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Portfólio Diario de Campo Nota 100

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JULLIANA SILVA CARRARO DE CASTRO
RU: 1354096
PEDRO HENRIQUE PALMA ALQUIMIM MACHADO
RU:1364249
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
VOLTA REDONDA
2018
 
 
 INTRODUÇÃO 
Este diário de campo foi realizado na Escola Municipal Especializada Dayse Mansur da Costa Lima situada à 545, Número:27, Bairro: Aterrado, Volta Redonda- RJ. As observações ocorreram em diversas salas da escola que possui o serviço especializado e é oferecido pela Rede Municipal da cidade. A escola atende em torno de 231 estudantes com o diagnóstico de autismo matriculados. Alguns alunos inclusive são de outras cidades da região.
3 
 A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA 
Na antiguidade, a perfeição física, a habilidade com as palavras e as outras habilidades, eram aspectos que conferia as pessoas o direito de cidadania na vida social. Desse modo, as pessoas que nasciam com alguma deficiência explicitam eram relegadas ao abando no, sem valor na sociedade, muitas chegavam a ser exterminadas. Na Idade Média Este quadro passa a ser lentamente modificado, com o fortalecimento da Igreja Católica que aliada à nobreza passou a ter uma grande influência em relação aos princípios e valores morais que conduziam a vida em sociedade. A constituição Federal de 1988 deu o primeiro passo no processo da educação inclusiva. De lá para cá houve avanços, leis foram criadas, escolas se preparando para recebê-lo s, adaptação física caminhando a passos de tartaruga, materiais 
Pedagógicos adequados, porém, desatualizados e malconservados, e professores se qualificando, não como de veriam, mas da forma que seus salários podem pagar. Segundo a Lei com o número: 13.146, de 16 de julho do ano de 2015. De acordo com a Lei Brasileira 13.146, de 16 de julho de 2015; “Considera-se a pessoa com qualquer deficiência aquela que tem algum impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas ”. O conceito difundido pela lei em comento é acolhimento, uma vez que não se aceita, de nenhum modo, que a pessoa com deficiência fique à margem da sociedade, mas que participe do convívio social, tendo respeitado todos os seus direitos, dentre eles o direito à educação.
	A escolha por uma escola especializada de apoio à educação para pessoas com alguma deficiência se fez a partir da reflexão de que, ainda que seja uma escola voltada para a inclusão, podemos encontrar também desafios a serem transpostos, o que facilmente nos surpreenderia, já que a escola tem como finalidade a inserção desses estudantes no convívio social, assim proporcionando a eles o integral exercício da cidadania e a convivência com a sociedade. A lei assegura o direito à vida, à saúde, à educação. A lei ainda garante que pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) possam se matricular, frequentar e participar da escola regular. Mas na prática não é bem isso o que acontece, infelizmente. Não estamos sozinhos nesta luta da inclusão, o conjunto de recomendações e propostas da Declaração de Salamanca, é guiado pelos seguintes princípios: Independentemente das diferenças individuais, a educação é um direito de todos; toda criança que possui dificuldade de aprendizagem pode ser considerada com necessidades educativas especiais; A escola deve adaptar–se às especificidades dos alunos, e não os alunos as especificidades da escola; O ensino deve ser diversificado e realizado num espaço com uma ou todas as crianças.
Durante o período de observação em sala, podemos perceber claramente a Dificuldade que os professores enfrentam para conseguir a tender às necessidades de seus alunos. Em alguns momentos o aluno com problema de audição não conseguia acompanhar a aula, soli citava auxilio e a professora o pedi a para aguardar. Duas professoras apenas para atender 32 alunos, sendo todos com necessidades educativas especiais (NEE), realmente é muito complicado. Em visita à escola, que se configura num espaço físico bem amplo, com 11 salas, verificou-se que há inúmeras atividades realizadas para que a pessoa com deficiência alcance a sua autonomia, tais como aulas de informática, português, matemática, apoio pedagógico, projetos de músicas, aulas de artes, estimulação, e entre outras ações. Há alguns estudantes que nasceram com a deficiência e outros que adquiriram ela por algum motivo, estudaram na escola e se tornaram professores na mesma escola, dividindo com os novos alunos um conhecimento amplo de alguém que cresceu naquele contexto, enfrentando desafios e superando obstáculos, o que serve para os demais de inspiração e incentivo para seguirem adiante.
Como uma escola especializada para pessoa com necessidades, não se precisa dizer que a lei de inclusão se faz o tempo todo presente na instituição, mas, não o bastante para que a lei seja aplicada corretamente como se deve ser, muitos desafios são enfrentados pela escola e seus professores, pois o que se pretende também é integrar esses estudantes ao mundo e à sociedade, coloca-los em contato com as pessoas normais sem nenhuma deficiência e sem preconceito. A escola deve se inteirar melhor e mais das suas necessidades, precisa criar um projeto político pedagógico de inclusão para a sua melhoria, contando com a participação dos efetivados pais, profissionais ou outras instituições especializadas que também realizam o atendimento complementar a pessoas com necessidades, tendo em vista assim poder melhorar mais a avaliação das necessidades educacionais específicas desses educandos para as adaptações e complementações curriculares que se fizerem necessárias para poderem trabalhar melhor com seus alunos. 
 
CONCLUSÃO
 Para enfrentarmos as diferenças é necessário primeiramente combater o preconceito. 
Embora tenha ocorrido avanços, a educação inclusiva está muito longe de atender a todos de forma humanizada. Não há apoio do poder público, muitas vezes a direção da escola não apoia os professores da forma que de veria. A professora da turma que acompanhamos é especializada, pós-graduada, tem anos de carreira na educação, ela disse; “Não podemos muito, mas podemos fazer o necessário para que a criança se sinta acolhida e inserida na sala de forma natural. Os colegas também precisam ser preparados para recebê-los, o educador precisa trabalhar para que não haja discriminação e rejeição, a escola não atende síndromes, doenças ou patológicas, mas sim uma criança, um aluno, um adolescente que tenha alguma diferença. Isso é cultural 
e por isso leva-se tempo para que a cultura da patologia e modelo médico se dissolva para vermos pessoas no lugar de doença”. O que presenciamos nesta escola mesmo com tantas dificuldades, foi o gesto de amor por parte da professora e dos colegas de turma. Cada um sempre disposto a ajudar com o que podia, e também aprendendo a superar seus limites cada dia mais, e ajudar seja repetindo o que a professora havia dito, seja empurrando a cadeira de rodas, seja ajudando o aluno a guardar seu material na mochila. Na hora do intervalo, foi maravilhoso presenciar os alunos sempre rodeados de seus amigos, em nenhum momento os deixavam sozinhos. a professora sempre estava por perto. Ouvia -se muitos risos todo o tempo. Não apenas com os colegas da sala, mas com os das outras turmas também. 
 Para ser educador é necessário buscar conhecer cada vez mais cada um de seus alunos, procurando as alternativas pedagógicas que melhor atendam às suas peculiaridades e necessidades. Não basta ser habilitado, ter anos de carreira é preciso também ter domínio técnico e pedagógico, competênciapara ajustar o currículo a partir das especificidades e necessidades
dos alunos, mas principalmente, é preciso ter amor pela sua profissão e muita dedicação.
Nós professores temos a tarefa de ensinar, planejar aulas, socializar, ter sensibilidade conscientização para assim ensinar os alunos a conviver e respeitar à diversidade. A lei 
existe, falta às escolas colocá-la em prática e o poder público dar o devido suporte para que assim seja cumpri da na íntegra. 
 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 LE I Nº 13 .146, DE 6 D E JUL HO DE 201 5. Parágrafo único, Art. .2
 Constituição Federal de 1988
 UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e 
Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível 
em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salam anca.pdf 
 http://www.focoregional.com.br/Noticia/atendimento-a-autistas-e-referencia-em-volta

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