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RESENHA SOBRE O A DIVULGAÇAO TÉCNICA DE VÍRUS ONCOGÊNICOS EM ANIMAIS

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RESENHA SOBRE O A DIVULGAÇAO TÉCNICA DE VÍRUS ONCOGÊNICOS EM ANIMAIS
	
	 Os vírus oncogênicos são vírus que participam da ação de transformação celular. Esses vírus constituem uma associação com a célula infectada que, em vez de aniquilá-la, criam condições para manter seu ciclo replicativo.
Numerosos vírus são oncogênicos para animais e humanos. São citados os vírus que participam do processo de oncogênese no homem, por exemplo, o retrovírus, a herpes, o papilomavírus.
Segundo MARTINS e CARTOXO 2009, O crescente desenvolvimento da pecuária e a expansão de fronteiras físicas e comerciais têm levado ao aparecimento de diferentes patogenias infecciosas. Muitos vírus oncogênicos são responsáveis por enfermidades importantes na criação, mas poucos estudados no Brasil, apesar de provocarem perdas significativas em nossos rebanhos, afetando diretamente a exportação da carne e, portanto, ocasionando severas perdas econômicas. 
Com o avanço das técnicas de investigação biométrica e biologia molecular demonstrou-se que diversos vírus de DNA e RNA são oncogênicos, em uma grande variedade de animais, desde anfíbios até primatas e há evidências cada vez maiores de alguns cânceres humanos terem origem viral.
As neoplasias são doenças genéticas, que malignas ou benignas são geradas de uma célula que sofreu lesões genéticas randômicas. As lesões genéticas malignas afetam principalmente quatro tipos de genes reguladores: poto-oncogenes (crescimento), genes supressores (antiocogene), genes que regulam a apoptose e genes que regulam o reparo do DNA danificado.
Dentre as neoplasias causadas em animais por DNA E RNA vírus pode se citar: Bovino Retroviridae(Vírus da leucose bovina, Leucose), Papovaviridae (PapilomavirusbovinoIV, Carcinoma intestinal, v.urinária), Gato Retroviridae (Vírus da leucose felina Leucose, Vírus do sarcoma felino Sarcoma), Galinha Retroviridae (Vírus da leucose aviária Leucose, nefroblastoma, Vírus do sarcoma de Rous, Sarcoma, Vírus da eritroblastose aviária, Eritoblastose, Vírus a mieloblastose, Mieloblastose, Vírus da retículo endotélio seaviária, Reticuloendoteliose) e Herpesviridae (Vírus da d. Marek Linfoma).
Os vírus de DNA transformantes formam associações estáveis com o genoma da célula hospedeira. Esse vírus integrado é incapaz de completar seu ciclo de replicação porque seus genes essenciais para completar seu ciclo de replicação são interrompidos durante a integração do DNA viral. Os genes virais que são transcritos precocemente (genes iniciais) no ciclo de vida do vírus são importantes paraa transformação, sendo expressos na célula transformada.
Os vírus da sub família Oncoviridae são os principais agentes de leucemia (leucose) e linfomas em muitas espécies animais como bovinos, felinos,símios, murinos e aves. Esses retrovírus agrupam-se em diferentes gêneros, mas o gênero mais numeroso é o com vírus de morfologia tipo C e também o com maior envolvimento na tumorigênese
Existem os retrovírus endógeno não defeituoso, que contém 2 cópias idênticas de uma molécula de RNA e cada uma delas contem 3 genes e o retrovírus exógeno que contém um 4o gene, onc. Esse oncogene se incorpora no RNA viral ocupando parte de um ou mais genes virais normais, o genoma resultante será defeituoso e, portanto para que ocorra sua replicação há necessidade de retrovírus cooperadores não defeituosos.
	Enquanto no retrovírus endógeno, uma cópia DNA completado genoma (provírus), em determinadas situações, em muitas espécies de retrovírus, pode ser transmitida ao DNA da linhagem germinal materna à prole por herança mendeliana, no retrovírus exógeno dissemina-se horizontalmente por contato. 
	O domínio dos conhecimentos básicos sobre o funcionamento do DNA e RNA, as mutações em que o mesmo esteja sujeito a sofrer e os mecanismos de reparo são essenciais para o entendimento sobre o comportamento dos vírus oncogênicos. 
O desconhecimento dessas noções genéticas por meio dos médicos veterinários, e profissionais envolvidos diretamente na produção, beneficiamento e exportação da carne, geram grandes perdas não só na economia de nosso país, mas também no bolso de muitos produtores. 
Além de esses conhecimentos serem vitais para a melhoria da sanidade dos rebanhos brasileiros, a utilização dos mesmos associados a maiores estudos sobre os vírus oncogênicos, auxiliará na diminuição de perdas econômicas para o país e para os produtores e demais membros da cadeia produtora e exportadora de carne.

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