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Capítulo 1 – Auditoria: essencial para a economia | 1
Auditoria: essencial 
para a economia 1
Questões de revisão
1–1 (OA 2) Qual é a “função especial” desempenhada pelos 
auditores? A quem atende a profissão de contabilidade exter-
na ao desempenhar essa função especial?
1–3 (OA 2) O papel do auditor tem se modificado nos últimos 
dez anos. Como tem se alterado esse papel em relação: (a) ao 
ambiente dos clientes no qual o auditor faz seu trabalho de 
auditoria e (b) às expectativas e necessidades dos usuários?
1–5 (OA 1) O termo julgamento profissional é usado ao lon-
go de todo o capítulo. De que maneiras um auditor poderia 
ser chamado a exercer seu julgamento profissional durante 
a realização de uma auditoria? Em que medida esse julga-
mento se apoia em princípios, e não em regras? Explique 
sua resposta.
1–7 (OA 4) A fidedignidade de demonstrações financeiras e 
a adequação de controles internos são julgadas somente em 
referência a critérios predeterminados. O que serve como 
critério para o julgamento da fidedignidade de demonstra-
ções financeiras e a adequação de controles internos? Ex-
plique por que a “referência a critérios” é importante para a 
função de auditoria e para os resultados transmitidos.
1–9 (OA 4) Quais são os interesses dos usuários por relató-
rios de controle interno da divulgação financeira? Identifi-
que os fatores que influenciaram o Congresso na promulga-
ção da Seção 404 da lei Sarbanes-Oxley, que exige relatórios 
sobre controle interno complementando as demonstrações 
financeiras. 
1–11 (OA 1, 2) De que modo uma auditoria eleva a qualida-
de das demonstrações financeiras e dos relatórios de controle 
interno da administração? Uma auditoria assegura que uma 
apresentação fidedigna das demonstrações financeiras de 
uma empresa ou que os sistemas de controle interno estejam 
livres de deficiências significativas? Explique sua resposta.
1–13 (OA 3) Em que outras áreas, além do comitê de audito-
ria, a Lei Sarbanes-Oxley melhorou a governança corporativa?
1–15 (OA 5) Quais são as seis áreas identificadas pelo Comi-
tê Especial de Serviços de Garantia como titulares do maior 
potencial de mercado de prestação de serviços de garantia 
na próxima década? Qual serviço, no seu ponto de vista, é o 
mais atraente para determinar o ingresso na profissão?
1–17 (OA 7) De que maneira a prática da auditoria interna 
difere da prática da contabilidade externa? A quem a função 
de auditoria interna presta contas?
1–19 (OA 8) O que é o GAO? Que tipos de auditoria ele 
rea liza? Qual é o seu papel na fixação de padrões de audito-
rias municipais?
1–21 (OA 8) Faça a distinção entre os papéis do PCAOB e 
do AICPA em relação a: (a) fixação de padrões de auditoria, 
(b) realização de exames de controle de qualidade de firmas 
registradas e (c) fixação de padrões de contabilidade.
1–23 (OA 8) As empresas pequenas e locais de CPAs, que 
atendem somente pequenas empresas e outros clientes lo-
cais, estão sujeitas aos mesmos padrões de auditoria e conta-
bilidade que as grandes instituições internacionais de CPAs?
1–25 (OA 8) De que maneira o sistema judiciário atua como 
agente regulador importante na profissão de contabilidade 
externa? O sistema judiciário desempenha algum papel na 
fixação de padrões de contabilidade ou auditoria? Explique 
sua resposta.
Questões de múltipla escolha
1–27 (OA 2) Qual das seguintes alternativas não seria um dos 
principais problemas que geram a demanda de auditorias in-
dependentes das demonstrações financeiras de uma empresa?
a. O viés da administração na elaboração de demonstrações 
financeiras.
b. O estreitamento de mercados reais e financeiros.
c. A complexidade das transações que afetam as demonstra-
ções financeiras.
d. A distância entre o usuário da organização e, portanto, a 
incapacidade do usuário de obter informações financeiras 
diretamente da empresa.
2 | Auditoria2 | Auditoria
1–29 (OA 5) Qual das seguintes afirmações é verdadeira a 
respeito da prestação de serviços de garantia?
I. O terceiro que recebe a garantia geralmente paga por ela.
II. Os serviços de garantia sempre envolvem um relatório de 
uma pessoa para um terceiro, sobre o qual uma organi-
zação independente fornece garantia.
III. Os serviços de garantia podem ser prestados acerca de 
informações ou processos.
a. I e III
b. II somente
c. III somente
d. I, II e III
1–31 (OA 7) A auditoria interna é vista como ingrediente 
fundamental de todas as seguintes funções organizacionais, 
com exceção de:
a. Gestão de risco.
b. Governança.
c. Controle.
d. Operações.
1–33 (OA 4, 8) Quais das seguintes afirmações são corretas, 
considerando a Lei Sarbanes-Oxley de 2002?
a. As companhias abertas devem fornecer informações acer-
ca da qualidade de seus controles internos sobre a divul-
gação financeira.
b. As firmas de CPAs não podem prestar serviços de consul-
toria a qualquer companhia aberta.
c. As firmas de CPAs podem prestar serviços de planejamen-
to fiscal somente a companhias fechadas.
d. Os padrões de contabilidade são fixados pelo PCAOB.
e. Todas as anteriores.
1–35 (OA 8) O AICPA é uma organização privada reguladora 
da profissão de contabilidade externa responsável por várias 
funções, com exceção:
a. Da realização de exames de qualidade em empresas que 
fazem auditorias por seus pares.
b. Da elaboração de padrões de auditoria ditando qual é a 
prática aceitável de auditoria financeira em companhias 
abertas nos Estados Unidos.
c. Da fixação de padrões para serviços de certificação além 
de auditorias.
d. Da preparação e correção do Exame Uniforme de CPAs.
Questões de discussão e pesquisa
1–37 (Usuários de Demonstrações Financeiras, OA 2) Tem 
sido dito que a auditoria deve ser neutra, pois as demonstra-
ções financeiras auditadas precisam atender às necessidades 
de uma grande variedade de usuários. Caso o auditor favo-
reça a um grupo, como os acionistas, poderia haver um viés 
contra outro grupo, como os investidores em potencial.
Pergunta-se:
a. Que providências têm sido tomadas pela profissão de con-
tabilidade externa para minimizar a possibilidade de viés 
a favor de usuários importantes e, portanto, estimular a 
neutralidade na divulgação financeira e na auditoria?
b. Quais são os principais usuários de demonstrações finan-
ceiras auditadas? Identifique quatro grupos que você acre-
dita serem os mais importantes. Para cada um, (1) indique 
sucintamente a sua principal utilização das demonstrações 
financeiras e (2) indique como um tratamento contábil 
poderia beneficiar uma das partes e prejudicar a outra.
1–39 (Empresa de Menor Porte e Finalidade de uma Audi­
toria Externa, OA 1, 2, 4, 7) A Quello Golf Distributors é uma 
empresa fechada e relativamente pequena, dedicada à distri-
buição de várias linhas de produtos de golfe, incluindo Ping, 
Callaway e Taylor-Made, situada no Meio-Oeste. Ela vende 
diretamente a lojas de equipamento de golfe e para profissio-
nais, mas não a grandes varejistas. Suas receitas de venda são 
de aproximadamente $ 8 milhões e deseja crescer cerca de 
20% ao ano nos próximos cinco anos. Está pensando também 
em adquirir o controle de outra distribuidora de equipamen-
tos de golfe que atua em muitas das mesmas áreas.
Pede-se:
a. Explique por que a administração poderia desejar uma 
auditoria independente para suas demonstrações finan-
ceiras. Identifique os benefícios específicos para a Quello 
Golf Distributors.
b. Que fatores a Quello poderia considerar ao decidir con-
tratar os serviços de auditoria de uma grande empresa de 
contabilidade externa de âmbito nacional, uma de âmbito 
regional, ou uma empresa local?
c. AQuello é obrigada a ter um comitê de auditoria? Expli-
que sua resposta.
d. A Quello é obrigada a preparar um relatório da qualidade de 
seu controle interno sobre a divulgação financeira, quando 
publica demonstrações auditadas? Explique sua resposta.
Capítulo 1 – Auditoria: essencial para a economia | 3Capítulo 1 – Auditoria: essencial para a economia | 3
1–41 (Julgamento do auditor, OA 1, 2) Os auditores comu-
mente referem-se à necessidade de “julgamento profissional”.
Pergunta-se:
a. Examinando o processo de elaboração do parecer de au-
ditoria, identifique as áreas em que é necessário o julga-
mento do auditor. Até que ponto esse juízo vai além de 
questões contábeis?
b. Algumas pessoas alegam (embora nem sempre corretamen-
te) que é melhor que sejam adotados os padrões internacio-
nais de contabilidade, pois eles se baseiam mais em princí-
pios. A contabilidade que se baseia mais em princípios leva 
a julgamentos de auditoria mais ou menos consistentes?
c. Uma empresa de contabilidade externa deve esperar que 
os “julgamentos profissionais” feitos por seus técnicos se-
jam, em sua maior parte, coerentes entre si? Se não, por 
quê? Em caso afirmativo, como são estruturadas as em-
presas de contabilidade externa para ajudar a garantir jul-
gamentos consistentes de auditoria?
1–43 (Implantação de serviço de asseguramento, OA 5) 
Considere o caso de uma empresa de comércio eletrônico 
que vende vários produtos pela internet a consumidores 
(por exemplo, Amazon.com, E-Toys ou eBay) e queira obter 
uma garantia de um auditor de que a empresa tem (a) políti-
cas eficazes para garantir a consecução dos objetivos a seguir 
e (b) tais políticas são executadas de maneira a permitir a 
obtenção dos objetivos:
a. Todos os produtos são remetidos rapidamente.
b. Os produtos são exatamente como anunciados.
c. A empresa se responsabiliza por qualquer produto danifi-
cado durante o transporte.
d. A empresa cumpre promessas feitas em suas políticas de 
crédito.
e. Informações de cartões de crédito e faturamento são pro-
tegidas; não são vendidas a outras empresas de comércio 
eletrônico ou varejistas.
Pede-se:
a. Para cada uma das garantias (a-e), indique as evidências que 
o auditor coletaria para dar a proteção desejada.
b. Com que frequência o serviço de garantia precisaria ser 
prestado para que fossem atingidos os objetivos da empresa 
e dos consumidores?
c. Qual seria a melhor maneira de apresentar o resultado do 
serviço, isto é, como um usuário em potencial ficaria saben-
do das garantias dadas?
d. Por que um CPA seria uma boa fonte de tal serviço de 
garantia?
e. Quais são os principais atributos de empresas que talvez 
não precisassem desse serviço de garantia?
f. Quem são os fornecedores alternativos do serviço de garan-
tia descrito?
1–45 (Organizações profissionais, OA 8) Descreva sucin-
tamente os papéis e as responsabilidades das seguintes or-
ganizações profissionais em relação ao desenvolvimento e à 
manutenção de padrões de auditoria e no monitoramento da 
qualidade das várias profissões de auditoria:
a. AICPA
b. IIA
c. GAO
d. SEC
e. PCAOB
f. IAASB
1–47 (Natureza da auditoria e a profissão de contabilidade 
externa, OA 1, 2, 3, 4, 7) Você e seu colega estão participan-
do de uma discussão acalorada. O colega faz uma série de 
afirmações que você considera erradas sobre a profissão de 
contabilidade externa. Acolhendo uma oportunidade para 
retrucar, você está preparado para responder.
Pede-se:
a. Para cada uma das afirmações de seu colega, prepare uma 
resposta sucinta, indicando as suposições incorretas feitas 
por ele ou sua concordância com as afirmações.
b. Cite evidências relevantes em apoio às suas respostas.
Afirmações do colega:
1. “A auditoria não cria bens e não acrescenta utilidade aos 
bens existentes e, portanto, não adiciona valor à empresa. 
A auditoria existe apenas porque a lei exige.”
2. “A incapacidade da profissão de contabilidade externa de 
nos alertar para os problemas que existiam na economia é 
uma demonstração de que a profissão não adiciona utili-
dade para a sociedade.”
3. “O único motivo pelo qual eu contrataria um auditor é a 
expectativa de que ele procure e encontre qualquer fraude 
existente em minha empresa. A busca de fraudes deve ser 
o foco principal de uma auditoria.”
4. “Os auditores não podem servir legitimamente ao público 
quando são contratados e dispensados pela administração 
da empresa que está sendo auditada.”
5. “A transferência da fixação de padrões de auditoria para 
o PCAOB aumentará a reputação da profissão, porque os 
auditores agirão no interesse público.”
6. “Os auditores não poderão acrescentar valor significativo 
às demonstrações financeiras enquanto os princípios de 
contabilidade aceitos em geral permitirem diversidade 
em termos de modelos contábeis. Como, por exemplo, 
poderia o mesmo auditor dar pareceres sem ressalvas a 
empresas idênticas – uma das quais usa PEPS e outra 
4 | Auditoria
usa UEPS para contabilizar o mesmo conjunto de transa-
ções – reconhecendo que as demonstrações de resultado 
e os balanços serão significativamente diferentes? Como 
alguém pode dizer que ambos estão sendo apresentados 
adequadamente?”
7. “A auditoria é limitada – é só um trabalho de provocação 
e desafio à organização em busca de erros. Eu preferiria 
ter uma carreira em que realmente entendo o negócio de 
uma empresa e estivesse numa posição para fazer reco-
mendações que a melhorariam.”
8. “A auditoria adicionaria mais valor se analisasse o desem-
penho de uma empresa e apresentasse um relatório, jun-
tamente com as demonstrações financeiras auditadas.”
9. “Se os auditores fazem recomendações aos clientes com 
base em deficiências encontradas nas operações da em-
presa, eles devem tornar públicas essas recomendações. 
Isto ajudaria a aumentar a confiança do público, pois ha-
veria maior prestação de contas tanto pelos administra-
dores quanto pelos auditores.”
10. “O acréscimo de relatórios sobre a qualidade do controle 
interno aumentará o valor da função de auditoria para a 
sociedade.”
1–49 (Profissão de contabilidade externa, OA 1, 2) Em seu 
estudo da profissão de contabilidade externa, Lou Harris and 
Associates alerta para o fato de que um relatório de auditoria 
é visto com frequência como um “atestado médico” de uma 
empresa. O relatório desse estudo diz:
As consequências mais sérias de tal incompreensão são as 
de que o auditor independente pode ser rapidamente visto 
como a força que representa todo o bem na contabilidade 
financeira e como garantidor de qualquer coisa positiva que 
alguém queira sentir sobre uma dada empresa.
Pergunta-se:
a. Por que a contabilidade externa é frequentemente vista 
como garantidora de resultados, ou mesmo como forne-
cedora de garantia de que o investimento que alguém está 
fazendo é de qualidade elevada?
b. Até que ponto é razoável ver o auditor como garantidor da 
qualidade financeira de uma organização? Explique sua 
resposta.
c. Até que ponto você acredita que as expectativas do usuário 
dos serviços da profissão de contabilidade externa parecem 
ser injustificadas? Explique sua resposta.
1–51 (SEC, OA 8) Entre na página da SEC, http://www.sec.
gov.
a. Identifique o processo movido recentemente pela SEC con-
tra uma companhia aberta ou uma empresa de contabilida-
de. Leia o resumo da petição e baixe o documento encami-
nhado ao tribunal.
b. Comente a natureza da ação.
Capítulo 2 – Governança corporativa e auditorias | 5
Governança corporativa 
e auditorias 2
Questões de revisão
2–1 (OA 1, 2) O que os usuários deveriam esperarda profis-
são de auditoria?
2–3 (OA 2) Arthur Levitt critica as empresas por usarem “re-
servas ocultas” para ajudar a administrar os lucros. A que 
reservas ele se refere e como poderiam ser usadas para admi-
nistrar os lucros de uma empresa?
2–5 (OA 2) De que maneiras os auditores profissionais foram 
parcialmente responsáveis pelas falhas de governança corpo-
rativa ocorridas na década de 1990?
2–7 (OA 3) A Lei Sarbanes-Oxley contém normas de certifica-
ção por parte dos executivos de uma empresa. Quais são as 
exigências e as penalidades por certificações falsas?
2–9 (OA 3) O que é o PCAOB e qual o seu poder? Qual é o 
papel do PCAOB em relação ao registro e ao exame de em-
presas que fazem auditorias de companhias abertas norte-
americanas?
2–11 (OA 3) Qual era a finalidade da Lei Sarbanes-Oxley? Quais 
são os principais fatores que levaram o Congresso a elaborá-la?
2–13 (OA 5) Quais são as responsabilidades de supervisão de 
um comitê de auditoria? Explique a diferença entre uma “res-
ponsabilidade de supervisão” e uma “responsabilidade básica”.
2–15 (OA 5) Um comitê de auditoria deve ser composto por 
conselheiros externos. Defina “conselheiros externos” no 
contexto de um comitê de auditoria. De que maneira a exis-
tência de um comitê de auditoria afeta a independência do 
auditor? Explique a sua resposta.
2–17 (OA 5) O que é um comitê de auditoria? Que papel 
crucial ele desempenha na governança corporativa?
2–19 (OA 6) Identifique os itens específicos que devem ser 
comunicados pelo auditor externo ao comitê de auditoria 
em cada trabalho realizado.
2–21 (OA 7) Qual é a relação entre boa governança corpo-
rativa e (a) desempenho da entidade, (b) risco de auditoria? 
De que maneira uma governança corporativa deficiente afeta 
o risco de auditoria?
2–23 (OA 8) A Ilustração 2.5 representa, graficamente, o escopo 
possível de uma auditoria, a natureza das garantias fornecidas e 
o país em que o cliente de auditoria está domiciliado. Explique 
por que cada uma dessas dimensões é importante e como afe-
tam a natureza dos padrões aplicáveis ao trabalho do auditor.
2–25 (OA 9) De que maneira os padrões emitidos pelo IAASB 
diferem dos difundidos pelo AICPA e pelo PCAOB?
2–27 (OA 9) De que maneira os padrões emitidos pelo IAASB 
são coerentes com os padrões difundidos pelo AICPA e pelo 
PCAOB?
2–29 (OA 10) Explique o conceito de “cuidado profissional 
devido” e como ele poderia ser usado em uma ação judicial 
relacionada à condução de uma auditoria. Como um tercei-
ro avalia se um profissional obedeceu ou não ao padrão de 
cuidado profissional devido?
2–31 (OA 12) Compare os dez padrões de auditoria aceitos 
em geral em relação aos onze modelos de certificação – to-
dos desenvolvidos pelo AICPA.
2–33 (OA 10, 11) O que é o padrão de independência? Por 
que é importante que os usuários sintam que os auditores 
são independentes? Qual é a relação entre a independência 
do auditor, tal como definida pelo AICPA, e o ceticismo pro-
fissional definido pelo IAASB?
2–35 (OA 13) Em que medida os padrões de auditoria e os 
princípios de boa governança corporativa afetam diretamen-
te a montagem de programas de auditoria? 
2–37 (OA 13) Quais são as principais etapas de planejamen-
to a serem cumpridas na montagem de um programa de au-
ditoria para um cliente?
6 | Auditoria
Questões de múltipla escolha
2–39 (OA 2) Qual das seguintes frases não seria correta como 
caracterização das falhas de governança corporativa ocorri-
das nas duas últimas décadas?
a. Os conselhos de administração aprovavam planos de ou-
torga de opções de compra de ações que não alinhavam os 
objetivos dos executivos com os dos acionistas.
b. Os comitês de auditoria se reuniam com pouca frequên-
cia, e apenas por uma hora a cada encontro.
c. Os conselhos de administração eram frequentemente do-
minados pelos executivos.
d. As regras de contabilidade se tornaram mais específicas, vi-
sando a lidar com as complexidades de novas transações.
2–41 (OA 2) De que maneira a profissão de contabilidade 
externa foi responsável pelos problemas que levaram à pro-
mulgação pelo Congresso da Lei Sarbanes-Oxley, em 2002?
a. Era incapaz de detectar fraudes.
b. Dava mais ênfase à geração de receitas do que à qualidade 
da auditoria.
c. Ajudava os clientes na localização de uma solução contábil 
para a divulgação de lucros maiores.
d. Todos os itens anteriores.
2–43 (OA 6) Qual dos seguintes itens não precisaria ser co-
municado ao comitê de auditoria pelo auditor externo?
a. Ajustes significativos realizados durante a auditoria.
b. Discordâncias com a administração da empresa a respeito 
de princípios de contabilidade.
c. O conhecimento pelo auditor de consultas dos executivos da 
empresa a outras empresas de contabilidade externa a respei-
to do tratamento proposto de um item contábil polêmico.
d. Na medida em que os auditores internos auxiliaram na 
condução da auditoria.
2–45 (OA 10) A utilização de cuidado profissional devido 
significa que o trabalho do auditor está de acordo com todas 
as situações a seguir, exceto:
a. Os padrões de auditoria correntes, tais como definidos por 
Pronunciamentos de Padrões de Auditoria (SAS).
b. O trabalho que um auditor razoavelmente prudente teria 
sido realizado na mesma situação.
c. O trabalho que teria sido realizado por uma pessoa razoa-
velmente prudente, mas não necessariamente treinada em 
auditoria.
d. O trabalho que fosse pelo menos igual ao que foi realizado 
no trabalho de auditoria no ano anterior.
2–47 (OA 13) O auditor utiliza o seguinte procedimento 
como parte da auditoria de ativos imobilizados que tiveram 
acréscimos significativos durante o ano: “obter uma amostra 
estatística de todos os acréscimos a imóveis, instalações e 
equipamentos e associá-los a faturas recebidas dos fornece-
dores”. Qual dos seguintes resultados provavelmente alerta-
ria o auditor para a possibilidade de informações incorretas 
no saldo da conta?
a. A maioria dos itens escolhidos é de valor monetário pe-
queno, muito embora as faturas sejam típicas de bens que 
duram de três a cinco anos.
b. Cerca de um terço dos itens escolhidos é formado por ele-
mentos de valor monetário elevado que são vinculados a 
lançamentos de diário, mas não existem documentos com-
probatórios de compra.
c. Cerca de um quarto dos itens é do mesmo fornecedor e 
diz respeito a equipamentos adquiridos para uma nova 
fábrica.
d. As faturas dos fornecedores não podem ser encontradas no 
caso de várias compras. Entretanto, todos os itens para os 
quais as faturas não podem ser encontradas dizem respeito 
a compras de uma empresa coligada.
e. Todas as alternativas anteriores.
f. Somente (b) e (d).
Questões para discussão e pesquisa
2–49 (Características de governança corporativa, OA 1) Os se-
guintes itens descrevem um cliente de auditoria em potencial:
•	 A	empresa	atua	no	setor	de	serviços	financeiros	e	possui	
uma carteira com muitos empréstimos realizados a pessoas 
físicas, incluindo financiamentos imobiliários.
•	 A	remuneração	dos	diretores	executivo	e	financeiro	 tem	
três componentes: (a) salário-base, (b) bônus proporcio-
nal ao crescimento dos ativos e dos lucros e (c) volume 
significativo de opções de compra.
•	 O	comitê	de	auditoria	reúne-se	uma	vez	por	semestre.	É	
encabeçado por uma diretora financeira aposentada que 
conhece bem a empresa, porque trabalhou nessa função 
em uma divisão da instituição. Os dois outros membros 
são da comunidade local – um deles é o presidente da 
Capítulo 2 – Governança corporativa e auditorias | 7
Associação Comercial e o outro, executivo aposentado de 
uma empresa industrial local bem-sucedida.•	 A	empresa	conta	com	um	auditor	interno	que	se	subordi-
na diretamente ao diretor financeiro e prepara um relató-
rio anual ao comitê de auditoria.
•	 O	diretor	executivo	tem	uma	personalidade	dominante	–	
o que não é atípico neste ambiente. Ocupa essa posição há 
seis meses e anunciou que fará que a organização se torne 
mais enxuta para reduzir custos e centralizar a autoridade 
(em maior parte na sua pessoa).
•	 A	empresa	tem	um	comitê	de	empréstimo.	Reúne-se	tri-
mestralmente para confirmar a aprovação de todos os 
empréstimos acima de $ 300 milhões (os 5% superiores 
nesta instituição).
•	 O	auditor	anterior	renunciou	por	causa	de	uma	polêmica	
a respeito do tratamento contábil e da avaliação a mercado 
de alguns empréstimos.
Pergunta-se:
Identifique os elementos de governança corporativa defi-
cientes indicados neste cenário. O que faria o auditor para 
determinar se de fato eles representam má governança cor-
porativa? Quais são os riscos associados a cada elemento? 
Indique como os fatores de risco poderiam afetar as demons-
trações financeiras e a auditoria. 
2–51 (Expectativas a respeito de auditores externos, OA 2) 
Em importante discurso, Arthur Levitt, ex-presidente da 
SEC, criticou os auditores por falhas em quatro áreas:
•	 Permitir	 que	 as	 empresas	usassem	 reservas	 ocultas	para	
administrar os lucros.
•	 Permitir	reconhecimento	impróprio	de	receitas.
•	 Ajudar	as	empresas	a	usar	contabilidade	criativa	em	 fu-
sões e aquisições sem refletir a realidade econômica.
•	 Ajudar	a	administração	da	empresa	a	alcançar	metas	de	
lucros que ajudavam os administradores a cumprir metas 
de preço de opções de compra de ações.
Pede-se:
a. Descreva cada atividade identificada por Levitt e dê um exem-
plo de cada uma. Por exemplo, dê um exemplo de como uma 
empresa usaria reservas ocultas para administrar lucros.
b. Se supusermos que há situações em que os auditores agi-
ram da forma descrita por Levitt, será possível identificar a 
motivação para que os auditores proporcionassem tal tipo 
de assistência aos administradores das empresas?
c. Para cada item identificado no quesito (b), descreva como 
a Lei Sarbanes-Oxley lidou com o problema.
2–53 (PCAOB, OA 3) A criação do Conselho de Supervisão 
Contábil de Companhias Abertas (PCAOB) foi uma das par-
tes mais importantes da Lei Sarbanes-Oxley.
Pergunta-se:
a. Qual foi o raciocínio principal que levou o Congresso a criar 
o PCAOB como organismo responsável pela fixação de pa-
drões de auditoria para companhias abertas? Por exemplo, 
por que você acha que o Congresso não sugeriu que se refor-
masse o Conselho de Padrões de Auditoria do AICPA?
b. Identifique as responsabilidades do PCAOB. Como o pro-
cesso de inspeção realizado pelo PCAOB afeta a prática da 
contabilidade externa?
c. O PCAOB não pode conter mais de dois CPAs entre seus 
cinco membros. Qual poderia ser o raciocínio por trás de 
tal exigência? Quais são as vantagens e desvantagens da 
limitação do número de CPAs no Conselho?
d. Quem são os atuais membros do PCAOB e qual é a sua 
formação e experiência na área de contabilidade?
e. Os padrões de auditoria fixados pelo PCAOB valem tam-
bém para as auditorias de companhias fechadas? Explique 
sua resposta.
2–55 (Comitês de auditoria e independência do auditor, OA 
5) O comitê de auditoria é obrigado a avaliar a independência 
tanto da auditoria interna quanto da externa. Pergunta-se:
a. Que fatores você sugeriria que um comitê de auditoria exa-
minasse ao avaliar a independência do auditor externo?
b. De que maneira o comitê de auditoria poderia influenciar 
a independência da auditoria interna?
c. O comitê de auditoria deve aprovar previamente todos os 
serviços, além da auditoria, prestados pelo auditor externo. 
Suponha que o comitê precise tomar uma decisão para per-
mitir ou não que a empresa de auditoria externa realize as 
seguintes atividades. Indique se você aprovaria ou não cada 
uma, e apresente um argumento para justificar sua decisão. 
Use o seguinte formato para dar a sua resposta:
Motivo para aprovação ou rejeição do serviço proposto
(1) Preparar a declaração de imposto de renda da empresa 
após a conclusão da auditoria.
(2) Preparar as declarações de rendimentos de todos os con-
selheiros e executivos, como parte dos honorários pagos 
pela auditoria como um todo.
(3) Preparar declarações de rendimentos para executivos e 
conselheiros, se solicitadas e pagas por esses indivíduos.
(4) Auxiliar o departamento de auditoria interna em suas 
revisões de controle de uma unidade no exterior (a em-
presa de auditoria conta com pessoal baseado no país e 
que fala o idioma local, mas o departamento de audito-
ria interna não o possui).
(5) Fazer uma auditoria independente da segurança de sis-
temas de informações e comunicar os resultados aos 
executivos e ao comitê de auditoria.
8 | Auditoria
(6) Treinar pessoal operacional em conceitos de controle in-
terno e um sistema a ser implantado para elevar a quali-
dade dos controles internos.
(7) Assumir a função de auditoria interna para proporcionar 
um trabalho “integrado” das operações e dos controles 
da empresa para que a auditoria seja mais eficiente.
(8) Fazer, a custo zero, seminários sobre atualizações de pa-
drões de contabilidade e auditoria com os membros do 
comitê de auditoria dos clientes.
(9) Como no item 8, com exceção de que os seminários são 
oferecidos tanto aos clientes de auditoria quanto a clien-
tes de outros serviços, mas somente mediante convite.
2–57 (Comitês de auditoria e auditores externos, OA 5, 6) A 
existência de comitês de auditoria é obrigatória para todas as 
companhias abertas. O AICPA e o IIA têm apoiado a formação 
de comitês para a maioria das organizações, incluindo entida-
des governamentais e companhias fechadas de maior porte.
Pede-se:
a. Defina o termo comitê de auditoria. Indique qual seria a 
sua composição ideal.
b. Identifique informações que o auditor externo deve trans-
mitir ao comitê de auditoria.
c. Explique por que entidades fechadas poderiam querer um 
comitê de auditoria. Considere as seguintes entidades ao 
preparar sua resposta:
•	Um	órgão	do	governo,	por	exemplo,	uma	escola	que	pre-
cise ser auditada.
•	Uma	instituição	de	caridade,	como,	por	exemplo,	a	United 
Way.
•	Uma	companhia	fechada	de	grande	porte.
2–59 (Organismos fixadores de padrões de auditoria, OA 7) 
À medida que as empresas se tornam mais globalizadas, os 
auditores devem ficar cientes de que há diversos organismos 
responsáveis pela fixação de padrões de auditoria e garantia, in-
cluindo o PCAOB, o AICPA e o IAASB. Além disso, o GAO não 
possui um conselho de padrões de auditoria, mas fixa modelos 
para auditorias governamentais dentro dos Estados Unidos.
Pergunta-se:
a. Quem nomeia os membros desses conselhos? Quais são 
as diferenças em termos de autoridade legal entre esses 
conselhos fixadores de padrões? Quais desses conselhos 
possuem mais (a) CPAs ou contadores credenciados e (b) 
membros provenientes do público em geral?
b. De que maneiras importantes os padrões do IAASB (ISAs) 
diferem dos pronunciamentos do PCAOB?
c. De que maneiras importantes os padrões do PCAOB dife-
rem dos de auditoria aceitos em geral (Gaap), estabeleci-
dos pelo Conselho de Padrões de Auditoria do AICPA?
d. Explique a diferença entre os padrões do IAASB de deter-
minação da adequação do arcabouço contábil, em compa-
ração com o PCAOB e os padrões Gaap, no que se refere 
a avaliar se os princípios contábeis escolhidos são os mais 
apropriados.
2–61 (Materialidade, OA 10) Materialidade é um conceito 
importante, pois as auditorias devem serprojetadas para de-
tectar informações incorretas “materiais”. Pede-se:
a. Defina materialidade e descreva como é usada tanto em 
contabilidade quanto em auditoria.
b. A determinação de materialidade deve ser discutida com 
(1) o comitê de auditoria e (2) os executivos da empresa, 
antes do início do trabalho de auditoria? Explique seu ra-
ciocínio.
c. Que fatores um auditor poderia considerar ao determinar 
o nível de materialidade para um cliente antes do início 
da auditoria?
Atividades em grupo
2–63 (Padrões de auditoria para companhias fechadas, OA 5, 
9, 10) O PCAOB tem o poder de emitir padrões para as au-
ditorias de todas as companhias abertas. O AICPA continua 
a emitir normas para companhias fechadas, por meio de seu 
conselho de padrões de auditoria.
Pergunta-se:
a. Quais são os prós e contras de possuir os mesmos padrões 
de auditoria para companhias abertas e fechadas?
b. De que maneira você esperaria que os padrões para audi-
torias de companhias fechadas diferissem daqueles utili-
zados em companhias abertas? Aponte três (não necessa-
riamente três respostas corretas ou erradas – esta é apenas 
uma questão de opinião e discussão). Indique o raciocínio 
que levou a sua resposta.
c. Um CPA está realizando uma auditoria de uma prefeitura 
municipal. Onde o auditor deveria investigar para deter-
minar se os padrões estão sendo obedecidos?
d. Que papel deve desempenhar um comitê de auditoria na 
determinação dos padrões que uma empresa de auditoria 
deve usar ao auditar sua empresa? Explique a sua resposta.
2–65 (Questão de pesquisa, OA 3) A Lei Sarbanes-Oxley exi-
giu que o GAO fizesse vários estudos a respeito da profissão 
Capítulo 2 – Governança corporativa e auditorias | 9
de contabilidade e relatasse os resultados à SEC após a pro-
mulgação da lei. Pergunta-se:
Em consulta com o seu professor, selecione um dos seguin-
tes estudos feitos pelo GAO sobre a profissão de contabilidade:
•	Consolidation of Public Accounting Firms and the Effect on 
Competition.
•	Principles-Based Accounting.
•	Mandatory Rotation of Audit Firms.
Apresente um relato do estudo em sala de aula.
2–67 (Arcabouço de auditoria: procedimentos de auditoria, 
OA 13) Auditorias de demonstrações financeiras têm a finali-
dade de testar a exatidão dos saldos de contas. Pede-se:
a. Uma construtora mostra os seguintes ativos em seu ba-
lanço:
•	Equipamento	de	construção		 $1.278.000
•	Depreciação	acumulada	 $	386.000
•	Equipamento	arrendado	–	construção	 $	550.000
b. O equipamento possuído pela empresa é relativamente 
antigo ou novo? Explique a sua resposta.
c. Proponha um procedimento de auditoria para determinar 
se todo o equipamento arrendado foi corretamente capi-
talizado durante o ano (ao contrário de ser tratado como 
despesa de arrendamento).
d. A conta de equipamento de construção mostra que a em-
presa adquiriu equipamentos novos no valor de aproxima-
damente $ 400 mil no ano em curso. Identifique um proce-
dimento de auditoria que determinará se a conta de equipa-
mento foi corretamente contabilizada durante o ano.
e. Supondo que o auditor determine que os débitos à conta 
de equipamento de construção durante o ano foram cor-
retos, que outra informação o auditor precisaria conhecer 
para garantir que o equipamento de construção – menos 
a depreciação acumulada – está sendo refletido adequada-
mente no balanço?
f. Como pode um auditor determinar se o cliente atribuiu 
uma vida útil apropriada ao equipamento e o depreciou 
corretamente?
2–69 (Pesquisa prática: governança corporativa, OA 1, 13) 
Selecione uma companhia aberta ou uma empresa vizinha à 
sua universidade e faça um exame preliminar da governança 
corporativa. Identifique todas as fontes de evidência para a 
sua conclusão. Verifique os pontos fortes e fracos e descreva 
as implicações da estrutura para o auditor.
10 | Auditoria
Arcabouços para tomada 
de decisão de julgamento 
e ética e padrões 
profissionais relevantes
3
Questões de revisão
3–1 (OA 1) Explique o processo decisório utilizado para in-
centivar a tomada de decisões de qualidade elevada. Discuta 
como os conceitos de evidências de auditoria, incerteza e 
risco afetam o enfoque à geração de informações suficientes 
para sustentar decisões de qualidade elevada.
3–3 (OA 2) Por que é exigido comportamento ético dos audi-
tores para justificar a confiança pública na profissão?
3–5 (OA 3) Discuta sucintamente os conceitos e enfoques 
subjacentes às teorias utilitarista e dos direitos.
3–7 (OA 6) Um CPA estaria violando o código do AICPA se 
trabalhasse para um cliente como auditor e consultor jurídi-
co? Explique sua resposta.
3–9 (OA 6) Como é efetuado o cumprimento do Código do 
AICPA?
3–11 (OA 6) Descreva a diferença entre um interesse finan-
ceiro direto e um interesse financeiro indireto em um cliente 
de auditoria.
3–13 (OA 6) Descreva os princípios que constituem a base 
das	Regras	de	Conduta	do	AICPA.
3–15 (OA 5, 6, 7) Por que a profissão poderia permitir que 
alguns serviços sejam prestados para companhias fechadas e 
não para companhias abertas?
3–17 (OA 7) Quais são os principais princípios que têm orienta-
do as ações da SEC em relação à independência do auditor?
3–19 (OA 7, 10) Que papel desempenha o comitê de audito-
ria em julgamentos a respeito da independência do auditor?
3–21 (OA 8) O que se quer dizer com independência (a) de 
fato e (b) em aparência? Dê um exemplo de uma situação 
em que um auditor é independente de fato, mas não em 
aparência.
3–23 (OA 9) O que uma empresa de CPAs pode fazer para 
gerir as ameaças à independência do auditor?
Questões de múltipla escolha
*3–25 (OA 6) Manny Tallents é CPA e advogado. Em qual 
das	seguintes	situações	Tallents	estaria	violando	as	Regras	de	
Conduta do AICPA?
a. Utiliza a sua formação jurídica para determinar a legalidade 
das ações de um cliente de auditoria.
b. Investiga uma questão fiscal para ajudar o cliente a tomar 
uma decisão gerencial.
c. Defende seu cliente de auditoria em um processo de viola-
ção de patente.
d. Utiliza a sua formação jurídica para determinar as implica-
ções contábeis de um contrato complicado para um cliente 
de auditoria.
*3–27 (OA 2, 6) Qual das seguintes afirmações explica me-
lhor por que a profissão de contabilidade externa tem con-
siderado ser essencial promulgar padrões de ética e criar 
meios que assegurem o seu cumprimento?
a. O cumprimento vigoroso de um código de ética estabele-
cido é a melhor maneira de impedir a ocorrência de atos 
inescrupulosos.
b. Padrões de ética que enfatizam a excelência de desempenho 
em detrimento de recompensas materiais criam uma re-
putação de competência e caráter.
c. Uma marca de destaque de uma profissão é a sua aceita-
ção de responsabilidade perante o público.
d. Uma exigência de qualquer profissão é o estabelecimento 
de padrões de ética que dão ênfase principal à responsabi-
lidade perante clientes e colegas.
* Todas as questões marcadas com asterisco foram extraídas e adaptadas do exame uniforme de CPAs.
Capítulo 3 – Arcabouços para tomada de decisão de julgamento e ética e padrões profissionais relevantes | 11
3–29 (OA 7) Qual dos seguintes serviços fora da área a 
SEC proíbe que as empresas de auditoria prestem a com-
panhias abertas?
a. Escrituração contábil ou outros serviços envolvendo re-
gistros contábeis ou demonstrações financeiras do cliente 
de auditoria.
b. Projeto e implantação de sistemas de informações fi-
nanceiras.
c. Serviços de avaliação, pareceres de fidedignidade ou rela-
tórios de avaliação de aumentos de capital com a contri-
buição de bens.
d. Serviços atuariais.
e. Todos os serviços anteriores.3–31 (OA 7) Qual das seguintes situações não constitui uma 
ameaça séria à independência de um auditor?
a. A remuneração do sócio de auditoria baseia-se na obten-
ção e retenção de clientes.
b.	 Relacionamento	 muito	 amigável	 com	 os	 executivos	 do	
cliente.
c. Pressões significativas de tempo para concluir rapidamen-
te a auditoria.
d. Auditar registros mantidos pela empresa de contabilidade 
externa.
e. Todas as situações anteriores representam ameaças.
Questões de discussão e pesquisa
3–33 (Ética na prática, OA 2, 3, 4) Em seu livro Extraordinary 
Circumstances,1 Cynthia Cooper descreve sua vida ao passar 
de auditora interna a denunciante. No livro, ela declara que 
nunca acreditou que era uma denunciante; ao contrário, diz 
que estava “apenas fazendo o seu serviço”. Pergunta-se:
a. Qual é a diferença entre um “dilema ético” e “apenas fazer 
o seu serviço”? Dê sua resposta em relação tanto à audito-
ria interna quanto à externa.
b. Os auditores externos não são vistos como “denuncian-
tes”. Entretanto, eles podem enfrentar situações em que 
conclui que a empresa violou fraudulentamente os prin-
cípios de contabilidade aceitos em geral. Os executivos da 
empresa discordam e se recusam a alterar as demonstrações 
financeiras. A quem o auditor relata a sua constatação?
c. Suponha que um auditor externo descubra que um fun-
cionário interno perpetrou uma fraude contra a empresa. 
Os valores são significativos para o indivíduo, mas não 
para a empresa. Isto é um dilema ou problema ético? 
Como deve o auditor decidir qual é a providência apro-
priada a ser adotada? Sugira e defenda a providência que 
você sugere.
3–35 (Aplicação do arcabouço ético e do Código de Conduta 
do AICPA, OA 4, 6) Seu cliente de auditoria, a Germane Indus-
tries, criou um novo instrumento financeiro, cuja finalidade 
principal é aumentar os lucros e manter uma proporção sig-
nificativa das dívidas fora do balanço. Seu banco de inves-
timento diz à empresa que o instrumento é explicitamente 
estruturado de maneira a mantê-lo fora do balanço, e que 
discutiu este tratamento com as outras três das “4 Grandes”, 
que sinalizaram algum apoio à posição do cliente. A transa-
1	 COOPER,	 Cynthia.	 Extraordinary Circumstances. New York: John 
Wiley & Co., 2008.
ção não é coberta por qualquer pronunciamento corrente de 
algum organismo com autoridade na área.
Sua reação inicial é a de que o item, ao ser analisado 
quanto à sua substância, e não à sua forma, é dívida. O clien-
te reage dizendo que os princípios de contabilidade aceitos 
em geral não proíbem o tratamento que advoga para o item, 
e que as demonstrações financeiras são aquelas apresentadas 
pelos administradores da empresa. O cliente observa ain-
da, e você concorda com ele, que algumas outras empresas 
contabilizariam o item da forma sugerida pelos executivos, 
embora não esteja claro que uma maioria aceitaria tal conta-
bilização. Pergunta-se:
a. Qual é o dilema ético?
b. A competição leva a um padrão inferior de ética na profis-
são?
c. Que salvaguardas existem nos padrões da profissão e no 
código de conduta profissional que atenuariam o possível 
efeito da competição sobre a qualidade do trabalho profis-
sional?
3–37 (Código de Conduta do AICPA, OA 6)	 Robert,	 CPA,	
opera uma empresa com um único escritório de grande por-
te em uma cidade em crescimento, mas o volume de sua ati-
vidade está diminuindo. Várias outras instituições recente-
mente	abriram	escritórios	na	cidade,	e	Robert	perdeu	vários	
clientes importantes para seus novos concorrentes.
Por	causa	do	novo	clima	de	competição,	Robert	decidiu	
que sua empresa precisaria oferecer uma gama ampla de servi-
ços e buscar clientes em setores nos quais a empresa não havia 
até	então	entrado.		Robert	fez	uma	proposta	para	realização	da	
auditoria anual de uma faculdade local vizinha, muito embo-
ra nunca tivesse auditado antes esse tipo de instituição. A fa-
culdade recebia volume significativo de assistência financeira 
12 | Auditoria
fede	ral.	A	proposta	foi	bem-sucedida,	e	a	empresa	de	Robert	
realizou e completou o que achava ser uma auditoria apro-
priada.	Logo	após	a	sua	conclusão,	porém,	Robert	foi	infor-
mado pela comissão de ética de que estava sendo considerada 
a realização de uma investigação para determinar se ele havia 
violado alguma das regras de Conduta do AICPA ou interpre-
tações a elas relacionadas.Pergunta-se:
a. Que regras de conduta e interpretações a comissão de éti-
ca consideraria nesta investigação?
b.	De	que	maneira	Robert	poderia	ter	evitado	a	violação	de	
tais regras e interpretações?
3–39 (Código de Conduta do AICPA, OA 6) A seguir vários 
cenários que poderiam constituir uma violação do Código 
de Conduta Profissional do AICPA. Pede-se:
Para cada uma das seis situações, identifique se envolve 
uma violação dos padrões éticos da profissão e indique que 
princípio ou regra estaria sendo violado.
a. Tom Hart, CPA, faz a escrituração contábil, prepara as 
declarações de rendimentos e presta diversos serviços 
administrativos para a Sanders, Inc., mas não faz a sua 
auditoria. Um dos serviços administrativos envolve a ava-
liação das necessidades de computadores e a identificação 
de equipamento para atender tais necessidades. Hart re-
comendou um produto vendido pela Computer Co., que 
concordou em pagar a Hart uma comissão de 10% caso a 
Sanders compre o produto.
b. Irma Stone, CPA, devia estar extremamente ocupada nos 
próximos meses. Quando um cliente perguntou se pode-
ria fazer a sua auditoria do próximo ano, ela recusou, mas 
o	 encaminhou	 a	 Joe	 Rock,	 CPA.	 Rock	 pagou	 $	 2000	 a	
Stone pela indicação.
c. Nancy Heck, CPA, concordou em fazer um estudo de con-
trole de estoques e recomendou um novo sistema para 
a Ettes, Inc., um novo cliente. Atualmente, a Ettes utiliza 
outra empresa de CPAs para auditar as suas demonstra-
ções financeiras. O acordo financeiro diz que a Ettes, Inc., 
pagará a Heck 50% da redução de custos de estocagem 
no período de dois anos seguintes à implantação do novo 
sistema.
d. Brad Gage, CPA, tem sido auditor da Hi-Dee Co. há vá-
rios anos. Além disso, Gage tem prestado outros serviços à 
empresa. No ano em curso, o vice-presidente de finanças 
pediu a Gage que fizesse uma avaliação importante do sis-
tema de computação.
e. Por causa do falecimento de seu controlador, um cliente 
de auditoria fez que sua auditora externa, Gail Klate, CPA, 
realizasse o trabalho do controlador por um mês até que 
um substituto fosse encontrado.
f. Chris Holt, CPA, conduziu uma auditoria e preparou um 
relatório sobre as demonstrações financeiras de 20X1 para 
a Tree, Inc. A Tree ainda não havia pago os honorários des-
sa auditoria antes da emissão do relatório de auditoria das 
demonstrações de 19X2.
3–41 (Independência do auditor e Código de Conduta do AI­
CPA, OA 6, 8) A independência é frequentemente saudada como 
“pedra fundamental da auditoria”, sendo reconhecida como a 
característica mais importante de um auditor. Pergunta-se:
a. O que se quer dizer com independência, em se tratando 
de um CPA?
b. Compare a independência de um auditor à de um:
(1) Juiz.
(2) Advogado.
c. Descreva a diferença entre a independência de um auditor 
externo e a de um interno.
d. Em cada uma das situações a seguir, indique se o auditor 
está violando o Código do AICPA. Explique a sua resposta.
1. O pai do auditor trabalha para um cliente de auditoria na 
condição de:
(a) Funcionário de serviços de limpeza.
(b) Tesoureiro.
2. O primo em segundo grau do auditor é tesoureiro de um 
cliente de auditoria.
3. O auditor de uma instituição de caridade tambémé o seu 
tesoureiro.
3–43 (Princípios de independência da SEC, OA 7) Consi-
dere os quatro princípios básicos de independência da SEC. 
Usando somente esses princípios, discuta e formule uma 
conclusão sobre se cada uma das quatro situações a seguir, 
que correspondem a serviços realizados por um CPA para 
um cliente de auditoria, violam os princípios de indepen-
dência do auditor. Se você acredita que os trabalhos podem 
ser realizados desde que haja salvaguardas, indique-as:
1. Uma empresa de CPAs prepara as declarações de rendi-
mentos do cliente.
2. Para um cliente de auditoria, um CPA faz análises de risco 
com foco em economia e negócios, e não riscos contábeis. 
A intenção é ajudar a empresa a identificar e gerir melhor 
os seus riscos. Os executivos da empresa tomam todas as 
decisões quanto às prioridades dos riscos e aos enfoques 
para atenuá-los.
3. Um CPA faz pesquisa de marketing, mas somente para 
clientes fora da área de auditoria. Entretanto, possui um 
número significativo de clientes de auditoria que atuam 
no mesmo setor no qual faz pesquisa de marketing.
4. Um membro do conselho de administração de um cliente 
trabalha como consultor para a divisão de consultoria da 
Capítulo 3 – Arcabouços para tomada de decisão de julgamento e ética e padrões profissionais relevantes | 13
empresa de CPAs. Entretanto, o membro do conselho não 
tem relação alguma com os auditores, com exceção do 
fato de ser integrante do conselho de administração.
3–45 (Responsabilidades do comitê de auditoria, OA 5, 
10) A Lei Sarbanes-Oxley exige que o comitê de auditoria 
dos conselhos de administração de companhia abertas seja 
diretamente responsável pela nomeação, remuneração e su-
pervisão dos auditores externos. Além disso, o comitê deve 
aprovar previamente todos os serviços fora da área que po-
deriam ser prestados pela empresa de auditoria. Pede-se:
a. Discuta a motivação para esta exigência, em contraste 
com permitir que os acionistas, o diretor financeiro ou o 
diretor executivo fiquem com essas responsabilidades.
b. Que fatores devem ser considerados pelo comitê ao ava-
liar a independência do auditor externo?
3–47 (Atenuação de ameaças à independência, OA 9) As 
empresas de contabilidade externa têm tomado várias provi-
dências positivas no sentido de garantir a independência de 
suas instituições na realização de auditorias. Pede-se:
a. Identifique cinco maneiras pelas quais uma empresa de con-
tabilidade externa pode tomar providências positivas para me-
lhorar a sua independência na realização de uma auditoria.
b. Identifique uma empresa de contabilidade externa de peque-
no porte vizinha à sua escola. Visite o site dela na internet e 
determine o escopo dos serviços prestados. As questões de 
independência são diferentes para as empresas pequenas, 
que auditam somente companhias fechadas, em comparação 
com as que auditam principalmente companhias abertas? 
Explique e se prepare para descrever a amplitude dos servi-
ços prestados pela empresa e as questões de independência 
com as quais você acha que ela deve lidar.
c. Identifique três desafios especiais enfrentados pelas em-
presa menores de contabilidade externa na manutenção 
da independência de suas atividades de auditoria.
d. Quais são as exigências de independência e objetividade 
quando uma empresa de auditoria presta serviços de con-
sultoria a um cliente fora da área de auditoria? Explique 
os motivos dessas exigências.
Casos
3–49 (Confiança pública, OA 2) Em um artigo publicado em 
1998, Arthur Wyatt, um ex-membro do Fasb, escreveu: “Os 
profissionais devem colocar o interesse público acima dos 
interesses dos clientes, particularmente quando participam 
de um processo destinado a gerar padrões dos quais se espe-
ra	a	produção	de	divulgação	fidedigna…	Reconhecendo-se	
que a natureza cada vez mais detalhada dos padrões do Fasb 
estimula esforços na busca de brechas, um profissional deve 
se esforçar para aplicar os padrões de maneira que cumpra 
os objetivos da melhor maneira possível. Infelizmente, o audi-
tor hoje em dia costuma ser um participante na busca agressiva 
de brechas. O público, por outro lado, vê os auditores como 
seus protetores contra a aplicação agressiva dos padrões.” 
[Ênfase acrescentada.] Pergunta-se:
a. O que se quer dizer com busca de “brechas” nos pronun-
ciamentos do Fasb? De que maneira a localização de lacu-
nas seria potencialmente valorizada pela administração de 
um cliente e afetaria a confiança do público em relação ao 
trabalho dos auditores?
b. Explique como os auditores poderiam ser participantes da 
“busca agressiva de brechas”, quando o padrão de inde-
pendência exige a busca de fidedignidade na apresentação 
de dados financeiros.
c. Como o profissionalismo está relacionado ao conceito de 
fidedignidade na divulgação de dados financeiros? Expli-
que a sua resposta.
d. Há evidência de que o comportamento mencionado por Ar-
thur Wyatt tenha se modificado com a vigência da Lei Sarba-
nes-Oxley, de 2002? Que elementos da lei podem ter levado a 
um melhor desempenho dos auditores nesses aspectos?
3–51 (Aplicação do arcabouço ético, OA 4) Você foi con-
tratado para examinar os balanços da Hi-Sail Company, que 
presta serviços a instituições financeiras. Sua fonte de re-
ceita é representada por comissões em troca da prestação 
desses serviços. Suas principais despesas estão relacionadas 
a custos de venda, administração e gerais. A empresa tem 
ativos e passivos de aproximadamente $ 1 milhão. Prejuízos 
operacionais ocorridos nos últimos anos têm levado a um 
saldo negativo de lucros retidos e a um patrimônio líquido 
praticamente igual a zero. Os ativos consistem, basicamente, 
de saldos restritos de caixa e contas a receber. Seus passivos 
são formados por contas e despesas a pagar e provisões para 
perdas potenciais nos serviços prestados anteriormente.
Sua auditoria preliminar indicou que a empresa gera um 
volume elevado de transações. O sistema de controle interno 
envolvendo tais transações é deficiente. Também está evi-
dente que a administração envolve-se apenas de maneira 
moderada nas atividades do dia a dia e gasta a maior parte de 
seu tempo lidando com transações e eventos não rotineiros.
Você gastou um volume significativo de tempo e dinheiro 
para completar seu exame do balanço. O cliente reconheceu 
esses esforços substanciais e anunciou a sua disposição de 
14 | Auditoria
pagar o custo que fosse para completar este trabalho. Entre-
tanto, as faturas com as quais o trabalho em andamento tem 
sido cobrado não têm sido pagas.
Na conclusão do trabalho de campo da auditoria, você 
reviu uma versão preliminar do balanço e das notas expli-
cativas com o presidente e o diretor financeiro/controlador 
da empresa.
Com pequenas modificações de redação, eles concorda-
ram com a versão preliminar. Pediram que você concluísse 
esse relatório o mais depressa possível. Você se comprome-
teu com a conclusão de seu parecer, sujeita a uma revisão da 
versão preliminar com a presidente do conselho de adminis-
tração da empresa.
Após a revisão, ela solicitou uma reunião especial fora 
dos escritórios da empresa. Nessa reunião, declarou que a 
versão preliminar do balanço e das notas explicativas estava 
seriamente errada. Seus comentários incluíam o seguinte:
1. As declarações de rendimentos do ano anterior não ha-
viam sido entregues, e a empresa tinha passivos fiscais 
substanciais em potencial.
2. A empresa havia dado garantias a volumes significativos de 
dívidas relacionadas a empreendimentos em conjunto com 
outras instituições. Esses empreendimentos haviam sido 
mal-sucedidose os sócios da empresa estavam insolventes.
3. Não haviam sido contabilizados títulos a pagar à presiden-
te do conselho, em valor substancial.
4. Valores a pagar à presidente do conselho e a outros diri-
gentes, relacionados ao reembolso de fundos gastos pes-
soalmente por esses indivíduos com viagens, entreteni-
mento e outras despesas correlatas, em nome da empresa, 
também não haviam sido contabilizados.
A presidente do conselho de administração concluiu que o 
presidente e o diretor financeiro/controlador não haviam divul-
gado esses itens por causa de seu impacto desfavorável sobre a 
empresa. Ela acreditava que esses executivos estavam tentando 
montar uma campanha junto aos acionistas para derrubá-la.
Você continuou a realizar reuniões separadas com esses 
indivíduos. Ficou claro que as partes estavam em conflito e 
você encontrou dificuldades cada vez maiores para entender 
o que era fato real e o que não era. Os dois executivos, em 
particular, pediram que houvesse uma conclusão urgente da 
auditoria e a entrega de seu parecer. Alegaram que a pre-
sidente do conselho estava preocupada com seus próprios 
interesses e sua posição não representava a situação finan-
ceira da empresa.
Você descobriu que o motivo pelo qual os dois executi-
vos estavam ansiosos pelo parecer e pelo balanço era o de 
que estavam tentando vender a empresa. Você também ficou 
sabendo da própria empresa e de outro de seus clientes que 
o segundo cliente estava interessado em comprar a empresa. 
Este segundo cliente lhe perguntou por que você ainda não 
havia emitido seu relatório sobre a Hi-Sail.
Questões para discussão:
a. Escreva um relatório usando o arcabouço ético apresenta-
do no capítulo para descrever que providência você toma-
ria em relação à auditoria e como você escolheu essa pro-
vidência. O relatório deve incluir todos os componentes 
do arcabouço apresentado no capítulo.
b. Indique o que você responderia à pergunta do segundo 
cliente, e o motivo.
Capítulo 4 – Risco de auditoria, risco empresarial e planejamento da auditoria | 15
Questões de múltipla escolha
Risco de auditoria, 
risco empresarial 
e planejamento 
da auditoria
4
4–1 (OA 1) Explique porque tantos prejuízos de empresas 
são associados à má gestão de riscos. Como se relaciona a 
qualidade da gestão de riscos à viabilidade de uma organiza-
ção em longo prazo?
4–3 (OA 1) O que é gestão de risco e por que é importante 
que uma organização implante uma gestão eficaz de risco? 
Quem é o principal responsável pela implantação efetiva de 
um programa de gestão de risco para identificar e depois 
gerir ou atenuar riscos?
4–5 (OA 1) Defina os seguintes termos:
•	Risco	empresarial.
•	Risco	de	envolvimento.	
•	Risco	de	divulgação	financeira.
•	Risco	de	auditoria.	
4–7 (OA 2) Quais são os principais fatores que um auditor 
desejará investigar antes de aceitar um novo cliente de au-
ditoria?
4–9 (OA 1, 4) O que é um cliente de auditoria de “alto risco”? 
Quais são as características de clientes que são considerados 
de alto risco?
4–11 (OA 2) Que informação o auditor deve buscar junto 
ao profissional anterior quando analisa a possibilidade de 
aceitar um novo cliente de auditoria?
4–13 (OA 2) Que fontes de informações deve um auditor 
examinar ao determinar se aceita ou não um novo cliente? 
Por que é importante que o profissional tome a decisão de 
aceitação de uma maneira sistemática?
4–15 (OA 2) Por que as transações com partes relacionadas 
representam riscos especiais para o auditor e a realização de 
uma auditoria?
4–17 (OA 3) A SEC tem criticado os profissionais de audito-
ria por não examinarem variações significativas de estimati-
vas contábeis. Por exemplo, uma reserva (estimativa de pas-
sivo) pode ser estimada com valor alto em um ano, e depois 
com valor baixo no seguinte. Explique como uma estimativa 
contábil incorreta poderia não ser material em dois anos su-
cessivos, mas, por causa da variação da estimativa contábil, o 
lucro líquido poderia ter uma incorreção material.
4–19 (OA 3) A SEC preocupa-se bastante com o reconheci-
mento pelos auditores do aspecto qualitativo de julgamentos 
de materialidade. Explique o que é esse aspecto.
4–21 (OA 4) O que é risco intrínseco? De que maneira o au-
ditor pode medi-lo? Quais são as implicações para o modelo 
de risco de auditoria quando o profissional avalia que o risco 
intrínseco é inferior a 100%?
4–23 (OA 5) Quais são as principais limitações do modelo 
de risco de auditoria? Como elas afetam a implantação do 
modelo de risco de auditoria?
4–25 (OA 6) Que informação básica poderia ser útil para o 
auditor ao planejar a auditoria visando a auxiliar na deter-
minação da possibilidade do cliente possuir problemas de 
obsolescência de estoques ou contas a receber? Identifique 
as várias fontes que o auditor utilizaria para obter essa infor-
mação básica.
4–27 (OA 2, 6) Ao decidir se aceita um novo cliente indus-
trial, o auditor normalmente faz uma visita à fábrica. Su-
pondo que o cliente tenha uma única fábrica importante, 
identifique as informações que o auditor poderia obter nessa 
visita e que o ajudariam a planejar e realizar a auditoria.
4–29 (OA 7) Que índices melhor apontariam problemas com 
a obsolescência de estoques ou a dificuldade de pagamento 
de contas a receber? Como são calculados esses índices?
4–31 (OA 6) De que maneira a análise de risco afeta a natu-
reza de procedimentos adotados para saldos de contas es-
pecíficas? Utilize um exemplo considerando cada uma das 
seguintes contas:
•	Provisão	para	perdas	com	empréstimos.
•	Estoque.
•	Comissões	de	vendas.
•	Contas	a	receber.
16 | Auditoria
Questões de múltipla escolha
b.	 É	 difícil,	 se	 não	 impossível	medir	 formalmente	 o	 risco	
intrínseco.
c. Não é possível aferir o risco de controle.
d. O modelo não apóia a utilização de julgamentos qualita-
tivos.
4–39 (OA 3, 4) Qual das seguintes combinações de risco de 
envolvimento, risco de auditoria e materialidade levaria ao 
volume maior de trabalho de auditoria?
 Risco de Risco de 
Materialidade
 envolvimento auditoria
a. Baixo Alto Alto
b. Moderado Mínimo Mínimo
c. Baixo Moderado Mínimo
d. Alto Alto Alto
4–41 (OA 7) Um auditor suspeita que têm sido registradas 
vendas fictícias durante o ano. Qual dos seguintes resultados 
de uma análise mais provavelmente indicaria esse fato?
a. A baixa de vendas incobráveis aumentou 10%, as vendas 
subiram 10% e as contas a receber cresceram 10%.
b. A margem bruta caiu de 40% para 35%.
c. O número de dias de vendas em contas a receber diminuiu 
de 64 para 38.
d. O giro de contas a receber foi reduzido de 7,1 para 4,3.
4–33 (OA 1) O risco empresarial é o risco de que:
a. O auditor seja incapaz de detectar informações materiais 
incorretas nas demonstrações financeiras.
b. A probabilidade de que o sistema de controle seja incapaz 
de detectar informações materiais incorretas.
c. A empresa seja mal administrada.
d. Haja mudanças frequentes de auditores.
4–35 (OA 2) Caso o auditor esteja preocupado com a inte-
gridade da administração, qual das seguintes ações não seria 
apropriada?
a.	Recusar-se	a	aceitar	o	contrato	porque	um	cliente	não	tem	
direito inalienável a uma auditoria.
b. Ampliar os procedimentos de auditoria em áreas nas quais 
as afirmações da administração são normalmente impor-
tantes, exigindo evidência externamente verificável.
c. Elevar os honorários para compensar o risco intrínseco à 
auditoria, mas não planejar qualquer ampliação de proce-
dimentos de auditoria.
d. Planejar a auditoria com um grau mais elevado de ce-
ticismo, incluindo procedimentos específicos que sejam 
eficazesna detecção de fraude pela administração.
4–37 (OA 5) Todas as alternativas enumeradas a seguir se-
riam consideradas como limitações do modelo de risco de 
auditoria, exceto:
a. O modelo trata cada componente de risco como sendo 
um fator separado e independente, quando na verdade os 
fatores são interdependentes.
Questões de discussão e pesquisa
4–43 (Relação entre riscos e controles, OA 1) Os auditores 
precisam entender a relação entre o risco empresarial e o 
planejamento de uma auditoria.
Pede-se:
a. Explique como a existência ou inexistência de um bom 
processo de gestão de risco por uma organização afeta o 
planejamento de um trabalho de auditoria.
b. Que riscos uma empresa enfrenta no desenvolvimento e 
lançamento de um novo produto? Tome o exemplo do 
processo de lançamento de um novo produto em um setor 
que lhe interessa e (a) identifique os riscos, (b) os contro-
les que você recomendaria para lidar com esses riscos, e 
(c) o efeito possível sobre a organização e a auditoria caso 
os controles não existam.
c. Qual é a relação entre risco e controles? Em outras palavras, 
há necessidade de controle quando não existem riscos?
4–45 (Tipos de riscos de auditoria, OA 1) O auditor é capaz 
de controlar alguns tipos de riscos, mas também deve me-
dir outros tipos de ameaças. Vários tipos foram apresentados 
neste capítulo.
Pede-se:
Usando o formato a seguir:
a. Defina cada um dos conceitos de risco apresentados neste 
capítulo.
b. Indique a importância do risco para a condução da audi-
toria.
c. Indique se o auditor mede ou controla o risco.
Capítulo 4 – Risco de auditoria, risco empresarial e planejamento da auditoria | 17
Risco Definição Importância para a auditoria Medido ou controlado
Risco	empresarial
Risco	de	envolvimento
Risco	de	divulgação	financeira
Risco	de	auditoria
Risco	intrínseco
Risco	de	controle
Risco	de	detecção
4–47 (Análise de risco e auditorias de demonstrações fi­
nanceiras, OA 1, 4, 6, 7) Três auditores estavam tendo a se-
guinte discussão:
Auditor 1: “É	bom	fazer	análise	de	risco.	Mas,	no	final	das	
contas, ela não adiciona muito à auditoria. Você ainda preci-
sa testar diretamente os saldos das contas com procedimen-
tos tais como confirmações ou observação. Você não se livra 
da auditoria tradicional.”
Auditor 2: “O problema com a ‘auditoria tradicional’ é a ten-
dência de auditar em excesso. Gastamos muito tempo em 
áreas nas quais a probabilidade de informação material in-
correta é praticamente nula. Ao mesmo tempo, não gasta-
mos tempo suficiente conhecendo a estratégia da empresa e 
a estrutura de suas transações para determinar o verdadeiro 
risco de que haja informação incorreta.”
Auditor 3: “Fui treinado em contabilidade e auditoria. Estou 
preparado para lidar com demonstrações financeiras. Não fui 
preparado para analisar ou fazer análise de risco empresarial. 
Estudei análise de demonstrações financeiras e posso fazer 
exames analíticos para identificar tendências e a possibili-
dade de informações incorretas, mas não é realista esperar 
que eu, ou a minha empresa de auditoria, façamos análise de 
risco empresarial. Isso não faz parte da auditoria.” 
Pede-se:
a. Analise os argumentos dos três auditores. Qual deles tem 
o mais persuasivo? Por que esse argumento é mais persua-
sivo?
b. Os auditores precisam ser treinados em gestão de risco – 
pelo menos a ponto de avaliar se uma organização possui 
uma gestão eficaz de risco? Explique a sua resposta.
c. A SEC tem implorado aos auditores que implantem um 
enfoque à auditoria com base mais forte em risco. Ao mes-
mo tempo, ela tem criticado as empresas de auditoria que 
exageraram na reação a instituições com boa gestão de ris-
co e procuraram fazer uma auditoria baseando-se princi-
palmente em procedimentos analíticos substantivos. Esses 
dois pontos de vista podem ser conciliados? Exatamente 
o que se quer dizer com “um enfoque com base em risco” 
à auditoria?
d. Explique como o auditor ajustaria procedimentos de au-
ditoria em função da análise de tendências apresentada no 
texto, em que as vendas tinham subido 118% em relação 
ao ano anterior, enquanto a margem bruta havia aumen-
tado 132%. Você pode supor ainda que o setor como um 
todo tivera um crescimento de 5%, tanto em termos de 
receita quanto de margem bruta.
4–49 (Integridade da administração e risco de auditoria, 
OA 2, 4, 6) O auditor precisa aferir a integridade da admi-
nistração como um possível indicador de risco. Embora a 
aferição da integridade da administração seja feita em todos 
os trabalhos de auditoria, trata-se de uma tarefa difícil e nem 
sempre bem documentada.
Pede-se:
a. Defina integridade da administração e discuta a sua im-
portância para o profissional na determinação do tipo de 
evidência a ser coletada em uma auditoria e para a avalia-
ção da evidência.
b. Identifique os tipos de evidência que o auditor levantaria 
ao aferir a integridade da administração. Quais são as fon-
tes de cada tipo de evidência?
c. Para cada um dos seguintes cenários gerenciais, (1) in-
dique se você acredita que o panorama sinaliza negati-
vamente a respeito da integridade da administração, e 
explique por que; (2) indique como a aferição afetaria o 
planejamento da auditoria pelo auditor.
Cenários gerenciais
a. O proprietário/administrador de uma companhia fecha-
da também é dono de três outras empresas. As entidades 
poderiam ser geridas como se fossem uma só, mas estão 
intensamente envolvidas em transações com partes rela-
cionadas para minimizar a carga de imposto para o pro-
prietário/administrador.
b. O presidente de uma companhia aberta tem a reputação 
de ser muito rígido e ter um temperamento violento. Sa-
be-se que ele já demitiu o gestor de uma divisão no ato, 
porque ele não atingiu suas metas de lucro.
c. A vice-presidente de finanças de uma companhia aberta 
atingiu esse alto nível em sua carreira com uma grande re-
18 | Auditoria
putação de manipulação de dados contábeis. Ela adquiriu 
essa fama usando muita criatividade na identificação de 
maneiras de torcer os pronunciamentos do Fasb para co-
locar dívidas fora do balanço e manipular a contabilidade 
para alcançar lucros no curto prazo. Após cada êxito de 
curto prazo, ela mudava-se para outra empresa para usar 
sua habilidade.
d. O presidente de uma pequena companhia aberta foi 
processado por evasão fiscal sete anos atrás. Ele fez um 
acordo	com	a	Receita	Federal	e	cumpriu	pena	prestando	
serviços à comunidade. Desde então, ele tem sido consi-
derado um líder da comunidade, fazendo contribuições 
significativas a instituições locais de caridade. Consultas 
junto a bancos locais produzem a informação de que ele 
tem participações parciais ou controladoras em várias 
empresas que funcionam como cobertura para ajudá-lo a 
transferir lucro de um lugar para outro, e com isso evitar 
o pagamento de impostos.
e. James J. Jones é o presidente de uma companhia fecha-
da que tem sido acusado de despejar lixo ilegalmente e 
deixar de cumprir padrões governamentais de seguran-
ça no trabalho. James responde que a sua atitude é a de 
cumprir as exigências mínimas da lei, e que se o governo 
achar que ele não tem feito isso, então ele mudará seu 
comportamento. “Além do mais,” ele diz, “é bom para os 
negócios; é mais barato fazer a limpeza somente quando 
sou obrigado a isso, mesmo que haja pequenas multas a 
pagar, do que sair na frente e fazer mais do que o exigido 
pelos padrões governamentais.”
f. Carla C. Charles é a jovem e dinâmica presidente da Gol-
den-Glow Enterprises, uma empresa em rápido crescimen-
to e que produz artigosespeciais de cerâmica, como vilas 
de	natal	para	decoração	interna.	Recentemente,	a	Golden-
Glow abriu seu capital após um período de cinco anos 
de crescimento anual de 20%. Carla tem a reputação de 
ser festeira, e as colunas sociais têm divulgado notícias 
de festas “extravagantes” em sua casa. Entretanto, ela é 
respeitada como empresária inteligente.
Atividade em grupo
d. (Discussão em grupo) Há várias histórias de sucesso em 
que os administradores demonstram, ao mesmo tempo, 
(a) grande capacidade de raciocínio estratégico e (b) falta 
de integridade. Às vezes, os dois se misturam, mas mais 
frequentemente isso não acontece. Exemplos incluem os 
diretores executivos de empresas tais como AIG, United 
Health, HealthSouth, Tyco, além dos lendários diretores da 
Enron e da WorldCom. Descreva as principais característi-
cas individuais que você pensa que contribuiriam para a 
falta de integridade em um administrador, e como o au-
ditor as constataria. Às vezes, as características são dire-
tamente observáveis; em outras, são percebidas somente 
por meio das ações do indivíduo.
4–51 (Materialidade e ajustes em auditorias, OA 3) Supo-
nha que o auditor tenha fixado em $ 100.000 o valor do que 
seria material em termos de informação incorreta afetando o 
lucro e, $ 125.000, para ativos ou passivos que não afetam o 
lucro. O profissional testa algumas contas e adquire confian-
ça na correção dos saldos das contas. No caso de outras con-
tas, como as que envolvem estimativas, o auditor usa uma 
estimativa e uma faixa dentro da qual ele acredita que o valor 
esteja correto. Estão disponíveis as seguintes informações ao 
ser concluída a auditoria:
 Saldo no Saldo estimado Erro não auditado 
 ano corrente pelo auditor no ano passado
Contas a receber $ 1,2 milhões $ 1,15 (faixa: 1,0 - 1,25) $ 80.000 acima
Seguros pagos 120.000 100.000 5.000 abaixo
antecipadamente
Receitas pagas 1,8 milhões 1,95 milhões (faixa: 1,92-1,98) 90.000 acima
antecipadamente 
Os auditores frequentemente trabalham com a incerteza – 
incluindo a respeito do valor correto do saldo de uma conta. 
A incerteza existe porque (a) o auditor usa amostragem e (b) 
algumas estimativas são imprecisas.
Pergunta-se:
a. Como deve o auditor lidar com a incerteza ao fazer julga-
mentos de materialidade a respeito de saldos de contas e 
das demonstrações financeiras da empresa? Por exemplo, 
o profissional deve utilizar a melhor estimativa ou os li-
mites superior ou inferior da faixa estimada para deter-
minar se uma conta é materialmente incorreta? Explique 
sua resposta.
b. Por quanto o lucro líquido do ano corrente está mal cal-
culado? Esse erro é considerado material? Explique sua 
resposta.
c. Qual é o valor mínimo de ajuste que precisa ser feito no 
ano corrente para que as demonstrações financeiras não 
estejam materialmente incorretas? Explique sua resposta.
d. Que ajustes você recomendaria nas demonstrações finan-
ceiras do ano corrente? Prepare uma lista.
e. Qual é o raciocínio usado para não contabilizar ajustes de 
erros não materiais? Você concorda com esse raciocínio?
f. Uma estimativa é uma estimativa, ou seja, não é uma res-
posta precisa. Suponha que a administração esteja totalmen-
te convencida de que suas estimativas são corretas e que as 
do auditor são incorretas. Que opções o profissional tem a 
respeito do saldo de uma conta? Poderia o auditor dar um 
Capítulo 4 – Risco de auditoria, risco empresarial e planejamento da auditoria | 19
parecer sem ressalvas sobre as demonstrações financeiras 
porque elas são as demonstrações da administração, e a ad-
ministração está convencida de que estão corretas?
4–53 (Modelo de risco de auditoria, OA 3, 4) Um técnico de 
auditoria estava ouvindo uma conversa entre dois auditores 
sênior sobre o modelo de risco de auditoria. As afirmações a 
seguir são algumas das que foram feitas durante o diálogo.
Pede-se:
Indique se você concorda ou discorda de cada uma das afir-
mações. Apresente o raciocínio por trás de sua resposta.
1. O risco de auditoria pode ser aplicado quantitativa ou 
qualitativamente. Essencialmente, trata-se de um con-
ceito usado para garantir que o auditor colete evidências 
suficientes para dar um parecer sobre as demonstrações 
financeiras com probabilidade reduzida de estar errado.
2. A fixação do risco de auditoria em 5% é válida para con-
trolar o risco de auditoria em um nível baixo somente 
quando o profissional supõe que o risco intrínseco é de 
100%, ou é significativamente superior ao nível real de 
risco intrínseco.
3. O risco intrínseco pode ser muito pequeno para algumas 
contas (por exemplo, o registro de transações de venda em 
um Wal-Mart). Na verdade, alguns deles podem estar pró-
ximos de 0,01%. Em tais casos, o auditor não precisa rea-
lizar testes diretos de saldos de contas se tem a certeza de 
que o risco intrínseco é realmente baixo e que os controles 
internos projetados estão funcionando adequadamente.
4. O risco de controle refere-se tanto (a) ao projeto dos con-
troles e (b) ao funcionamento dos controles. Para conside-
rar baixo o risco, o auditor deve coletar evidências tanto 
sobre o projeto quanto sobre o funcionamento dos con-
troles.
5. Um risco de detecção de 50% significa que os testes diretos 
do saldo de uma conta têm uma chance de 50% de não 
detectar uma informação material incorreta e que o auditor 
está confiando na avaliação do risco intrínseco e do risco de 
controle para lidar com a incerteza adicional a respeito da 
possibilidade de uma informação material incorreta.
6. O risco de auditoria deve variar inversamente ao risco de en-
volvimento. Quanto mais alto o risco de estar associado ao 
cliente, mais baixo deve ser o risco de auditoria assumido.
7. Ao se analisar o modelo de risco de auditoria, é impor-
tante compreender que boa parte dele é baseada em jul-
gamento. Por exemplo, a fixação do risco de auditoria, 
a aferição do risco intrínseco e do risco de controle são 
questões de julgamento, e a fixação do risco de detecção 
é simplesmente uma questão de preferência individual do 
auditor em relação a risco.
4–55 (Entendimento de uma empresa: aferição de riscos, 
OA 1, 4, 6) O auditor precisa entender a empresa para ava-
liar o risco de informações materiais incorretas nos saldos de 
contas. Na preparação para uma nova auditoria, o auditor 
combina fazer uma visita à fábrica e ao centro de distribui-
ção do cliente. O cliente é uma empresa produtora de ma-
quinaria pesada. Seu principal centro de distribuição está 
situado em um prédio adjacente à fábrica. Pede-se:
O auditor fez a seguinte lista de observações durante a visita 
à fábrica e ao centro de distribuição. Para cada observação, 
indique:
a. O risco potencial de auditoria associado à observação.
b. Como a auditoria deve ser ajustada em função do conhe-
cimento do risco.
Observações da visita:
1. O auditor observa que há três linhas distintas de produ-
ção para três linhas diferentes de produtos. Duas delas 
parecem ser bastante automatizadas, mas a terceira parece 
ser bastante antiquada.
2. O auditor nota que várias máquinas de produção estão 
inativas do lado de fora e que uma segunda linha dos 
principais produtos da empresa não está em operação.
3. O cliente utiliza um grande volume de produtos quími-
cos. Os resíduos são armazenados em tonéis e barris na 
área externa antes de serem transportados para despejo 
por uma empresa especializada.
4. O centro de distribuição parece movimentado e confuso. 
Embora pareçam existir procedimentos definidos, o su-
pervisor indica que durante os picos de atividade, quando 
os pedidos precisam ser

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