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MV. Jose A. Matiello F Agonistas e Antagonistas Colinérgicos (Ach) Agonistas e Antagonistas adrenérgicos http://phar.kftox.com/SNPA%20Introducao.pdf Introdução ao sistema Nervoso Autônomo Agonistas e Antagonistas Colinérgicos (Ach) Atuam em receptores Préganglionares do SNA Pós ganglionares parassimpático Pré e pós sinapticos do SNC Pós Juncionais neuromuscular(bloq musculares) Agonistas e Antagonistas Colinérgicos (Ach) Atuam em receptores muscarínicos e nicotínicos Denominação de estudos farmacológicos com alcalóides: Muscarina e Nicotina Ação: estimulação ou Bloqueio de cél efetoras do SNparassimpático Agonistas e Antagonistas Colinérgicos (Ach) Atuam em receptores muscarínicos e nicotínicos Parassimpatomiméticos – agonistas • Ação direta e indireta (inibem colinesterase) Parassimpatolíticas - antogonistas Alcalóides naturais e análogos sintéticos • Muscarina: alcalóide de amônio quaternário extraída do cogumelo Amanita muscaria. Agente que caracterizou o receptor muscarínico • Outros: pilocarpina, arecolina, oxotremorina... Ésteres da Colina • Acetilcolina • Carbacol • Etacolina • Betanecol Anticolinesterásicos • Carbamatos o Inibidores reversíveis - neostigmina • Organofosforados o Inibidores irreversíveis -praguicidas - domissanitários Direta Indireta Mecanismo de ação • M1 e 3 - Prot Gq → atv fosfolipase C → IP3 → PEPS (pot.excitatório pós sináptico) • M2 - Prot Gi → Inib adenilciclase → ↓ AMPc → PIPS - Prot Gi → abre canais de K → hiperpolarização (no ♥ ↓ FC e condução) Agonistas Colinérgicos de ação DIreta Superdosagem • Exacerbação do Parassímpático Bradicardia e hipotensão Sudorese, cólicas abdominais, eructações, salivação, lacrimejo Agonistas Colinérgicos de ação DIreta Colinesterases • Hidrolisam Acetilcolina rapidamente • Sintetizadas no corpo celular dos neurônios e transportada pelo axônio até a terminação nervosa • Enzima mais eficiente que se conhece, hidrolisa 3x10⁵ moléculas de Ach por molécula de enzima por minuto Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Anticolinesterásicos •Provocam acúmulo de Ach junto aos receptores colinérgicos, sendo capazes de produzir efeitos equivalentes a estimulação excessiva destes receptores no SNC, SNA e junção neuromuscular Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Anticolinesterásicos • Carbamatos o Inibidores reversíveis - neostigmina • Organofosforados o Inibidores irreversíveis -praguicidas - domissanitários Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Anticolinesterásicos • Carbamatos o Inibidores reversíveis - neostigmina • Organofosforados o Inibidores irreversíveis -praguicidas - domissanitários Efeitos autônomos Bradicardia Hipotensão Secreções excessivas Broncoconstrição Hipermotilidade GI ↓ PIO Ação muscular Fasciculação muscular Aumento da tensão da contração espasmódica Bloqueio de despolarização Efeitos farmacológicos • Junção neuromuscular: ↑ contração do m. esquelético – excitação assincrônica e fibrilação – fasciculação muscular e contração espasmódica • TGI: aumento das secreções, contração da m. liso e relax dos esfíncteres • S.resp: broncoconstrição e ↑ das secreções – dispnéia e respiração ruidosa • S.cardiovascular: efeitos pré e pósganglionares com tendência do parassimpático com bradi e hipotensão, mas há efeitos compensatórios • SNC: excitação, convulsões seguidas de depressão intensa Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Aplicação clínica • Antiparasitário: triclorfon • Glaucoma: fisostigmina e ecotiopato, colírio para constrição da pupila e contração do músculo ciliar com consequente drenagem do humor aquoso • Miastenia: resposta auto-imune contra receptor nicotínico na junção neuromuscular – neostigmina ou piridostigmina atuam em receptores remanescentes • Reversão de bloqueio neuromuscular: Neostigmina, devido ao antagonismo competitivo que estabelece entre a Ach e a droga bloqueadora neuromuscular atuando em receptores nicotínicos da junção neuromuscular • Ílio paralítico e atonia de bexiga: neostigmina Agonistas Colinérgicos de ação INdireta Tratamento da Intoxicação Antagonistas colinérgicos: atropina Oximas Pralidoxima: • reativa a Ach-E bloqueada • Tem alta afinidade e desloca o organofosforado Agonistas Colinérgicos de ação INdireta São utilizados como relaxantes da musculatura lisa dos brônquios, trato urinário e digestivo, midriático e como antídoto em altas doses de colinomiméticos e intoxicações por organofosforados Antagonistas colinérgicos Mecanismo de ação Competem bloqueando a Ach em receptores muscarínicos centrais e periféricos Antagonistas colinérgicos Atropina Escopolamina Ipratrópio Pirenzamina (seletivo M1) Antagonistas colinérgicos (muscarínicos) Principais efeitos Farmacológicos Secreções Inibição das gl. (lacrimais, salivares, brônquicas e sudoríparas) Cardio Taquicardia (bloqueio de rec. Muscarínicos cardíacos) Doses baixas – bradicardia paradoxal(M1 central) Olho Midríase Paralisia e acomodação do olho (cicloplegia) Pode ocorrer ↑ da PIO Antagonistas colinérgicos (muscarínicos) Principais efeitos Farmacológicos TGI Antiespasmódico, inibe a motilidade Inibe secreção gástrica (pirenzipina –M1, tto de úlceras) Respiratóro Previnem o broncoespasmo (broncoconstrição) ↓secreções brônquicas SNC Excitação (atropina) – Depressão (escopolamina) Antagonistas colinérgicos (muscarínicos) Usos terapêuticos Cárdio Tto da bradicardia sinusal (após infarto do miocárdio – atropina IV) Oftalmo Dilatação pupilar (tropicamida – diagnóstico) Respiratório Tto da asma Pré anestésico para ↓ secreções (em desuso) TGI Antiespasmódico ↓ secreções do ácido gástrico (pirenzepina seletiva M1) Antagonistas colinérgicos (muscarínicos) Efeitos Colaterais e intoxicações Ressecamento da Boca ↑ FC Depressão e colapso circulatório Antídoto – Fiostigmina Em caso de excitação - diazepam Antagonistas colinérgicos (muscarínicos) Modulação da atividade do músculo liso, músculo cardíaco e células glandulares A transferência de informações da maioria dos neurônios simpáticos para o órgão efetor é realizada pela NOREPINEFRINA (noradrenalina NA), o principal neurotransmissor do sistema nervoso simpático periférico A EPINEFRINA (adrenalina AD) constitui o principal hormônio secretado pela medula supra-renal nos mamíferos Agonistas adrenérgicos Principais estímulos para Ativação: Atividade física Estresse psicológico Perda de sangue Terminologia • Simpatomiméticos ou agosnistas Adrenérgicos • Simpatolíticos ou antagonistas adrenérgicos Agonistas adrenérgicos Classificação das açõesdos simpatomiméticos: 1. Ação excitatória periférica sobre certos tipos de m. liso - vasos de pele, rins, mucosas e cél gl. sudoríparas e salivares) 2. Ação inibitória periférica sobre outros tipos de músculo liso, como os da parede intestinal, árvore brônquica e dos vasos sanguíneos que suprem a musculatura esquelética 3. Ação excitatória cardíaca, responsável pelo aumento da FC e força de contração 4. Ações metabólicas, como aumento da taxa de glicogenólise no fígado e músculo e liberação de ácidos graxos livres do tecido adiposo 5. Ações endócrinas, como a modulação da secreção de insulina, renina e hormônios hipofisários 6. Ações sobre o SNC, como estimulação respiratória e, no caso de algumas drogas, aumento do estado de vigília e da atividade psicomotora e redução do apetite 7. Ações pré-sinápticas, que resultam em inibição ou facilitação da liberação de neurotransmissores Classificação dos simpatomiméticos: 1. Simpatomiméticos de ação direta atuam diretamente em receptores adrenérgicos - podem ser catecolaminérgicos ou não (núcleo catecol) 2. Simpatomiméticos de ação indireta ▪ Liberação de NA e secundariamente, ações em receptores adrenérgicos ou ainda, ▪ Inibição da recaptação de NA Agonistas adrenérgicos Classificação dos simpatomiméticos: 1. Simpatomiméticos de ação direta Catecolaminérgicos: noradrenalina, adrenalina, dopamina, Isoproterenol, dobutamina Ñ catecolaminérgicos: fenilefrina, metoxamina, a-metildopa, xilazina, clonidina, salbutamol, terbutalina, ritodrina, clembuterol 2. Simpatomiméticos de ação indireta ▪ Anfetamina, Efedrina, cocaína Agonistas adrenérgicos 1) Agonista se liga ao receptor α1, 2) mudança conformacional proteína Gq– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αq – 3) ativação da fosfolipase C que catalisa a liberação de IP3 e DAG a partir do PIP2 – 4) IP3 provoca liberação de Ca+ dos retículos endoplasmáticos – 5)O Ca+ liberado e o DAG ativam a proteína cinase C que fosforila proteínas– 6) As PTN fosforiladas produzem ações fisiológicas finais. Agonistas α-1 adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO 1) Agonista se liga ao receptor α1, 2) mudança conformacional proteína Gq– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αq – 3) ativação da fosfolipase C que catalisa a liberação de IP3 e DAG a partir do PIP2 – 4) IP3 provoca liberação de Ca+ dos retículos endoplasmáticos – 5)O Ca+ liberado e o DAG ativam a proteína cinase C que fosforila proteínas– 6) As PTN fosforiladas produzem ações fisiológicas finais. Agonistas α-1 adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO Contração do Músculo liso vascular •Estimulação dos receptores alfa-1 •Aumenta a concentração de Ca+ intracelular devido a geração de IP3, ativação da calmodulina, fosforilação da cadeia leve de miosina, • interação de actina e miosina é aumentada provocando a contração muscular. Inotropismo e excitabilidade cardíaca 1) O agonista se liga ao receptor α2 – 2) mudança conformacional da proteína Gi– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αi – 3) A subunidade αi se une e inibe a adenilato ciclase causando uma diminuição dos níveis de AMPc - Além disso, os rcpts α2 ativam os canais de K+ e inibem os canais de Ca+ controlados pela proteína G (subunidades da ptn Gi) levando à hiperpolarização da membrana celular – 4) Produção da ação fisiológica final (relaxamento, diminuição das atividades). Inibição da transmissão sináptica. Agonistas α-2 adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO 1) Agonista se liga ao receptor β1 , 2) Mudança conformacional proteína Gs– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αs – 3) Ativação da adenilato ciclase que catalisa conversão de ATP em AMPC – 4) O AMPC ativa as proteínas cinases. Estas por sua vez fosforilam proteínas, incluindo canais iônicos, produzindo ações fisiológicas finais. Aumento do cronotropismo, dromotropismo inotropismo Agonistas β -1adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO 1) Agonista se liga ao receptor β1 , 2) Mudança conformacional proteína Gs– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αs – 3) Ativação da adenilato ciclase que catalisa conversão de ATP em AMPC – 4) O AMPC ativa as proteínas cinases. Estas por sua vez fosforilam proteínas, incluindo canais iônicos, produzindo ações fisiológicas finais. Aumeto do cronotropismo, dromotropismo inotropismo Agonistas β -1adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO Local Efeito Mecanismo Coração Inotropismo Cronotropismo Inotrópico mediado pela fosforilação dos canais de Ca+, incluindo os canais de cálcio no sarcolema. Cronotropico, aumento na taxa de despolarização da das células marca-passo do nodo sinoatrial. Coração dromotropismo O aumento da entrada de cálcio estimulado pelos receptores beta- 1 aumenta a taxa de despolarização das células do nodo atrioventricular. Rins Secreção de renina. 1) Agonista se liga ao receptor β2 , 2) mudança conformacional proteína Gs– substituição de GDP por GTP e liberação da subunidade αs – 3) ativação da adenilato ciclase que catalisa conversão de ATP em AMPC 4) o AMPc ativa asproteínas cinases. Estas por sua vez fosforilam proteínas, incluindo canais iônicos, produzindo ações fisiológicas finais Agonistas β -2adrenérgicos: MECANISMO DE AÇÃO Arritmias Hipotensão Choque Insuficiência Cardíaca Hipertensão Asma Tocolíticos Reações Alérgicas Oftalmológicos Contenção química Descongestionantes Nasais Agonistas adrenérgicos: Usos Terapêuticos Agonistas adrenérgicos: Usos Terapêuticos Adrenalina Espasmo brônquico e parada cardíaca Dopamina Choque, ICC, Hipotensão transanestésica Isoproterenol BAV, Hipotensão transanestésica Dobutamina Hipotensão transanestésica em Cavalos fenilefrina Descongestionante nasal -hipotensão Xilazina Tranquilização, analgesia visceral, MPA Clembuterol Broncoespasmo e tocolítico Efedrina Hipotensão transanestésica, desc. Nasal Anfetamina Inibidor de apetite Taquicardia, Fibrilação atrial Crises hipertensivas e AVC Isquemia e Necrose Bradi reflexa Estimulação excessiva do SNC, Psicose Agonistas adrenérgicos: Efeitos Colaterais Quase todos competitivos por receptores adrenérgicos Exceção – fenoxibenzamina antagonista irreversível (lig. Covalente aos receptores α) Antagonistas adrenérgicos α 1: inibe a vasoconstrição induzida pelas catecolaminas – Vasodilatação - ↓PA α 2: aumenta o fluxo simpático e potencializa a liberação de NA nas terminações nervosas vasoconstrição, ativação de β1 no ♥ β1: ↓PA em hipertensos, dromotropismo, inotropismo e cronotropismo negativos β2: broncoconstrição importante em asmáticos e com DPOC Antagonistas adrenérgicos: Efeitos farmacológicos Antagonistas adrenérgicos: Usos Terapêuticos Antagonista Adrenérgico Fenoxibenzamina Reduz a PA dibenamina Derivados do Ergot hemorragia pós parto, enxaqueca por possuir efeito vasoconstritor α 1 antagonistas Prazosin Tto da ICC, efeitos vasodilatadores ↓pré e pós carga - ↑DC e ↓congestão pulmonar α 2 antagonistas ioimbina reversão de xilazina, detomidina β antagonistas Propanolol controle de arritmias, angina, taqui supraventricular Metoprolol,antenolol efeitos semelhantes esmolol Timolol Glaucoma Farmacologia Aplicada a Medicina Veterninária - Helenice Spinosa - Silvana Górniak - Maria Bernardi Bibliografia
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