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AUL 00 03

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ÉTICA PARA AUDITOR DA CGE/MT 
– TEORIA E EXERCÍCIOS 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Henrique Campolina 
 
1 
 
 
 
 
 
Aula Conteúdo Programático 
00 
(Agora) 
 Noções gerais sobre agentes públicos: espécies e classificação e 
cargo, emprego e função (Disposições Preliminares da Lei 
Complementar/MT nº 04/1990). 
01 
 Princípios constitucionais de natureza ética: moralidade, 
impessoalidade, probidade. 
02 
 Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e 
vontade; Liberdade, autonomia do sujeito e a necessidade das 
normas; Definições da Ética (Campo ético; Moral, moralidade, 
amoralidade e imoralidade; Problemas morais e problemas éticos). 
03  Simulado Final. 
 
 
SUMÁRIO 
Apresentação ........................................................................................... 2 
Lei Complementar/MT nº 04/1990 – Disposições Preliminares ........................ 4 
 
Aula 00 – Aula Demonstrativa 
ÉTICA PARA AUDITOR DA CGE/MT 
– TEORIA E EXERCÍCIOS 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
 
 
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2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Olá, Futuro Auditor do Estado do Mato Grosso! 
 
Antes de iniciarmos nossa preparação com explicações teóricas e exercícios, 
gostaria de fazer uma rápida apresentação. 
 
Meu nome é Henrique Campolina, mineiro de Belo Horizonte, funcionário de 
carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), aprovado no 
concurso de 1989 para o Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais (TAMG), 
que, após sua extinção em 2004, foi fundido ao TJMG. 
 
Hoje, no TJMG, estou responsável pela Gerência de Compra de Bens e Serviços. 
 
Sou instrutor interno da Escola Judicial Edésio Fernandes – EJEF, pertencente 
ao quadro do TJMG. 
 
No Ponto sou especialista nas áreas de Ética no Serviço Público, Direito 
Administrativo e Legislações Específicas. 
 
Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduações obtidas 
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Letras: 
Português e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá/RJ. 
 
Sejam bem vindos à aula 00 (demo) do Curso de Ética para Auditor da 
CGE/MT – Teoria e Exercícios, onde abordaremos a matéria acima elencada. 
 
A principal ideia da formatação destas aulas é embutir aos futuros servidores 
concursados as premissas, definições, determinações e princípios contidos nesta 
legislação, intercalados com exercícios (questões comentadas de concursos 
anteriores), que também objetivam a familiarização de todos com os dizeres, 
abordagens e reflexões que envolvem essas avaliações. 
 
Por sabermos da complexidade e extensão das matérias exigidas nessas 
provas, analisaremos a legislação de forma tranquila, concatenada e interligada, 
ÉTICA PARA AUDITOR DA CGE/MT 
– TEORIA E EXERCÍCIOS 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
 
 
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3 
fazendo constantes remissões aos dispositivos legais, visando facilitar a 
memorização dos assuntos tratados, através de uma linguagem simples e 
direta. 
 
Como é sabido, as provas de concurso costumam cobrar a literalidade da 
legislação, motivo que transcreveremos cada dispositivo abordado para melhor 
memorização do texto legal1: 
Todos os artigos estarão negritados, neste tipo de formatação, 
visando facilitar suas localizações para leituras e consultas 
durante possíveis futuras revisões rápidas da matéria. Em 
virtude de tal formatação, eliminaremos, inclusive, as aspas 
que sinalizam a transcrição ipsis litteris2 do texto. 
 
Traremos diversas questões de concursos, objetivando a familiarização de todos 
com os dizeres, abordagens e reflexões que envolvem essas avaliações. 
Resolveremos cada uma delas, trazendo as explicações e comentários 
necessários ao bom entendimento de vocês. Ao final da aula, transcreveremos 
todos os enunciados, para que vocês possam tentar resolvê-las sozinhos e, 
também, para utilizarem como um “Simulado” em revisões futuras. 
 
Sempre que inicio um estudo sobre ética, gosto de trazer, como 
introdução, as Disposições Preliminares do Estatuto dos respectivos 
servidores (em nosso caso: Lei Complementar/MT nº 04/1990), que, 
apesar de não constarem expressamente no conteúdo programático de 
nosso curso, possuem importantes definições e conceitos, úteis ao 
entendimento dos tópicos que abordaremos. 
 
Críticas e sugestões poderão ser enviadas para: 
henriquecampolina@pontodosconcursos.com.br 
Prof. Henrique Campolina 
Janeiro/2015 
 
1 “Texto legal”: é uma expressão usualmente utilizada para referir-se a um texto extraído de alguma 
legislação (leis, decretos, portarias, medidas provisórias, etc.) 
2 Ipsis litteris expressão latina que significa transcrição literal do texto, mesmas palavras e letras. 
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– TEORIA E EXERCÍCIOS 
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4 
 
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL (MT) Nº 04/1990 
 
Em 15 de outubro de 1990, o então Governador do Estado do Mato Grosso 
Edison Freitas de Oliveira sancionou a Lei Complementar/MT nº 04. 
 
- Ementa3 da Lei Complementar/MT nº 04/1990: 
Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos da 
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas 
Estaduais. 
 
- Comando Constitucional 
Vamos, inicialmente, entender a motivação que levou à promulgação da Lei 
Complementar nº 04/1990. 
 
Encontraremos o comando constitucional no art. 39 de nossa Lei Maior. Vejam 
comigo (transcrição que não pertencer a Lei estudada não será negritada): 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os servidores da administração pública 
direta, das autarquias e das fundações públicas. (destaquei) 
 
Além disto, nossa Carta Magna já traz algumas regras em relação à 
Administração Pública, que, obviamente, não poderão ser contraditas nas 
normas infraconstitucionais. Vejam exemplos destas disposições da CF/1988: 
 Caput do art. 37: Princípios da Legalidade, da Impessoalidade, da 
Moralidade, da Publicidade e da Eficiência (o famoso “LIMPE”); 
 Incisos I, II, III e IV do art. 37: Regras básicas para ingresso no serviço 
público; 
 Inciso VI do art. 37: Direito sobre livre associação sindical aos servidores 
públicos; 
 Inciso XVI do art. 37: Vedação sobre acumulação remunerada de cargos 
públicos; 
 Art. 40: Regime de previdência de servidores; 
 Art. 41: Regras sobre estabilidade de servidores. 
 
3
 O artigo 5º da Lei Complementar nº 95, de 26/02/1998, que dispõe sobre a elaboração das leis 
(regulamento decorrente do parágrafo único do artigo 59 da CF), define ementa: “Art. 5º A ementa será 
grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o 
objeto da lei.” 
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5 
 
E foi exatamente a Constituição de 1988 que trouxe a exigência de regime 
jurídico único para os servidores públicos (A Emenda Constitucional 19/1998 
tinha modificado o transcrito art.39, mas o STF (ADIN 2.135-4) retornou com o 
texto original). 
 
- Das Disposições Preliminares 
 
Não se assustem ou desanimem ao constatarem que traremos conceitos e 
definições existentes em outras legislações (Constituição, Código Civil, Leis 
Ordinárias e Complementares, dentre outras). Não estaremos “viajando na 
maionese” nem perdendo o foco de nosso objeto de estudo. Todas as remissões 
e citações que encontrarão ao longo de nossas aulas buscarão agregar 
conhecimentos que facilitarão a resolução das questões, conforme poderão 
constatar durante as análises de questões presentes em cada aula. 
 
Nosso principal objetivo é prepará-los para as formas de cobrança de 
assuntos ligados à nossa matéria, que aparecem nos concursos. 
 
Voltando à Lei Complementar/MT nº 04/90, cuja ementa já foi aqui 
ultrapassada, deparamos com o Título I, cujo Capítulo Único (Das Disposições 
Preliminares) só possui 7 artigos, que traremos conjuntamente, para, depois, 
tecermos nossos comentários e análises, muito importantes para o correto 
entendimento e interpretação desta norma: 
 
Art. 1º Esta lei complementar institui o Estatuto dos Servidores 
Públicos da Administração Direta, das Autarquias e das 
Fundações Estaduais criadas e mantidas pelo Poder Público. 
 
Art. 2° Para os efeitos desta lei complementar, servidor é a 
pessoa legalmente investida em cargo público. 
 
Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de 
atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que deve ser cometido a um servidor. 
Parágrafo único Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei complementar, com 
denominação própria e remuneração paga pelos cofres 
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
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6 
 
Art. 4° Os cargos de provimento efetivo da Administração 
Direta, das Autarquias e das Fundações criadas e mantidas pelo 
Poder Público, serão organizados e providos em carreiras. 
 
Art. 5° As carreiras serão organizadas em classes de cargos, 
observadas a escolaridade e a qualificação profissional 
exigidas, bem assim a natureza e complexidade das atribuições 
a serem exercidas e manterão correlação com as finalidades 
dos órgãos ou entidades a que devam atender. 
§ 1° Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos 
da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e 
responsabilidades, inclusive aquelas das funções de direção, 
chefia, assessoramento e assistência. 
§ 2° As classes serão desdobradas em padrões, aos quais 
correspondem a remuneração do cargo. 
§ 3° As carreiras compreendem classes de cargos do mesmo 
grupo profissional, reunidas em segmentos distintos, 
escalonados nos níveis básico, auxiliar, médio e superior. 
 
Art. 6° Quadro é o conjunto de carreira e em comissão, 
integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, 
das Autarquias e das Fundações criadas e mantidas pelo Poder 
Público. 
 
Art. 7° É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os 
casos previstos em lei. 
 
Inicialmente, o art. 1º reforça a ementa, ratificando os destinatários da Lei 
(servidores públicos do Estado do Mato Grosso pertencentes à Administração 
Direta, às Autarquias e às Fundações Estaduais criadas e mantidas pelo Poder 
Público), instituindo o: 
 
“Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Mato Grosso” 
OU 
“Regime Jurídico dos Servidores Públicos Estaduais do Mato Grosso” 
 
 
Apesar de serem artigos curtos e com interpretações simples e diretas, trazem 
alguns conceitos que precisamos abordar para iniciar nossos estudos sobre esta 
Lei. 
 
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7 
 
O que significa “Regime Jurídico”? Trarei uma didática definição, retirada do 
sítio do Wikipédia4: 
 
REGIME JURÍDICO 
“Regime jurídico é o conjunto de direitos, 
deveres, garantias, vantagens, proibições e 
penalidades aplicáveis a determinadas relações 
sociais qualificadas pelo Direito.”5 
 
O regime jurídico também é chamado de estatuto, daí decorre a denominação 
servidor público estatutário. 
 
Um importante conceito que aparece no primeiro artigo da LC/MT nº 04/1990 
é: Servidor Público Estadual. 
 
Sempre que falamos em servidor público, surgem as eternas dúvidas entre as 
definições de agentes (políticos, administrativos, honoríficos, delegados e 
credenciados), de servidores (públicos e temporários) e de empregados 
públicos. 
 
Porém, antes de abordarmos estes conceitos, vamos às diferenciações entre 
cargo, emprego e função, que são ocupados e desempenhados pelos agentes. 
 
Cargo 
Menor parcela de poder do Estado previsto em numero certo e 
ocupado por servidor público (espaço preenchido por um servidor 
público). 
Emprego 
Unidade ocupada por quem possui vinculo contratual regido pela 
CLT. 
Função 
Atribuição ou conjunto de atribuições que a administração confere 
a cada categoria profissional, ou comete individualmente a 
determinados servidores para a execução de serviços eventuais ou 
temporários. 
 
 
4 Apesar de ser um “sítio livre”, com diversas informações não confiáveis, só trarei transcrições dessa 
fonte após confirmar a correção, veracidade e adequação de seu conteúdo para nossa preparação. 
5 Fonte: Sítio do Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_jurídico) 
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Para a definição de Agente Público, buscaremos os artigos 1º e 2º da Lei 
Federal nº 8.429/1992: 
 
 
AGENTE PÚBLICO 
Todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por 
eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, 
mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos 
ou entidades da administração direta, indireta 
ou fundacional de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do DF, dos Municípios, de 
empresa incorporada ao patrimônio público ou 
de entidade para cuja criação ou custeio o 
erário haja concorrido ou concorra com mais de 
50% do patrimônio ou da receita anual. 
 
 
Ao falar sobre os agentes públicos, gosto de trazer a classificação e definições 
do ilustre prof. Hely Lopes de Meirelles6, em virtude do seu forte caráter 
didático. 
 
Confiram comigo: 
 
 Agente Político: componentes do governo nos seus primeiros escalões, 
investidos em cargos, empregos, funções, mandatos ou comissões para o 
exercício de atribuições constitucionais. 
Exemplos: Presidente da República, Ministros, Senadores, Governadores e 
Prefeitos. 
 
 Agente Administrativo: aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas 
Entidades ou órgãos por relações profissionais, sujeitos a hierarquia 
funcional, e ao regime próprio da entidade a que servem. 
Podem ser: servidores públicos e temporários ou empregados públicos. 
 
6
 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007. 
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9 
 
 Agente Honorífico: cidadãos convocados, designados ou nomeados para 
prestar, mesmo que transitoriamente, determinados serviços ao Estado, 
em razão de sua condição cívica. 
Exemplos: Jurados e Mesários. 
 
 Agente Delegado: aqueles que recebem incumbência de execução de 
determinada atividade, obra ou serviço que o realizarão em nome próprio. 
Exemplos: notários e registradores, intérpretes, leiloeiros, tradutores, 
concessionários e permissionários. 
 
 Agente Credenciado: credenciados pelo Estado para representá-lo em 
situação especifica que demandam conhecimentos especializados. 
Exemplo: Físico brasileiro representando o país numa convenção científica 
internacional 
 
Esta classificação não é consenso na Doutrina, mas é importante gravarmos 
que todas estas pessoas, no exercício de suas atividades, são consideradas 
agentes públicos. 
 
Os agentes honorífico, delegado e credenciado também são chamados de 
particulares em colaboração com o Poder Público. 
 
Os destinatários da LC/MT 04/1990 e nosso objeto de estudo estão contidos nos 
agentes administrativos e precisamos diferenciá-los dos empregados públicos: 
 
Agentes Públicos 
Administrativos 
Regime Possuem: 
Servidor Público 
Estatutário 
(Regime Jurídico) 
Cargos 
Empregado Público 
Celetista 
(CLT) 
Empregos 
 
Para a definição de servidor, não podemos esquecer o que o art. 2º da Lei 
Complementar/MT 04/1990 traz: “servidor é a pessoa legalmente investida 
em cargo público”. 
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10 
 
A Lei, expressamente (art. 3º), conceitua cargo público: 
 
 
CARGO PÚBLICO 
 
Conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometido a um servidor. 
 
Em seguida, a norma traz requisitos/características dos cargos públicos: 
 Acessíveis a todos os brasileiros; 
 Criados por lei; 
 Com denominação própria; 
 Com remuneração paga pelos cofres públicos e 
 Provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
 
Percebam que o artigo 3º começa dispondo: “Cargo Público integrante da 
carreira”. 
 
O que os artigos 4º a 6º determinam é a forma de organização de tais 
carreiras. Vamos “traduzi-los” em esquemas de fácil interpretação e 
memorização: 
 Cargos de provimento efetivo  organizados e providos em carreiras; 
 Carreiras  organizadas em classes de cargos; 
 Classe  divisão básica da carreira; 
 Padrão  desdobramento das classes, correspondendo a remuneração 
do cargo; 
 Quadro  conjunto de carreira e em comissão. 
 
Precisamos saber, também, que: 
 Na organização das carreiras, devem ser observadas: 
 escolaridade exigida, 
 qualificação profissional exigida, 
 natureza das atribuições a serem exercidas, 
 complexidade das atribuições a serem exercidas, 
 correlação com as finalidades dos órgãos/entidades a que atenderão; 
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11 
 
 As classes: 
 agruparão cargos da mesma denominação, segundo o nível de 
atribuições e responsabilidades, inclusive aquelas das funções de 
direção, chefia, assessoramento e assistência, 
 serão desdobradas em padrões. 
 
Assim: 
 As carreiras compreendem classes de cargos do mesmo grupo profissional, 
 Classes que são reunidas em segmentos distintos, 
 Segmentos escalonados nos níveis básico, auxiliar, médio e superior. 
 
Por fim, o Título I do Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais/MT reforça que 
é proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
 
Feitas estas considerações e análises iniciais, já podemos começar a nos 
aventurar em questões de concursos já realizados. 
 
Certo? 
 
ENTÃO VAMOS NOS EXERCITAR UM POUCO! 
 
Não se acostumem com o nível de dificuldade mais ameno destas 
questões. 
 
Estamos, numa aula demo, abordando as disposições preliminares da 
Lei Complementar/MT nº 04/90 (apenas 7 artigos). 
 
Com o passar do curso e o incremento do conteúdo de nossas aulas, 
perceberão a necessidade de uma boa preparação para encararmos 
com tranquilidade e sabedoria as bem elaboradas questões dos 
concursos. 
 
Em nossa bateria de exercícios dessa Aula Demonstrativa, trarei 
questões referentes ao Regime Jurídico do Servidor Público Civil da 
União, que traz enorme aderência com o que acabamos de estudar. 
 
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12 
 
QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
Questão 1 
(ESAF – PGFN – Procurador – 2012) – No que se refere ao chamado Regime 
Jurídico Único, atinente aos servidores públicos federais, é correto afirmar que: 
(A) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas 
da Administração direta. 
(B) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou 
a ser obrigatório também para as autarquias. 
(C) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a 
obrigatoriedade de adoção de tal regime não mais subsiste, tendo-se 
extinguido com a chamada Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, 
realizada por meio de emenda constitucional. 
(D) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias. 
(E) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda 
constitucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de decisão 
liminar do Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc. 
 
Resolução 
 
Caros candidatos, vocês se lembram de que inseri nesta aula demonstrativa o 
seguinte comentário: 
 
E foi exatamente a Constituição de 1988 que trouxe a exigência de 
regime jurídico único para os servidores públicos (A Emenda 
Constitucional 19/1998 tinha modificado o transcrito art. 39, mas o 
STF (ADIN 2.135-4) retornou com o texto original). 
 
Pois aí se encontra nossa resposta para a presente questão. 
 
Vamos relembrar a redação original do mencionado artigo de nossa Lei Maior: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os servidores da administração pública 
direta, das autarquias e das fundações públicas. 
 
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13 
 
A Emenda Constitucional nº 19/1998, em relação a tal dispositivo, trazia a 
seguinte redação alterada: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão conselho de política de administração e remuneração de 
pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos 
Poderes. 
 
Mas o STF, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) nº 2.135-4, 
decidiu pelo retorno da redação original. Vejam o que diz a respectiva Ementa: 
 
Ementa 
MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE. PODER CONSTITUINTE REFORMADOR. 
PROCESSO LEGISLATIVO. EMENDA CONSTITUCIONAL 19, DE 
04.06.1998. ART. 39, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
SERVIDORES PÚBLICOS. REGIME JURÍDICO ÚNICO. PROPOSTA DE 
IMPLEMENTAÇÃO, DURANTE A ATIVIDADE CONSTITUINTE 
DERIVADA, DA FIGURADO CONTRATO DE EMPREGO PÚBLICO. 
INOVAÇÃO QUE NÃO OBTEVE A APROVAÇÃO DA MAIORIA DE TRÊS 
QUINTOS DOS MEMBROS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUANDO 
DA APRECIAÇÃO, EM PRIMEIRO TURNO, DO DESTAQUE PARA 
VOTAÇÃO EM SEPARADO (DVS) Nº 9. SUBSTITUIÇÃO, NA 
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA LEVADA A SEGUNDO TURNO, DA 
REDAÇÃO ORIGINAL DO CAPUT DO ART. 39 PELO TEXTO 
INICIALMENTE PREVISTO PARA O PARÁGRAFO 2º DO MESMO 
DISPOSITIVO, NOS TERMOS DO SUBSTITUTIVO APROVADO. 
SUPRESSÃO, DO TEXTO CONSTITUCIONAL, DA EXPRESSA 
MENÇÃO AO SISTEMA DE REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS 
SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RECONHECIMENTO, 
PELA MAIORIA DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, 
DA PLAUSIBILIDADE DA ALEGAÇÃO DE VÍCIO FORMAL POR 
OFENSA AO ART. 60, §2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
RELEVÂNCIA JURÍDICA DAS DEMAIS ALEGAÇÕES DE 
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL REJEITADA POR 
UNANIMIDADE. 
 
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14 
1. A matéria votada em destaque na Câmara dos Deputados no 
DVS nº 9 não foi aprovada em primeiro turno, pois obteve 
apenas 298 votos e não os 308 necessários. Manteve-se, assim, 
o então vigente caput do art. 39, que tratava do regime jurídico 
único, incompatível com a figura do emprego público. 
2. O deslocamento do texto do § 2º do art. 39, nos termos do 
substitutivo aprovado, para o caput desse mesmo dispositivo 
representou, assim, uma tentativa de superar a não aprovação 
do DVS nº 9 e evitar a permanência do regime jurídico único 
previsto na redação original suprimida, circunstância que 
permitiu a implementação do contrato de emprego público ainda 
que à revelia da regra constitucional que exige o quorum de três 
quintos para aprovação de qualquer mudança constitucional. 
3. Pedido de medida cautelar deferido, dessa forma, quanto ao 
caput do art. 39 da Constituição Federal, ressalvando-se, em 
decorrência dos efeitos ex nunc da decisão, a subsistência, 
até o julgamento definitivo da ação, da validade dos atos 
anteriormente praticados com base em legislações 
eventualmente editadas durante a vigência do dispositivo ora 
suspenso. 
4. Ação direta julgada prejudicada quanto ao art. 26 da EC 19/98, 
pelo exaurimento do prazo estipulado para sua vigência. 
5. Vícios formais e materiais dos demais dispositivos constitucionais 
impugnados, todos oriundos da EC 19/98, aparentemente 
inexistentes ante a constatação de que as mudanças de redação 
promovidas no curso do processo legislativo não alteraram 
substancialmente o sentido das proposições ao final aprovadas e 
de que não há direito adquirido à manutenção de regime jurídico 
anterior. 
6. Pedido de medida cautelar parcialmente deferido. (grifo meu) 
 
Destaquei a parte dos efeitos da decisão para ratificarmos a correção da 
alternativa de resposta ‘E’. 
 
Portanto, podemos marcar ‘E’ em nossas folhas de respostas. 
 
Gabarito: E 
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Questão 2 
(ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012) – Para os efeitos da Lei 
n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, não são servidores públicos 
(A) os que se sujeitam ao regime jurídico estatutário. 
(B) os ocupantes de cargos nas autarquias públicas. 
(C) os funcionários das empresas públicas. 
(D) os ocupantes de cargo de provimento em comissão. 
(E) os que tiverem sido nomeados e empossados em caráter efetivo. 
 
Resolução 
 
Vamos analisar cada alternativa de resposta. 
 
Para isto, precisamos resgatar os artigos 1º, 2º e 3º da Lei nº 8.112/1990: 
 
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime 
especial, e das fundações públicas federais. 
 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa 
legalmente investida em cargo público. 
 
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e 
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor. 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão. 
 
Trouxe o presente enunciado para enriquecer, um pouco mais, nossos estudos 
sobre os servidores públicos, à luz do presente Regime Jurídico Único. 
 
Para isto, precisaremos resgatar, também, o art. 243 da lei em análise: 
Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico instituído por esta Lei, 
na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da 
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16 
União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime 
especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711/1952 -
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, ou pela 
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 
5.452/1943, exceto os contratados por prazo determinado, cujos 
contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de 
prorrogação. 
§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime 
instituído por esta Lei ficam transformados em cargos, na data de sua 
publicação. 
§ 2º As funções de confiança exercidas por pessoas não integrantes 
de tabela permanente do órgão ou entidade onde têm exercício ficam 
transformadas em cargos em comissão, e mantidas enquanto não for 
implantado o plano de cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei. 
§ 3º As Funções de Assessoramento Superior - FAS, exercidas por 
servidor integrante de quadro ou tabela de pessoal, ficam extintas na 
data da vigência desta Lei. 
§ 4º Vetado. 
§ 5º O regime jurídico desta Lei é extensivo aos serventuários da 
Justiça, remunerados com recursos da União, no que couber. 
§ 6º Os empregos dos servidores estrangeiros com estabilidade no 
serviço público, enquanto não adquirirem a nacionalidade brasileira, 
passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão ou 
entidade, sem prejuízo dos direitos inerentes aos planos de carreira 
aos quais se encontrem vinculados os empregos. 
§ 7º Os servidores públicos de que trata o caput deste artigo, não 
amparados pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, poderão, no interesse da Administração e conforme 
critérios estabelecidos em regulamento, ser exonerados mediante 
indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo exercício 
no serviço público federal. 
§ 8º Para fins de incidência do imposto de renda na fonte e na 
declaração de rendimentos, serão considerados como indenizações 
isentas os pagamentos efetuados a título de indenização prevista no 
parágrafo anterior. 
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§ 9º Os cargos vagos em decorrência da aplicação do disposto no § 7º 
poderão ser extintos pelo Poder Executivo quando considerados 
desnecessários. 
 
Agora, juntamente com conhecimentos de nossa aula, podemos concluir que: 
 A) Servidores públicos sujeitos ao regime jurídico estatutário SÃO servidores 
públicos para a Lei 8.112/1990 (a própria denominação já os caracteriza: 
regime jurídico= estatuto → servidor estatutário); 
 B) Agentes públicos ocupantes de cargos nas autarquias públicas SÃO 
servidores públicos para a Lei 8.112/1990 (conforme previsto nos 
transcritos dispositivos); 
 C) Funcionários das empresas públicas NÃO SÃO servidores públicos para a 
Lei 8.112/1990 (SÃO EMPREGADOS PÚBLICOS); 
 D) Ocupantes de cargo de provimento em comissão SÃO servidores públicos 
para a Lei 8.112/1990 (vide artigos 2º e 3º); 
 E) Agentes públicos nomeados e empossados em caráter efetivo SÃO 
servidores públicos para a Lei 8.112/1990 (vide artigos 2º e 3º). 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 3 
(ESAF – SUSEP – Analista Técnico – 2010) – Para fins do Regime Jurídico Único 
estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990, considera-se servidor público: 
(A) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo. 
(B) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público sujeito a estágio 
probatório. 
(C) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo ou em 
comissão. 
(D) todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, 
por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma 
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função. 
(E) quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública. 
 
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Resolução 
 
Outra questão com cobrança muito parecida com o enunciado anterior, 
mostrando uma tendência de abordagem da Banca a tal assunto. 
 
Vamos identificar as INCORREÇÕES de cada alternativa de resposta: 
 
A) Tal pessoa é considerada servidor público pela Lei 8.112/1990. O ERRO 
aparece na palavra “apenas”, já que existem os servidores nomeados para 
cargos em comissão; 
 
B) Tal pessoa é considerada servidor público pela Lei 8.112/1990. O ERRO 
aparece na palavra “apenas”, já que existem os servidores nomeados para 
cargos em comissão, que não se submetem ao estágio probatório, por 
serem de livre nomeação e exoneração; 
 
C) CERTO. Façam uma releitura dos artigos 2º e 3º para chegarem a tal 
conclusão; 
 
D e E) CONTRADIÇÕES ao art. 2º da mencionada Lei: 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa 
legalmente investida em cargo público. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 4 
(ESAF – MPU – Técnico Administrativo – 204) – O regime jurídico, instituído 
pela Lei nº 8.112/90, é necessariamente aplicável aos servidores civis 
(A) da União, dos Estados e dos Municípios. 
(B) da União e das suas Autarquias, mas não aos das Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
(C) da União e das suas Autarquias e Empresas Públicas. 
(D) da União e das suas Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
(E) da União, dos Estados e dos Municípios, inclusive aos das suas Autarquias e 
Empresas Públicas. 
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19 
 
Resolução 
 
O art. 1º já determina os destinatários do Regime Jurídico, como vimos em 
nossa aula: 
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime 
especial, e das fundações públicas federais. 
 
Desta forma, tal Regime não é aplicável a: 
 
 Estados = eliminamos as alternativas ‘a’ e ‘e’; 
 
 Municípios = eliminamos as alternativas ‘a’ e ‘e’; 
 
 Empresas Públicas = eliminamos as alternativas ‘c’ e ‘d’; 
 
 Sociedades de Economia Mista = eliminamos a alternativa ‘d’. 
 
Restou a alternativa ‘b’. 
 
Ao fazermos uma releitura de tal opção de resposta, percebemos que ela traz 
coerência com as disposições legais. 
 
Se fizermos uma correlação com nosso objeto de estudo, podemos dizer que o 
Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais do Mato Grosso, instituído pela Lei 
Complementar/MT nº 04/1990, não é aplicável: 
 À União; 
 Aos Territórios (caso voltem a existir em nossa Federação); 
 Aos Municípios (inclusive aos municípios matogrossenses); 
 Empresas Públicas; e 
 Sociedades de Economia Mista. 
 
Gabarito: B 
 
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Questão 5 
(ESAF – CVM – Analista – Recursos Humanos – 2010) – O regime jurídico da Lei 
n. 8.112/90 é aplicável aos servidores: 
(A) de autarquia federal. 
(B) de órgão integrante da administração pública direta estadual. 
(C) de empresa pública. 
(D) de sociedade de economia mista. 
(E) de entidade da administração pública indireta que desenvolva atividade 
econômica. 
 
Resolução 
 
Mais uma vez, encontramos uma tendência de cobrança da Banca em relação 
aos primeiros artigos da Lei Federal nº 8.112/1990. 
 
Em virtude do que analisamos na questão anterior, já podemos, 
tranquilamente, marcar a opção ‘A’. 
 
Concordam comigo? (caso estejam em dúvida, voltem à página anterior e 
eliminem tal indecisão). 
 
Gabarito: A 
 
 
Questão 6 
(FCC – TRT-6ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – A Constituição Federal 
previu, em seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade de contratação por tempo 
determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público, nos termos da lei. Partindo-se do pressuposto de que não foi realizado 
concurso público para a contratação de servidores temporários, é correto 
afirmar que os admitidos 
(A) ocupam cargo efetivo. 
(B) ocupam emprego. 
(C) ocupam emprego temporário. 
(D) desempenham função. 
(E) desempenham função estatutária. 
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21 
 
Resolução: 
 
Apesar de ser uma questão de resolução direta, é um bom momento para 
trazermos o texto legal do inciso IX do artigo 37 da CF/88, que diz: 
 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 
Inicialmente percebemos que os contratados do enunciado não ocuparão cargos 
ou empregos. Então já eliminamos as opções de resposta A, B e C. 
Em relação ao desempenho de função, a condição de estatutário está 
relacionada aos servidores públicos. Logo, a opção E também está incorreta. 
 
Portanto, nossa alternativa de resposta deverá ser a letra D. 
 
Gabarito: D 
 
 
Questão 7 
(FCC – TJ-RJ – Analista Judiciário – 2012) – As pessoas que exercem atos por 
delegação do Poder Público, tais como os serviços notariais e de registro podem 
ser consideradas 
(A) servidores públicos estatutários, caso tenham prestado concurso público. 
(B) empregados públicos, desde que tenham prestado concurso público. 
(C) particulares em colaboração com o Poder Público, sem vínculo 
empregatício. 
(D) funcionários públicos lato sensu, na medida em que se submetem à 
fiscalização do Poder Público. 
(E) agentes públicos estatutários, desde que recebam remuneração do Poder 
Público. 
 
Resolução: 
 
Lembram-se da definição de agentes delegados que trouxemos na aula? 
Releiam para ajudar na memorização: 
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22 
 
 Agente Delegado: aqueles que recebem incumbência de execução de 
determinada atividade, obra ou serviço que o realizarão em nome próprio. 
Exemplos: notários e registradores, intérpretes, leiloeiros, tradutores, 
concessionários e permissionários. 
 
Mas como disse na aula, há divergência entre as classificações dos agentes 
públicos e que os honoríficos, delegados e credenciados também são 
chamados de particulares em colaboração com o Poder Público. 
 
A constatação da inexistência do vínculo empregatício pode ser claramente feita 
na definição acima: realizarão as atividades em nome próprio. 
 
Gabarito: C 
 
 
Questão 8 
(FCC – TRF-2ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – Em sentido amplo, 
"agentes públicos" são todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem uma 
função pública, remunerada ou gratuita, permanente ou transitória, política ou 
meramente administrativa, como prepostos do Estado. Diante deste conceito, 
considere: 
I. Pessoas que recebem a incumbência da administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
remuneração do poder público habilitante. 
II. Particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, 
obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, 
sob a permanente fiscalização do respectivo Poder Público. 
 
As descrições acima correspondem, respectivamente, à seguinte classificação 
de agentes públicos: 
(A) delegados e políticos. 
(B) administrativos e políticos. 
(C) honoríficos e servidores públicos. 
(D) credenciados e delegados. 
(E) honorários e credenciados. 
 
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23 
 
Resolução: 
 
Vejam como é importante o candidato ter bom conhecimento destas 
classificações. 
 
Esta questão, também de resolução simples e direta, foi retirada de um 
concurso realizado em 2012 e traz, expressamente, os conceitos dos agentes 
credenciado (I) e delegado (II) 
 
Gabarito: D 
 
 
Questão 9 
(FCC – TRT-8ª Região – Técnico Judiciário – 2010) – Sobre cargo público é 
correto afirmar: 
(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. 
(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. 
(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. 
(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. 
(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. 
 
Resolução: 
 
Conforme vocês poderão constatar ao longo de nosso curso, costumo explorar 
as questões ao máximo analisando todas as alternativas de resposta e não 
apenas o gabarito. 
 
Vejam esta resolução para ilustrar o que estou dizendo: vamos esmiuçar cada 
opção: 
“(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas.” Assertiva 
errada: Podemos constatar estas diferenças ao compararmos o art. 3º de 
nossa Lei-Objeto de Estudo (Lei 8.112/90) com o art. 3º da CLT7 (Decreto-
Lei nº 5.452, 1º de maio de 1943). Confiram comigo: 
 
7 CLT: Consolidação das Leis do Trabalho 
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24 
 
“Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e 
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem 
ser cometidas a um servidor. 
Parágrafo único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão.” (Lei nº 8.112/90) 
 
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a 
dependência deste e mediante salário.” (CLT) 
 
“(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei.” 
Assertiva CORRETA: Precisamos, após a transcrição do art. 3º da Lei 
8.112/90, verificar se existe a possibilidade do acesso dos estrangeiros na 
forma da lei, para tecermos nossa conclusão sobre a correção desta opção 
de resposta. Para isto, recorreremos ao art. 37 (caput e inciso I) da 
Constituição Federal/1988, cuja atual redação foi dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, que diz: 
 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos 
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim 
como aos estrangeiros, na forma da lei;” (grifos meus) 
 
Mas é preciso cautela ao analisarmos este ponto, uma vez que o STJ 
entende que a modificação trazida pela EC 19/98 tem eficácia limitada e 
aplicabilidade indireta. Vejam a ementa do Recurso Ordinário em Mandado 
de Segurança nº 2003/0159388-2 (RMS 16.923/MG): 
“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO – NORMA QUE ASSEGURA 
O ACESSO DE ESTRANGEIRO A CARGO PÚBLICO - ART. 37, 
INCISO I DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – EFICÁCIA LIMITADA – 
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25 
APLICABILIDADE MEDIATA – REGULAMENTAÇÃO IMPOSITIVA – 
RECURSO DESPROVIDO 
I– O art. 37, inciso I da Magna Carta é norma de eficácia limitada e 
de aplicabilidade mediata ou indireta. Logo, necessita que o 
legislador edite lei complementar ou ordinária, de modo a 
assegurar a integração de sua eficácia, sem a qual o direito não 
pode ser exercido. 
II– A regulamentação da circunstância pelo legislador ordinário em 
hipóteses como a presente não é facultativa, mas impositiva. Isto 
significa dizer que o legislador encontra-se obrigado a emitir a lei 
e, enquanto assim não o fizer, o direito reclamado não pode ser 
exercido. 
III– No caso dos autos, a Lei nº 6.815/80, que define a situação 
jurídica do estrangeiro no Brasil, não contém em seu bojo 
dispositivo referente ao procedimento pelo qual deve atravessar o 
estrangeiro, de modo a permitir o exercício do seu direito de 
ocupar um cargo público no Brasil. 
IV– Recurso desprovido.” (grifos meus) 
 
Desta forma, não basta o Estatuto do Estrangeiro (Lei nº 6.815/1980), 
devendo ser editado o regulamento abordando a situação existente no caso 
concreto a ser abordado. 
Para nossa questão, podemos marcar esta alternativa como CORRETA. 
 
“(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente.” Assertiva 
errada: Podemos encontrar a incorreção desta frase no final próprio 
parágrafo único do art. 3º. Vejam, se o provimento poderá em caráter 
efetivo ou em comissão, percebe-se que o servidor comissionado não 
poderá ser provido permanentemente: 
“Parágrafo único: Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão.” (Art. 3º da Lei nº 8.112/90) 
 
“(D) Nem todocargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo.” 
Assertiva errada: Aqui ocorre exatamente o contrário. Se o cargo é o 
conjunto de atribuições e responsabilidades, conforme diz a Lei, 
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obviamente, seu ocupante possuirá funções a exercer. Já para a função 
pública, como vimos, não há necessidade de correspondência com um 
cargo. 
 
“(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo.” 
Assertiva errada: Também já estudamos este ponto. Cargo decorre de 
lei, não podendo ser criado pelo decreto citado nesta alternativa. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 10 
(FCC – TRE-AP – Analista Judiciário – 2006) – Dentre os particulares em 
colaboração com o Poder Público, é certo que os mesários eleitorais integram a 
categoria dos 
(A) servidores públicos temporários contratados por tempo determinado para 
atender à necessidade temporária de interesse público. 
(B) agentes delegados que exercem função pública, em seu próprio nome, sem 
vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. 
(C) agentes políticos e prestam atividades típicas de governo segundo normas 
constitucionais. 
(D) empregados públicos estatutários convocados para prestar, 
transitoriamente, determinado serviço público junto aos órgãos eleitorais. 
(E) agentes honoríficos e, em que pese não serem servidores públicos, 
desempenham uma função pública. 
 
Resolução: 
 
Outra questão de resolução direta. Já podemos, após nossos estudos, 
rapidamente identificar a opção correta: Letra E 
 
Vamos relembrar a classificação dos agentes públicos honoríficos? Leiam aí: 
 Agente Honorífico: cidadãos convocados, designados ou nomeados para 
prestar, mesmo que transitoriamente, determinados serviços ao Estado, 
em razão de sua condição cívica. 
Exemplos: Jurados e Mesários. 
 
Gabarito: E 
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27 
 
Questão 11 
(FCC – TRF-1ª Região – Analista – 2001) – Diz-se que os agentes públicos de 
colaboração são as pessoas que 
(A) prestam serviços, sob regime de dependência à Administração Pública 
direta, autárquica ou fundacional pública, sob relação de trabalho 
profissional transitório ou definitivo. 
(B) detêm os cargos de elevada hierarquia da organização da Administração 
Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a cúpula da estrutura 
constitucional. 
(C) se ligam, por tempo determinado à Administração Pública para o 
atendimento de necessidades de excepcional interesse público, sob vínculo 
celetista. 
(D) se ligam, contratualmente às empresas paraestatais da Administração 
indireta, sob um regime de dependência e mediante uma relação de 
trabalho, não eventual ou avulso. 
(E) prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou com 
sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando cargo ou 
emprego público. 
 
Resolução: 
 
Se ajuntarmos as definições dos agentes honoríficos, delegados e credenciados, 
que, conforme falamos, também são chamados de agentes públicos de 
colaboração, chegaremos a um resultado que poderá, facilmente ser reescrito 
conforme a alternativa de reposta E, que é nosso gabarito de resposta. 
 
Gabarito: E 
 
 
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28 
 
Questão 12 
(CESPE – TCU – Auditor Federal de Controle Externo – 2011) – À luz do 
disposto na Lei nº 8.112/1990 e em suas posteriores alterações, julgue o item, 
a respeito dos agentes públicos, servidores públicos, direitos e deveres e 
responsabilidades, bem como de processo administrativo disciplinar, sindicância 
e inquérito. 
__ Em sentido estrito, todas as pessoas que servem ao poder público, de forma 
transitória ou definitiva, remuneradas ou não, são consideradas servidores 
públicos. 
 
Resolução 
 
Percebam que o enunciado fez questão de dizer “em sentido estrito”, 
objetivando evitar posteriores recursos ao gabarito, embasado em 
entendimentos mais abrangentes do conceito de “servidor público”. 
 
Vimos nesta aula demonstrativa que servidor público, propriamente dito, é um 
tipo de agente público administrativo, que chamamos de estatutário, por estar 
subordinado a algum estatuto. 
 
Existindo ainda, conforme ora estudado, outros tipos de agentes públicos que 
também servem ao poder público e não são considerados servidores. 
 
Se preferirem buscar o texto legal (art. 2º da Lei nº 8.112/1990, que possui a 
mesma redação do art. 2º da Lei Complementar/MT nº 04/1990), 
também encontraremos embasamento para concluir pela incorreção da 
assertiva desta questão. Afinal, nem toda pessoa a serviço do poder público, 
conforme estudamos, estão investidas em cargos públicos. Relembrem comigo: 
 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente 
investida em cargo público. 
 
Logo, devemos marcar Errado em nossa folha de resposta. 
 
Gabarito: E (Errado) 
 
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Questão 13 
(CESPE – Correios – 2011) – Julgue o item abaixo, acerca da relação jurídica 
dos servidores e dos empregados públicos. 
__ Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo 
estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso da 
União, é a Lei nº 8.112/1990. 
 
Resolução 
 
Assertiva errada. 
 
Trouxemos nesta aula o quadro que reproduzimos abaixo, fazendo um 
comparativo das principais diferenças entre servidores e empregados públicos. 
 
Agentes Públicos 
Administrativos 
Regime Possuem: 
Servidor Público 
Estatutário 
(Regime Jurídico) 
Cargos 
Empregado Público 
Celetista 
(CLT) 
Empregos 
 
Analisando-o, claramente identificamos a incorreção da questão, uma vez que 
os ocupantes de emprego público são subordinados à CLT e não a um estatuto 
funcional próprio. 
 
Gabarito: E (Errado) 
 
 
 
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Questão 14 
(CESPE – TRE-ES – Técnico Judiciário – 2011) – Com relação aos agentes 
públicos, julgue o item seguinte. 
__ Alguns agentes políticos, a exemplo dos terceiros colaboradores, como os 
notários - titulares de registro e ofícios de notas -, sujeitam-se a regime 
semelhante ao dos servidores públicos, aplicando-se lhes a necessidade de 
aprovação em concurso público, o benefício da estabilidade e a aposentadoria 
compulsória aos setenta anos de idade. 
 
Resolução 
 
Primeiramente, percebam que o enunciado classificou os notários como agentes 
políticos, o que, em nosso entendimento, não é a melhor classificação destes 
agentes públicos. Uma vez que a denominação “agente delegado” é mais 
própria da função destes “terceiros colaboradores”. 
 
Relembrem este conceito que trouxemos na aula: 
 
 Agente Delegado: aqueles que recebem incumbência de execução de 
determinada atividade, obra ou serviço que o realizarão em nome próprio.Exemplos: notários e registradores, intérpretes, leiloeiros, tradutores, 
concessionários e permissionários. 
 
Voltando ao restante do enunciado, percebemos que os requisitos e benefícios 
ali listados (concurso público, aposentadoria compulsória e estabilidade) são 
característicos dos servidores públicos, o que torna a assertiva incorreta. 
 
Gabarito: E (Errado) 
 
 
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Questão 15 
(CESPE – TRE-ES – Técnico Judiciário – 2011) – Com relação aos agentes 
públicos, julgue o item seguinte. 
__ Considere que João pretenda ingressar como empregado na PETROBRÁS, 
sociedade de economia mista, integrante da administração indireta da União. 
Nessa situação, João não precisa ser previamente aprovado em concurso 
público, visto que o regime jurídico dessa empresa é o celetista. 
 
Resolução 
 
A PETROBRÁS é uma sociedade de economia mista, anônima, de capital aberto, 
cujo maior acionista é o Governo do Brasil. Alguns a classificam como empresa 
estatal de economia mista. 
 
A obrigatoriedade da realização de concurso público para ingresso no Quadro de 
Pessoal da PETROBRÁS está previsto no art. 37 da CF/1988. Leiam comigo: 
 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
... 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração;” (grifos meus) 
 
Desta forma, a assertiva do enunciado está errada. 
 
Gabarito: E (Errado) 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS 
 
Questão 1 
(ESAF – PGFN – Procurador – 2012) – No que se refere ao chamado Regime 
Jurídico Único, atinente aos servidores públicos federais, é correto afirmar que: 
(A) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas 
da Administração direta. 
(B) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou 
a ser obrigatório também para as autarquias. 
(C) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a 
obrigatoriedade de adoção de tal regime não mais subsiste, tendo-se 
extinguido com a chamada Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, 
realizada por meio de emenda constitucional. 
(D) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias. 
(E) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda 
constitucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de decisão 
liminar do Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc. 
 
 
Questão 2 
(ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle – 2012) – Para os efeitos da Lei 
n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, não são servidores públicos 
(A) os que se sujeitam ao regime jurídico estatutário. 
(B) os ocupantes de cargos nas autarquias públicas. 
(C) os funcionários das empresas públicas. 
(D) os ocupantes de cargo de provimento em comissão. 
(E) os que tiverem sido nomeados e empossados em caráter efetivo. 
 
 
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Questão 3 
(ESAF – SUSEP – Analista Técnico – 2010) – Para fins do Regime Jurídico Único 
estabelecido pela Lei n. 8.112, de 1990, considera-se servidor público: 
(A) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo. 
(B) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público sujeito a estágio 
probatório. 
(C) apenas a pessoa legalmente investida em cargo público efetivo ou em 
comissão. 
(D) todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, 
por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma 
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função. 
(E) quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, 
emprego ou função pública. 
 
 
Questão 4 
(ESAF – MPU – Técnico Administrativo – 204) – O regime jurídico, instituído 
pela Lei nº 8.112/90, é necessariamente aplicável aos servidores civis 
(A) da União, dos Estados e dos Municípios. 
(B) da União e das suas Autarquias, mas não aos das Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
(C) da União e das suas Autarquias e Empresas Públicas. 
(D) da União e das suas Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
(E) da União, dos Estados e dos Municípios, inclusive aos das suas Autarquias e 
Empresas Públicas. 
 
 
Questão 5 
(ESAF – CVM – Analista – Recursos Humanos – 2010) – O regime jurídico da Lei 
n. 8.112/90 é aplicável aos servidores: 
(A) de autarquia federal. 
(B) de órgão integrante da administração pública direta estadual. 
(C) de empresa pública. 
(D) de sociedade de economia mista. 
(E) de entidade da administração pública indireta que desenvolva atividade 
econômica. 
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Questão 6 
(FCC – TRT-6ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – A Constituição Federal 
previu, em seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade de contratação por tempo 
determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público, nos termos da lei. Partindo-se do pressuposto de que não foi realizado 
concurso público para a contratação de servidores temporários, é correto 
afirmar que os admitidos 
(A) ocupam cargo efetivo. 
(B) ocupam emprego. 
(C) ocupam emprego temporário. 
(D) desempenham função. 
(E) desempenham função estatutária. 
 
 
Questão 7 
(FCC – TJ-RJ – Analista Judiciário – 2012) – As pessoas que exercem atos por 
delegação do Poder Público, tais como os serviços notariais e de registro podem 
ser consideradas 
(A) servidores públicos estatutários, caso tenham prestado concurso público. 
(B) empregados públicos, desde que tenham prestado concurso público. 
(C) particulares em colaboração com o Poder Público, sem vínculo 
empregatício. 
(D) funcionários públicos lato sensu, na medida em que se submetem à 
fiscalização do Poder Público. 
(E) agentes públicos estatutários, desde que recebam remuneração do Poder 
Público. 
 
 
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Questão 8 
(FCC – TRF-2ª Região – Técnico Judiciário – 2012) – Em sentido amplo, 
"agentes públicos" são todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem uma 
função pública, remunerada ou gratuita, permanente ou transitória, política ou 
meramente administrativa, como prepostos do Estado. Diante deste conceito, 
considere: 
I. Pessoas que recebem a incumbência da administração para representá-la 
em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
remuneração do poder público habilitante.II. Particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, 
obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, 
sob a permanente fiscalização do respectivo Poder Público. 
As descrições acima correspondem, respectivamente, à seguinte classificação 
de agentes públicos: 
(A) delegados e políticos. 
(B) administrativos e políticos. 
(C) honoríficos e servidores públicos. 
(D) credenciados e delegados. 
(E) honorários e credenciados. 
 
 
Questão 9 
(FCC – TRT-8ª Região – Técnico Judiciário – 2010) – Sobre cargo público é 
correto afirmar: 
(A) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. 
(B) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. 
(C) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. 
(D) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. 
(E) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. 
 
 
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Questão 10 
(FCC – TRE-AP – Analista Judiciário – 2006) – Dentre os particulares em 
colaboração com o Poder Público, é certo que os mesários eleitorais integram a 
categoria dos 
(A) servidores públicos temporários contratados por tempo determinado para 
atender à necessidade temporária de interesse público. 
(B) agentes delegados que exercem função pública, em seu próprio nome, sem 
vínculo empregatício, porém sob fiscalização do Poder Público. 
(C) agentes políticos e prestam atividades típicas de governo segundo normas 
constitucionais. 
(D) empregados públicos estatutários convocados para prestar, 
transitoriamente, determinado serviço público junto aos órgãos eleitorais. 
(E) agentes honoríficos e, em que pese não serem servidores públicos, 
desempenham uma função pública. 
 
 
Questão 11 
(FCC – TRF-1ª Região – Analista – 2001) – Diz-se que os agentes públicos de 
colaboração são as pessoas que 
(A) prestam serviços, sob regime de dependência à Administração Pública 
direta, autárquica ou fundacional pública, sob relação de trabalho 
profissional transitório ou definitivo. 
(B) detêm os cargos de elevada hierarquia da organização da Administração 
Pública, ou seja, que ocupam cargos que compõem a cúpula da estrutura 
constitucional. 
(C) se ligam, por tempo determinado à Administração Pública para o 
atendimento de necessidades de excepcional interesse público, sob vínculo 
celetista. 
(D) se ligam, contratualmente às empresas paraestatais da Administração 
indireta, sob um regime de dependência e mediante uma relação de 
trabalho, não eventual ou avulso. 
(E) prestam serviços à Administração por conta própria, por requisição ou com 
sua concordância, exercendo função pública, mas não ocupando cargo ou 
emprego público. 
 
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Questão 12 
(CESPE – TCU – Auditor Federal de Controle Externo – 2011) – À luz do 
disposto na Lei nº 8.112/1990 e em suas posteriores alterações, julgue o item, 
a respeito dos agentes públicos, servidores públicos, direitos e deveres e 
responsabilidades, bem como de processo administrativo disciplinar, sindicância 
e inquérito. 
__ Em sentido estrito, todas as pessoas que servem ao poder público, de forma 
transitória ou definitiva, remuneradas ou não, são consideradas servidores 
públicos. 
 
 
Questão 13 
(CESPE – Correios – 2011) – Julgue o item abaixo, acerca da relação jurídica 
dos servidores e dos empregados públicos. 
__ Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo 
estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso da 
União, é a Lei nº 8.112/1990. 
 
 
Questão 14 
(CESPE – TRE-ES – Técnico Judiciário – 2011) – Com relação aos agentes 
públicos, julgue o item seguinte. 
__ Alguns agentes políticos, a exemplo dos terceiros colaboradores, como os 
notários - titulares de registro e ofícios de notas -, sujeitam-se a regime 
semelhante ao dos servidores públicos, aplicando-se lhes a necessidade de 
aprovação em concurso público, o benefício da estabilidade e a aposentadoria 
compulsória aos setenta anos de idade. 
 
Questão 15 
(CESPE – TRE-ES – Técnico Judiciário – 2011) – Com relação aos agentes 
públicos, julgue o item seguinte. 
__ Considere que João pretenda ingressar como empregado na PETROBRÁS, 
sociedade de economia mista, integrante da administração indireta da União. 
Nessa situação, João não precisa ser previamente aprovado em concurso 
público, visto que o regime jurídico dessa empresa é o celetista. 
 
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GABARITO 
 
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Resposta E C C B A D C D B E 
 
Questão 11 12 13 14 15 
Resposta E E 
(Errado) 
E 
(Errado) 
E 
(Errado) 
E 
(Errado) 
 
------------------- x ------------------- 
 
Futuro Auditor do Estado do Mato Grosso! 
 
Precocemente, termina aqui nossa aula demonstrativa. Como disse no 
início, o presente curso objetiva, através de uma linguagem simples e 
direta, percorrer toda a matéria abordada, imputando conhecimentos 
suficientes para vocês resolverem as questões das provas. 
 
Digo precocemente, porque as demais aulas abordarão cuidadosa e 
minuciosamente as demais disposições de nosso conteúdo programático. 
 
O objetivo da presente demonstração é, caso tenham saboreado este 
“gostinho inicial” e se identificaram com minha didática, convidá-los a 
compartilhar nosso estudo desta legislação. 
 
Grande abraço a todos e espero encontrá-los no curso, 
Henrique Campolina 
Janeiro/2015 
------------------- x ------------------- 
BIBLIOGRAFIA 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª ed. São Paulo: 
Malheiros Editores, 2007. 
ROCHA, Daniel Machado da (Coordenador); LUCARELLI, Fábio Dutra e 
MACHADO, Guilherme Pinho. Comentários à Lei do Regime Jurídico Único dos 
Servidores Públicos Civis da União. 2ª ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 
2012. 
Wikipédia – Enciclopédia Livre (www.wikipedia.com.br) 
CRETELLA NETO, José. Dicionário de Processo Civil. 1ª ed. RJ: Forense, 1999.

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