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Funções Vitais, Mucosas e Linfonodos

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SEMIOLOGIA E 
PROPEDÊUTICA EM 
RUMINANTES 
Fábio André Ferreira Custódio, 
MV 
Funções Vitais 
• Freqüência cardíaca; 
• Freqüência respiratória; 
• Freqüência ruminal; 
• Freqüência cecal; 
• Temperatura corporal. 
 
• Objetivos: antecede o exame específico, determina a 
situação orgânica do paciente; 
• Seqüência depende da excitabilidade, ambiente, 
transportes; 
• Aferidos e monitorados rotineiramente, duas vezes ao 
dia. 
Funções Vitais 
• Freqüência cardíaca: 
 
Métodos: 
- Inspeção (choque de ponta) – peq. ruminantes, animais 
magros; 
 
- Palpação (choque de ponta, pulso arterial); 
Artéria maxilar externa: eqüinos, bovinos; 
Artéria coccígea: bovinos; 
Artéria femoral: pequenos ruminantes. 
 
- Auscultação (focos, ruídos líquidos). 
 
Funções Vitais 
Caninos Felinos 
3º EIC 3º EIC 
4º EIC 4º EIC 
5º EIC 5º EIC 
4º EIC 3º EIC 
Ruminantes Eqüinos 
Pulmonar 
 
3º EIC 3º EIC 
Aórtico 4º EIC 4º EIC 
Mitral 
(AVe) 
4º EIC 5º EIC 
Tricúspide 
(AVd) 
3º /4º EIC 3º /4º EIC 
 
Focos de Auscultação 
LE 
LD 
Funções Vitais 
Espécie Bpm 
Canina 60 a 160 
Felina 120 a 240 
Eqüina 28 a 40 
Bovina 60 a 80 
Caprina 95 a 120 
Ovina 90 a 115 
Freqüência cardíaca – Valores normais 
Funções Vitais 
• Freqüência respiratória: 
 
Métodos: 
- Inspeção (dilatação das narinas, movimentação do 
gradil costal); 
 
- Palpação (ar expirado); 
 
- Auscultação (ruídos aéreos). 
Funções Vitais 
Freqüência respiratória – Valores normais 
Espécie Mrpm 
Canina 18 a 36 
Felina 20 a 40 
Eqüina 8 a 16 
Bovina 10 a 30 
Caprina 20 a 30 
Ovina 20 a 30 
Funções Vitais 
• Freqüência ruminal: 
 
Métodos: 
- Inspeção (dilatação do saco dorsal); 
- Palpação (dilatação do saco dorsal); 
- Auscultação (ruídos de creptação e rolamento). 
 
- Valores normais: 1 a 2 movimentos/minuto; 
- 7 a 10 movimentos/5 minutos. 
Funções Vitais 
• Freqüência cecal: 
 
Métodos: 
- Auscultação (abertura da válvula íleo-cecal). 
 
- Valores normais: 1 a 2 movimentos/minuto. 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal: 
 
- Balanço entre ganho e perda de calor; 
 
- Reações químicas (carboidratos, lipídeos, aminoácidos) 
– calor; 
 
- Geradores de calor: fígado e coração (repouso), 
musculatura esquelética (exercício). 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal 
HIPOTÁLAMO 
RECEPTORES 
TÉRMICOS – 
VÍSCERAS E PELE 
INCREMENTO METABÓLICO 
VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA 
PILOEREÇÃO 
VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA 
AUMENTO DA FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA 
DISSIPAÇÃO DE CALOR 
 TC  TC 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal: 
- Técnica: contenção adequada; 
Temperatura – Valores 
normais 
Espécie Jovens Adultos 
Canina ± 38,5C 37,5 – 39,2C 
Felina 37,8 – 39,2C 37,8 – 39,2C 
Eqüina 37,2 – 38,9C 37,5 – 38,5C 
Bovina 38,5 – 39,5C 37,8 – 39,2C 
Caprina 38,8 – 40,2C 38,6 – 40,0C 
Ovina 39,0 – 40,0C 38,5 – 40,0C 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal: 
 
- Causas de erros: 
 
- Defecações freqüentes; 
- Introdução pouco profunda do termômetro; 
- Pouco contato do bulbo com a parede do reto; 
- Penetração de ar no reto; 
- Processo inflamatório retal; 
- Tempo de permanência inadequado do termômetro no 
reto. 
 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal – interferências fisiológicas: 
 
- Variação diária; 
- Ingestão de alimentos; 
- Ingestão de água fria; 
- Idade: jovens >TC 
- Sexo: fêmeas no cio, gestantes; 
- Estado nutricional – desnutridos < TC; 
- Temperatura ambiental; 
- Esforços físicos. 
Funções Vitais 
• Temperatura corporal: 
- Normotermia; 
- Hipertermia: elevação da temperatura corporal, sem 
alteração hipotalâmica – produção > perda: 
a) Por retenção de calor: ambientes quentes e sem 
ventilação; 
b) Por esforço: trabalho muscular exaustivo; 
c) Mista; 
- Hipertermia x febre; 
- Hipotermia: perda excessiva de calor, produção 
insuficiente, excesso de toxinas. 
Exame das Mucosas 
• Espessura e vascularização indicam o estado de saúde 
do animal; 
 
• Presença de enfermidades locais ou sistêmicas; 
 
• Locais bem iluminados ou com iluminação artificial 
branca. 
Exame das Mucosas 
• Mucosas oculopalpebrais (conjuntiva palpebral superior, 
conjuntiva palpebral inferior, terceira pálpebra ou 
membrana nictante, conjuntiva esclerótica); 
• Mucosas nasais; 
• Mucosa oral/bucal; 
• Mucosa vulvar; 
• Mucosa prepucial; 
 
• Avaliação da coloração, ulcerações, secreções, 
umidade. 
Exame das Mucosas 
• Mucosas oculopalpebrais (cães, gatos, bovinos, eqüinos, 
pequenos ruminantes); 
• Terceira pálpebra. 
Exame das Mucosas 
• Vasos episclerais: 
- Bovinos: bem evidentes; 
- Eqüinos: coloração castanho-amarelada; 
 
 
Exame das Mucosas 
• Mucosa nasal: 
- Pigmentada na maioria das espécies (eqüinos); 
- Observar secreções, lesões. 
Exame das Mucosas 
• Mucosa oral/bucal (cães, gatos, eqüinos, pequenos 
ruminantes): 
- Avaliação da coloração, TPC; 
- Bovinos: mucosa pigmentada na maioria dos animais. 
 
 
 
 
Exame das Mucosas 
• TPC: Tempo de Preenchimento Capilar 
- Avalia o estado circulatório do animal (volemia); 
- Técnica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Coloração normal em 1 a 2 segundos; 
- Tempos maiores (2 a 4 segundos): desidratação, vasoconstrição 
periférica; 
- TPC > 5 segundos: falha circulatória, grave desidratação. 
Exame das Mucosas 
• Mucosa vulvar (fêmeas): 
- Presença de tumorações. 
 
 
 
Exame das Mucosas 
• Mucosa prepucial (machos): 
 
- Atenção ao temperamento do animal; 
 
- Presença de tumorações, habronemose. 
Exame das Mucosas 
a) Avaliação da coloração: 
 
- Quantidade e qualidade do sangue circulante, trocas 
gasosas, presença ou não de hemoparasitas, 
adequada função hepática e medular; 
 
- Úmidas, brilhantes, róseas. 
- Recém-nascidos: rosa menos intenso; 
- Fêmeas no cio: rosa mais intenso; 
- Simental: mucosas avermelhadas; 
- Diferenciar processos localizados e generalizados. 
Exame das Mucosas 
• Mucosas branco-róseas a perláceas: processos anêmicos, 
hipoperfusão cutânea. 
• Avaliação do volume globular - anemia e TPC – estado 
circulatório (volemia). 
Exame das Mucosas 
• Mucosas vermelhas a vermelho tijolo: ingurgitamento de 
vasos, processos inflamatórios ou infecciosos - 
congestão; 
 
Exame das Mucosas 
• Mucosas azuladas: 
hemoglobina reduzida no 
sangue, distúrbio de hematose 
(trocas gasosas), anemias, 
choques (diminuição da 
perfusão tecidual e acúmulo de 
dióxido de carbono nos tecidos 
periféricos, distúrbios 
circulatórios – cianose. 
 
Exame das Mucosas 
• Mucosas amareladas: 
retenção de bilirrubinas 
nos tecidos - processos 
hemolíticos, alterações 
hepáticas – icterícia. 
 
 
Exame das Mucosas 
b) Presença de secreções: 
Uni ou bilaterais, quantidade, aspecto; 
 
- Fluido: aquoso, pouco visível, transparente; 
 
- Seroso: mais denso que o fluido, transparente 
(processos alérgicos, virais); 
 
- Purulento: mais denso, coloração 
amareloesbranquiçado, amarelo-esverdeado (processos 
infecciosos, corpos estranhos); 
 
- Sanguinolento: vermelho vivo ou enegrecido (traumas, 
hemorragias). 
 
Exame das Mucosas 
SECREÇÃO MUCOSA SECREÇÃO PURULENTA 
Denominação Coloração Significado Principais Causas 
Pálida Esbranquiçada Anemia Ecto e endoparasitas 
HemorragiasAplasia medular 
IR 
Falência circulatória 
Congesta Avermelhada  Permeabilidade vascular Inflamação/infecção 
Septicemia 
Febre/congestão pulmonar 
Endocardite 
Pericardite 
Cianótica Azulada Transtorno na hematose Anafilaxia 
Obstrução das vias respiratórias 
Edema pulmonar 
ICC 
Pneumopatias 
Exposição ao frio 
Ictérica Amarelada  Bilirrubina no sangue Obstrução biliar 
Anemia hemolítica 
Hepatite tóxica 
Avaliação dos Linfonodos 
• Estruturas ovóides que compõem o sistema linfático; 
• Encontram-se espalhados pelo corpo, nos trajetos dos 
vasos linfáticos e filtram a linfa antes de atingir o sangue; 
• Linfa deriva do líquido intersticial, absorvem nutrientes e 
grandes partículas (bactérias) que serão removidas nos 
linfonodos; 
• Participam de processos patológicos; 
• As alterações indicam processos infecciosos e 
inflamatórios (geralmente refletem processos 
secundários). 
 
 
Avaliação dos Linfonodos 
• Sistema Linfático – via acessória – Espaços intersticiais 
para o sangue 
 
• Maioria dos tecidos – canais linfáticos – drenagem de 
líquido intersticial 
 
• Pele, SNC, Ossos, Nervos Periféricos Profundos 
 
• Absorção de nutrientes – sistema gastrointestinal - 
Lipídios 
34 
Avaliação dos Linfonodos 
• Avaliação: 
 
- Inspeção; 
 
- Palpação (tamanho, consistência, sensibilidade, 
mobilidade, temperatura); 
 
- Bilateralmente; 
 
- Diferenciar processos localizados de sistêmicos; 
 
- Biópsia. 
Avaliação dos Linfonodos 
• Mandibulares (cães, gatos, eqüinos, ruminantes); 
Avaliação dos Linfonodos 
• Retrofaríngeos 
(eqüinos) (cães, 
gatos, ruminantes 
qdo infartados); 
Avaliação dos Linfonodos 
• Cervicais superficiais ou pré-escapulares (cães, 
ruminantes); 
 
Avaliação dos Linfonodos 
• Retro-mamários (fêmeas ruminantes); 
 
Avaliação dos Linfonodos 
• Sub-ilíacos ou pré-crurais 
(ruminantes) - eqüinos 
magros ou doentes); 
 
• Parotídeos, axilares: 
palpados quando 
infartados; 
 
• Ilíacos: palpação retal 
(eqüinos, bovinos). 
 
 
 
 
 
Avaliação dos Linfonodos 
• Tamanho: depende da espécie; 
• Sensibilidade: aumentada em processos inflamatórios e 
infecciosos agudos; 
• Consistência: firme em situações normais, processos 
inflamatórios e infecciosos agudos, duro em processos 
crônicos, mole em estágios finais das infecções, com 
supuração; 
• Mobilidade: móveis em situações normais, perda ou 
ausência em processos inflamatórios agudos; 
• Temperatura: semelhante a corpórea, aumentada em 
processos inflamatórios agudos.

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