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Antropometria, Moreira (2012)

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTROPOMETRIA 
 
 
 
 
Prof. Rodrigo B. Moreira 
 
 
 
 
 
 
2012 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1. ANTROPOMETRIA .......................................................................................... ..................................................... 03 
2. INSTRUMENTALIZAÇÃO .......................................................................................................... ........................ 03 
3. PONTOS ANATÔMICOS ...................................................................................................................................... 03 
4. MEDIDAS ..................................................................................................................... ........................................... 04 
4.1 Medida da massa corporal (kg) ............................................................................................... ............................ 04 
4.2 Medida da estatura ............................................................................................................................................... 04 
4.3 Medida da envergadura ....................................................................................................... ................................ 05 
5. DOBRAS CUTÂNEAS ............................................................................................................. ............................. 05 
5.1 Tricipital .............................................................................................................................................................. 06 
5.2 Subescapular ................................................................................................................ ........................................ 06 
5.3 Suprailíaca ................................................................................................................. .......................................... 06 
5.4 Supraespinhal ...................................................................................................................................................... 06 
5.5 Abdominal ................................................................................................................... ........................................ 07 
5.6 Coxa ............................................................................................................................. ........................................ 07 
5.7 Perna ......................................................................................................................................................... ........... 07 
6. PERÍMETROS ........................................................................................................................................................ 07 
6.1 Cabeça ...................................................................................................................... ........................................... 08 
6.2 Pescoço ........................................................................................................................................ ........................ 08 
6.3 Torácico ......................................................................................... ...................................................................... 08 
6.4 Cintura ..................................................................................................................... ............................................ 08 
6.5 Abdominal ................................................................................................................... ........................................ 08 
6.6 Quadril ................................................................................................................................................................. 09 
6.7 Braço relaxado .............................................................................................................. ....................................... 09 
6.8 Braço contraído ............................................................................................................. ..................................... 09 
6.9 Antebraço ............................................................................................................................................................ 09 
6.10 Punho ....................................................................................................................... ............................................ 09 
6.11 Coxa média .................................................................................................................. ........................................ 10 
6.12 Perna .................................................................................................................................................................... 10 
6.13 Tornozelo ................................................................................................................... .......................................... 10 
7. DIÂMETROS ÓSSEOS .......................................................................................................................................... 10 
7.1 Biacromial ........................................................................................................................................................... 11 
7.2 Torácico transverso ......................................................................................................... .................................... 11 
7.3 Torácico ântero-posterior ................................................................................................................... ................. 11 
7.4 Biiliocristal .......................................................................................................................................................... 11 
7.5 Biestiloidal ................................................................................................................ ........................................... 11 
7.6 Biepicondiliano de úmero .................................................................................................... ............................... 12 
7.7 Bicondiliano de fêmur ......................................................................................................................................... 12 
7.8 Bimaleolar .................................................................................................................. ......................................... 12 
8. MEDIDAS DE ALTURAS .......................................................................................................... ........................... 12 
8.1 Altura total ........................................................................................................................................................... 13 
8.2 Altura sentado .............................................................................................................. ........................................ 13 
8.3 Acromial .................................................................................................................... .......................................... 13 
8.4 Radial ....................................................................................................................................................... ............ 13 
8.5 Estiloidal .............................................................................................................................................................. 14 
8.6 Ilioespinhal ................................................................................................................ .......................................... 14 
8.7 Trocantérica ......................................................................................................................................................... 14 
8.8 Tibial ................................................................................................................................................................... 14 
9. COMPRIMENTOS ................................................................................................................................................. 15 
9.1 Braço (Acrômio-radial) ........................................................................................................................... ....... 15 
9.2 Antebraço (Rádio-estilóide) ................................................................................................................................ 15 
9.3 Mão (Estilóide-dactiloidal) ................................................................................................................ .................. 15 
9.4 Coxa (Trocânter lateral-côndilo lateral da tíbia) ................................................................................................. 16 
9.5 Perna (Côndilo medial-maléolo medial) .................................................................................... ......................... 16 
9.6 Pé (Calcâneo-dedo distal) ................................................................................................................ .................... 16 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................................................. 17 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
3 
 
1. ANTROPOMETRIA. 
 
A antropometria é considerada um método consistente de avaliação das características 
morfológicas dos indivíduos. Apesar de ser menos sofisticada, atualmente, a antropometria tem 
ocupado lugar de destaque em pesquisas e em diagnósticos de crianças, adultos, idosos e atletas. 
Além disso, por apresentar um baixo custo, fácil aplicação e, principalmente, resultados válidos, 
objetivos e fidedignos. 
 
Para a utilização da antropometria em avaliações corporais é necessário que o avaliador tenha 
um razoável conhecimento de anatomia e de como se manuseia os instrumentos e procedimentos de 
avaliação física. É importante ressaltar que o aperfeiçoamento do avaliador, bem como o 
treinamento, é imprescindível para uma boa coleta de dados. Portanto, para a utilização no esporte, 
escolas, academias, entre outros, faz-se necessário o conhecimento prévio das necessidades 
peculiares da área. 
 
Podemos destacar também que, através da antropometria, é possível elaborar perfis 
antropométricos nas diversas populações, orientar, quando necessário, os programas de treino, 
acompanhar o crescimento, criar estratégias de intervenções bem sucedidas a partir dos resultados 
evidenciados ao longo do programa através de avaliações e reavaliações. 
 
 
2. INSTRUMENTALIZAÇÃO. 
 
Balança: utilizada para determinar a massa corporal total (kg). 
 
Estadiômetro: utilizado para medir altura do vértex e altura sentada. Consiste numa escala métrica 
vertical, instalada perpendicularmente ao indivíduo. 
 
Antropômetro: utilizado para medir diâmetros do tronco e as alturas. 
 
Paquímetro: utilizado para medir os diâmetros ósseos. 
 
Segmentômetro: utilizado para medir comprimentos. 
 
Adipômetro: utilizado para medir a espessura do tecido adiposo (dobras cutâneas). Pode ser 
chamado de compasso de dobras cutâneas, espessímetro ou plicômetro. 
 
Fita métrica: utilizada para medir perímetros. Sugere-se a utilização da fita metálica flexível. 
 
 
3. PONTOS ANATÔMICOS. 
 
Os pontos anatômicos servirão de referências para a obtenção das medidas antropométricas. A 
localização do ponto anatômico é realizada a partir da identificação das estruturas com uma 
palpação do local. Com um lápis dermográfico, faz-se a marcação dos pontos necessários para 
posteriormente realizar a coleta das medidas antropométricas, como comprimentos, alturas e etc. 
 
 
Segue abaixo os seguintes pontos: 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
4 
 
Vértex – localiza-se na parte mais superior da cabeça. Para a localização deste ponto faz-se 
necessário a utilização do plano de Frankfurt. 
 
Acromial – localiza-se no bordo súpero-lateral do acrômio. 
 
Radial – situa-se no ponto mais alto do bordo súpero-lateral da cabeça do rádio. 
 
Estiloidal – localiza-se na parte distal da apófise do processo estilóide do rádio. 
 
Dactiloidal – localiza-se na parte mais distal da extremidade do dedo médio da mão. 
 
Iliocristal – situa-se na parte mais lateral do bordo superior da crista ilíaca. 
 
Ilioespinhal – localiza-se sobre a espinha ilíaca ântero-superior. 
 
Trocantérico – situa-se sobre o trocânter maior do fêmur (maior saliência). 
 
Tibial medial – localiza-se no côndilo medial da tíbia (protuberância). 
 
Tibial lateral – localiza-se no côndilo lateral da tíbia (protuberância). 
 
Maleolar – situa-se sobre o maléolo (protuberância). 
 
Mesoesternal – localiza-se no ponto médio entre o processo xifóide e o manúbrio. 
 
4. MEDIDAS. 
 
4.1 Medida da massa corporal (kg). 
A medida da massa corporal deve ser realizada com o indivíduo posicionado 
no centro da plataforma da balança e imóvel, vestido com o mínimo de roupa 
possível, de forma a não alterar o resultado. A medida deve ser registrada em 
quilograma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 Medida da estatura. 
A medida de estatura deve ser realizada com o avaliado na posição natural, 
pés unidos e braços relaxados ao longo do corpo, mantendo-se o mais ereto 
possível. A cabeça deve estar posicionada observando-se o plano de 
Frankfurt (linha imaginária que passa pelo bordo inferior da órbita direita e 
pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo direito). Mede-se a 
distância entre o vértex e a região plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
5 
 
4.3 Medida da envergadura. 
A medida da envergadura poderá ser realizada de duas formas: 
 
a) com o indivíduo posicionado com o plano frontal para a parede - o 
indivíduo posiciona-se em pé, de frente para a parede, com os ombros 
abduzidos 90º. Os cotovelos devem estar estendidos e com a palma da 
mão apoiada na parede. O indivíduo deverá posicionar a extremidade 
do dedo médio esquerdo no ponto zero da trena, sendo medida a 
distância até a extremidade do dedo médio direito. 
 
 
b) com o plano dorsal para a parede - o indivíduo posiciona-se em pé, 
de costas para a parede, com os ombros abduzidos 90º. Os cotovelos 
devem estar estendidos e com o dorso da mão apoiada na parede. O 
indivíduo deverá posicionar a extremidade do dedo médio esquerdo no 
ponto zero da trena, sendo medida a distância até a extremidade do 
dedo médio direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. DOBRAS CUTÂNEAS. 
 
A medida de dobras cutâneas é considerada uma medida confiável, apesar de muitos 
estudiosos da área suspeitar da sua objetividade. No entanto, se sabe que das medidas 
antropométricas ela se caracteriza como uma das mais importantes e mais utilizadas atualmente. 
Conformedito anteriormente, pelo fato de ter um baixo custo, muitos professores de educação 
física, nutricionistas, entre outros, adotam esta metodologia para estimar o percentual de gordura de 
crianças, atletas, pacientes, etc. 
 
Não obstante, as dobras cutâneas apresentam bons resultados quando o avaliador é treinado, 
domina as técnicas antropométricas e reconhece os conceitos de fidedignidade, objetividade e 
validade na coleta dos dados. O que geralmente acontece, é que muitas vezes os profissionais não 
estão devidamente treinados para operacionalizar os instrumentos e não dominam as técnicas 
antropométricas necessárias. Talvez isso faça com que a aceitação desta técnica tenha uma maior 
rejeição por alguns cientistas da área. 
 
Para a coleta das informações é necessário que o avaliado tenha os seguintes cuidados: 
realizar sempre as medidas no lado direito do corpo do avaliado; marcar com o lápis dermográfico 
os pontos a ser mensurado; destacar o tecido adiposo com o polegar e o dedo indicador (pinça) da 
mão esquerda; o compasso deverá ser colocado perpendicular a dobra a um centímetro dos dedos 
(polegar e indicador) da mão esquerda; soltar totalmente a haste do compasso; manter a dobra 
destacada enquanto o avaliador esta fazendo a leitura; o tempo máximo para a coleta da medida é de 
quatro segundos; realizar três vezes no mesmo local; registrar o valor médio ou a medida repetida. 
 
Convém ressaltar alguns erros comuns no manejo do equipamento: não colocar o compasso 
perpendicular a dobra; colocar o compasso muito distante ou próximo dos dedos da mão esquerda 
(pinça); destacar outras estruturas corporais além do tecido adiposo; soltar a dobra antes do tempo 
necessário; realizar mais de três medidas no mesmo local da dobra; destacar a dobra no plano 
inadequado. 
 
Segue abaixo as orientações para a coleta das medidas: 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
6 
 
5.1 Tricipital. 
 O sujeito assume uma posição em pé com o 
cotovelo direito estendido e com o braço ao 
longo do corpo. Determina-se o ponto médio 
entre a borda súpero-lateral do acrômio e a 
cabeça do rádio. A medida deve ser feita sobre o 
tríceps, na parte posterior do braço destacando-se 
a dobra verticalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Subescapular. 
O local a ser mensurado situa-se a dois 
centímetros abaixo do ângulo inferior da 
escápula. A dobra deverá ser destacada no 
sentido oblíquo e o compasso perpendicular à 
mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3 Suprailíaca. 
O sujeito assume uma posição em pé. Braços 
cruzados no tórax. A medida realizada no ponto 
médio entre a última costela e crista ilíaca. 
Destaca-se a dobras horizontalmente 
observando-se a disposição das fibras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.4 Supraespinhal. 
O sujeito assume uma posição em pé, para 
identificar o local a ser mensurado, faz-se uma 
linha entre a cicatriz axilar anterior e a espinha 
ilíaca ântero-superior. A partir desta linha, faz-se 
uma nova linha horizontal na altura da crista-
ilíaca. A medida deve ser realizada na interseção 
entre as duas linhas. A dobra cutânea deve ser 
destacada horizontalmente no sentido oblíquo, 
em ângulo de 45°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
7 
 
5.5 Abdominal. 
O sujeito assume uma posição em pé, com 
os braços ao longo do corpo. A medida deve 
ser realizada na vertical 5,0 cm à direita e na 
altura da cicatriz umbilical. A dobra deve ser 
destacada verticalmente sem que o dedo 
fique dentro do umbigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.6 Coxa média. 
O indivíduo sentado, joelho direito em 90º, faz-
se a marcação da dobra no ponto médio-
femural entre a prega inguinal e o bordo 
superior da patela. Após, feita a marcação, a 
perna direita deve ser ligeiramente deslocada à 
frente, destaca-se a dobra cutânea no sentido 
vertical. Para os indivíduos que apresentam 
maiores dificuldades na realização desta 
medida, sugere-se o auxílio do avaliado, 
utilizando as duas mãos apoiando-se na parte 
lateral-posterior da coxa média. 
 
 
 
 
 
 
 
5.7 Perna. 
O sujeito assume uma posição em pé, de frente 
para a caixa, com o pé direito apoiado sobre a 
caixa e com o joelho direito formando um 
ângulo de 90º. Faz-se a medida no ponto de 
maior perímetro muscular na parte medial da 
perna. Destaca-se a dobra no sentido vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. PERÍMETROS. 
 
As medidas dos perímetros são importantes na determinação dos valores dos segmentos 
corporais. Considera-se uma técnica muito simples, no entanto é necessário que o avaliador domine 
as técnicas e tenha conhecimento das medidas para que os resultados obtidos sejam apropriados. 
 
Neste sentido, a utilização desta técnica antropométrica requer alguns cuidados como: colocar 
a fita no local adequado observando o alinhamento da mesma; não realizar a medida com força 
excessiva e nem solta demais; realizar a medida sobre a pele nua. A realização das medidas dos 
perímetros, geralmente, é realizada no hemicorpo direito, no entanto, caso necessário, pode ser 
realizada nos dois lados do corpo, como o perímetro do braço, direito e esquerdo. 
 
Segue abaixo as orientações para a coleta das medidas: 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
8 
 
6.1 Cabeça. 
O perímetro da cabeça deve ser realizado logo acima da sobrancelha, no plano 
horizontal, observando-se o alinhamento da fita métrica na protuberância 
occipital e na parte superior da aurícula. O sujeito assume uma posição em pé 
ou sentado observando-se o plano de Frankfurt. A fita deve ser bem apertada 
para comprimir o cabelo. Muitas vezes, é necessário a utilização dos dedos 
médios para fixar a fita na cabeça e evitar que a mesma escorregue. Não inclua 
as orelhas e observe se não há qualquer elemento na cabeça, como clips, 
grampos e etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.2 Pescoço. 
O perímetro do pescoço deve ser realizado logo acima da cartilagem tireóide 
(Pomo de adão), no plano horizontal. O sujeito assume uma posição em pé ou 
sentado, com os braços ao longo do corpo, observando-se a posição de 
Frankfurt. É importante salientar que nesta região não se deve apertar muito a 
fita devido ao fato de nesta região termos tecidos compressíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 Torácico. 
O perímetro torácico tem como ponto de referência o ponto anatômico 
denominado mesoesterno. A medida deve ser realizada no plano 
horizontal. O sujeito assume uma posição em pé, com os braços ao 
longo do corpo e com uma leve abdução de ombros para a colocação da 
fita no local adequado. O avaliador posiciona-se à frente do avaliado. 
Após a colocação da fita no local desejado, observa-se se a fita esta 
disposta horizontalmente tendo como referência o ponto mesoesterno. 
Após, solicita-se ao avaliado uma adução de ombros de forma que os 
braços fiquem relaxados ao longo do corpo. O indivíduo deve respirar 
normalmente e a medida deve ser realizada no final de uma expiração 
normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.4 Cintura. 
O perímetro da cintura é determinado no plano horizontal, no ponto 
médio entre a última costela e a crista-ilíaca. O sujeito deverá estar em 
pé com os braços cruzados no tórax. O avaliador posiciona-se em frente 
ao avaliado. O indivíduo deve respirar normalmente e a medidadeve ser 
realizada no final de uma expiração normal, sem compressão excessiva 
da pele e no menor perímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.5 Abdominal. 
O perímetro abdominal é mensurado tendo como referência o ponto 
anatômico à cicatriz umbilical. A fita métrica deve ser disposta no plano 
horizontal. O sujeito deverá estar em pé com os braços cruzados no 
tórax. O avaliador posiciona-se em frente ao avaliado. O indivíduo deve 
respirar normalmente e a medida deve ser realizada no final de uma 
expiração normal e sem compressão excessiva da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
9 
 
6.6 Quadril. 
O perímetro de quadril é determinado no nível de maior protuberância 
glútea posterior, perpendicular ao eixo do tronco. O sujeito permanece com 
os braços cruzados no tórax, com pés unidos e os músculos da região glútea 
relaxada. O avaliador posiciona-se ao lado do sujeito avaliado e passa a fita 
em torno do quadril observando se a mesma esta no plano horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.7 Braço relaxado. 
O perímetro do braço relaxado deve ser realizado no ponto médio entre a 
borda súpero-lateral do acrômio e a cabeça do rádio, perpendicular ao eixo 
do braço, no plano horizontal. O sujeito assume uma posição relaxada com 
os braços ao longo do corpo. Deve ser feita uma leve abdução de ombro 
para permitir a passagem da fita ao redor do braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.8 Braço contraído. 
O perímetro de braço contraído deve ser realizado com o ombro fletido 
(em torno de 90º), com o antebraço supinado (supinação rádioulnar), 
realiza-se uma flexão do cotovelo (45-90º) e faz-se a medida no maior 
perímetro (massa muscular) do braço contraído. O braço esquerdo 
permanece relaxado ao lado do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.9 Antebraço. 
O perímetro do antebraço deve ser realizado com o sujeito em pé, com o 
ombro e cotovelo direito levemente flexionado e com o antebraço 
supinado (supinação rádioulnar). Realiza-se a medida no maior perímetro 
do antebraço com a musculatura relaxada. Sugere-se a movimentação da 
fita métrica para cima e para baixo na perspectiva de localizar a maior 
medida. O braço esquerdo permanece relaxado ao longo do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.10 Punho. 
O perímetro do punho deve ser realizado com o sujeito em pé, com o 
ombro e cotovelo direito levemente flexionado e com o antebraço supinado 
(supinação rádioulnar). Faz-se a medida imediatamente acima dos 
processos estilóides lateral e medial no menor perímetro sem executar força 
excessiva na compressão da fita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
10 
 
6.11 Coxa média. 
Vários pontos de referência têm sido utilizados para a tomada dessa medida, 
como a referência superior, média, inferior e a maior perímetro do segmento. 
Dentre estas referências adotamos a referência média, onde o indivíduo 
posiciona-se sobre a caixa, com os pés levemente afastados lateralmente e 
distribuindo o peso do corpo igualmente sobre as duas pernas. O ponto onde 
deve ser mensurada a medida da coxa média localiza-se entre o trocânter 
maior do fêmur e o côndilo da tíbia lateral. A fita deverá ser colocada no 
ponto médio, seguindo o plano horizontal. O avaliador se posiciona ao lado 
do avaliado. 
 
 
6.12 Perna. 
 O perímetro da perna deve ser realizado com o indivíduo sobre a caixa, 
posicionado em pé, com os pés levemente afastados lateralmente e 
distribuindo o peso do corpo igualmente sobre as duas pernas. Realiza-se a 
medida no maior perímetro da perna. Sugere-se a movimentação da fita 
métrica para cima e para baixo na perspectiva de localizar a maior medida. A 
fita deverá ser colocada seguindo o plano horizontal. O avaliador se posiciona 
ao lado do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.13 Tornozelo. 
O perímetro do tornozelo deverá realizado na menor medida logo acima dos 
maléolos (medial e lateral). O indivíduo deverá estar sobre a caixa, em pé, 
com os pés levemente afastados lateralmente e distribuindo o peso do corpo 
igualmente sobre as duas pernas. O avaliador se posiciona ao lado do avaliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. DIÂMETROS ÓSSEOS. 
 
As medidas dos diâmetros ósseos são importantes na determinação da composição corporal. 
Considera-se uma técnica muito simples, no entanto é necessário que o avaliador domine as 
técnicas e tenha conhecimento das medidas para que os resultados obtidos sejam apropriados. 
 
Neste sentido, a utilização desta técnica antropométrica requer alguns cuidados como: utilizar 
o equipamento adequado para mensurar a medida; realizar sempre as medidas no lado direito do 
corpo do avaliado (paquímetro pequeno); posicionar o paquímetro corretamente; identificar o grau 
de compressão adotada no compasso onde não deve ser excessiva nem frouxa; observar o 
posicionamento dos dedos da mão no paquímetro. 
 
 
Segue abaixo as orientações para a coleta das medidas: 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
11 
 
 
7.1 Biacromial. 
A medida da amplitude biacromial deve ser realizada com o indivíduo 
em pé ou sentado, braços relaxados ao longo do corpo. O avaliador 
posiciona-se posteriormente ao avaliado, as hastes do paquímetro grande 
devem ser colocadas nas superfícies laterais dos acrômios (logo abaixo 
da referencia marcada). 
 
 
 
 
 
 
 
7.2 Torácico transverso. 
A medida de amplitude do tórax transverso o sujeito assume uma 
posição em pé com os ombros levemente abduzidos para a colocação do 
equipamento no local. O avaliador posiciona-se na frente do avaliado. 
Cuidados devem ser tomados para evitar a inclusão dos músculos 
peitoral e os dorsais. Deve ser feita uma suave compressão para 
comprimir os tecidos moles, mas não deve comprimir as costelas. A 
medida é realizada após uma expiração normal perpendicular ao eixo 
longitudinal, tendo como referência o ponto mesoesternal, posicionando-
se o paquímetro em um ângulo em torno de 30º para baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.3 Torácico ântero-posterior. 
A medida de amplitude do tórax ântero-posterior o sujeito assume uma 
posição sentado com os braços relaxados ao lado do tronco. O avaliador 
posiciona-se ao lado do avaliado colocando-se o paquímetro grande 
sobre o ombro direito, uma das hastes do paquímetro é colocada sobre o 
ponto mesoesternal (anterior) e a outra haste sobre os processos 
espinhosos da coluna vertebral na altura mesoesternal (posterior). Deve 
ser feita uma suave compressão para comprimir os tecidos moles. A 
medida é realizada após uma expiração normal perpendicular ao eixo 
longitudinal. 
 
 
7.4 Biiliocristal. 
A medida da amplitude biiliocristal deve ser realizada com o indivíduo 
em pé. O avaliador posiciona-se na frente do avaliado, as hastes do 
paquímetro grande devem ser colocadas nas superfícies laterais das 
cristas ilíacas. 
 
 
7.5 Biestilóide. 
A medida de amplitude biestilóide deve ser realizada com o sujeito em 
pé, com o ombro e cotovelo direito levemente flexionado e com o 
antebraço pronado (pronação rádioulnar). O braço esquerdo permanece 
relaxado ao longo do corpo. Faz-se a medida utilizando o paquímetro 
pequeno com as hastes localizadas nos estilóides, medial e lateral. 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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7.6Biepicondiliano de úmero. 
A medida biepicondiliano de úmero deve ser realizada com o sujeito 
em pé, com o ombro e cotovelo direito flexionado 90º, com o 
antebraço supinado (supinação rádioulnar). Faz-se a medida, utilizando 
o paquímetro pequeno, entre os epicôndilos do úmero, lateral e medial. 
É importante salientar que o epicôndilo medial do úmero é inferior ao 
epicôndilo lateral, sendo assim, a medida é realizada de forma oblíqua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.7 Bicondiliano de fêmur. 
A medida bicondiliano de fêmur deve ser realizada com o sujeito 
sentado, com o joelho direito formando um ângulo de 90º. O avaliador 
posiciona-se na frente do avaliado. Utilizando-se os dedos médios para 
palpar os côndilos do fêmur, a medida é realizada entre a distância do 
côndilo medial e lateral do fêmur. 
 
 
7.8 Bimaleolar. 
A medida bimaleolar deve ser realizada com o sujeito posicionado 
sobre a caixa. O avaliador posiciona-se na frente do avaliado. 
Utilizando-se os dedos médios para palpar os maléolos, a medida é 
realizada entre a distância do maléolo medial e lateral. 
 
 
 
 
8. MEDIDAS DE ALTURAS. 
 
As medidas de alturas são realizadas utilizando um antropômetro. Estas medidas são 
consideradas medidas verticais do ponto anatômico até o chão. As alturas podem ser mensuradas a 
partir das referências dos pontos anatômicos. As medidas são realizadas estando o sujeito na 
posição anatômica. Para facilitar na coleta das informações utiliza-se uma caixa com 40 cm de 
altura. Tanto para as medidas superiores quanto para as inferiores, sugere-se que a medida seja feita 
do ponto desejada até a superfície da caixa. Sendo assim, soma-se o valor observado com a altura 
da caixa. Para as medidas inferiores sugere-se que o avaliado suba na caixa, facilitando assim, a 
aquisição dos valores das medidas. Os pontos anatômicos devem estar sinalizados adequadamente e 
as hastes do antropômetro devem estar exatamente sobre os mesmos. Realizar sempre as medidas 
no lado direito do corpo do avaliado. 
 
 
Segue abaixo as orientações para a coleta das medidas: 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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8.1 Altura total. 
Distância entre o ponto Dactiloidal da mão direita e região plantar, estando o 
membro superior deste lado elevado acima da cabeça, completamente estendido, 
formando um ângulo de 180° com o tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.2 Altura sentado. 
Distância entre o vértex e a porção mais inferior da bacia, estando o indivíduo 
sentado em um banco com 40 cm de altura, sendo a marca zero colocada ao nível 
do acento deste banco. A cabeça deve estar posicionada observando-se o plano de 
Frankfurt (linha imaginária que passa pelo bordo inferior da órbita direita e pelo 
ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo direito), o indivíduo deve 
ficar encostado no estadiômetro. Alguns autores utilizam da mesma forma os 
termos altura sentada e altura do tronco, o que não é correto. A altura do tronco, 
tomada desta mesma forma, é a distância entre o ponto cervical e o banco, 
excluindo a altura da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.3 Acromial. 
A medida da altura acromial deve ser realizada no sentido vertical entre o acrômio e 
a caixa. O sujeito posiciona-se em pé, próximo a caixa lateralmente, com os pés 
unidos. A altura é medida colocando uma das hastes na borda súpero-lateral do 
acrômio e a outra na parte superior da caixa. Soma-se a distância entre os pontos 
com a medida de altura da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.4 Radial. 
A medida da altura radial deve ser realizada no sentido vertical entre a entre a 
cabeça do rádio e a caixa. O sujeito posiciona-se em pé, próximo a caixa 
lateralmente, com os pés unidos. A altura é medida colocando uma das hastes na 
cabeça do rádio e a outra na parte superior da caixa. Soma-se a distância entre os 
pontos com a medida de altura da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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8.5 Estiloidal. 
A medida da altura estiloidal deve ser realizada no sentido vertical entre o 
processo estilóide do rádio e a caixa. O sujeito posiciona-se em pé, próximo a 
caixa lateralmente, com os pés unidos. A altura é medida colocando uma das 
hastes no processo estilóide do rádio e a outra na parte superior da caixa. Soma-
se a distância entre os pontos com a medida de altura da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.6 Ilioespinhal. 
A medida da altura ilioespinhal deve ser realizada no sentido vertical entre a 
espinha ilíaca ântero-superior e a caixa. O sujeito posiciona-se em pé, próximo e 
de frente para a caixa, com os pés unidos e com parte dos pés para dentro da 
caixa. A altura é medida colocando uma das hastes na espinha ilíaca ântero-
superior e a outra na parte superior da caixa. Soma-se a distância entre os pontos 
com a medida de altura da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.7 Trocanteriana. 
A medida da altura trocanteriana deve ser realizada no sentido vertical entre o 
trocânter maior do fêmur e a caixa. O sujeito posiciona-se em pé, lateralmente e 
próximo da caixa, com os pés unidos. A altura é medida colocando uma das 
hastes no trocânter maior do fêmur e a outra na parte superior da caixa. Soma-se 
a distância entre os pontos com a medida de altura da caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.8 Tibial. 
A medida da altura da perna (tibial) deve ser realizada com o sujeito em pé 
sobre a caixa. Esta medida é realizada com uma das hastes do segmentômetro 
posicionado no côndilo lateral da tíbia e a outra posicionada sobre a caixa, ao 
lado do pé. A medida deve ser realizada lateralmente no eixo longitudinal da 
perna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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9. COMPRIMENTOS 
 
As medidas de comprimentos são realizadas utilizando um segmentômetro. Estas medidas são 
consideradas medidas comprimentos entre dois pontos anatômicos. As medidas são realizadas 
estando o sujeito na posição anatômica. Para facilitar na coleta das informações utiliza-se uma caixa 
com 40 cm de altura. Faz-se as marcas com o lápis dermográfico nos pontos anatômicos 
adequadamente e as hastes do antropômetro devem estar exatamente sobre os mesmos. Realizar 
sempre as medidas no lado direito do corpo do avaliado. Para as medidas superiores o indivíduo 
deve estar em pé. Algumas medidas inferiores adotam-se a posição sentada e outras em pé sobre a 
caixa. Colocam-se as hastes do segmentômetro exatamente sobre os pontos anatômicos. 
 
Segue abaixo as orientações para a coleta das medidas: 
 
9.1 Braço (acrômio-radial). 
A medida do comprimento do braço deve ser realizada com o sujeito em pé, 
com os braços relaxados ao lado do corpo. Esta medida é realizada com uma 
das hastes do segmentômetro posicionado no acrômio e a outra haste 
posicionada na cabeça do rádio. A medida deve ser realizada lateralmente no 
eixo longitudinal do braço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.2 Antebraço (Rádio-estilóide). 
A medida do comprimento do antebraço deve ser realizada com o sujeito em pé, 
com os braços relaxados ao lado do corpo, com o antebraço pronado (pronação 
rádioulnar) e com a palma da mão voltada para o corpo. A medida de 
comprimento do antebraço deve ser realizada colocando as hastes sobre a 
cabeça do rádio e o estilóide lateral (rádio).9.3 Mão (estilóide-dactiloidal). 
A medida do comprimento mão deve-se, primeiramente, marcar o ponto médio 
estiloidal. O ponto médio estiloidal, localiza-se entre os estilóides, medial e 
lateral, na parte anterior do antebraço, horizontalmente. Após a marcação deste 
ponto anatômico, coloca-se as hastes do segmentômetro no ponto médio 
estiloidal e na borda distal do dedo médio (dactiloidal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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9.4 Coxa (trocânter-côndilo lateral da tíbia). 
A medida do comprimento da coxa deve ser realizada com o sujeito em pé 
sobre a caixa. Esta medida é realizada com uma das hastes do segmentômetro 
posicionado no trocânter maior do fêmur e no côndilo lateral da tíbia. A medida 
deve ser realizada lateralmente no eixo longitudinal da coxa. 
 
 
9.5 Perna (côndilo medial da tíbia-maléolo medial). 
A medida do comprimento da perna deve ser realizada com o sujeito 
sentado na caixa, o tornozelo direito deve estar apoiado sobre o joelho 
esquerdo de modo que a face medial da perna possa ser medida. Esta 
medida é realizada com uma das hastes do segmentômetro posicionado 
no côndilo medial da tíbia e a outra haste no maléolo medial. A medida 
deve ser realizada no eixo longitudinal. 
 
 
 
 
 
 
 
9.6 Pé (calcâneo-dedo distal). 
A medida do comprimento deve ser realizada com o sujeito em pé, de 
preferência, sobre uma caixa, com os pés levemente afastados. Para 
facilitar a medida o paquímetro deve estar alinhado paralelamente ao 
eixo longitudinal do pé. Uma das hastes do paquímetro deve 
posicionada no calcâneo e a outra na ponta do dedo mais distal 
(paralelamente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medidas e Avaliação em Educação Física Antropometria – Moreira (2012) 
 
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
MARFELL-JONES, Michael; OLDS, Tim; STEWART, Arthur; CARTER, Lindsay. International 
Standards for Anthropometric Assessment. University of South Austrália, ISAK: 2006. 
 
COLABORADORES (Fotos): 
Jorel Machado Gehlen – Acadêmico do curso de Educação Física. 
Diéssica do Couto Vaz – Acadêmica do curso de Educação Física. 
 
TRADUÇÃO: 
Prof. Rodrigo B. Moreira – Mestre em Ciência do Movimento Humano.

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