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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
CÉLIA MARIA DA SILVA RODRIGUES
GLAUCIMAR MARIA DA SILVA RODRIGUES
JULIANA CHAGAS PURIFICAÇÃO
WELIDA MAYSA DE LIMA
PROJETO DE AÇÃO
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE ITABIRA - APAE
Itabira
2017
CÉLIA MARIA DA SILVA RODRIGUES
GLAUCIMAR MARIA DA SILVA RODRIGUES
JULIANA CHAGAS PURIFICAÇÃO
WELIDA MAYSA DE LIMA
projeto de ação
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE ITABIRA - APAE
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Serviço Social na Área de Saúde, Previdência Social e Assistência Social, Serviço Social e Processos de Trabalho, Direito e Legislação Social, Estágio em Serviço Social II.
Professores. Amanda Boza Gonçalves, Maria Lucimar 
Itabira
2016
SUMÁRI
1 APRESENTAÇÃO	4
2 JUSTIFICATIVA	5
3 OBJETIVO	5
3.1 GERAL	5
3.2 ESPECÍFICOS	6
4 PÚBLICO ALVO	6
5 METAS A ATINGIR	7
6 METODOLOGIA	7
7 RECURSOS HUMANOS	9
8 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS	9
Y9 AVALIAÇÃO	10
10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	10
11 BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA	10
1. APRESENTAÇÃO
Durante o segundo semestre do ano de 2015 iniciei o Estágio Curricular Obrigatório I na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itabira – APAE, no qual pude conhecer a instituição fazendo uma Caracterização Socioinstitucional. A partir dessa caracterização, a proposta do presente trabalho é desenvolver um Projeto de Ação. 
Como já citado no trabalho referente ao estágio anterior, um dos campos onde o Serviço Social da APAE atua é o Centro de Convivência. E um dos serviços oferecidos é o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoas com Deficiência Intelectual e/ou Múltipla: Serviço realizado em grupos e organizado de modo a garantir aquisições progressivas das Pessoa com Deficiência Intelectual e/ou Múltipla, de acordo com o seu ciclo de vida, prevenindo a ocorrência de situações de risco social, assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e encontros intergeracionais, promovendo sua convivência familiar e comunitária. Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades para o enfrentamento da vulnerabilidade social.
Realizarei um Projeto de Ação envolvendo os familiares dos usuários do Centro de Convivência, chamado “Famílias fortes construindo o futuro”.
Esse Projeto terá o foco em ajudar os familiares nas questões da vivência diária, incentivando e estimulando o trabalho em parceria, na qual a instituição poderá oferecer algo a esses familiares e também contar com a colaboração de cada um deles. Entendemos que se as famílias forem fortalecidas estaremos construindo um futuro mais sólido e contribuindo não apenas a nível institucional, mas também para a sociedade como um todo. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
		A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
		Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: 
médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; 
enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; 
 auxiliar ou técnico de enfermagem; e 
agentes comunitários de saúde
		Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: 
cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, 
auxiliar e/ou técnico em saúde bucal 
É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção 
		Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
3. OBJETIVOS 
3.1 GERAL 
O objetivo geral do Projeto “Famílias fortes construindo o futuro” é o fortalecimento dos vínculos familiares, de forma que a parceria entre a instituição e as famílias contribua para a melhora na convivência tanto familiar quando institucional dos usuários do Centro de Convivência e um melhor desenvolvimento desses usuários. Acredito que uma vez alcançada essa aproximação da instituição com os familiares, teremos muito mais oportunidades de garantir um trabalho sólido e gerar os resultados esperados para a instituição, para os familiares/cuidadores e também para o usuário como maior interessado. 
3.2 ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos do Projeto “Famílias fortes construindo o futuro” envolvem não apenas a área social, como também a saúde física, psicológica e espiritual de cada familiar dos usuários do Centro de Convivência.
Social: Acredito que a defesa e garantia dos direitos sociais são de fundamental importância para os familiares dos usuários. Uma vez que os direitos já são assegurados em Lei, precisamos contribuir para que os usuários conheçam esses direitos e garantir que tenham acesso a eles. 
Saúde Física: Muitos dos familiares dos usuários do Centro de Convivência estão enfrentando o envelhecimento, e na maioria dos casos coincidem com o envelhecimento dos próprios usuários, daí a necessidade de uma maior preocupação com a saúde física dessas pessoas, orientando a respeito de cuidados básicos, consultas regulares, uso correto dos medicamentos, etc.
Saúde Psicológica e Espiritual: Algumas pessoas são mais fortes e outras mais fracas psicologicamente e espiritualmente, observamos que casos como o da deficiência intelectual e múltipla, requer do familiar/cuidador uma preparação psicológica e espiritual muito grade, nas questões de aceitação, enfrentamento, descriminalização alheia, etc. Daí a necessidade de oferecer à essas famílias um cuidado especial nessas áreas. 
4. PÚBLICO ALVO 
Como já citado anteriormente o público alvo do Projeto “Famílias Fortes Construindo o Futuro” são os familiares/cuidadores dos usuários do Centro de Convivência da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itabira. Esse público é composto por mães, pais, irmãos e até mesmo por vizinhos ou amigos próximos dos familiares que acabaram se tornando cuidadores desses usuários. 
A Apae trabalha atualmente com duas turmas de usuários do Centro de Convivência, uma no período da manhã e outro no período da tarde. Mas o Projeto será desenvolvido apenas com o público de familiares dos usuários do período da manhã, contemplando um número de aproximadamente 40 pessoas.
5. METAS A ATINGIR
A principal meta a atingir é o maior número possível de famílias fortalecidas. O que nos levará a alcançaroutras diversas metas, como vínculos estabelecidos entre o usuário e seus familiares, dificuldades sendo observadas e enfrentadas a parir das observações, a parceria entre a instituição e família é um ama meta considerada muito importante também pois é por meio dessa parceria que o usuário alcançará um cuidado completo que permitirá que todas as habilidades desenvolvidas sejam trabalhadas em qualquer lugar e em qualquer momento, contribuindo ainda mais no enfrentamento da vulnerabilidade social. 
Meta Social: Defesa e garantia dos direitos aos usuários e familiares. Mantendo-os informados sobre seus direitos. 
Saúde Física: Garantir aos familiares conhecimentos e meios para o cuidado da saúde, ofertando pequenos serviços.
Saúde Psicológica e Espiritual: Proporcionar um suporte para que os familiares/cuidadores sejam fortalecidos psicologicamente e espiritualmente no cuidado com o usuário. 
6. METODOLOGIA 
O Projeto “Famílias Fortes Construindo o Futuro” será realizado em três etapas, sendo que cada uma dessas etapas terá um “tema” específico e um dia da semana a ser executado. Para cada tema teremos encontros com ações que abordem o que iremos tratar para alcançar cada meta e objetivo estabelecidos. 
Faremos a divulgação do projeto através de panfletos e cartas, além de enviarmos convites individuais a cada uma das pessoas que constituem o nosso público alvo. Confeccionaremos os convites individuais na própria instituição, já os panfletos e cartazes serão confeccionados em gráfica. 
No primeiro dia de encontro apresentaremos a proposta do Projeto “Famílias Fortes Construindo o Futuro”, e começaremos abordando questões sociais. 
Para tal, teremos uma palestra com a Profissional do Serviço Social da Apae que trabalha no período da manhã – Ilda de Oliveira Jácome – a palestrante irá abordar temas que darão ao nosso público alvo a oportunidade de conhecerem os direitos deles enquanto cidadãos e enquanto cuidadores dos usuários do Centro de Convivência, além de conhecerem também os Direitos da Pessoa com Deficiência Intelectual, e os requisitos necessários para a obtenção desses direitos. Nesse mesmo encontro faremos um censo para detectar se há algum usuário que se enquadra nos requisitos para obter o direito mas ainda não o tem, trabalharemos com base nos resultados do censo para garantir que todos alcancem os Direitos que possuem. Além disso, a Assistente Social informará sobre cada programa e serviço oferecido pelo Serviço Social da Apae que contemplam o público dos usuários do Centro de Convivência. Encerraremos o encontro com o almoço que já é servido diariamente na instituição, mas na oportunidade, os familiares/cuidadores poderão almoçar na companhia dos usuários. 
No segundo dia de encontro o foco será na saúde física dos cuidadores e dos usuários. Contaremos com a presença de profissionais voluntários da área da saúde que estarão fazendo aferição da pressão arterial e de risco cardiovascular, orientação para cuidadores de idosos, orientações de primeiros socorros e orientações de saúde bucal. Nesse encontro, os Usuários do Centro de Convivência participarão das atividades desenvolvidas juntamente com os seus respectivos cuidadores. Os atendimentos serão feitos em stands, sendo que cada um deles fará um tipo de atendimento, assim os participantes irão se revezando de stand em stand até participarem de todos os atendimentos. Esses profissionais voluntários também serão responsáveis por sanar possíveis dúvidas que as pessoas tiverem que forem relacionadas a área da saúde
Já o terceiro dia de encontro será voltado para o cuidado com a saúde psicológica e espiritual. Assim como no primeiro dia, o nosso público alvo será composto apenas de familiares/cuidadores. Teremos também a presença de uma Psicóloga – funcionária da Apae e de uma líder religiosa membro de uma igreja evangélica da cidade. Esse encontro começará com uma gincana que terá o objetivo de “quebrar o gelo” entre os participantes, proporcionando um ambiente mais descontraído, a gincana será elaborada por mim – estagiária. Após a gincana faremos um momento de escuta, onde os participantes serão estimulados a falar sobre seus sentimentos, medos, preocupações, anseios, etc. Esse momento será observado pela Psicóloga que posteriormente fará atendimentos individuais de acordo com as necessidades apresentadas. Paralelamente, teremos cessões de aconselhamento bíblico com a líder religiosa que atenderá às pessoas que sentem a necessidade de um auxílio espiritual, esse atendimento terá como público apenas aqueles que demonstrarem demanda espontânea, e não defenderá nenhuma placa religiosa, tendo apenas a bíblia como ferramenta. Novamente encerraremos o encontro com um almoço servido na instituição, na qual os familiares estarão acompanhando os usuários. 
7. RECURSOS HUMANOS 
Os recursos humanos a serem utilizados no Projeto serão:
- 1 Estagiária do Serviço Social
- 1 Assistente Social – da instituição
- 1 Psicóloga – da instituição
- Monitores responsáveis pelos usuários do Centro de Convivência – da instituição
- 4 Profissionais voluntários da área da Saúde
- 1 Líder religiosa
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 
Teremos como parceiros os profissionais já citados que irmão compor os nossos recursos humanos, uma das instituições apoiadoras será, obviamente, a Apae, cedendo todo o espaço para execução do Projeto, os profissionais necessários, os recursos técnicos, etc. Outra instituição que também estará apoiando será a Igreja Batista Central, através da líder religiosa que participará do terceiro dia de encontro do Projeto “Famílias Fortes Construindo o Futuro”.
9. AVALIAÇÃO 
Para avaliar o Projeto, faremos uma lista de presença que será passada no término de cada encontro, assim poderemos nos certificar de quantas famílias aderiram ao Projeto. Outra forma usada para avaliar o Projeto será uma reunião entre os profissionais envolvidos, onde cada profissional terá oportunidade de pontuar o que observou durante os dias em que o Projeto foi executado, indicando assim, o cumprimento das metas e objetivos alcançados, bem como quais deverão ser os próximos passos da instituição na busca de alcança-los. 
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
Primeiro dia: Terá início às oito horas e término às onze horas da manhã. 
Segundo dia: Terá início às sete horas e término às onze horas da manhã.
Terceiro dia: Terá início às oito horas e término às onze horas da manhã. 
11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 
<www.itabira.apaebrasil.org.br>. Acesso em 20 de outubro de 2016;
Coordenação Serviço Social Apae Itabira