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Bom Jesus- PI 2018 VANESSA PAIVA ZOCCAL FERRARI SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS EM MOMENTOS DE CRISE: CASO FOTO REYNALDO Bom Jesus-PI 2018 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS EM MOMENTOS DE CRISE: CASO FOTO REYNALDO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Gestão Estratégica de Negócios. VANESSA PAIVA ZOCCAL FERRARI FERRARI, Vanessa Paiva Zoccal .Estratégias Competitivas em momentos de crise: Caso foto Reynaldo, 2018. 24pgs. Trabalho de Conclusão de Curso MBA em Gestão Estratégica de Negócios – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Bom Jesus,PI- 2018. RESUMO O profissional de gestão executiva deve estar preparado para definir e comandar as estratégias para que a empresa alcance o resultado esperado, observando os fatores internos ou externos que dão oportunidades ao momento de crise, que muitas vezes ficam esquecidos pela acomodação, ou pelas pessoas que não gostam de sair de sua zona de conforto. O planejamento deve ser elaborado analisando o mercado, as oportunidades, os aspectos técnicos, financeiros, judiciário e, ainda, avaliar a viabilidade da realização da ideia desse negócio, ou da ideia de renovar esse negócio, porém o objetivo da empresa não será alcançado se apenas for estabelecido as estratégias, tem que ser executado, controlado, acompanhado e ajustado quando necessário. Esse planejamento deve ser executado de forma lógica, porém não elimina os riscos que deverão acontecer. O objetivo desse trabalho é buscar estratégias para que a empresa Foto Reinaldo seja competitiva, focando no que a crise tem a oferecer nesse momento. O trabalho inicia com estudo de caso do Foto Reynaldo para que a revisão de conceitos teóricos sobre estratégia executiva seja apresentado ferramentas sobre a gestão estratégica competitiva e analise da concorrência para ajudar a empresa de fotos á buscar novos nichos de mercado. Estratégia não é um termo que se deva ser utilizado apenas nas grandes ou pequenas empresas, usamos estratégias em tudo em nossa vida,desde um simples compromisso do nosso cotidiano em casa, como também na própria educação de um filho . Palavras-chave: Estratégia. Empreendedorimo. Concorrência. Gestão. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 2 GESTÃO EMPRESARIAL FOTO REYNALDO ..................................................... 14 3 ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS ........................................ 15 3.1 ESTRATÉGIA COMPETITIVA............................................................................ 16 4 ANÁLISE DO MERCADO ...................................................................................... 19 4.1 ANALISE CONCORRENTES.............................................................................. 20 5 CONCLUSÃO........................................................................................................ 21 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 13 1 INTRODUÇÃO O Planejamento, é considerado uma das funções vitais de uma empresa. A sua necessidade não está alinhada apenas nos objetivos organizacionais, está associado em toda parte da empresa, desde a mais simples operação á mais complexa. Um planejamento eficiente pode ser a chave para o sucesso de uma empresa, deve ser elaborado de maneira lógica, com uma visão clara, coerente e estimulante de suas metas e objetivos. Sem metas e objetivos a empresa fica a deriva e pode naufragar na falência. Pode-se entender a Estratégia Empresarial pela escolha dos vetores de crescimento que indicam qual direção a empresa seguirá, tendo por base sua conjugação produto/mercado escolhida, ou sua "vantagem competitiva", ou seja, o perfil de competência da empresa em relação aos seus concorrentes.( STONER, James A.1985) Para estar à frente no mercado e, sobretudo conseguir vantagem competitiva, é necessário segundo Hitt, Ireland e Hoskisson (2008) definir claramente a posição de uma empresa e a de seus concorrentes. É necessário ter um objetivo claro e também o conhecimento dos concorrentes. Segundo os autores a empresa precisa decidir entre fazer de maneira diferente ou fazer totalmente diferente, ou seja, fazer de maneira diferente é modificar ou acrescentar algo já criado pelo concorrente. Já fazer totalmente diferente é criar, é ser de fato inovador e criativo. Isto é o que faz a diferença dentro de uma competição. O líder estratégico não deve apenas liderar ou apenas conhecer aquilo que é proposto pelo planejamento estratégico ele deve saber que o mercado é competitivo e inovador, pois de acordo com Ries e Trout (2009, p.55) “a primeira marca que chega ao cérebro obtém na média, em longo prazo, uma participação de mercado duas vezes maior que a marca número dois e quatro vezes maior que a marca número três”. Para que tudo isto ocorra na gestão de um líder é necessário que ele saiba, não só liderar, mas também motivar, conhecer sua equipe e valorizar sempre a sua marca para estar sempre à frente no mercado. 14 2. GESTÃO EMPRESARIAL FOTO REYNALDO O momento que estamos vivendo perante essa crise financeira, a fotografia comercial é um produto que pode ser substituída pelas câmeras de celulares, o que deixa mais baixo o consumo desse produto. Porém tem um publico que gosta muito de deixar o momento de sua festa, viagens, nascimento de um filho, entre outros momentos, eternizados guardados em um álbum de fotografia. O Studio Reinaldo é situado na Rua Brasil no município de Monte Aprazível. Esta passando por um momento critico por não conseguir enxergar estratégias para que seu negócio não feche as portas nessa era digital. Está completando 45 anos praticamente no mesmo local, no centro da cidade. O Sr Reynaldo é o proprietário, e o fotografo, juntamente com seu filho Lucas. Em seu espaço físico, a pequena lojinha está muito antiga. Não possui nada que chame atenção aos olhos dos consumidores. A funcionária que fica no atendimento da loja ,muitas vezes fica lotada de serviços, pois na maioria do funcionamento da loja, ela fica sozinha no estabelecimento. Não tem nenhuma motivação para atender melhor os clientes, pois trabalha praticamente sozinha. Então , talvez o motivo de estar perdendo espaço á era digital, não seja apenas pela crise do momento, mais sim pela falta de estratégias empreendedoras para auxlia-lo na melhor forma de atender a demanda pelo seu serviço. As organizações já perceberam que precisam investir no seu capital humano, mas ainda existem dentro das organizações posturas gerências que cabem muitos estudos, assim como observa Hitt, Ireland e Hoskisson (2008, p.77) Muitas empresas declararam que o seu pessoal é o recurso mais valioso ,no entanto ,não é o que praticam . Quando elas passam por algum tipo de dificuldade de desempenho, as primeiras reduções feitas nos custos geralmente ocorrem por meio das demissões dos funcionários, motivo pelo qual o Sr Reynaldo está só com essa funcionária no momento. Collins e Porras apud Whittington (2002) citam Steve Jobs como exemplode líder que orientava seus funcionários a criar ferramentas que ajudassem a humanidade avançar, deste modo ele motivava sua equipe ir além, não só para o 15 crescimento próprio, mas na responsabilidade do crescimento mundial através da tecnologia. Por este motivo ele era muito mais que um líder e um motivador, era um estrategista que tinha uma visão de alcance extremamente amplo e inovador, por este motivo sua marca é reconhecida e valorizada mundialmente. De acordo com os estudos de Kluyver e Pearce II (2010, p.101) “uma empresa tem vantagem competitiva quando planeja e implementa com sucesso uma estratégia de valor que os concorrentes não estejam utilizando no momento”. Uma estratégia que Sr Reynaldo devará utilizar é não fazer o que seus concorrentes fazem, e sim melhorar o atendimento do local para que os clientes fiquem satisfeitos. 3. ELABORAÇÃO DE ESTRATEGIAS COMPETITIVAS A formulação de estratégias para uma unidade de negócios visa levá-la a uma posição competitiva no setor. Um bom conhecimento de mercado, uma boa estratégia de vendas, criatividade do empresário, oportunidade de negócios, capacidade de liderança, persistência e perseverança pode ajudar são qualidades que um empresário deve ter para que perceba as melhores estratégias a seguir para um bom planejamento. Segundo Ansoff (1981), é necessária uma análise interna da organização em termos de produtos e mercados para que se ele puder seguir seus objetivos sem precisar diversificar é o aconselhável, pois modificação drástica dentro de uma organização encarece muitos seus custos e em se tratando de empresas de pequeno porte ela pode não suportar tamanhas mudanças. Mas se a análise interna for positiva quanto à diversificação e ela precisar mesmo ser feita os estudos deverão seguir por outro caminho sendo o da análise e avaliação externa. A análise externa é bastante simples, desde que bem administrada, pois requer uma verificação de oportunidades do produto e disponibilidade do mercado quanto à aceitação do produto ofertado, ou seja, desde que se opte por fazer a diversificação é de extrema necessidade que seja realizada esta análise externa. Segundo Porter (1985),a busca da Vantagem Competitiva, esta na essência da formulação estratégica que é, lidar com a competição. Na luta por participação de mercado, a competição não ocorre apenas em relação aos 16 concorrentes, mas em toda a cadeia de relações da empresa. Surge deste entendimento o conceito das Cinco Forças que regem a competição em um setor. As Forças segundo Porter são: Clientes – o poder de barganha dos compradores pode alterar o equilíbrio na relação deste com o setor, Fornecedores - Os fornecedores podem exercer poder de barganha sobre os participantes de um setor, aumentando os preços ou reduzindo a qualidade das mercadorias e serviços, Novos Entrantes em potencial - Novos entrantes trazem novas capacidades e o desejo de ganhar participação de mercado, Produtos Substitutos - Os substitutos não somente limitam lucros, eles também reduzem a prosperidade que um setor pode alcançar , e Rivalidade entre os Concorrentes - está ligada ao uso de táticas como as de competição de preços, lançamento de produtos e propaganda. O vigor coletivo destas forças determina o lucro potencial máximo de um setor. Este modelo de Porter é uma ferramenta para pensar e avaliar o ambiente externo da organização. Segundo Porter (1985) a Vantagem Competitiva advém do valor que a empresa cria para seus clientes em oposição ao custo que tem para criá-la, portanto a formulação de uma estratégia competitiva é essencial para a empresa, pois esta dificilmente poderá criar condições, ao mesmo tempo, para responder a todas as necessidades de todos os segmentos de mercado atendido, proporcionando à empresa, desta forma, criar uma posição única e valiosa. 3.1 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS Um dos pressupostos na construção da vantagem competitiva é a Estratégia. Segundo Porter ,somente através de uma posição estratégica distinta é que podemos conseguir diferenças de desempenho sustentáveis. Para tanto nos apresenta um modelo tido como das Estratégias Genéricas de Competição a partir das quais, uma empresa poderá optar para enfrentar seus competidores. Neste contexto “(...) significa escolher, de forma deliberada, um conjunto diferente de 17 atividades para proporcionar um mix único de valores.” São elas: A estratégia de liderança em custos, diferenciação e foco. Cada uma dessas abordagens representam uma maneira ampla da empresa competir, e cada estratégia é uma forma distinta para se criar e uma vantagem competitiva. A estratégia de liderança em custos envolve a orientação da empresa em operar com o menor nível de custo possível, possibilitando a liderança por custo. A estratégia de diferenciação constitui uma maneira de oferecer um produto ou serviço exclusivo e único em algum aspecto valorizado pelos clientes atuais e potenciais. Essa diferenciação leva a uma proteção contra as forças competitivas, segundo Porter. A estratégia de foco visa a um ambiente competitivo restrito, podendo assumir a forma de diferenciação ou de baixo custo naquele segmento específico. Uma das ferramentas simples que poderá ser adotada para elaboração de estratégias do Foto Reynaldo é a utilização da Analise SWOT. Segundo a definição de Ferrell e Hartline (2005), a análise SWOT é um modelo usado para organizar e utilizar os dados e as informações obtidos da análise da situação, abrangendo as forças e fraquezas, as ameaças e oportunidades. Conforme Nickels e Wood (1999) a sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghtsr (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados. Kotler (1998) identifica que na análise do ambiente interno a empresa analisa suas competências de marketing, financeiras, de fabricação e organizacionais (desempenho, recursos financeiros, humanos, instalações e capacidade de produção. Participação no mercado, percepções do consumidor qualidade do produto, disponibilidade do produto comunicação organizacional) e classifica cada fator corno uma força a ou como uma fraqueza. O ambiente externo, então, seria formado por forças macro ambiental (econômico-demográficas, tecnológicas, politico-legais e socioculturais) e significativos agentes micro ambientais (clientes, concorrentes, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucro. Os principais benefícios da análise SWOT seriam a simplicidade, não 18 exigindo treinamento nem habilidades técnicas para serem utilizados, custos menores, flexibilidade, integração e síntese das informações, colaboração e trocas de informações entre os gerentes de diversas áreas (FERRELL e HARTLINE, 2005). Após organizar as informações obtidas, a análise SWOT eterminará se os dados indicam algo que ajudará a empresa a realizar seus objetivos (força ou oportunidade) ou um obstáculo que deve ser superado ou minimizado (fraqueza ou ameaça), assim o gestor estará apto a traçar uma estratégia de adequada a cada situação. Algumas questões potenciais a considerar numa análise SWOT seriam (FERRELL; HARTLINE, 2005, p.90): a) forças internas potenciais - recursos financeiros abundantes, nome da marca bem conhecido, tecnologia própria, produto de qualidade superior; b) fraquezas internas potenciais - falta de orientação estratégica, recursos financeiros limitados, distribuição limitada, problemasoperacionais, imagem de mercado fraca; c) oportunidades externas potenciais - relativa falta de concorrência, rápido crescimento do mercado, novas descobertas de produtos, nova tecnologia; d) ameaças externas potenciais - entrada de concorrentes estrangeiros, queda na atividade econômica, barreiras no comercio exterior, declínio da confiança do cliente consumidor. Através da organização e monitoramento das informações coletadas é possível determinar se estas indicam algo que irá ajudar a empresa a realizar seus objetivos. Para o mercado e para a economia, a área de prestação de serviço em geral teve um grande destaque neste século em termos de inovação e competitividade, porém o Sr Reynaldo não investiu nessas inovações, sendo uma fraqueza interna que leva á perca de novas oportunidades, que poderiam ser implantadas no seu negócio, dando um retorno financeiro e um novo nicho de mercado, utilizando de suas forças internas como a qualidade do foco da fotografia, seu nome que está no mercado á mais de 45 anos, e o local que é próprio, para fazer algumas mudanças no layout.da empresa. Alianças feitas com fornecedores que tem os equipamentos para fazer álbuns, impressão em copos, camisetas,etc, também é uma estratégia complementar para compartilhar alguns de seus recursos e capacitações com a 19 finalidade de desenvolver alguma vantagem competitiva, diversificando os produtos oferecidos, os mercados atendidos, ou ambos .Como por exemplo convites de formaturas, casamentos e aniversários, fotopresentes, fotomensagens, entre outros. 4. ANALISE DO MERCADO A análise de mercado é um estudo realizado pelo empreendedor sobre seu mercado (concorrentes, clientes, fornecedores) e está relacionado ao plano de marketing da empresa. A partir disso, o empreendedor terá um correto entendimento sobre o funcionamento do seu mercado e sua forma de atuação. A análise de clientes é importante para determinar as expectativas e necessidades, aceitação e rejeição do seu consumidor final. As empresas muitas vezes não possuem recursos para contratar uma empresa especializada em pesquisa, porém o empreendedor pode desenvolver essa pesquisa junto aos seus clientes, mesmo que em pequena escala. O que se deve evitar é a falta de uma pesquisa, pois não se deve agir no escuro. Os pontos principais a serem identificados nesse questionário são: faixa etária, sexo, número de pessoas na família, renda salarial, escolaridade, onde moram, quanto estão dispostos a pagar pelo produto/serviço, com que frequência costumam comprar, onde compram, afirma SEBRAE (2009). Sem clientes não há negócio, e os clientes não compram apenas produtos ou serviços, e sim solução para as suas necessidades e desejos. Para entender quem são esses clientes e quais são as suas necessidades, é necessário realizar uma pesquisa prévia, afirma SEBRAE (2009 ). Na análise de setor, pode-se desenvolver uma pesquisa informando as oportunidades e ameaças identificadas, dividindo-se em aspectos demográficos, aspectos econômicos, aspectos legais e políticos, aspectos tecnológicos e aspectos culturais, afirma Dolabella (2006). Os Aspectos Demográficos dão as características gerais da população: idade, grau de escolaridade, sexo, profissão, estado civil, composição familiar, distribuição geográfica, entre outras. Essas informações podem ser consultadas nas fontes secundárias, diz Dolabella (2006). Os Aspectos Econômicos dizem em que situação se encontra a economia e como está influenciando a abertura de um novo negócio ou a 20 permanência de um já existente. Informa como estão a inflação, os juros, a distribuição de renda, conforme afirma Dolabella (2006). Dolabella (2006) diz que os Aspectos Legais e Políticos falam sobre a legislação, sobre os incentivos específicos para micro, pequenas e médias empresas e políticas setoriais. Os Aspectos Tecnológicos determinam de que maneira as mudanças tecnológicas podem afetar setores inteiros da economia. Servem para avaliar se o empreendimento é mais ou menos capaz de ter influências da tecnologia, diz Dolabella (2006). Os Aspectos Culturais, segundo Dolabela (2006), englobam fatores sociológicos, antropológicos, psicológicos, princípios éticos e morais e tradições. Esses fatores podem afetar ou ajudar o novo negócio. Segundo Salim et al. (2005, p.78), a análise da concorrência deve ser feita com relação a aspectos e características importantes de um produto ou serviço, comparando cada um deles com os produtos ou serviços de concorrentes. É importante fazer uma relação com os nomes dos concorrentes e das principais características de cada concorrente, tais como: tempo de atuação, faturamento, porte, localização; evidenciar fatos que representam vantagem competitiva, pontos mais frágeis, verificar pontos fortes e fracos de cada concorrente. 4.1 ANÁLISE DA CONCORRENCIA A concorrência maior que o Studio Reynaldo tem, é o Fotolab Tim, que tem uma loja com maior variedade de produtos de fotos lembranças. O Fotolab Tim trabalha com a confecção de canecas, bonés, camisetas, etc; personalizadas, com fotos estampadas. Tem muita procura dessas lembranças em festas infantil, casamentos, formaturas, entre outros eventos da cidade. É uma alternativa para que o Sr Reynaldo também entre nesse mercado, visto que tem vários eventos na cidade além desses já citados, como carnaval, festa do peão, shows de cantores sertanejos, festa do Juninão, entre outras que tem um publico relevante, e que poderia estar vendendo no local alguns desses materiais personalizados das festas. Outra opção são as escolas que também vem fotógrafos de fora, 21 para tirar fotos dos alunos em datas comemorativas como a Pascoa, dia das mães, dia dos pais, encerramento de um período de grau. A máquina para essa confecção não custa muito caro, e pode ser financiada por um banco de sua preferencia. Seguindo o modelo da tabela comparativa que pode ser elaborada para a melhor visualização da análise realizada, segundo Dolabella (2005, p.149): CARACTERÍSTICA CONCORRENTE A CONCORRENTE B CONCORRENTE C : CONCORRENTE A (REYNALDO) CONCORRENTE B FOTOLAB TIM Localização Centro da cidade Centro da cidade Atuação Mais de 45 anos 5 anos Pontos Fortes Qualidade fotos Preço justo Portifolio vasto Equipamentos de ponta Pontos Fracos Pequeno potifolio Equipamentos defasados Fotografam apenas casamentos Preço elevado Alguns funcionários não trabalham finais de semana Estratégia Sempre faz promoções Usa experiência adquirida ao fotografar Ao atender o cliente ,mostra resultados de outros trabalhos de sucesso QUADRO 1 - COMPARATIVO DE CARACTERÍSTICAS DOS CONCORRENTES 5. CONCLUSÃO A importância de um planejamento estratégico deve ser despertado em todo empresário do mundo atual, para que ela sobreviva perante uma concorrência globalizada. Estratégia é a arte de aplicar meios de conseguir alcançar os objetivos de uma empresa, e quando for necessário rever suas estratégias. .A empresa deve contratar profissional habilitado no momento de planejar essas estratégias. Através do estudo de caso da empresa Foto Reynaldo, o referencial teórico serve de auxilio para que a empresa busque parcerias para alavancar seu negócio nesse momento de crise. Não é só importante diversificar os produtos e serviços, deve também estar atento as inovações do mercado. A empresa do Foto Reynaldo tem chance de se adaptar as novas estratégias e alavancar um mercado 22 que está com potencial para a sua região,mesmo em tempo de crise, pois os eventos comemorativos sempre acontecerão. As empresas que não tem uma visão clara na formulação de suas estratégias, serão aniquiladas com o tempo pelos seus concorrentes. Boas ideias sempre nascem em algum momento de tensão. 23 REFERÊNCIAS ANSOFF, H.I.; DE CLERCK, R.P. & HAYES, R.L.: Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica. São Paulo, Editora Atlas,1981. COLLINS, James Charles; PORRAS, Jerry I. Feitas para Durar : Práticas bem- sucedidas de empresas visionárias. 6. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. DOLABELLA, F. O segredo de Luísa.30. ed. São Paulo: Editora de Cultura,2005. FERRELL, O. C.: HARTLINE, Michael D. Estratégia de marketing. 3.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; E.HOSKISSON, Robert. Administração Estratégica. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 415 p. KLUYVER, Cornelis A. de; II, John A. Pearce. Estratégia: Uma Visão Executiva. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010. KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER,Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5ed. Sao Paulo: Atlas, 1998. NICKELS, William G.; WOOD, Mirian Burk. Marketing: relacionamentos, qualidade, valor. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificas, 1999. PORTER, M. Como as Forças Competitivas Moldam a Estrategia.In: Montgomery, C. PORTER, M.- Estratégia -A Busca da Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro, 1998. PORTER, M, Estratégia Competitiva. Campus, 2005. RIES, All ;TROUT, Jack.Posicionamento: a batalha por sua mente .São Paulo:M. Books do Brasil Ltda , 2009. SALIM, C.S. et al. Construindo Planos de Negócios. Copyright 2005. 3. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. SEBRAE. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas. Segundo semestre de 1999. Disponível em http://www.sebrae.com.bribrimpe_numerosi>. Acesso em 22, 23 ago 2009. STONER, James A. Administração. Rio de Janeiro : Prentice-Hall do Brasil, 1985. “Vantagem Competitiva: Revisitando as ideias de Michael Porter”. Disponível em:<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/vantagem-competitiva- revisitando-as-ideias-demichael-porter/36860/>. Acesso em: 13 jan. de 2018. 24 WHITTINGTON, Richard. O que é Estratégia.1. ed. São Paulo: Thomson, 2002.154p.
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