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Apostila 02 administração, sistemas e ambiente.

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1 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: 
ADMINISTRAÇÃO, SISTEMAS E 
AMBIENTE 
AULA 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Daniel Weigert Cavagnari 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Já estamos na segunda aula da disciplina Administração, Sistemas 
e Ambiente do curso de Administração de Empresas. 
Hoje vamos trabalhar com a relação do homem com a máquina! 
 
Introdução 
O homem e a máquina! 
 
 
 
 
 
Fonte: http://homesemaquinas.blogspot.com.br/2009/09/o-computador-
na-relacao-homem-maquina.html 
 
A imagem é clássica e o personagem também: Charlie Chaplin. 
O “recorte” é do filme “Tempos Modernos”, que conta a vida de operários 
que, com a revolução industrial, passam do trabalho artesanal, para a produção 
em série. 
E o que mudou? Antes, as tarefas eram realizadas pelas virtudes físicas 
e psicológicas, com as mudanças, todos os esforços eram na obtenção do lucro, 
independente das condições de seus trabalhadores. E as máquinas foram 
fundamentais para essa transição! 
Ah, e se você ainda não assistiu o clássico filme, vale a pena conferir. 
Reserve um tempo para você e assista. Veja por aqui: 
 
 
 
3 
https://www.youtube.com/watch?v=LFZnunT28X4 
Acesse o material online para ver o vídeo do professor Daniel, lá ele fala 
sobre a aula de hoje. 
 
CONTEXTUALIZANDO 
Que tal trabalhar sem muito esforço? É só apertar “aquele” botão e pronto! 
E o trabalho desejado será realizado de imediato. 
Sim, isso é possível e existe. 
O seu smartphone, por exemplo, é fabricado dessa forma. Placas de 
circuito eletrônico são rapidamente produzidas, onde robôs soldam todos os 
componentes quase que instantaneamente. 
E são esses robôs que provavelmente serão o futuro mais certo do que é 
hoje. 
Veja esses dois exemplos: 
Fábrica da BMW, em Leipzig, na Alemanha: 1.000 robôs trabalham na produção 
do primeiro carro elétrico da montadora. Não tem uma única pessoa no setor, 
repararam? 
Agora o "antes"! Sem os robôs! Como eram produzidos os automóveis? Aquele 
fusca do nosso avô? 
Que diferença, não é?! 
Agora avalie: Para produzir muitos fuscas, eram preciso muitos homens, 
certo? E, para produzir mais carros elétricos da BMW é só ... apertar o botão! Ou 
tocar na tela! 
“Lembre-se que o tempo é dinheiro. Para aquele que pode ganhar dez 
shillings por dia pelo seu trabalho e vai passear ou fica ocioso metade 
do dia, apesar de não gastar mais que seis pence em sua vadiagem 
ou diversão, não deve ser computada apenas essa despesa; ele 
gastou, ou melhor, jogou fora mais cinco shillings”. Max Weber (A Ética 
Protestante e o Espírito do Capitalismo, pág. 19). 
 
 
 
4 
Shillings: Fração da moeda inglesa antiga equivalente a vinte avos da libra (£ 
1, em moeda de prata, pesava 1 libra), antes da adoção do sistema decimal. Um 
shilling (1s) equivalia a aproximadamente 12 pennies (centavos). 
Pence: Ou centavos. O mesmo que pennies (do singular penny). Pence se nos 
referirmos ao valor (nomenclatura) e pennies se nos referirmos à moeda física. 
Outra fração antiga da libra menor que o shilling. Um shilling equivalia a 12 pence 
(12 d). 240 pence = £ 1. 
 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Agora, um pequeno teste: 
Esses são os gerentes José Carlos e Reinaldo > 
Quer saber o que eles fazem? 
Conheça a história deles logo a seguir... 
 
José Carlos e Reinaldo são funcionários de uma grande empresa de 
software. Ambos trabalham como gerentes de departamento. 
José Carlos é gerente de desenvolvimento e Reinaldo gerente de suporte. 
José Carlos administra seu departamento com muita responsabilidade, 
pois chega à empresa todos os dias às 08:00 da manhã, sai para o almoço ao 
meio dia e volta às 13:30. Às 18:00, antes de sair, organiza todos os seus papéis 
para o dia seguinte e nunca deixa papel pendente sobre sua mesa. 
Sempre que seu departamento apresenta algum tipo de problema, como 
por exemplo, máquinas com defeito, material faltante, imediatamente 
providencia a solução. Nada fica para o dia seguinte. 
Também, evita todo e qualquer desperdício na empresa, como por 
exemplo, todos os papeis impressos e analisados em um dia são direcionados 
para uso de rascunhos em outros departamentos. 
 
 
 
5 
Enfim, José Carlos é sistemático e preciso. Não há nada no estatuto da 
empresa que José Carlos não cumpra à risca. 
Reinaldo já é um pouco diferente. Algumas vezes chega atrasado na 
empresa com a desculpa de que levou trabalho para casa. 
Está sempre lendo, principalmente o jornal, logo que chega ao escritório 
pela manhã. 
Muitas vezes avalia, em dias mais amenos, alguns relatórios que ficaram 
pendentes para despacho. Na maioria das vezes está mais preocupado em ter 
a informação do relatório impresso do que economizar papel. Dificilmente 
encaminha seus relatórios antigos para rascunho. Geralmente os utiliza 
conforme estão dispostos. 
Uma das incógnitas do departamento de Reinaldo são os materiais, pois 
não há registro de desperdício e falta de material ou defeito em máquinas, mas, 
por incrível que pareça, seus funcionários nunca tiveram problemas com material 
de escritório, relatórios, computadores, etc. 
Das duas uma, ou seus funcionários não usam os equipamentos da 
empresa ou então usam pouco. Reinaldo de certa forma é organizado, mas nem 
um pouco sistemático. 
Sempre questiona o estatuto da empresa e até compara-o com outros. 
Muitas vezes sugere mudanças ou até cortes. Odeia a burocracia. 
Enfim, parece que ambos, José Carlos e Reinaldo têm seus méritos, pois 
nos últimos dois anos o departamento de desenvolvimento foi dado como o mais 
econômico e o de suporte o que mais atraiu clientes à carteira da empresa. 
Agora que você já sabe quem são os senhores José Carlos e Reinaldo, 
avalie o que está CORRETO e, em seguida, marque a alternativa que julgar 
certa. 
I. José Carlos é eficaz no seu trabalho, pois só traz benefícios à 
empresa. 
 
 
 
6 
II. Reinaldo é eficaz no seu trabalho, pois justifica mais os fins do que 
os meios. 
III. Reinaldo é eficiente na sua gerência, pois atualiza-se 
constantemente. 
IV. José Carlos é eficiente, pois em todos os seus atos é um ganhador. 
a) I e II estão corretas. 
b) II e IV estão corretas. 
c) III está correta. 
d) II, III e IV estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
Foi de “letra B”, então você acertou! 
 
Para ser eficiente, apenas eficiente digamos, temos de seguir as regras 
conforme adotadas. A experiência de erros e acertos da empresa escreveu 
essas regras, não podem estar erradas. Seja prudente. Mas claro, isso não é 
garantia de eficácia. Empresas não se destacam no mercado por que fazem o 
que devem fazer, segundo as normas. São eficientes pela segurança. Diria que 
eficiência é o primeiro passo ou parte da garantia de possivelmente atingirmos a 
eficácia. Se quer ser eficaz, não faça diferente simplesmente. Não quebre as 
regras por revolta. Surpreenda, caminhe à frente. Transcenda. 
 
ORGANIZAÇÃO ENQUANTO UM SISTEMA MECANICISTA 
Você sabe como é uma “Organização enquanto máquina”? 
Veja como funciona essa “organização”? 
1. Gerente Geral 
2. Subgerente 
3. Normas 
4. Supervisor 
5. Operário 
 
 
Pronto! Agora vamos ver uma situação comum nos dias de hoje... 
Você chega em casa, após a aula e descobre que não há nada na 
geladeira. Fácil, você vai ao mercado comprar guloseimas. Não dá! Tem um 
trabalho para entregar no dia seguinte, e o tempo é curto! “Fácil II”, você pega o 
seu smartphone e pede uma pizza. Pronto, resolvido! 
Claro, poderíamos destrinchar todo o processo produtivo desse lanche, 
desde a sualigação até a sua entrega final, com os prazos. Mas, não é o caso. 
Apenas agradeça que você não está nos anos de 1970 porque, ou você 
“morreria” de fome, ou não entregaria o seu trabalho a tempo! 
O que isso tem a ver como os nossos estudos? O que fica claro nesse 
contexto é que estamos mais relacionados às máquinas – computadores, tempo, 
prazo – nos dias de hoje do que imaginamos. 
Sua fixação, necessidade ou até dependência em WhatsApp, Facebook 
ou Twitter, solidifica isso. 
Segundo Morgan (2006), a mecanização trouxe ganhos elevados, onde 
muitas vezes você participa, só que virtualmente. O progresso tem seu preço, 
em breve talvez não tenhamos a real noção do que é rural e do que é urbano. 
Morgan também traz algumas questões importantes acerca da mecanização do 
indivíduo. De certa forma isso é bom, pois trata-se de uma programação simples 
de trabalho. 
Pense ainda que quando os robôs estiverem disponíveis para uso 
doméstico, também serão programados, com tempos e horas que necessitarmos 
das suas atividades. Então, nada que não estejamos acostumados! 
Claro, não são todas as organizações que nos exigem eficiência e 
precisão como um relógio, mas as que exigem têm suas normas muito bem 
esclarecidas. 
Veja a seguir, outra questão relacionada à medição da eficiência, 
conforme ilustra Morgan 
 
 
8 
 
O quadro de avaliação de desempenho do empregado demonstra bem o 
quanto se deseja que cada funcionário efetue sua atividade da forma como foi 
treinado. 
 
 
9 
Outra situação: você vai viajar, de carro e, diante disso, qual é a primeira 
coisa a fazer? Ver se o carro está em condições de fazer o seu trabalho, ou seja, 
que é o de rodar em condições seguras e confortáveis. 
Veja um modelo de checklist proposto em uma concessionária de carros:
 
 
METÁFORA DA MÁQUINA 
Qual é a diferença entre um ser humano e uma máquina? 
Seres humanos têm a opção de fazer suas escolhas sem seguir uma 
determinada lógica de ganhos ou perdas. Assim, para você atravessar uma rua, 
toma cuidado olhando para os dois lados. Se fosse um robô faria o mesmo. 
Operação lógica. Mas se um robô for programado para atravessar a rua, mesmo 
que sem segurança, ele o fará. O ser humano, ciente das suas faculdades 
mentais, não. Ele tem escolha. 
 
 
10 
Mas e se você estiver em uma linha de produção, fazendo sua operação 
normal, assim como as próprias máquinas que opera, você toma suas próprias 
decisões, ou segue um critério e norma estabelecidos? 
Digamos, então, que o livre arbítrio, nesse caso, não faria sentido e sim, 
seu emprego. 
Está claro que rotinas, padrões, normas e sequências são partes 
integrantes de um sistema, do qual podemos estar inseridos como parte deles, 
assim como toda e qualquer máquina. 
Vejamos que variáveis são necessárias para o cálculo de capacidade 
produtiva em um sistema. Dada a função matemática a seguir, considere a 
variável dependente ‘q’, como a quantidade total produzida desejável, em um 
sistema produtivo. 
q = (T, K, L, α) 
As variáveis independentes são? 
 
Terra (T) 
Em sentido amplo, terra é o espaço geográfico no qual criamos as 
instalações produtivas ou extraímos os recursos naturais disponíveis (água, 
minério, etc.). Neste espaço também podemos criar fábricas, escritórios de 
serviços ou então, obviamente, plantar produtos agrícolas. 
Capital (K) 
Capital (representado pelo símbolo “K”) é o dinheiro investido e convertido 
em máquinas, equipamentos e insumos. 
Mão de obra (L) 
Mão de obra ou trabalho (representado pelo símbolo L), é o fator produtivo 
representado pela atividade humana que, a partir das habilidades empregadas, 
transformam produtos. 
Tecnologia (α) 
Representado pelo símbolo alfa, entenda a tecnologia como um fator, de 
certo modo, não mensurável. Pode ser parte da função como ampliador das 
funções das máquinas e especialização da mão de obra. 
 
 
11 
Ou seja, para que possamos produzir uma certa quantidade de bens, 
necessitamos da integração matemática dessas quatro variáveis, relacionadas 
entre si em uma função. 
Enfim, embora sejamos humanos, com nosso respectivo livre arbítrio, em 
um sistema produtivo somos a letra “L” e as outras máquinas, a letra “K”. 
Mas, antes que pensemos que somos escravos do nosso trabalho ou 
parte desumana de um sistema capitalista, lembre-se de que esse conceito não 
tem atributo de certo ou errado. Algumas funções e empresas precisam funcionar 
de forma sistêmica, para que haja garantias de efetividade. 
Pense em uma situação de conflito em que as forças armadas são 
necessárias para defesa. O que pode ser mais garantido ou seguro, recrutar 
jovens de última hora ou ter soldados de prontidão? Mas, qual é a diferença da 
rotina de ambos, que traga pelo menos uma garantia de sucesso? O preparo, a 
padronização e o controle. 
No material – que você pode acessar online –, leia atentamente como 
funciona a rotina de um soldado do Exército Brasileiro. Não é moleza... 
Rotina de um Soldado do Exército Brasileiro 
A rotina desses militares é rígida. Para os que vivem no quartel, a jornada 
começa às 6h, com o toque da alvorada. Logo que acordam, arrumam o 
alojamento, vestem seus uniformes e seguem para o rancho - nome dado ao 
refeitório onde realizam todas as refeições, para o café da manhã. 
Novo toque de corneta e é hora da formatura: momento em que a tropa se 
apresenta em forma para o comandante da Unidade e são transmitidas as 
ordens diárias e orientações sobre civismo e os valores castrenses. 
Na maioria das vezes, todo o batalhão desfila e executa movimentos ensaiados, 
com a banda do quartel, que geralmente entoa hinos e canções militares. 
Depois, os soldados partem para as atividades físicas, participam do chamado 
TFM (Treinamento Físico Militar), que consiste em corrida e exercícios como 
polichinelos, flexão, abdominais e barras, treinamento em circuito, pista de 
transposição de obstáculos, pista de cordas e outros. As atividades são puxadas 
e buscam assegurar que todos eles se tornem aptos a enfrentar os desafios da 
profissão, como realizar marchas de mais de 20 km e carregar armamento 
pesado. 
 
 
12 
Os soldados, então, retornam ao alojamento onde se preparam para as 
atividades seguintes. Por volta das 11h30 seguem novamente ao rancho para a 
hora do almoço, ocasião em que é servida a refeição, preparada sob supervisão 
de uma nutricionista, que inclui verduras, legumes, carnes, suco e sobremesa. 
Na parte da tarde, é o momento da instrução. Os soldados aprendem a 
manusear armamentos como: fuzil, pistola, metralhadora, morteiro e canhão. 
Eles também recebem instrução de lutas e de como atuar em operações militares 
diversas. 
Também ocorre o momento da ordem unida, onde eles são treinados a marchar 
de forma sincronizada seguindo comandos ao toque da corneta. Os soldados 
são treinados e aprendem a agir em grupo como se fossem um único “homem”. 
Depois, é lido o Boletim Interno da Organização Militar e as ordens de serviço. 
Com a proximidade das 17h, para os que não vivem no quartel e não estão de 
serviço, é chegada a hora de voltar para casa. 
Mas, para os que estão de plantão, o dia ainda será longo. Mesmo estando de 
pé desde bem cedo, o soldado de serviço trabalha por duas horas e descansa 
quatro de forma sucessiva até às 8h do dia seguinte. 
As atividades dos plantonistas incluem a guarda da sua unidade, patrulhamento 
externo na vila militar, guarda do quartel e sentinela armada. 
Também existem atividades como: arriar a Bandeira Nacional (às 18h), jantar 
(19h), apresentação da divisão de tarefas do serviço da madrugada (21h), 
lanche/ceia (22h).Parece pesado? E é mesmo. 
Para ocupar a linha de frente do Exército, estar sempre de prontidão e apto a 
atuar em situações de conflito, é realmente necessário um elevado preparo. 
Fonte: http://www.brasil.gov.br/defesa-eseguranca/2014/08/veja-a-rotina-
de-jovens-que-saoconsiderados-patrimonio-do-exercito 
 
Agora que você já conhece um pouco da rotina de um soldado, você pode 
notar que, tanto no exército brasileiro como em grandes corporações, temos uma 
estrutura burocrática bem elaborada e centralizada, regida por normas e 
devidamente formalizada, ou seja, uma estrutura mecanizada. 
 
 
13 
Segundo Mintzberg (1995), empresas como grandes siderúrgicas, 
montadoras de automóveis, agência de correios, entre outras, são organizações 
que apresentam em suas características o trabalho operacional rotineiro, 
simples, repetitivo e padronizado. 
Essas características são conhecidas como Burocracias Mecanizadas, ou 
seja, máquinas reguladas e integradas. Uma tecnoestrutura. 
Para Mintzberg, empresas burocráticas mecanizadas apresentam 
algumas características. Veja a seguir quais são: 
 
As atividades produtivas são padronizadas 
Trabalhadores seguem uma rotina delineada conforme a função 
determina. Funções simples até certo modo e repetitivas. Não há liberdade e 
todo a atividade é desempenhada no local de trabalho, em horário estipulado. 
A estrutura administrativa é altamente elaborada 
Gerentes do nível intermediário (técnico) tratam de distúrbios entre os 
funcionários especializados, por possíveis resultados diferentes, apesar da 
padronização; interligar os analistas da tecnoestrutura, disseminando os padrões 
nas unidades operacionais; e, informar os resultados hierarquia acima, 
estabelecendo planos de ação estrutura abaixo. Pessoal técnico, que de certa 
forma escreve as normas e procedimentos, e embora estejam ligados 
formalmente e subordinados aos mesmos gerentes que controlam a supervisão 
na produção, possuem uma certa liberdade, necessária para analisar e desenhar 
as normas necessárias. 
Controle obsessivo 
Supervisores controlam o passo a passo dos trabalhadores; gerentes 
intermediários avaliam o desempenho dos engenheiros, técnicos, entre outros. 
Na direção, cada departamento controla seus gerentes, cobrando 
informações constantes. E por fim, esses se reportam ao presidente, com graça, 
como se fossem todos de mesmo nível; mas nessa estrutura obsessiva, não são. 
Tecnologia social - política em prol da eficiência 
Na estrutura técnica e produtiva, nem tudo é desempenho. Grande parte 
do tempo desempenhado pelos gerentes é o de manutenção da estrutura 
 
 
14 
burocrática. Supervisionar para se manter informado, apagar incêndios ou 
extinguir conflitos. Poder acima de tudo. Burocracia Mecanizada centralizada na 
dimensão vertical e descentralizada na horizontal. Ou seja, enxergar de longe, 
mas com foco. O que não é tecnicamente importante, não precisa ser visto. 
Sistema hierárquico mecanizado 
O funcionamento da organização parte da cúpula, seguindo sua ordem 
configurada, ou seja, direção determina a estratégia, as gerências acatam e 
desenham as suas próprias, conforme cada função (financeira, produtiva, 
comercial), e assim segue, até chegar à prática. O retorno de baixo para cima é 
informacional. 
Definitivamente, produzir não é um problema em sistemas mecanizados. 
Fazer e saber fazer fazem parte do contexto dessas instituições. Se o objetivo é 
chegar a um resultado (produzir), esse acontecerá, pois tudo é meticulosamente 
avaliado e efetivado. 
A divisão de trabalho ajuda na organização e, apesar de seu controle 
centralizado, tem como benefício maior a autonomia de cada unidade. Mas claro, 
autonomia de quem envia as ordens (gerência para produção), mas heteronomia 
a partir de regras que já foram estabelecidas anteriormente. 
O organograma a seguir demonstra a sequência hierárquica de uma 
siderúrgica: 
 
 
 
 
 
 
Embora a estrutura seja bem definida e dificilmente tenha problemas de 
fins produtivos, dada sua extrema racionalidade, assim mesmo pode apresentar 
alguns problemas, 
como estes: 
 
 
15 
1. O progresso é programado, ou seja, há uma dependência pela 
obsolescência das máquinas antes de serem substituídas. Ou pelo menos sua 
depreciação formal. 
2. A parte mecânica funcional tem um defeito comum. Um humano 
operando. Máquinas facilmente substituem peças. 
3. Centros administrativos podem não ser facilmente controlados, 
como os centros produtivos. 
4. Dada a estrutura hierárquica, informações gerenciais podem 
demorar no processo de informatização, tanto pela sequência, como pela 
possibilidade de erro. Isso compromete significativamente a Inteligência dos 
negócios. 
Diagrama de um sistema de informações gerenciais com problemas 
 
 
 
 
Obviamente um SIG não tem previsibilidade para funcionar desta forma, 
como no diagrama acima, sendo essa apenas uma ilustração das possíveis 
consequências de uma informatização não tão bem-sucedida como se espera. 
Enfim, que atire o primeiro pendrive aquele em que o Servidor da empresa 
jamais sofreu queda ou perda de dados. 
Acesse o material online para ver o vídeo do professor Daniel sobre a 
“Metáfora da Máquina”. 
 
PRINCÍPIOS DA ESTRUTURAÇÃO MECÂNICA 
A mecânica nada mais é do que a ciência que investiga os movimentos e 
as forças que os provocam, geralmente de forma linear e precisa. 
O que explica o funcionamento dos movimentos da mecânica é a física. 
Através dessa ciência é possível explicar todo e qualquer movimento. 
Quando você observa um objeto em movimento, um carro por exemplo, 
você está observando o movimento, apenas isso. Resta agora explicar esse 
movimento, representa-lo de forma que possa avaliar detalhe por detalhe. Isso 
 
 
16 
mesmo, para cada movimento mecânico existe um padrão. E se há um padrão, 
pode ser representado matematicamente. 
Um relógio mecânico por exemplo. Observe como ele funciona acessando 
o Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=7FNbFqlEdCA 
Temos em um relógio uma precisão impressionante, que depende do seu 
funcionamento desde a força que o impulsiona até o movimento final dos 
ponteiros. 
A geração de força pode ser aplicada através de pulso eletromagnético, 
controlado por cristal de quartzo, corda, contrapeso, etc. 
Quartzo: Mineral abundante na Terra, quando cortado em terminado 
tamanho e estimulado eletricamente, vibra a uma frequência extremamente 
precisa, gerando pulsos de movimento, como o funcionamento de um relógio. 
Assim: você coloca uma pilha no relógio, que excita o cristal de quartzo e 
faz com que uma bobina eletromagnética movimente uma engrenagem no ritmo 
de oscilação desse cristal, como um motor. Essa engrenagem movimentará 
outras que reduzirão a velocidade do movimento e consequentemente 
aumentarão a força. Os movimentos dos ponteiros do relógio dependem disso. 
Isso significa que, para conceber um relógio precisamos avaliar cada 
etapa. Ou seja, temos que solucionar um problema de física em busca de um 
objetivo final, que é ver as horas. 
Segundo Young e Freedman (2008), as estratégias que devemos usar 
para resolver problemas de Física (como o movimento do relógio por exemplo) 
são as seguintes: 
 Identificar os conceitos relevantes: Defina os conceitos de física 
que podem explicar o problema. Também é necessário definir quais as variáveis 
serão analisadas. No nosso exemplo do movimento do relógio, a velocidade, 
força, entre outros. 
 Preparar o problema: Uma vez determinados os conceitos, escolha 
as equações que usará para resolver o problema. Representar graficamente o 
movimento ajudamuito nessa escolha. 
 
 
17 
 Executar a solução: uso de fórmulas matemáticas para explicar o 
movimento. É necessário escolher bem as equações, sempre atento às variáveis 
que deseja resolver. 
 Avaliar sua resposta: O objetivo da física não o de resolver 
problemas de matemática simplesmente e sim examinar os resultados para 
saber se fazem sentido. Se nos seus cálculos de movimento do relógio resultou 
em 1.000 giros (voltas) por segundo, atente-se, pois algo deu errado. 
 
Padrão 
Segundo Young e Freedman, a Física é uma ciência experimental. Nesse 
caso, cada experiência deve seguir um padrão de medida. Se vamos determinar 
o movimento das engrenagens de um relógio, temos que estipular que 
engrenagens, com movimentos circulares, o melhor seria avaliar quantas voltas 
essa dá por minuto ou segundo. Qual o raio de cada engrenagem, entre outros. 
Ou seja, é necessário estabelecer padrões, nesse caso, unidades de medidas. 
Qualquer número usado para uma descrição quantitativa é conhecido como 
grandeza física. 
Veja um exemplo: 
Você sai para correr ao redor do parque e determina um padrão para estabelecer 
sua resposta. Digamos um parâmetro de sua compreensão. As unidades de 
medida usada são: minutos e metros. Ou seja, quantos minutos levará para dar 
a volta no parque e quantos metros foram percorridos nessa volta. 
Com esse padrão, você já define, baseado em amostras anteriores, se foi rápido 
ou lento. Note que a velocidade média calculada com essas duas variáveis 
(distância e tempo), é um resultado simplificado das duas primeiras, assim, sua 
ideia de performance pode ser determinada por essa velocidade. Quanto maior 
essa velocidade, melhor sua performance. 
 V = 𝑑 𝑡 
V = 100 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 50 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 = 2 metros por segundo (2 m/s). 
Ou se preferir, 2 * 3,6 = 7,2 km/h. 3,6 porque 1 hora = 3.600 segundos e 1 Km = 
1.000m. 
 
 
 
18 
Curiosidade: 1 metro foi estabelecido como 1:10.000.000 da distância entre o 
centro do Polo Norte até a linha do equador. Assim, essa distância é de 10.000 
km. 
Precisão 
O que você vê na imagem? 
Um trem caído!! 
Isso mesmo, bem óbvio... 
Mas, não é isso que você quer saber, e sim como o trem parou ali, certo? 
Acidente ferroviário. Trem ultrapassa os limites da estação. 
Este desastre foi causado por um erro percentual muito pequeno. 
Ultrapassou em apenas alguns metros a posição final, em relação a milhares de 
metros do percurso total. 
A precisão está mais relacionada aos instrumentos de medição do que 
aos cálculos propriamente dito. Quanto maior a precisão medida, melhor o 
resultado final. 
A exemplo disso, temos uma régua comum. Use-a para medir seu celular 
por exemplo. Quando dá de largura? 6cm? 7cm. Enfim, qualquer que seja o 
resultado que você determinou, precisamente e com certeza não é esse. Os 6 
cm medidos poderiam ser na verdade 5,9cm ou 6,1cm, talvez menos, talvez 
mais. 
A precisão também é estabelecida não apenas pela medição, também 
pela precisão dos cálculos. 
Se você questiona seu professor de quantas casas decimais precisa para 
o resultado da equação, saiba que o máximo possível diminui a margem de erro 
consideravelmente. 
Então, atente-se de que a precisão está relacionada à medição. 
Os cálculos devem utilizar essa precisão ao máximo possível. 
Porém, o resultado final não tem sentido usar tantos dígitos depois da 
vírgula. 
Veja um exemplo: 
 
 
19 
Um celular = 5,98474cm de largura. 5 celulares = 5 * 5,98474 = 29,9237 cm total. 
A resposta ideal e precisa poderia ser 30 cm ou 29,924 cm, dependendo do 
contexto. 
Padrões para resultados finais de medidas técnicas e financeiras: 
 Quantidade unitária: 0,0 ou 0 (Uma casa depois da vírgula ou nenhuma) 
Quantidade métrica ou peso: 0,000 (três casas depois da vírgula). Ex.: 
0,543 Kg = 543g 
Preço por item: 0,00 ou 0,0000 (De duas a quatro casas decimais). O 
custo unitário de um carro para um parafuso, duas casas decimais para o custo 
de um automóvel (R$ 24.536,50) é suficiente. Para um parafuso, R$ 0,0012, de 
custo unitário, pode fazer grande diferença. 
Valor total: 0,00 (Somente duas casas decimais, pois o valor pago é 
sempre em moeda física, onde a contagem se limita a centavos) 
 
Talvez para contagem da largura de celulares, arredondar o valor simplesmente 
para 6 cm seja possível pela pouca exigência de precisão. Mas para muitos 
casos, como taxas de juros por exemplo, 0,001% de R$ 1bi (R$ 10.000,00) pode 
fazer toda a diferença. 
Dica: prepare-se para as aulas de estatística se antecipando em padrões já 
estabelecidos para arredondamento de números, segundo o IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística), Resolução nº 886/66: 
 http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30568/regras-de-
arredondamento 
Curiosidade: A calculadora HP 12C possui duas formas de cálculo flutuante 
(número de algarismos depois da vírgula para processamento de cálculos 
financeiros). Por ter sido lançada em 1982, na época a velocidade de cálculo era 
muito lenta para uma precisão tão grande. Assim, para cálculos simples, a 
calculadora utilizava apenas nove casas depois da vírgula para cálculos de juros 
simples, entre outros. Para cálculos de juros compostos, bastava pressionar as 
teclas [STO] [EEX], onde apareceria a letra “c” no canto inferior direito do display 
e os cálculos passariam a usar 99 casas (flutuantes) depois da vírgula, 
determinando uma precisão de engenharia. Hoje a HP 12C é a mesma, só que 
 
 
20 
com processamento mais rápido, então manter a letra ‘c’ no display é garantia 
de não ter de lembrar de liga-lo pelas teclas [STO] [EEX]. 
 
Padrão e Precisão – Física Corporativa 
Sobre padrão e precisão, confira o artigo a seguir. Leia atentamente! 
http://www.lean.org.br/colunas/401/o-mito-da-padronizacao-do-trabalho-
em-ambientes-administrativos-resiste.aspx 
Como vimos, claramente o texto demonstra que, onde possa haver um 
padrão, independentemente se o processo é produtivo ou gerencial, padronizar 
é garantia de eficiência, um passo estreito ao atingimento de metas e objetivos 
maiores. Quase uma garantia de eficácia. Quase. 
Enfim, as leis da física também valem para padrões organizacionais 
produtivos. A regra é clara e a matemática explícita. Mas, a eficácia é um 
conjunto de acertos advindos da padronização, com uma pitada de criatividade 
humana exponencial, porém, implícita. 
 
FORMAS DE ESPECIALIZAÇÃO E AGRUPAMENTO 
Departamentalização 
“O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho, e a maior 
parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é 
em toda parte dirigido ou executado, parecem ter sido resultados da 
divisão do trabalho” 
Adam Smith (1983, p. 41) 
 
Veja um exemplo: um operário em uma linha de produção de roupas, não 
produz a peça de roupa por completo e sim, parte dela. 
Ilustrando, a fabricação de uma camisa poderia ser feita por 4 
trabalhadores, onde um separa o tecido cortado e une as partes. O segundo 
costura as mangas e o colarinho. O terceiro prega os botões e o quarto dobra, 
embala e despacha a peça para estocagem. Se cada um dos quatro indivíduos 
produzisse uma camisa por completo, teria que se dividir em tarefas 
diferenciadas, e assim tomaria parte do seu tempo produtivo. 
 
 
21 
Assim, a criação de um produto não se resume à determinada área 
(produção), mas a um conjunto de setores que em conjunto, formam o todo. O 
objetivo maior é homogeneizar. 
Essa condição de especialização horizontal retoma à sátira proposta pelo 
filme apresentado por Carlitos, lembra? Personagem de Charlie Chaplin no início 
dosnossos estudos. 
 
Ampliação do Trabalho 
Como vimos na história dos “Doces & +Doces”, a ampliação do trabalho 
se dá na especialização do trabalho, em termos da sua divisão, ou seja, na 
horizontal. 
Obviamente que uma ampliação na vertical é possível, mas não antes de 
um aumento horizontal. Fazer com que suas funcionárias produzissem mais, ou 
com melhor qualidade, exigiria um investimento em treinamento, melhores 
condições de trabalho e até mesmo o dono da empresa de doces teria de se 
aperfeiçoar na supervisão técnica. 
Se existe uma necessidade de ampliação do trabalho, é porque existe 
uma possibilidade maior de produzir por menos, ou de lucrar mais simplesmente. 
A questão é que o empresário não investe em ampliações horizontais e 
verticais, se não objetivar maiores ganhos. Mas se por um lado o empresário 
sabe que gastará para ganhar mais, do outro lado temos os objetos de 
ampliação, os trabalhadores. 
Não se trata de ampliação do trabalho no sentido de fazer com que o 
operário trabalhe mais ou que o vendedor cumpra metas maiores. Não, isso está 
bem claro e negociado. 
Trabalho mais especializado, remuneração maior, progresso pessoal. 
Embora ainda no século XXI, algumas empresas ainda não pensem assim. Mas, 
é certo que vão muito longe. 
A questão dos ganhos na ampliação dos trabalhos, podemos relacionar à 
“Hierarquia das Necessidades” do psicólogo Abraham Maslow, onde uma 
ampliação do trabalho faria com que o trabalhador subisse passo a passo, da 
base ao topo da pirâmide. 
 
 
22 
Acesse pelo material online e conheça melhor a Pirâmide de Maslow: 
 
Agrupamento 
Números inteiros de 1 a 100 
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 
2 12 22 32 42 52 62 72 82 92 
3 13 23 33 43 53 63 73 83 93 
4 14 24 34 44 54 64 74 84 94 
5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 
6 16 26 36 46 56 66 76 86 96 
7 17 27 37 47 57 67 77 87 97 
8 18 28 38 48 58 68 78 88 98 
9 19 29 39 49 59 69 79 89 99 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 
 
Viu o quadro anterior? Percebeu a ordem e disposição dos números? 
Outra pergunta: temos um agrupamento, certo? 
Resposta: Não! O que temos ali é uma ordem. Uma organização de 
números. Para agruparmos esses números, teríamos que estabelecer 
características para os grupos que desejamos. 
Por exemplo: 
 
 
23 
Então, conforme a tabela, veja quais são os números 
PRIMOS e as DEZENAS 
Grupo dos números primos: 1, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 
43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97. 
Grupo das dezenas: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100 
De certo, com a matemática e cem números disponíveis, são inúmeros os 
agrupamentos possíveis. O agente facilitador do agrupamento é a organização, 
a ordem. Mas, o mais importante é o critério. 
 
Empresas formam agrupamentos seguindo critérios, conforme suas 
necessidades. Segundo Mintzberg (1995), as empresas usam algumas bases 
comuns para agrupamento. 
Agrupar pelo conhecimento e habilidade. 
Como em um hospital, dividido em alas conforme a especialidade 
(maternidade, cirurgia, ortopedia, etc.). 
Agrupamento por função ou trabalho 
Contabilistas de um lado, financeiro de outro, RH em outro, entre outros. 
Agrupar por tempo 
Produzir pães às 4:00; às 14:00; às 18:00. Tempo diferente, padeiros 
diferentes, mesma função, mesmos pães. 
Agrupamento por resultado 
Ala de separação, ala de montagem, ala de qualidade. 
Agrupamento por cliente 
Diferentes nichos, para o mesmo produto. 
Agrupamento por local 
Mesmo produto, marca e função, regiões diferentes, para uso típico da 
região. 
 
Conhece a Foxconn? 
É uma grande montadora de eletrônicos que... 
 
 
24 
Confira aqui: http://www.psafe.com/blog/foxconn-fabricante-apple-
motorola-sony/ 
 
SÍNTESE 
Nesta aula o objetivo proposto foi de dominar os conceitos já conhecidos, 
relacionados à eficácia e eficiência em sistemas fechados, bem como o de 
diferenciá-los, ora como termos individuais, ora como complementos. 
Acerca disso, integramos esses conceitos relacionado às organizações 
enquanto um sistema mecanicista, onde homem e máquina se identificam, se 
completam, mas se diferem nas suas condições, embora padronizados. 
Na sequência fora abordado termos da física, trazendo o padrão e 
precisão para um sistema mecanicista, embora regido também por homens, mas 
tanto máquinas quanto trabalhadores colocados como atributos de variáveis. 
Também, vimos como a divisão do trabalho é definida como 
especialização e o quanto é possível ampliar a organização dessa divisão 
através de agrupamentos. 
 
REFERÊNCIAS 
CARAVANTES, Geraldo R. Et. Al. Administração – Teorias e Processo. 
São Paulo: Pearson, 2005. 
CERVI, Roberto; CAVAGNARI, Daniel W. Teorias da Administração. 
Curitiba: Aymará, 2009. 
FERRO, José Roberto. O mito da padronização do trabalho em ambientes 
administrativos resiste. Disponível em: <http://www.lean.org.br/leanmail/120/o-
mito-da-padronizacao-do-trabalho-em-ambientes-administrativos-resiste.aspx>. 
Acesso em 07 fev. 2015. 
MACHADO, Patrícia G.; RACHID, Alessandra. Relação Montadoras-
Fornecedores: O caso de Uma Montadora de Veículos Pesados. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR76_0428.pdf. Acesso em: 
19 fev. 2015. 
 
 
25 
MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. 2 ed. São Paulo: Atlas, 
2006. 
MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. de. Teoria Geral 
da Administração. 3 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco 
configurações. São Paulo: Atlas, 1995. 
PASSOS, C. R. M; NOGAMI, O. Princípios de Economia. 5ª Ed. São 
Paulo: Pioneira Thomson, 2012. 
ROBBINS, Stephen P. Administração: Mudanças e Perspectivas. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
SCHERMERHORN, John R. Administração. 8 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2007. 
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. v. 1. São Paulo: Abril Cultural, 
1983. 
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2 ed. São 
Paulo: Cengage Learning, 2008. 
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: Mecânica. 12 ed. São 
Paulo: Pearson, 2008.

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