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Relatório ENZIMAS

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11
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
AMANDA DE CASSIA ALVES
LUANA MARIA DUARTE PINTO
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS
Alfenas – MG
2017
AMANDA DE CASSIA ALVES
LUANA MARIA DUARTE PINTO
PROPRIEDADES DAS ENZIMAS 
 
Relatório apresentado ao Curso de Nutrição - UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina de Bioquímica. 
Orientador: Profª. Maria Etelvina Pereira da Fonseca
 
Alfenas – MG
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 REFERENCIAL TEÓRICO	4
3 MATERIAL E MÉTODOS	6
3.1 Reações de precipitação	6
3.2 Reações de coloração ou estrutural	7
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	9
4.1 Reações de precipitação	9
4.2 Reações de coloração ou estrutural	10
REFERÊNCIAS	11
1 INTRODUÇÃO
Enzimas são moléculas orgânicas de natureza proteica e agem nas reações químicas das células como catalisadoras, ou seja, aceleram a velocidade dos processos sem alterá-los. Geralmente são os catalisadores mais eficazes, por sua alta especificidade. Sua estrutura quaternária é quem determinará sua função, a que substrato ela se acoplará para acelerar determinada reação. Nosso corpo é mantido vivo por uma série de reações químicas em cadeia, que chamamos de vias metabólicas, nas quais o produto de uma reação serve como reagente posteriormente. Todas as fases de uma via metabólica são mediadas por enzimas.
Quase todas as enzimas são de origem proteica, com exceção de algumas RNA catalíticas. Algumas funcionam sem adição de nenhuma outra molécula à sua cadeia polipeptídica, outras necessitam se ligarem a outro grupo, que chamamos de cofator, íons inorgânicos, ou a um grupo de moléculas orgânicas que chamamos de coenzima (ácido fólico, vitaminas, por exemplo). Em alguns casos, ela pode se ligar aos dois tipos e em outros podem sofrer alterações por processos como a glicosilação ou fosforilação.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
 	A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente. Se a temperatura passar do limite ótimo, a velocidade da reação tende a diminuir e se chegar a valores muito elevados que variam para cada organismo, em média 45°C a 50°C, as enzimas sofrerão um desenrolamento de sua estrutura, perdendo suas propriedades biológicas. Esse processo é chamado de desnaturação enzimática.
Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio (H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).
As enzimas são proteínas específicas, ou seja, cada uma catalisa apenas um tipo de reação química, ou, um pequeno número de reações. Isto se deve à sua forma, a qual apresenta na superfície encaixes moleculares, os sítios ou centros ativos, onde os substratos ou reagentes se ligam.
A velocidade de uma reação química e/ou atividade da enzima é fortemente influenciada pela estrutura da enzima. Em outras palavras, uma mudança na estrutura da enzima afeta a velocidade de reação.
O amido, como já fora mencionado, é um polissacarídeo constituído por “n” moléculas de glicose, ligadas umas às outras sucessivamente por grupos alcoólicos e glicosídeos, com eliminação de moléculas de água. Não possui, assim, propriedades redutoras. O amido forma com o iodo um composto de coloração azul profunda, característica, sendo este um dos mais difundidos testes de identificação de amido. O amido, quando aquecido com ácido clorídrico, hidrolisa-se, produzindo glicose como produto final da reação.
Quando aumentamos a sua concentração haverá uma maior quantidade de moléculas presentes no sistema em um mesmo espaço, o que acarretará em aumento nas suas colisões em um mesmo intervalo de tempo e, consequentemente, uma maior probabilidade de ocorrerem choques efetivos ou eficazes.
O reagente de Benedict é usado para determinar a quantidade de açúcares redutores na urina, através da mudança de cor. O reagente na presença de um glicídio, reduz para íon cúprico, que em meio alcalino produz precipitados de amarelo ou vermelho de oxido cuproso. 
	
3 MATERIAL E MÉTODOS
Será relatado neste tópico duas reações de caráter catalisadora, com a finalidade de determinar a especificidade enzimática e a influência do pH em atividade enzimática. No laboratório já estava preparada uma solução de amido dissolvido em água. 
3.1 Reações de influência do pH 
Nesse experimento foram utilizados os seguintes materiais:
Solução de amido
Hidróxido de sódio a 10% em conta-gotas
Amilase contida na saliva
Ácido acético
Iodo
Pipeta de Pasteur de 3 mL
Banho-maria elétrico
Primeiramente foi retirado de um membro da dupla a sua saliva e reservada em um copinho de plástico. Neste experimento foi utilizado 3 tubos de ensaios para realizar os três tipos de reações para a observação da influência do pH sobre as enzimas. Eles foram numerados de 1 a 3 conforme o experimento ali feito e colocado o nome da dupla, para não haver confusão com os demais tubos de ensaios das outras duplas. A seguir, a descrição do que foi colocado em cada um dos tubos:
No primeiro tubo foi colocado 3 mL (90 gotas) de amido, 1 gota de hidróxido de sódio a 10% e 0,4 mL (12 gotas) de saliva, após isso agitou-se a solução. 
No segundo tubo foi colocado 3 mL (90 gotas) de amido, 2 gotas de ácido acético e 0,4 mL (12 gotas) de saliva, e agitou-se. 
No segundo tubo foi colocado 3 mL (90 gotas) de amido e 0,4 mL (12 gotas) de saliva, e depois agitou-se. 
Após feito isso, foi colocado os três tubos em banho-maria elétrico, a 40º C por 15 minutos, e posteriormente foi adicionado aos três tubos duas gotas de iodo. Então, foi analisado os resultados. 
3.2 Reações de especificidade enzimática
Os materiais utilizados nesse experimento foram:
Solução de amido
Invertase
Amilase da saliva
Sacarose a 1%
Pipeta de Pasteur 
Tubo de ensaio
Bico de Bunsen
Béquer de 500 mL com água
Tela de amianto e Tripé de ferro
Neste experimento, a água do béquer de 500 mL já estava se aquecendo pelo bico de Bunsen. Primeiramente, foi retirado de um membro da dupla uma quantidade de saliva para a realização do experimento. Foram usados 4 tubos de ensaios, numerados de 1 a 4 de acordo com o experimento ali realizado e colocado o nome da dupla, para não haver confusão com os demais tubos de ensaios das outras duplas. A seguir, a descrição do que foi colocado em cada um dos tubos:
No primeiro tubo foi colocado 1 mL (30 gotas) de invertase e adicionado 1 mL (30 gotas) de sacarose a 1%. A solução foi agitada.
No segundo tubo foi colocado 1 mL (30 gotas) de invertase e 1 mL (30 gotas) de amido. A solução foi agitada.
No terceiro tubo foi colocado 1 mL (30 gotas) de saliva – que possui amilase – e 1 mL (30 gotas) de sacarose a 1%. A solução foi agitada. 
No quarto tubo foi colocado 1 mL (30 gotas) de saliva e 1 mL (30 gotas) de amido. A solução foi agitada.
Todas as soluções foram colocadas com o auxílio da pipeta de Pasteur. Foi deixado os 4 tubos de ensaio na temperatura ambiente por 15 minutos, e após isso foi adicionado 1 mL de Reagente de Benedict com o auxílio da pipeta de Pasteur e deixar eles aquecerem em banho-maria na água do béquer de 500 mL aquecida. Então foi analisado os resultados. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	
	Será relatado neste tópico os resultados obtidos em laboratório nas reações realizadas para a observação das propriedades das enzimas. 
4.1 Reação de influência do pH
	Após a fervura em banho-maria elétrico dassoluções e adicionado as duas gotas de iodo, foram feitas as seguintes observações:
 
No primeiro tubo, esperava-se que a solução ficasse amarelo ou incolor, já que o hidróxido de sódio deixou a solução levemente alcalina foi observado que a enzima atuou sobre o substrato, dando uma característica levemente alcalina já que a solução tornou-se incolor. 
No segundo tubo, esperava-se que a cor resultante fosse um azul preto, pois o ácido acético deixou a solução ácida, demonstrando que a enzima não conseguiu atuar sobre o substrato devido à acidez da solução, tornando-a então uma solução na cor azul preto. 
No terceiro tubo, esperava-se identificar se a saliva era alcalina ou ácida. A enzima atuou sobre o seu substrato, chegando a descolorir a solução, evidenciando que a saliva estava levemente alcalina. 
As gotas de iodo foram colocadas nas soluções pois ele reagindo com polissacarídeos tratados, dão origem a diversas cores características. Em pH mais ácido o iodo reage com o amido natural sem ser hidrolisado pela enzima amilase, evidenciando uma cor azul preto, e em pH mais alcalina, o iodo reage com a acrodextrina, uma parte do amido que foi hidrolisada pela enzima amilase, evidenciando uma cor amarela ou incolor. A amilase atuou melhor em pH alcalina pois o seu pH ótimo é neutro levemente alcalino. 
4.2 Reações de especificidade enzimática
	Após adicionado o reagente de Benedict às soluções dos tubos de ensaio e aquecê-los em banho-maria, foi observado os seguintes resultados:
No primeiro tubo esperava-se uma cor amarelo tijolo, já que a invertase é a enzima específica da sacarose, logo a reação ocorreu e a cor esperada apareceu.
No segundo tudo esperava-se a cor azul, a cor do reagente de Benedict, já que a invertase não é a enzima específica do amido, não ocorrendo então a reação, contudo, a reação ficou num tom verde, evidenciando que houve uma contaminação do tubo de ensaio. Logo, o experimento deu errado. 
No terceiro tubo esperava-se também uma cor azul, a cor do reagente de Benedict, pois a amilase presente na saliva não é a enzima específica da sacarose, logo, a reação não ocorreu e a cor da solução tornou-se azul. 
No quarto tubo esperava-se também uma cor amarelo tijolo, já que a amilase presente na saliva é a enzima específica do amido, ocorrendo então a reação e a cor tornou-se verde. 
Nas soluções onde ocorreu a reação de substrato e enzima específicos, o reagente de Benedict também reagiu, pois na presença de um glicídio redutor, ocorre a redução do íon cúprico, em meio fortemente alcalino, produzindo precipitados de cor amarelo ou vermelho de óxido cuproso. Ele é um reagente químico de cor azulada, portanto, quando não há reação entre o substrato e a enzima, ele não muda a cor, apenas continua sendo azul. 
Outro ponto importante a ser mencionado é em relação à experiência do tubo quatro. Esperava-se uma cor amarelo tijolo, contudo, pelo amido ser uma estrutura enorme e mais lenta de ser degradada, o tempo em laboratório não foi o suficiente para as ligações glicosídicas serem quebradas e chegar à cor amarelo tijolo, por isso a cor analisada foi a verde, devido à falta de tempo de se esperar mais quebras de ligações até a solução tornar-se amarela. 
REFERÊNCIAS
Bioquímica básica: Anita Marzzoco, Bayardo Baptista Torres.-4.ed.-[Reimpr].- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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