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aulão de anatomia

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AULÃO DE ANATOMIA 
HUMANA
Profª Me. Julice Angélica Antoniazzo B. Gadani
INTRODUÇÃO À ANATOMIA
CONCEITO
• Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a 
constituição e o desenvolvimento dos seres organizados (Dangelo et al., 
2010). 
• ANATOMIA: ANA (em partes), TOMEIN (cortar), ou seja, a palavra anatomia 
significa cortar em partes, isso porque para entendermos a construção do 
corpo humano, este precisa estar aberto.
• A Anatomia é estudada pela dissecação de peças previamente fixadas por 
soluções apropriadas para que não entre em decomposição.
• O estudo da anatomia ocorre por sistemas individuais, porém quando 
relacionamos suas funções, chamamos de aparelho. Ex: Aparelho locomotor 
(Sistema ósseo + sistema muscular).
VARIAÇÃO ANATÔMICA
• Quando observamos um grupo de pessoas, evidenciamos de imediato, 
as diferenças morfológicas entre os elementos que compõe este 
grupo. Essas diferenças são denominadas VARIAÇÕES ANATÔMICAS e 
podem se apresentar externamente ou em qualquer dos sistemas do 
organismo, sem que isso traga prejuízo funcional para o indivíduo. 
• Visto que o material utilizado para o estudo da anatomia é o cadáver, 
deve-se considerar as possíveis variações anatômicas de um para o 
outro ou numa comparação com o Atlas. 
DIVISÃO DO CORPO HUMANO
• Para estudarmos o corpo humano seguimos a hierarquia de sua 
divisão: 
• Cabeça  Pescoço  Tronco  Membros Superiores  Membros 
inferiores. 
POSIÇÃO ANATÔMICA
• Essa posição é descrita em um indivíduo 
em pé, porém é também considerada para 
o cadáver que se apresenta deitado.
• Indivíduo na posição ortostática ou 
bípede, com a face voltada para frente, 
olhar para o horizonte, membros 
superiores estendidos ao lado do tronco, 
palma das mãos viradas para frente, 
membros inferiores estendidos unidos e 
ponta dos pés para frente
DECÚBITO
• Decúbito é o termo utilizado para dizer 
deitado. Quando o indivíduo está em 
decúbito dorsal, significa que o dorso está 
apoiado na mesa (o popular “barriga para 
cima”), quando está em decúbito ventral, 
está com o ventre apoiado na mesa 
(“barriga para baixo”) e quando está de 
lado, o lado apoiado ganha o nome do 
decúbito (deitar do lado direito ou 
esquerdo), veja na figura 2. Independente 
do decúbito é muito usada essa posição 
para o estudo da anatomia.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO
O corpo humano apresenta 
três lados que são paralelos 
entre si. São eles:
• plano lateral direito e 
esquerdo 
• plano ventral e dorsal 
(anterior e posterior)
• plano cranial e podálico
(superior e inferior).
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
• Existem no corpo outros planos, que nos 
ajudam a localizar mais precisamente os 
órgãos, pois os mesmos nos dá a posição ou 
direção . 
• São eles os planos mediano, medial, lateral 
e intermédio. 
• O Plano mediano é exatamente o meio do 
corpo ou do órgão, aquele órgão que 
estiver mais próximo do plano mediano, é 
dito medial. 
• Quando temos órgãos entre um medial e 
um lateral chamamos de intermédio.
PLANOS DE SECÇÃO
• No plano mediano teremos a secção sagital, 
que divide o corpo em metade direita e 
esquerda. 
• No plano Frontal (ou coronal) teremos a 
secção frontal, que divide o corpo em anterior 
e posterior, ou seja, o corte entra no perfil.
• No plano Horizontal teremos a secção 
transversal, que divide o corpo em superior e 
inferior.
SISTEMA ESQUELÉTICO
CONCEITO
• Esqueleto é definido como o conjunto de ossos e cartilagens que se 
interligam para formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias 
funções. E os ossos são definidos como peças rígidas, de forma 
variáveis e que, em conjunto, constituem o esqueleto (Dangelo et 
al., 2010). 
FUNÇÕES DO ESQUELETO
• Proteção (para órgãos como o coração, pulmões ficam protegidos pelas costelas e Sistema Nervoso 
Central protegido pelo crânio e coluna vertebral). 
• Sustentação e conformação do corpo (o esqueleto sustenta sobre ele todos os demais sistemas, 
estando encaixados direta ou indiretamente sobre ele e também é responsável pelo formato bípede 
do ser humano). 
• Local de armazenamento de íons Cálcio (Ca+) e Fósforo (P) (sendo responsável por promover a 
rigidez do osso e durante a gravidez a calcificação do esqueleto fetal se faz, em grande parte, pela 
reabsorção destes elementos armazenados no esqueleto materno). 
• Sistema de alavancas (os ossos do esqueleto são deslocados pelos músculos, permitindo o movimento 
do corpo num todo ou em partes).
• Local de produção de certas células do sangue (dentro dos ossos existe a medula óssea que tem por 
função produzir as células do nosso sangue, essa função é também conhecida por HEMOPOIÉTICA, 
onde hemo = sangue e poiético = produção).
DIVISÃO DO ESQUELETO
• Nosso esqueleto é dividido em duas partes: 
• Esqueleto axial (que significa eixo) 
representado pelos ossos da cabeça, 
pescoço e tronco, sendo portanto a porção 
mediana do corpo.
• Esqueleto Apendicular (que significa 
pendurado) representado pelos ossos de 
membros superiores e membros inferiores 
presos ao troco pelas cinturas escapular e 
pélvica.
NÚMERO DE OSSOS
• No indivíduo adulto, com o desenvolvimento 
orgânico já completo, o número de ossos é de 
206. Este número sofre variação de acordo 
com os seguintes fatores: 
• idade (pois ao nascer, alguns ossos são 
divididos em várias partes e com o 
crescimento eles se fundem, diminuindo assim 
o número de ossos do esqueleto) 
• fatores individuais (quando um indivíduo nasce 
com mais ou menos ossos por má formações)
• diferentes critérios de contagem entre autores 
(alguns não contabilizam os ossículos do 
ouvido e outras contam).
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
• Há várias maneiras de classificar os ossos. Podem ser classificados 
pela sua posição topográfica (ossos axiais e apendiculares), mas a 
classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a 
forma dos ossos, conforme a predominância de uma das dimensões 
(comprimento, largura ou espessura) (Dangelo et al., 2010). 
OSSO LONGO:
• Seu comprimento é maior que a largura e espessura. Ex: 
ossos do esqueleto apendicular (fêmur, úmero, rádio, 
ulna, tíbia, fíbula e falanges). 
• Estes apresentam duas extremidades chamadas epífises 
(proximal e distal) e um corpo chamado diáfise. Esta, 
possui uma cavidade no seu interior chamado canal 
medular, onde se aloja a medula óssea. 
• Nos ossos que ainda não completaram seu crescimento, 
existe a cartilagem epifisial (disco cartilaginoso 
localizado entre a epífise e a diáfise, responsável pelo 
crescimento do osso no comprimento).
OSSO LAMINAR:
• Também chamado plano 
ou chato, apresenta 
comprimento e largura 
equivalentes, 
predominando sobre a 
espessura. 
• Ex: ossos do crânio, 
escápula e osso do 
quadril. 
OSSO CURTO:
• Apresenta equivalência das 
três dimensões, porém 
todas pequenas. 
• Ex: ossos do carpo e do 
tarso. 
OSSO IRREGULAR:
• Apresenta morfologia 
complexa que não encontra 
correspondência em formas 
geométricas conhecidas.
• Ex: vértebras, osso 
esfenóide, etc. 
OSSO PNEUMÁTICO:
• Apresenta cavidades 
chamadas sinus ou 
seios, revestida de 
mucosa e contendo ar. 
São ossos que se 
encontram ao redor da 
cavidade nasal. 
• Ex: frontal, maxilar, 
temporal, etmóide e 
esfenóide. 
OSSO SESAMÓIDE:
• Desenvolvem-se na superfície 
de certos tendões (intra-
tendíneos) ou da cápsula 
fibrosa das articulações 
(peri-articulares). 
• A patela é exemplo de intra-
tendíneo
TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS
• Os ossos apresentam dois tipos de substância óssea: 
compacta e esponjos. 
• A substância compacta se encontra em toda a periferia 
do osso, onde as células ósseas se encontram 
fortemente abraçadas deixandoessa camada rígida. 
• Já a substância esponjosa se encontra no interior dos 
ossos, onde as células se arranjam de forma a deixar 
espaços entre si e o osso fica com aspecto poroso. É 
nessa camada que encontramos a medula óssea que 
produz as células do sangue. 
PERIÓSTEO
• O periósteo se apresenta em duas camadas, uma 
superficial e outra profunda. Esta última é 
conhecida como osteogênica (ósteo = osso e 
gênica = gerar) pelo fato de suas células se 
transformarem em células ósseas, promovendo o 
espessamento ósseo.
• Já a camada superficial é altamente 
vascularizada e as artérias deste periósteo 
penetram no interior do osso para realizar a 
nutrição das células ósseas e da medula óssea, 
já que é o sangue quem leva o oxigênio e 
nutrientes para que as células realizem seus 
metabolismo.
SISTEMA ARTICULAR
CONCEITO
• Usamos o termo junturas ou articulação, para designar a conexão 
existente entre qualquer parte rígida do esqueleto, sejam ossos ou 
cartilagens. Elas permitem o contato dos ossos e sua mobilidade (Dangelo
et al. 2010). 
• Em todo o esqueleto existem três tipos diferentes de articulações, as 
quais se classificam de acordo com o tipo de elemento que está entre os 
ossos que se articulam. 
• Desta forma, temos as articulações fibrosas (o elemento que fica entre os 
ossos é um tecido conjuntivo fibroso), as cartilaginosas (o elemento entre 
os ossos é um tecido cartilaginoso) e as sinoviais (neste caso o elemento 
que se interpõe aos ossos é um líquido).
JUNTURAS FIBROSAS
• São encontradas fazendo a união dos ossos do crânio 
e são chamadas de suturas. 
• Elas permitem uma pequena mobilidade dos ossos do 
crânio ao nascer, pois nesta fase estão em maior 
quantidade. Com o crescimento da cabeça do bebê, 
ela reduz permitindo apenas o contato dos ossos, sem 
que haja mobilidade entre eles. 
• Outra região do esqueleto que encontramos esse tipo 
de articulação é entre a tíbia e a fíbula distal 
(próximo ao tornozelo). Neste caso é chamada de 
sindesmose.
JUNTURAS CARTILAGINOSAS
• Estão presentes entre as vértebras da 
coluna vertebral (discos intervertebrais), 
na união dos ossos do quadril entre o púbis 
(sínfise púbica) e entre dois ossos na base 
do crânio – esfenóide e occipital 
(sincondrose). 
• Esse tipo de articulação apresenta 
mobilidade muito reduzida, mas um 
deslizamento entre os ossos do que um 
movimento.
JUNTURAS SINOVIAIS
• Essas são a maioria das articulações do esqueleto e a maior 
característica delas é permitir a mobilidade entre os ossos.
• O elemento que se interpõe aos ossos é o líquido sinovial.
• Para que este líquido permaneça neste local, se faz necessária a 
presença de uma cápsula articular, que envolve as extremidades 
dos ossos como uma bolsa e armazena este líquido dentro dela. 
• Este líquido é um lubrificante para as extremidades articulares, 
que permite o movimento sem atrito nem desgaste da articulação. 
• As extremidades dos ossos são revestidas por uma cartilagem
articular bem fina, lisa e polida que, na presença do líquido, 
promove o deslizamento. As articulações de ombro, cotovelo, 
punho, quadril, joelho, tornozelo são alguns exemplos de 
articulações sinoviais.
CAPSULA ARTICULAR
• A cápsula articular apresenta duas camadas. A camada 
mais externa é mais rígida e serve para prender-se nos 
ossos e limitar alguns movimentos. Para isso, ele conta 
com a ajuda dos ligamentos que podem estar por fora ou 
por dentro da articulação para unir os ossos e segurar 
movimentos indesejáveis.
• No joelho, além de muitos ligamentos existem também os 
meniscos, que servem para permitir melhor encaixe entre 
os ossos e amortecer os impactos da articulação .
• A camada interna é conhecida como membrana sinovial, 
responsável pela produção do líquido sinovial.
Principais movimentos realizados pelas 
articulações sinoviais:
• Todos os movimentos do corpo humano são realizados em torno de 
algum eixo (linha imaginária), os quais apresentam as seguintes 
direções: Ântero-posterior (eixo sagital), látero-lateral (eixo 
transversal) e cranial – caudal (eixo longitudinal). 
FLEXÃO E EXTENSÃO
• Os movimentos de flexão e extensão, 
são também conhecidos por movimentos 
angulares, porque quando realizamos a 
flexão de um membro o ângulo da 
articulação diminui. 
• Já quando realizamos a extensão, o 
ângulo da articulação aumenta.
• Este movimento é realizado no eixo 
ventral-dorsal.
ADUÇÃO E ABDUÇÃO
• Os movimentos de adução e abdução é o 
que acostumamos dizer abrir e fechar.
• Porém o significado real é aproximar-se do 
plano mediano (adução) e afastar-se do 
plano mediano (abdução). 
• Este movimento é realizado no eixo látero-
lateral.
ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL
• Os movimentos de rotação medial 
e lateral é realizado no eixo 
longitudinal, ou seja, sentido 
crânio-caudal, onde o indivíduo gira 
o membro para dentro ou para fora
CIRCUNDUÇÃO
• Movimento combinatório que 
invade vários planos e eixos.
• Apresenta-se como desenhar um 
círculo.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS JUNTURAS 
SINOVIAS
• Diante desses movimentos, podemos classificar funcionalmente as 
articulações em mono-axial, bi-axial ou tri-axial.
• Lembre-se que axial significa eixo, portanto quando a articulação realiza 
movimento em torno de um único eixo é chamada de mono-axial
(realizará somente a flexão e extensão). 
• Se realizar em torno de dois eixos, será bi-axial (realizará flexão, 
extensão + adução e abdução) 
• e em torno de três será tri-axial (realizará flexão e extensão, adução e 
abdução + rotação medial e lateral).
SISTEMA MUSCULAR
CONCEITO
• Denomina-se músculo, o agrupamento de células fusiformes (cilíndricas) 
organizadas em feixes de fibras musculares, formando massas 
macroscópicas, as quais acham-se fixados no esqueleto por no mínimo duas 
extremidades. 
• Os músculos são estruturas que movem os segmentos do corpo por 
encurtamento da distância que existe entre suas extremidades fixadas, ou 
seja, por contração. 
• Dentro do aparelho locomotor (ossos, junturas e músculos), os músculos são 
elementos ativos do movimento e os ossos são elementos passivos do 
movimento, pois a musculatura é responsável pela dinâmica e também a 
estática do corpo humano, tornando possível o movimento e determinando a 
postura do esqueleto em qualquer posição (Dangelo et al., 2010). 
VARIEDADES DE MÚSCULOS
• Músculo estriado esquelético (voluntário): 
Este músculo tem esse nome por apresentar 
fibras na sua formação (estrias transversais) 
e por estar preso ao esqueleto, portanto sua 
função é movimentar o corpo humano. 
• É também chamado de voluntário, porque 
sua ação depende de ato de vontade. 
Quando queremos nos movimentar ou 
quando queremos para o movimento.
VARIEDADES DE MÚSCULOS
• Músculo liso (involuntário): Este é 
assim chamado pois não 
apresentam os feixes de fibras na 
sua formação. 
• Encontramos este tipo de 
músculo nas paredes das vísceras, 
e por isso são considerados 
involuntários. Sua função não 
depende de uma ato de vontade. 
Não temos o controle de seu 
funcionamento
• Músculo cardíaco: É também 
considerado misto, pois suas 
fibras se assemelham ao estriado 
esquelético, porém não temos 
controle de seu funcionamento 
como nos músculos lisos. Este é o 
músculo do coração. 
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS
• Os músculos apresentam uma porção “carnosa” que representa 
o ventre muscular. Nesta porção contém as células que têm a 
propriedade de contrair ou relaxar, sendo a parte contrátil do 
órgão.
• Já suas extremidades, responsáveis por prendê-lo no esqueleto, 
podem se apresentar finas e cilíndricas, chamadas de tendão, 
ou se apresentar de forma laminar, larga, chamada de 
aponeurose. 
• É importantelembrar que, tanto tendões como aponeuroses 
não são elásticos, pois são formados por tecido conjuntivo 
denso e colágeno, Eles se apresentam esbranquiçados e 
brilhantes, com função apenas de prender o músculo ao 
esqueleto. 
FÁSCIA MUSCULAR
• Todos os músculos são 
revestidos por uma membrana 
de tecido conjuntivo chamada 
fáscia muscular. 
• Esta facilita o deslizamento de 
um contra o outro nos 
momentos de contração ou 
relaxamento. 
MECÂNICA MUSCULAR
• A contração do ventre muscular vai produzir um trabalho mecânico, 
em geral, representado pelo deslocamento de um segmento do 
corpo. 
• As extremidades dos músculos prendem-se em pelo menos dois 
ossos, de maneira que o músculo cruze uma articulação. O ventre 
muscular não se prende no esqueleto para que possa contrair-se 
livremente. Quando isto ocorre, há um encurtamento do 
comprimento do músculo e consequentemente, o deslocamento da 
peça esquelética (Dangelo et al., 2010).
ORIGEM E INSERÇÃO
• As extremidades dos músculos representadas por tendões ou 
aponeuroses, marcam o ponto de origem e também de 
inserção deste músculo. 
• A origem será sempre o ponto o qual não desloca nenhuma 
parte do esqueleto ao movimento, ou seja, será o ponto fixo.
• Já a inserção, sempre deslocará um segmento do esqueleto, 
sendo então o ponto móvel.
• Por ex: o músculo bíceps braquial quando realiza sua 
contração, somente a extremidade inferior que desloca 
parte do esqueleto. Esta portanto é a inserção. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS
• Quando realizamos um movimento, um grupo muscular fica 
ativamente contraído enquanto que outros músculos ficam 
se opondo ao movimento, estando alongados ou relaxados.
• Chamamos de agonista o agente principal na execução do 
movimento, ou seja, é o que contrai. 
• Aquele que fica oposto ao movimento chamamos de 
antagonista. 
• Por ex. na flexão do cotovelo, o bíceps braquial é o 
agonista, pois está em contração, enquanto que o tríceps 
braquial é antagonista, pois está oposto ao movimento, 
permanecendo relaxado.
NUTRIÇÃO E INERVAÇÃO 
• Os músculos são órgãos que gastam muita energia ao realizar a 
contração e o relaxamento, por isso precisam de um grande 
suprimento sanguíneo. Sempre que uma artéria penetra do 
músculo, ela se ramifica em capilares de forma que atinja todas as 
células, garantindo a nutrição delas.
• Sobre a inervação dos músculos, quando dizemos que os músculos 
dependem da nossa vontade para executar sua função, não 
podemos esquecer que é o sistema nervoso quem envia os 
estímulos para eles contraírem. Caso haja uma lesão neste nervo 
motor, o estímulo não alcançará o músculo e o movimento não vai 
mais ocorrer, instalando atrofia.
• As artérias e nervos penetram sempre pela face profunda do 
músculos, pois assim ficam mais protegidos de sofrer lesões, 
permitindo um perfeito funcionamento do músculo. 
SISTEMA NERVOSO
CONCEITO
• O Sistema Nervoso é quem controla todas as atividades do 
organismo, interpretando os estímulos recebidos na superfície 
do corpo e desencadeando respostas adequadas para cada 
estímulo.
• Para tanto o Sistema Nervoso é dividido em Sistema Nervoso 
Central, que interpreta e define as respostas dos estímulos, e 
Sistema Nervoso Periférico, que tem função de levar e trazer a 
informação para o SNC.
• O SNC é composto pelo encéfalo e medula espinhal 
(encontrados dentro do crânio e medula espinhal) e o SNP é 
composto por nervos cranianos e espinhais, seus gânglios e 
terminações nervosas.
MENINGES
• O Sistema Nervoso Central é envolvido por três 
camadas de tecido conjuntivo que em conjunto 
chamam meninges, porém cada camada tem seu 
próprio nome. 
• São elas dura-máter (mais externa e espessa), a 
aracnóide (camada média e tem esse nome 
porque suas tramas lembram teia de aranha) e a 
pia-máter (mais interna, mais fina, grudada 
diretamente no tecido nervoso). 
• O espaço entre a dura-máter e a aracnóide chama 
sub-dural e entre a aracnóide e pia-máter chama 
sub-aracnóide.
PARTES DO SNC
• Durante a transformação embriológica, o SNC 
passa por várias transformações chamadas 
por vesículas primordiais antes de chegar na 
sua formação final. 
• Destas transformações das vesículas 
primordiais origina-se as partes mais 
importantes do SNC: O cérebro, cerebelo, 
mesencéfalo, ponte, bulbo e medula 
espinhal. 
• O mesencéfalo, a ponte e o bulbo, em 
conjunto, constituem o tronco encefálico. 
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
• Desta tranformação embriológica a qual passa o cébebro, surgem espaços ocos denominados 
ventrículos encefálicos. 
• São conhecidos os ventrículos laterais direito e esquerdo (um em cada hemisfério cerebral), o III 
ventrículo e o IV ventrículo.
• Existe comunicação entre esses ventrículos e o espaço sub-aracnóide (abaixo da aracnóide e 
acima da pia-máter). Neles é produzido um líquido denominado líquor, que tem por função 
proteger o SNC amortecendo os impactos. 
DISTRIBUIÇÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA E 
CINZENTA
• A substância cinzenta do cérebro, também 
chamada de córtex cerebral, é composta por 
corpos de neurônios. Já a substância branca é 
composta por axônios de neurônios envolvidos 
pela bainha de mielina.
• Sobre a disposição destas substâncias no SNC, 
encontramos a substância cinzenta (córtex) na 
periferia do cérebro e a substância branca no 
centro. Na medula essa disposição é o 
contrário, a branca é na periferia e a cinzenta 
no centro
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• O sistema nervoso periférico é composto por nervos cranianos e espinhais, seus 
gânglios e terminações nervosas. Este tem a função de levar os estímulos da 
periferia do corpo até o SNC e trazer resposta do SNC aos órgãos. 
• Os nervos que cumprem com esta função, são respectivamente os sensitivos 
(aferentes) e os motores (eferentes).
• Gânglios são dilatações encontradas no trajeto dos nervos, onde agrupam corpos 
de neurônios no SNP. 
• Terminações nervosas se encontram no final dos axônios. Existe um tipo de 
terminação nervosa para cada tipo de estímulo (físico, químico, tátil, 
luminoso...). As terminações mais conhecidas são as do músculo estriado 
esquelético chamadas de placa motora. As terminações que detectam estímulos 
dolorosos chamam-se terminações nervosas livres.
NERVOS SENSITIVOS E MOTORES
NERVO SENSITIVO
NERVO MOTOR
NERVOS CRANIANOS
• Os nervos cranianos saem do encéfalo, na altura da base do 
crânio, por isso têm esse nome. São em número de 12 pares, 
podem ser apenas sensitinos, apenas motores ou mistos (com as 
duas funções). São eles:
I – n.olfatório; 
II – n. óptico; 
III – n.óculomotor; 
IV - n.troclear; 
V – n.trigêmeo; 
VI – n. abducente; 
VII – n. facial; 
VIII– n.vestíbulo-coclear; 
IX – n. glossofaríngeo; 
X – n. vago; 
XI – n. acessório; 
XII – n. hipoglosso.
FUNÇÕES
• Nervo olfatório: Puramente sensitivo, ligado ao olfato. 
• Nervo óptico: Sensitivo, percepção visual. 
• Nervo óculomotor, troclear e abducente: Inervam os músculos que movimentam o olho e músculos 
intrínsecos do olho. 
• Nervo trigêmeo: Predominantemente sensitivo, responsável pela sensibilidade somática da cabeça. 
Pequena porção de fibras são motoras, inervando a musculatura da mastigação. 
• Nervos facial, glossofaríngeo e vago: Altamente complexos, relacionados à sensibilidade gustativa e de 
vísceras, além de inervar glândulas, musculatura lisa e esquelética. O nervo vago inerva todas as 
vísceras torácicas e a maioria das abdominais, por isso é o mais importante. 
• Nervo vestíbulo-coclear: Puramente sensitivo, relacionados com a audição e equilíbrio. 
• Nervo acessório: Inerva músculos esqueléticos. 
• Nervo hipoglosso: Inerva os músculos da língua. 
NERVOS ESPINHAIS
• Os nervos espinhas são assim 
chamados pois saem da medulaespinhal. 
• De acordo com a altura das 
vértebras são chamados nervos 
espinhais cervicais, torácicos, 
lombares, sacrais e coccígeos. 
FORMAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO NERVO 
ESPINHAL
• É formado pela fusão de duas raízes: uma ventral 
(motora) e outra dorsal (sensitiva). Isto significa 
que o nervo espinhal é sempre misto, isto é, 
constituído de fibras aferentes e eferentes. 
• Após a formação do nervo espinhal, este se divide 
em dois ramos: ventral (responsável pela inervação 
dos membros superiores e inferiores e porção 
ântero-lateral do tronco) e dorsal (inervam a pele e 
os músculos do dorso)
FORMAÇÃO DOS PLEXOS NERVOSOS
• Nas regiões cervical e lombo-sacral, os ramos 
ventrais entremeiam-se para formar os 
chamados plexos nervosos, dos quais emergem 
novos nervos terminais. 
• Isso se faz necessário porque da região cervical 
saem os nervos para o membro superior e da 
região lombo-sacral saem os nervos para o 
membro inferior. 
• Essa formação chama-se plexo nervoso. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• Do ponto de vista funcional pode-se dividir o sistema nervoso em SN somático e SN 
visceral (Dangelo, et al., 2010). 
• O SN somático possui uma parte aferente (que conduz ao SNC, impulsos originados em 
receptores periféricos, informando o que passa no meio ambiente) e outra parte 
eferente (que leva aos músculos estriados esqueléticos o comando do SNC, resultando 
movimentos que levam a um maior relacionamento ou integração com o meio externo). 
Este sistema é considerado voluntário. 
• O SN visceral relaciona-se com a inervação dos órgãos viscerais e é muito importante 
para a integração da atividade entre vísceras (no sentido da manutenção da constância 
do meio interno). Este também tem uma parte aferente (que conduz os impulsos 
nervosos originados em receptores das vísceras até as áreas do SNC) e outra eferente 
(que traz os impulsos do SNC até os órgãos viscerais: glândulas, músculo liso e músculo 
cardíaco). Este sistema é considerado involuntário, pois não temos controle sobre seu 
funcionamento. 
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• Sistema nervoso autônomo (SNA) é apenas o componente eferente 
do SN visceral e este se divide em: simpático e parassimpático.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
CORAÇÃO
• É um órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba contrátil-
propulsora, ou seja realiza sístole (contração) e diástole (relaxamento) 
constantemente. 
• O tecido muscular que forma o coração é de tipo especial – tecido muscular 
estriado cardíaco. 
• Possui três camadas: pericárdio (membrana de revestimento externo), 
miocárdio (músculo do meio), endocárdio (membrana de revestimento 
interno) (Dangelo el al., 2010). 
• A cavidade do coração é subdividida em quatro câmaras (dois átrios e dois 
ventrículos). Entre os átrios e ventrículos, existem orifícios com dispositivos 
orientadores da corrente sanguínea, são as valvas. 
DIVISÃO DO CORAÇÃO
FUNÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
• A função básica do sistema circulatório é a de levar, por meio do 
sangue, nutrientes e oxigênio às células. 
• Além desta função, o sangue transporta também os produtos 
residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram 
produzidos até os órgãos encarregados de os eliminar. 
• O sangue também participa na defesa orgânica, pois possui células 
especializadas contra substâncias estranhas e microrganismos.
FORMA E LOCALIZAÇÃO
• O coração apresenta uma base (parte superior), um ápice 
(parte inferior voltada para a esquerda) e faces 
esternocostal (a direita), diafragmática (abaixo) e pulmonar 
(a esquerda).
• Sua base não tem delimitação nítida, pois corresponde à área 
ocupada pelos grandes vasos da base do coração, isto é, 
vasos por onde o sangue chega ou sai do coração.
• Quanto à sua localização, encontra-se na cavidade torácica, 
acima do músculo diafragma, atrás do osso esterno, no 
espaço entre os pulmões chamado mediastino. 
VASOS DA BASE
• No átrio direito desemboca a veia cava superior e a veia cava 
inferior. 
• No átrio esquerdo desembocam as veias pulmonares, em 
número de quatro (duas de cada pulmão). 
• Do ventrículo direito sai o tronco pulmonar, que após curto 
trajeto bifurca-se em artéria pulmonar direita e esquerda para 
os respectivos pulmões. 
• Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que se dirige 
inicialmente para cima e depois para trás e para esquerda, 
formando assim o arco aórtico. 
• Ao nível dos orifícios de saída do tronco pulmonar e da aorta, 
existem as valvas que impedem o retorno do sangue por 
ocasião da diástole ventricular, são chamadas valva do tronco 
pulmonar e valva aórtica, respectivamente. Cada uma destas 
valvas é constituída por três válvulas semilunares, com formato 
de bolso.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
• o coração bombeia sangue pelo interior dos vasos 
sanguíneos. Quando o sangue sai do coração leva 
oxigênio e nutrientes para as células e quando volta 
traz gás carbônico (CO2) e restos metabólicos 
retirados das células. Essa circulação recebe o 
nome de grande circulação ou circulação 
sistêmica.
• Assim que o sangue entra no coração sai para os 
pulmões para realizar a troca gasosa chamada 
hematose (deixar o CO2 nos alvéolos pulmonares e 
receber O2 vindo da respiração), logo em seguida o 
sangue volta ao coração. Essa circulação recebe o 
nome de pequena circulação ou circulação 
pulmonar.
SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO
• O controle da atividade cardíaca é feita através do nervo vago – X par de nervo 
craniano.
• Este representa o SNA parassimpático e atua inibindo o batimento cardíaco, 
enquanto que o nervo do simpático atua estimulando os batimentos. 
• Estes nervos agem sobre uma formação situada na parede do átrio direito 
chamado nó sinu-atrial, considerado como o “marca passos” do coração 
(Dangelo et al., 2010). Este nó tem a capacidade de armazenar centenas de 
estímulos do SNA por minuto, permitindo a entrada de um por vez.
• Se o impulso que entrar primeiro for do simpático, vai atravessar todas as fibras 
musculares dos átrios, causando a contração (sístole atrial). Este estímulo 
alcança o nó átrio-ventricular (localizado na divisão inferior dos átrios) que irá 
se propagar aos ventrículos através do feixe átrio-ventricular e depois pelos 
ramos direito e esquerdo dos ventrículos, ocasionando a sístole ventricular.
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS
• ARTÉRIAS: Suas paredes de músculo liso são mais espessas que das veias e sua 
função é levar sangue do coração para os órgãos.
• VEIAS: São tubos que fazem seqüência aos capilares e transportam sangue que já 
sofreu trocas com os tecidos, da periferia para o coração. As veias possuem 
válvulas que impedem o retorno do sangue pela ação da gravidade, caso haja 
diminuição da força que o impulsiona. 
• CAPILARES: São vasos microscópicos interpostos entre artérias e veias. Neles se 
processam as trocas entre o sangue e o tecido. 
SISTEMA LINFÁTICO
• Além do sistema circulatório, o corpo possui outro sistema de fluxo de 
líquido, o sistema linfático. 
• Esse sistema começa em vasta rede de capilares linfáticos muito finos, 
situados entre os capilares sanguíneos nos tecidos. 
• Esse líquido, chamado linfa, coleta o excesso de líquido extra-celular e 
também moléculas de grande tamanho dos restos metabólicos e carrega 
para vasos linfáticos mais calibrosos que deságuam em veias também 
calibrosas do pescoço (subclávia), fazendo com que a linfa retorne ao 
sangue. 
DIFERENÇAS ENTRE S.SANGUÍNEO E LINFÁTICO
• O sistema linfático não possui um órgão central bombeador, apenas 
conduz a linfa para vasos mais calibrosos que desembocam 
principalmente em veias próximas do pescoço. 
• Todos os vasos linfáticos possuem grande número de válvulas 
linfáticas orientadas a permitirem o fluxo num só sentido.• Qualquer movimento do corpo, seja ele causado por movimentos 
musculares, movimentos passivos ou até mesmo pelas pulsações das 
artérias, provoca a compressão de alguns linfáticos e faz com que o 
líquido seja movido através desse sistema valvular até chegar ao 
sistema venoso. Esse mecanismo é chamado de bomba linfática.
LINFONODOS
• Os linfonodos são os órgãos linfáticos mais numerosos do 
organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar 
corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e 
bactérias. 
• São elementos de defesa para o organismo, portanto 
produzem glóbulos brancos, principalmente linfócitos.
• Como reação a uma inflamação, o linfonodo pode 
aumentar de tamanho e torna-se doloroso, fenômeno 
conhecido como íngua. 
• Estes são encontrados em grande concentração nas 
regiões de virilha, axila e pescoço. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
CONCEITO
• Consiste na absorção de oxigênio pelo organismo e a eliminação do gás 
carbônico resultantes de oxidações celulares. 
• A respiração é uma característica básica do ser vivo. Nos seres evoluídos, 
a troca de gases é indireta, ou seja, o sangue é o elemento intermediário 
entre as células do organismo e o meio habitado por ele, servindo como 
condutor de gases entre eles. 
• O sistema respiratório apresenta um conjunto de órgãos especiais, 
capazes de promover o rápido intercâmbio entre o ar e o sangue (Dangelo
et al., 2010).
DIVISÃO
• a) Porção de condução: são os órgãos tubulares 
cuja função é a de levar o ar inspirado até a 
porção respiratória e trazer o ar expirado, 
eliminando o CO2. Ex: Cavidade nasal, faringe, 
laringe, traquéia e brônquios. 
• b) Porção de respiração: é representada pelos 
pulmões, onde fará as trocas gasosas entre os 
alvéolos e os capilares sanguíneos (hematose).
NARIZ E CAVIDADE NASAL
• O esqueleto do nariz é considerado ósteo-
cartilagíneo, isto é, além dos ossos nasais e 
porções do maxilar, há diversas cartilagens nasais.
• Dentro da cavidade nasal existem as conchas 
nasais (superior, média e inferior) recobertas pela 
mucosa e delimitam espaços entre si denominados 
meatos (superior, médio e inferior). 
• As conchas nasais existem para aumentar a 
superfície mucosa da cavidade nasal, pois é esta 
superfície mucosa que umedece e aquece o ar 
inspirado, condicionando-o para que seja melhor 
aproveitado na hematose que se dá ao nível dos 
pulmões.
FARINGE
• É um tubo muscular associado a dois sistemas: 
respiratório e digestório, pois trata-se de um canal que é 
comum para a passagem do alimento digerido e do ar 
inspirado. Situa-se posteriormente à cavidade nasal, 
bucal e a laringe. 
• É dividida em três partes: parte nasal (superior, que se 
comunica com a cavidade nasal através das coanas), 
parte bucal (média, comunicando-se com a cavidade 
bucal propriamente dita, por uma abertura denominada 
istmo da garganta), parte laríngica (inferior, situada 
posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo 
esôfago). 
LARINGE
• É um órgão tubular, situado no plano 
mediano e anterior do pescoço que, além de 
via aerífera é órgão de fonação, ou seja, da 
produção do som. 
• Esta coloca-se anteriormente à faringe e é 
continuada diretamente pela traquéia. 
• O esqueleto da laringe é cartilaginoso, 
formado pelas cartilagens tireóide, cricóide
(vista anterior), epiglótica e aritenóide (vista 
posterior). 
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS
• Logo após a laringe inicia a traquéia. Esta é formada por anéis 
cartilaginosos na frente e fechado por músculo do tipo liso atrás 
(músculo traqueal). 
• As cartilagens da traquéia proporcionam-lhe rigidez suficiente para 
impedi-la de entrar em colapso e ao mesmo tempo, unidas por um 
tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e a flexibilidade da 
estrutura que se desloca durante a respiração e os movimentos da 
laringe.
• A traquéia, em sua extremidade inferior, divide-se em dois brônquios 
principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões. 
• Cada brônquio principal dá origem aos brônquios lobares, que 
ventilam os lobos pulmonares. Estes, por sua vez, dividem-se em 
brônquios segmentares que sofrem ainda sucessivas divisões 
chamadas bronquíolos antes de terminarem nos alvéolos pulmonares. 
• Essas ramificações, em conjunto, são conhecidas como árvore 
brônquica 
ÁRVORE BRÔNQUICA E ALVÉOLOS
PLEURA
• Cada pulmão está revestido por um saco seroso 
completamente fechado, chamado pleura. 
• Esta apresenta dois folhetos: a pleura visceral ou 
pulmonar, que reveste a superfície do pulmão e 
mantém continuidade com a pleura parietal, que 
recobre a face interna da parede do tórax. 
• Entre as pleuras há um espaço virtual, a cavidade 
da pleura, que contém uma pequena quantidade de 
líquido que permite deslizamento de um folheto 
contra o outro nas constantes variações de volume 
do pulmão, ocorridas nos movimentos respiratórios.
PULMÕES
• Os pulmões são formados por células chamadas alvéolos, onde 
ocorre a hematose. Por isso é considerado porção de respiração.
• Estes órgãos de forma cônica, apresentando um ápice superior, uma 
base inferior e duas faces (costal e medial). A base descansa sobre 
o diafragma, também conhecida como face diafragmática. 
• Os pulmões se subdividem em lobos, cujo número é de três para o 
direito e dois para o esquerdo, isso é funcional para que haja 
ventilação independente nos lobos, garantido a hematose quando 
alguns dos lobos ficam comprometido. 
• Os lobos do pulmão direito (superior, médio e inferior) são 
separados entre si por fendas profundas, as fissuras oblíqua e 
horizontal. Já o pulmão esquerdo, com seus dois lobos (superior e 
inferior) apresenta apenas a fissura oblíqua.
• Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em 
forma de raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram ou saem 
brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do 
pulmão. 
SISTEMA DIGESTÓRIO
CONCEITO
• É quando os alimentos ingeridos precisam se tornar solúveis e sofrer 
modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados pelo 
corpo. 
• Os órgãos que compõe o sistema digestivo, são especialmente 
adaptados para que essas exigências sejam cumpridas, portanto, suas 
funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e 
absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a 
forma de fezes (Dangelo et al., 2010).
DIVISÃO
• São órgãos do canal alimentar: 
Boca, faringe, esôfago, estômago, 
intestino delgado, intestino grosso 
e ânus. 
• São órgãos anexos: glândulas 
salivares, fígado e pâncreas.
BOCA E CAVIDADE BUCAL
• Nesta cavidade bucal encontramos o palato duro 
(parte óssea) e palato mole (parte muscular), do 
palato mole originam-se lateralmente os arcos 
palatoglosso e palatofaríngeo que prendem as 
tonsilas palatinas (amigdalas). 
• Ainda encontramos nesta cavidade a língua (órgão 
muscular revestido por mucosa e que exerce 
importantes funções na mastigação, na deglutição 
como órgão gustativo e na articulação da palavra), 
os dentes e as gengivas. 
DEGLUTIÇÃO
• Durante a deglutição, o palato mole é levado para trás fechando a 
parte nasal da faringe, enquanto que a cartilagem epiglótica 
abaixa, fechando a laringe. Desta forma o bolo alimentar segue 
em direção da faringe laríngica e esôfago.
ESÔFAGO
• É um tubo muscular que segue da faringe e 
desemboca no estômago. 
• Se divide em três porções: cervical, torácica e 
abdominal. 
• O esôfago localiza-se à frente da coluna 
vertebral e atrás da traquéia, estando próximo 
da artéria aorta. 
• Este atravessa o diafragma pelo hiato esofágico 
para adentrar o abdômen.
• O diâmetro do esôfago aumenta durante a 
passagem do bolo alimentar, através dos 
movimentos peristálticos 
PERITÔNIO
• Os órgãosabdominais são revestidos por uma 
membrana serosa chamada peritônio, que 
apresenta duas lâminas: Peritônio parietal (reveste 
as paredes da cavidade abdominal) e o peritônio 
visceral (envolve as vísceras). 
• As duas lâminas são contínuas, permanecendo entre 
elas um espaço chamado cavidade peritoneal, que 
contem pequena quantidade de liquido peritoneal. 
• Quando alguns órgãos situam-se na parede posterior 
do abdômen e atrás do peritônio são chamados 
vísceras retroperitoneais (são os rins, o pâncreas e 
o duodeno).
ESTÔMAGO
• É uma dilatação do canal alimentar que segue do esôfago até o intestino 
delgado. Está situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à 
esquerda do plano mediano. Apresenta o óstio cárdico (orifício que se 
comunica com o esôfago) e o óstio pilórico (orifício que se comunica com 
a primeira porção do intestino – o duodeno). A mucosa do estômago 
apresenta numerosas pregas de direção longitudinal que desaparecem 
com a distensão do órgão. 
• O estômago possui as seguintes partes: 
• a) Parte cárdica (cárdia): corresponde à junção com o esôfago. 
• b) Fundo: situado superiormente no órgão. 
• c) Corpo: corresponde a maior parte do órgão. 
• d) Parte pilórica: porção terminal, continuada pelo duodeno. 
• A função do estômago é produzir suco gástrico (extremamente ácido) para 
dissolver os alimentos armazenados ali e promover a quebra de moléculas 
de alguns nutrientes para serem absorvidos no intestino delgado.
INTESTINO DELGADO
• O Intestino delgado subdivide-se em três segmentos: 
duodeno, jejuno e íleo respectivamente. O duodeno é a 
parte fixa do intestino (retroperitoneal), apresenta a forma 
de um arco que abraça a cabeça do pâncreas. No duodeno 
desembocam os ductos colédoco do fígado (que traz a bile) 
e pancreático (que traz a secreção pancreática). 
• O jejuno-íleo constitui a porção móvel do intestino delgado, 
apresentam numerosas alças intestinais e são presas na 
parede abdominal por uma prega peritoneal ampla, 
chamada mesentério (Dangelo, et al.,2010).
• A função do intestino delgado é de absorver os nutrientes 
para a corrente sanguínea. No indivíduo adulto tem 
aproximadamente 6,5 metros de cumprimento dentre suas 
alças intestinais.
INTESTINO GROSSO
• Depois que o alimento já passou pelo intestino 
delgado, este entra na porção terminal do canal 
alimentar que é o intestino grosso. Sua principal 
função é absorção de água e eletrólitos para o sangue.
• O Intestino grosso tem início próximo da crista ilíaca 
direita e segue direção horária para a esquerda 
apresentando as seguintes partes: Cécum (apresenta 
um prolongamento chamado apêndice vermiforme) 
cólon ascendente  cólon transverso  cólon 
descendente  cólon sigmóide e reto que termina no 
ânus. 
GLÂNDULAS SALIVARES
• São responsáveis pela secreção da saliva que umedecem o 
alimento, facilitando a mastigação e a deglutição do 
alimento, além de conter enzimas digestivas. As glândulas 
mais importantes são: Parótidas, submandibulares e 
sublinguais. 
• Glândula parótida: situada lateralmente na face e 
anteriormente ao ouvido externo. Seu canal excretor, o 
ducto parotídico, abre-se na porção superior da boca 
(entre os lábios e gengivas). 
• Glândula submandibular: Localiza-se anteriormente à 
parte mais inferior da parótida, protegida pelo o corpo da 
mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho da 
boca, abaixo da língua. 
• Glândula sublingual: É a menor das três, situando-se 
lateral e inferiormente a língua. Sua secreção é lançada 
na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua. 
FÍGADO
• Localiza-se imediatamente abaixo do diafragma e à direita do plano 
mediano, embora uma pequena porção ocupe também a metade esquerda 
do abdômen. 
• O fígado é uma glândula que desempenha importante papel nas atividades 
vitais do organismo, interferindo no metabolismo dos carboidratos, 
gorduras e proteínas, secretando a bile e participando de mecanismos de 
defesa do organismo, dentre outras funções (Dangelo et al., 2010). 
• Possui face diafragmática (em contato com o diafragma) e face visceral 
(em contato com várias vísceras abdominais). Na face diafragmática, 
existe os lobos direito e esquerdo que são separados por uma prega do 
peritônio chamada ligamento falciforme. Na face visceral, encontra-se os 
lobos direito, esquerdo, caudado e quadrado e entre os dois últimos há 
uma fenda transversal, chamada porta do fígado, por onde passam 
elementos que constituem o pedículo hepático (artéria hepática, veia 
porta, ducto hepático comum, além de nervos e linfáticos). 
• A vesícula biliar é uma espécie de bolsa que armazena a bile produzida 
pelo fígado. Esta se encontra entre o lobo quadrado e lobo direito da face 
visceral. 
PÂNCREAS
• O pâncreas situa-se posteriormente ao estômago, em 
posição retroperitoneal, estando fixado à parede 
abdominal posterior. 
• O órgão possui três partes: a cabeça (extremidade 
direita, dilatada, abraçada pelo duodeno), o corpo 
(disposto transversalmente) e a cauda (extremidade 
esquerda, situada próximo ao baço). 
• O pâncreas é uma glândula exócrina (produz suco 
pancreático) e endócrina (produz insulina e 
glucagon), por isso é considerado uma glândula mista. 
• No sistema digestório, a produção de suco 
pancreático é fundamental para que ocorra a digestão 
e absorção dos nutrientes, pois essa secreção é 
altamente concentrada de enzimas digestivas.
SISTEMA URINÁRIO
CONCEITO
• O sistema urinário é responsável por produzir e eliminar a urina. 
Esta função acontece pelo fato do sangue ser filtrado nos rins.
• Como resultado do metabolismo celular, elas liberam substâncias 
chamadas restos metabólicos (uréia, creatinina, ácido úrico, etc) 
que são tóxicas ao organismo e devem ser eliminadas. 
• Ao passar pelos rins, essas substâncias serão retiradas do sangue, 
juntamente com o excesso de água e demais substâncias 
excedentes no sangue. Assim é formada a urina. 
REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO
RINS
• No corpo humano os rins são em número de dois, 
localizados na cavidade abdominal, são retroperitoneais, 
situados à direita e a esquerda da coluna vertebral. O rim 
direito fica mais inferior em relação ao esquerdo, devido à 
presença do fígado.
• Tem a forma semelhante à um grão de feijão, apresentando 
duas faces (anterior e posterior) e duas bordas (medial e 
lateral). Suas duas extremidades (superior e inferior) são 
denominadas pólos e sobre o pólo superior, situa-se a 
glândula supra-renal que pertence ao sistema endócrino. 
• Por não serem revestidos pelo peritônio, possuem seu 
próprio revestimento: cápsula fibrosa e cápsula adiposa. 
• A borda medial do rim apresenta uma abertura- o hilo - por 
onde passam os ureteres, artérias e veias renais, linfáticos 
e nervos. Estes elementos, em conjunto, constituem o 
pedículo renal (Dangelo et al., 2010).
ESTRUTURAS INTERNAS DOS RINS
• Dentro do rim, o hilo se expande em uma 
cavidade central denominada seio renal, que 
aloja a pelve renal (extremidade dilatada do 
ureter), a qual se ramificam em cálices renais 
maiores e menores. 
• A área periférica do órgão chama-se córtex 
renal. Do córtex saem projeções chamadas 
colunas renais que vão na direção da área 
mediana do rim chamada de medula renal. 
• Esta medula é constituída por estruturas 
triangulares chamadas pirâmides renais. As 
colunas separam as pirâmides renais. 
URETER
• O ureter é definido como um tubo 
muscular que une o rim à bexiga. 
Ele parte da pelve renal, com 
trajeto descendente, coloca-se na 
parede posterior do abdômen e 
termina na bexiga, desembocando 
neste órgão pelo óstio ureteral. O 
tubo muscular é capaz de contrair-
se e realizar movimentos 
peristálticos (Dangelo et al., 2010).
BEXIGA
• É uma bolsa muscularsituada 
posteriormente à sínfise púbica. 
No sexo masculino, situa-se 
anteriormente ao reto e no sexo 
feminino, situa-se anteriormente 
ao útero. 
• Esta funciona como reservatório 
da urina, o fluxo contínuo de urina 
que chega pelos ureteres é 
transformado, graças a ela, em 
emissão periódica (micção). 
URETRA
• A uretra é o último segmento das vias urinárias e será descrita junto com o 
sistema genital novamente, pois a mesma passa dentro de órgãos genitais 
para excretar a urina. Estabelece a comunicação entre a bexiga urinária e 
o meio exterior. No homem é uma via comum para a micção e a 
ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas para excreção da urina. 
SISTEMA ENDÓCRINO
CONCEITO
• As glândulas endócrinas estão 
representadas por órgãos pequenos e 
localizados em regiões diversas do 
corpo. 
• Juntamente com o sistema nervoso, 
ajudam no controle e na regulação do 
funcionamento do corpo humano.
• As glândulas endócrinas liberam 
hormônios diretamente na corrente 
sanguínea, ex: tireóide, ovário. 
HIPÓFISE
• A glândula hipófise localiza-se no encéfalo, mais precisamente na fossa 
hipofisária do osso esfenoide. 
• Tem o tamanho de uma ervilha e é considerada uma das mais importantes, 
pois libera muitos hormônios com caráter regulador das demais glândulas do 
corpo.
• É dividida em parte anterior (adeno-hipófise) e posterior (neuro-hipófise). 
HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE
• Hormônio somatotrófico ou hormônio do crescimento (GH): promove o 
crescimento geral do corpo. 
• Hormônio tireotrófico (TSH): regula o funcionamento da glândula tireóide. 
• Hormônio adrenocórticotrofico (ACTH): regula o funcionamento da glândula 
supra-renal. 
• Hormônio lactogênio (prolactina): regula a produção de leite pelas glândulas 
mamárias. 
• Hormônio folículo-estimulante (FSH): controla o amadurecimento dos ovários 
da mulher e induz no homem a produção de espermatozóides. 
• Hormônio luteinizante (LH): induz a formação do corpo lúteo nos ovários. 
HORMÔNIOS DA NEURO-HIPÓFISE
• Hormônio anti-diurético ou vasopressina (ADH): age aumentando a 
absorção de água dos rins para o sangue. 
• Ocitocina: determina a contração da musculatura uterina no 
momento do parto e facilita a expulsão do feto. Age também nas 
glândulas mamárias na expulsão do leite. 
GLÂNDULA PINEAL
• Essa glândula é também 
denominada epífise, está 
localizada abaixo do 
esplênio do corpo caloso e 
faz parte do diencéfalo.
• Produz o hormônio 
melatonina que participa 
do controle circadiano (dia 
e noite).
TIREÓIDE
• Essa glândula localiza-se no plano mediano do pescoço, 
abraçando parte de traquéia e da laringe. Tem a forma de 
H ou U, apresentando dois lobos, direito e esquerdo, 
unidos por um tecido glandular, chamado istmo.
• O hormônio TSH da adeno-hipófise atua sobre a tireóide
regulando seu funcionamento.
Os hormônios liberados pela tireóide são:
• Triiodotironina (T3): regula a quantidade de iodo no 
organismo.
• Tiroxina (T4): regula a velocidade do metabolismo celular 
no corpo humano. Calcitonina: regula o nível de cálcio no 
sangue, retirando o excesso e armazenado no osso. 
PARATIREÓIDE
• Essas glândulas localizam-se geralmente, na 
parte posterior de cada lobo da glândula 
tireóide. 
• Seu número varia de 2 a 6 e cada uma delas 
mede no máximo 6 milímetros. 
• O hormônio liberado por essa glândula é o 
Paratormônio (HPT) que aumenta a 
concentração de cálcio no plasma 
sanguíneo e diminui a concentração de 
fosfato. 
PÂNCREAS
• Este localiza-se na cavidade abdominal, 
abraçado ao duodeno, em posição 
retroperitoneal. 
• O pâncreas é um órgão com funções exócrinas 
e endócrinas. 
• A porção periférica do órgão apresenta grupos 
de células chamadas de Ilhotas de Langerhans
do pâncreas, que são constituídas por células 
alfa-pancreáticas (produzem o glucagon) e 
beta-pancreáticas (produzem a insulina). 
• Esses dois hormônios regulam a concentração 
de glicose no sangue, a insulina retira o 
excesso e o glucagon repõe quando falta.
SUPRA-RENAL
• As supra-renais são bilaterais, estando localizadas sobre o pólo
superior dos rins. 
• Esta é dividida em uma porção central chamada medula e outra 
periférica chamada córtex. 
• O hormônio ACTH da adeno-hipófise atua sobre as supra-renais
regulando seu funcionamento. 
• O córtex produz os hormônios: Corticosterona (cortisol)- atua no 
metabolismo da glicose, lipídeos e proteínas para o gasto 
energético. Aldosterona- atua nos rins regulando a quantidade de 
íons sódio, potássio e água que devem ser reabsorvidas ao sangue.
• A medula produz os hormônios: Adrenalina e Noradrenalina - Ambos 
atuam juntamente com o sistema nervoso autônomo simpático em 
situações inesperadas, medo, susto, raiva, causando aumento do 
batimentos cardíacos, arrepio dos pelos, boca seca, dilatação das 
pupilas, entre outras.
OVÁRIOS
• Os ovários são em número de dois, de formato 
ovóide, localizado do lado direito e esquerdo 
do útero, pesos pelo ligamento largo e liberam 
óvulos. 
• Os hormônios FSH e LH da adeno-hipófise 
atuam sobre os ovários após a puberdade, para 
que eles liberem seus dois hormônios: 
estrógeno e progesterona. 
• Estes hormônios determinam os caracteres 
sexuais secundários femininos, estimula o 
impulso sexual, prepara a mucosa uterina para 
a fixação do embrião no útero. 
TESTÍCULOS
• Os testículos são em número de dois, localizados na 
bolsa escrotal e produz espermatozóides. 
• Os hormônios gonadotróficos (FSH e LH) da adeno-
hipófise atuam nos testículos após a puberdade para 
que eles produzam seu próprio hormônio: 
Testosterona. 
• Este hormônio determina os caracteres sexuais 
secundários masculinos e o desenvolvimento normal 
do aparelho reprodutor. 
SISTEMA TEGUMENTAR
CONCEITO E FUNÇÕES
• Este sistema trata-se do revestimento do corpo humano, que inclui o 
estudo da pele e seus anexos (pelos, unhas e mamas). 
• Apresenta função de proteção, órgão sensitivo do tato (por possuir 
inúmeras terminações nervosas) e participa da regulação da 
temperatura corporal.
PELE
• A pele do adulto tem área total aproximadamente de 2 m², 
apresentando espessura variável (1 a 4 mm) conforme a região. Ela é 
mais espessa nas superfícies que sofrem mais pressão ou descarga de 
peso, como por ex. a palma das mãos e a planta dos pés, já nas 
pálpebras elas são muito finas. 
• A elasticidade da pele também depende da região, sendo mais elástica 
na pele mais fina e menos elástica na pele mais grossa. 
• O fator etário (idade) condiciona a espessura e a elasticidade da pele, 
bem como fatores extrínsecos como sol, vento e ingestão de substâncias 
químicas.
CAMADAS DA PELE
• A pele apresenta duas camadas: 
• a epiderme (mais superficial) e a derme 
(mais profunda). 
• Essas ficam sobre um tecido de 
sustentação, composto por tecido 
conjuntivo e células adiposas, chamado 
de tela subcutânea
EPIDERME
• A epiderme é composta por cinco camadas de 
células. As células da camada mais profunda, em 
contato com a derme, se proliferam 
constantemente, portanto as células da epiderme 
estão continuamente sendo substituídas e nas 
camadas mais superficiais elas morrem e se 
convertem em escamas de queratina que se 
desprendem da superfície epidérmica.
• As camadas da epiderme da mais profunda para a 
mais superficial são: Camada basal ou 
germinativa, camada espinhosa, camada 
granulosa, camada lúcida e camada córnea 
DERME
• A derme é rica em fibras colágenas e elásticas que 
conferem à pele sua capacidade de distender-se quando 
tracionada, voltando ao normal desde que cesse a 
tração. 
• É muito irrigada com extensas redes de capilares 
sanguíneos e apresenta também inúmeras terminações 
nervosas capazes dedetectar as mais diferentes 
sensações (calor, frio, dor, pressão suave, pressão 
profunda, vibrações de alta e baixa frequência, 
texturas, formas). 
• Essas terminações que fazem da pele o órgão sensitivo 
do tato. As principais terminações sensitivas são: 
Corpúsculo de Paccini, corpúsculo de Ruffini, corpúsculo 
de Meissner, corpúsculo de Krause, discos de Merkell e 
Terminações nervosas livres
DERME
• Encontra-se ainda nesta camada as glândulas sudoríparas 
e sebáceas, o folículo piloso e o músculo eretor do pelo. 
• As glândulas sebáceas se encontram na superfície da 
derme, anexa à um folículo piloso e libera sebo 
(lubrificante natural da pele e pelos). Nas peles glabas
(sem pelos) não encontramos glândulas sebáceas.
• As glândulas sudoríparas se encontram na profundidade 
da derme ou na tela subcutânea, liberam o suor por meio 
de um ducto tortuoso que se abre na superfície da pele e 
sua função é a regulação da temperatura corporal. 
• O músculo eretor do pelo encontra-se fazendo um ângulo 
entre o folículo piloso e a superfície da derme, quando 
este contrai os pelos arrepiam.
TELA SUBCUTÂNEA
• A tela subcutânea é um tecido de sustentação da pele. 
• É rica em tecido adiposo (células de gordura) e tecido 
conjuntivo fibroso. 
• A quantidade de tecido adiposo varia nas diferentes 
partes do corpo, é mais espessa no sexo feminino do 
que no masculino em função da ação dos hormônios 
androgênicos. 
• A tela subcutânea contribui para impedir a perda de 
calor (serve de isolante térmico) e constitui reserva de 
material nutritivo (toda caloria ingerida com os 
alimentos que não são gastas como fonte de energia, 
são armazenadas neste tecido). 
ANEXOS DA PELE - PELOS
• Os pelos e cabelos são características fundamentais 
nos seres humanos e cobrem consideravelmente parte 
da pele. 
• Sua função principal função é o aquecimento da pele, 
pois retém uma camada de ar quente na superfície da 
pele. Em algumas regiões do corpo serve como filtro 
contra partículas de poeiras e insetos, como na 
abertura do nariz, ouvido e olhos. 
• No pelo distingue-se duas partes: a haste e a raiz, 
estando a haste acima da pele e a raiz alojada num 
tubo epidérmico denominado folículo piloso, que 
mergulha na derme ou na tela subcutânea. 
• A base do folículo é dilatada, constituindo o bulbo 
piloso 
ANEXOS DA PELE - UNHAS
• As unhas são placas curvas, queratinizadas, dispostas na superfície 
dorsal das falanges distais, com função protetora. 
• Apresenta uma parte distal chamada corpo, e uma proximal oculta 
chamada raiz. 
• A unha repousa sobre o leito ungueal, que é uma área 
abundantemente vascularizada e inervada
FIM !
•OBRIGADA!

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