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Resenha:
LOPES, José Reinaldo de Lima Lopes. O Direito na História, Lições Introdutórias. Capítulo 7. As Ideias Jurídicas do Século XVI ao Século XVIII: o Direito Natural, Moderno e o Iluminismo. São Paulo. Ed. Atlas. 2008.
Entre os fatores que influenciaram as ideias jurídicas modernas estão a dissidência religiosa, a mercantilização, a conquista da América e afirmação do Estado Nacional. “A nova teoria política e jurídica deve entreter-se com os assuntos da soberania e do pacto de dominação (sujeição) entre soberano e súdito... Deve também dar conta da tolerância religiosa e da liberdade individual, liberdade de consciência e de ação privada (p.161). O ambiente do jusnaturalismo moderno é personalista e individualista., a razão é cada vez mais instrumental, estratégica. Não há a preocupação com os fins, que havia no período clássico, este ceticismo foi um legado das guerras religiosas. A sociedade passa a ser vista como uma soma de indivíduos organizados por formas de contrato social, o que torna o direito contratualista. Abandona-se a busca pela ética das virtudes, para então adotar a ética dos deveres, da obediência às regras. O Direito visa a paz civil, e não a cooperação.
Surge também uma mudança estilística, onde o Direito jusnaturalista é baseado em demonstrações precisas, através de dois métodos, a priori, com deduções racionais; e a posteriori, com modelos históricos. Conforme avança a modernidade, os jusnaturalistas se concentram nas demonstrações a posteriori. 
O jusnaturalismo serve de base jurídica e ideológica para as revoluções francesa e americana. Uma das características jusnaturalistas, neste processo de formação, foi a saída do âmbito teológico-filosófico, isto levou dois séculos, para sua codificação moderna e liberal.
Retornando a relação do jusnaturalismo com as descobertas de novas terras, é destacado a participação de clérigos, teólogos juristas que defendiam os direitos dos índios, destaca-se a obra de Francisco de Vitória (1480-1546), que afirmava que os indígenas tratavam-se de nação independente, o frade dominicano pode ser considerado o fundador do moderno direito internacional.

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