimento da linguagem audiovisual;
Apresentar o cinema aos estudantes como sendo uma fonte de cultura e agente transmissor de conhecimento;
Desenvolver a partir do gosto pelo cinema, o senso crítico, estético e cultural sobre nossa localidade, nosso país e o mundo de modo geral;
Possibilitar o debate inter e transdisciplinar em torno de temáticas atuais apresentadas por meio de filmes e documentários;
Oportunizar aos alunos o acesso ao conhecimento da linguagem audiovisual;
Possibilitar o debate e a reflexão acerca das temáticas atuais por meio

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