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Irrigação na floricultura

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COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL DE TOLEDO
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESTUDO DE CASO
ALANA STRENSKE
AGUAGEM DAS PLANTAS NA FLORICULTURA 
Irrigação
TOLEDO-PR
SETEMBRO-2017
ALANA MUNIQUE STRENSKE
AGUAGEM DAS PLANTAS NA FLORICULTURA
Irrigação
Estudo de caso, apresentado como requisito parcial do Estágio Supervisionado do Curso Técnico em Agropecuária, com Ênfase em Agricultura Familiar, do Colégio Agrícola Estadual de Toledo – CAET. 
Professor Orientador de Estágio Décio Pocali
TOLEDO-PR
SETEMBRO-2017
1 INTRODUÇÃO
As plantas estão em toda a parte, constituídas por 90% de agua, alimentam-se delas insetos, pássaros, animais e humanos, além de tornarem os lugares atraentes e perfuma-los. Com o passar do tempo, a urbanização tomou conta da paisagem natural, e o homem, querendo retoma-la, buscou conhecimento para criar uma harmonização do espaço urbano com implantação de plantas, desenvolvendo, então, o paisagismo. Com a intensificação das plantas ornamentais como atividade econômica tem destaque no agronegócio, na parte do paisagismo, porém ainda não há muitas informações sobre as necessidades hídricas (GODIM,2004). 
Apesar das poucas informações, notavelmente o uso de ambiente protegido e estufa são essenciais para manter plantas de qualidade, além de facilitar o manejo. O cultivo protegido consiste basicamente em proteger as plantas das intempéries, como a chuva e o vento, proporcionando às plantas condições ambientais mais adequadas para o seu desenvolvimento e produção (FURLAN, 2002). O sistema oferece uma maior eficácia na captação da energia radiante, além de proteger as plantas de chuvas intensas, melhorando o aproveitamento de água e nutrientes pelas plantas, maior controle a doenças, o que contribui para uma melhor qualidade dos produtos (SLATER, 1983). 
A utilização de substratos é importante também nas plantas ornamentais, tem melhor aproveitamento e controle da água evitando a umidade excessiva em torno das raízes das mudas, devido a sua porosidade, bem como, no maior controle das características químicas do material em decorrência da possível utilização da fertirrigação, que pode ser utilizado através da microaspersão (ARAÚJO,2010).
Além desse sistema de cultivo, é também importante a irrigação, que tem objetivo de suprir as necessidades hídricas das plantas. Em estufas, o sistema mais adequado é o por microaspersão, esse sistema faz economia de água, devido a aspersão de gotículas de água, distribuindo água em uniformidade nas plantas. Esse sistema também diminuí a temperatura e umidade do ar, facilitando a transpiração da planta, água regula a abertura e fechamento dos estômatos, que por sua vez regulam a transpiração e a fotossíntese (GOMES,2005).
2 OBJETIVO
Identificar o melhor método para irrigação das flores, folhagens e árvores presentes no estoque da floricultura evitando o excesso ou falta de água, além de facilitar o manejo.
3 DESENVOLVIMETO
3.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE CONCEDENTE
O estágio foi realizado na Floricultura Enamorie Gardem no município de Marechal Cândido Rondon. A unidade conta com a loja, área de armazenamento aberta e fechada de plantas, adubos e objetos paisagísticos e uma área para a revitalização de plantas. O estágio foi realizado do dia 14/07 á 28/07 de 2017, onde foram realizadas as atividades de organização das plantas, aguagem, replantio de plantas, desbaste das raízes, limpeza das plantas, e acompanhamento de projetos paisagísticos.
3.2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Durante o estagio notou-se a dificuldade na aguagem das plantas, a qual era realizada por mangueiras, onde o funcionário muitas vezes aguava em quantidade excessiva ou menor de que a necessidade da planta, perdendo substrato com a pressão da agua e até mesmo acabava não fornecendo água a todas, esquecendo e confundindo as plantas já aguadas.
3.3 DESCRIÇÃO DAS CAUSAS E/ OU CONSEQUÊNCIAS DO PROBLEMA 
Devida a inversatilidade durante a aguagem, algumas plantas acabam recebendo água em excesso ou em falta, apodrecendo suas raízes ou até mesmo a parte do caule e folhas da planta, além de proliferar microorganismos pela humidade e densidade de plantas no mesmo espaço. Além da falta de água, onde causa primeiramente a murcha reversível (figura 1), mas caso não seja percebida acabará sendo permanente, causando perdas no estoque, consequentemente prejuízos.
Figura 1. Planta pendente em estado de murcha reversível.
(STRENSKE,2017)
4 RESULTADOS ESPERADOS 
 
Inicialmente, deve se proporcionar um lugar onde as plantas não sofram por fatores exterísticos (ação do clima) e selando também o local de pragas e doenças, como por exemplo uma estufa. Após a construção dessa estufa, as plantas devem ser separadas conforme necessidades semelhantes, como por exemplo, necessidade hídrica, luminosidade necessária, porte, época de floração, etc. As plantas devem ser organizadas de maneira que todas possam receber luminosidade, ventilação e água, utilizando o sistema de irrigação por microaspersão, figura 2, abaixo:
Figura 2. Microaspersor irrigando estufa.
(MADALOSSO,2014)
Com o sistema de microaspersão, será dosado a quantidade de água, além de poder ser controlada a partir de um computador quando e quanto, sem necessidade de funcionário para a realização da mesma. Esse sistema, e as técnicas de separação das plantas fara que se diminua a perca de plantas por meio do manejo incorreto de aguagem.
Cada planta necessitará de uma dosagem de água, e quando separadas corretamente, se poderá fornecer quantidade certa de água devido a necessidade, conforme Tabela 1, abaixo:
Tabela 1. Necessidade de exposição ao sol e quantidade de aguagem.
	NOME
	EXPOSIÇÃO
	AGUAGEM
	BUXINHO
	Pleno sol
	2 vez por dia umedecendo o solo
	PÉ DE ELEFANTE
	Pleno sol
	2 vez por dia umedecendo o solo
	ESPADA DE SÃO JORGE
	Meia sombra
	1 vez por dia umedecendo o solo
	MOREIA
	Pleno sol
	2 vez por dia umedecendo o solo
	SAMAMBAIA
	Meia sombra
	1 vez por dia umedecendo o solo
	RABO-DE-GATO
	Pleno sol
	2 vez por dia umedecendo o solo
	MARIA-SEM-VERGONHA
	Meia sombra
	1 vez por dia umedecendo o solo
	BROMELIA
	Meia sombra
	1 vez por dia umedecendo o solo
	FÊNIX
	Pleno sol
	2 vez por dia umedecendo o solo
	ABACAXI ROXO
	Pleno sol ou meia sombra
	1 vez por dia umedecendo o solo
	BAMBU DA SORTE
	Meia sombra
	1 vez por semana
Com a análise da tabela, podemos começar a organização das plantas conforme a exposição solar, inicialmente, plantas que necessitam de meia sombra serem posicionadas na estufa, de maneira que uma não interfira na luminosidade e aguagem da outra, as quais receberão água 1 vez por dia devido a menor recepção de luz sola por meio de um microaspersor. Em seguida, as plantas que necessitam de pleno sol, poderão ficar fora da estufa, recebendo sol direto, e com um microaspersor que faça umidificação do solo e ar duas vezes por dia, podendo ser automático.
5 REFERÊNCIAS
FURLAN, R. A. Cultivo Protegido. Fortaleza: Secretaria de Agricultura Irrigada do Ceará – SEAGRI, 2002 38p.
GOMES, A. R. M. Estimativa da evapotranspiração e coeficientes de cultivo da helicônia sob diferentes níveis de adubação e espaçamento na região de ParaipabaCE. Fortaleza,2004. 75p.
GONDIM, R.S. Manejo da Irrigação na Produção da Helicônia (H. bihai). Fortaleza-CE, 2004. Circular técnico Embrapa. 1-6 p.
MADALOSSO,E. Sistema automatizado para a irrigação de estufas. Pato Branco,2014. Universidade Técnológica Federal do Paraná. 80 p.
SLATER, L. E. Conocimiento del Clima y el Problema Alimentário Mundial. in: Simpósio Interamericano Sobre Modelos e Sistemas de Información Agroclimáticos. Caracas, 1983. p. 59-86.

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