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RESUMO PRÓTESE FIXA Classificação das próteses fixas: De acordo com o tipo: Total: Envolve todas as faces do dente. Poder ser unitária (quando reabilita um elemento) ou múltipla (quando reabilita mais que um elemento) Parcial: Confecção de partes da coroa de um elemento. Seus tipos são: InLay, OnLay e Overlay. * InLay: Não envolve cúspides, repõe sulcos centrais e pontos de contato. *OnLay: Desgaste de 01 ou + cúspides *OverLay: Desgaste de todas as cúspides *Faceta: Restaurações estéticas indiretas parciais. É feita na vestibular de dentes anteriores e posteriores. O preparo é feito somente na vestibular. De acordo com o material: *Metálica: Indicado para pacientes com colapso de mordida, pois se for de porcelana corre risco de fraturar. Não é estético *Metal Free (Não Metálica): A infraestrutura é de porcelana ou zircônia. *Metalocerâmica (Mista): A infraestrutura dela é de metal e por cima é de porcelana. Níquel, Cromo ou Ouro. VANTAGENS E DESVANTAS DA PRÓTESE PARCIAL FIXA VANTAGENS DESVANTAGENS Não há deslocamento na mastigação pois ela é fixa. Dificuldade de higienização. Deve-se orientar o paciente quanto a utilização de escova interdental e fio dental. Não apresenta aumento de volume da coroa, facilitando assim a adaptação do paciente Técnica de execução delicada e demorada, pode levar em média até 5 sessões Transmite aos dentes de suporte forças funcionais que estimulam o periodonto de sustentação ( Transmite para os tecidos de suporte força de carga mastigatória, ou seja, não vai ter reabsorção) Desgaste acentuado dos dentes de suporte, pois deve desgastar os elementos pilares Elevado custo entre trabalho empregado e trabalho artesanal FATORES LIMITADORES DA PRÓTESE FIXA: - Fatores Gerais: * Condições Sistêmicas: Pacientes com deficiência motora, ou com dificuldade de higienização dos dentes * Custos: Não é um tratamento barato. -Fatores Locais: *Condições Ortodônticas: É contraindicado em casos de mal posicionamento do dente no arco (extruido, apinhado, etc) * Condições Periodontais: Casos de problemas periodontais devem ser analisados com cautela. Se o dente apresentar grande mobilidade, o tratamento não é indicado, mas se o caso for reversível, passivo de tratamento, pode-se realizar a confecção da prótese. *Condições Endodônticas: Avaliar se o dente possui tratamento endodôntico, se esta em boas condições ou não, ou se é candidato ao tratamento. *Condiçõe Radiculares: Avaliar se o dente esta bem implantado no osso para poder suportar a chegada da prótese EXAME CLÍNICO EM PPF - Fase Inicial: Preventiva, higiênica de adequação ao meio, de saneamento e preparo da boca I 1. Odontologia preventiva 2. Periodontia 3. Cirurgia 4. Endodôntia - Fase Corretiva: Preparo da boca II 1. Dentistica 2. Ortodontia 3. Cirurgia Periodontal 4. Implante 5. Prótese (PT, PPF, PPR) - Fase de Manutenção * Sempre levar em consideração: saúde, estética e função. SEQUÊNCIA DO PLANEJAMENTO - Anamnese - Exame Clínico Intra e Extra Oral *Se atentar a DVO * Suporte Labial * Linha do Sorriso * Dentes – Presença de cáries, grau de higienização, perda gengival, condições de restaurações existentes. - Avaliar as ameias cervicais - Razão Cora/ Raiz (Tamanho da coroa clínica) *Proporção 2:3, minímo 1:1 - Periodonto - Considerações endodônticas - Verticalização dos dentes - Exame Radiográfico - Avaliação de Fatores de Risco SucessoPRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DOS PREPAROS COM FINALIDADE PROTÉTICA Saúde pulpar e gengival Satisfação Longevidade Princípios Mecânicos: - Retenção: Impede o deslocamento axial da restauração quando submetida a força de tração * Contato das paredes do preparo com a restauração ( Maior contato das paredes do preparo com a restauração = + retenção) + alto = + retenção * Altura do preparo * Paredes expulsivas - Resistência: Previne o deslocamento da restauração quando submetida a forças obliquoas Tem haver com: força e relação altura-largura do preparo Altura> Largura * Se a altura for menor que a largura: - Redução da inclinação do preparo - Extensão subgengival, respeitando o espaço biológico - Deve-se confeccionar sulcos ou canaletas - Rigidez: Restauração deve apresentar espessura suficiente para resistir às forças mastigatórias, não comprometendo a estética ou tecidos adjacentes. - Integridade do dente preparado: O remanescente dentário quanto mais íntegro melhor, resiste às forças laterais. TÉRMINO CERVICAL SUPRAGENGIVAL TÉRMINO CERVICAL SUBGENGIVAL Pode afetar a retenção e estabilidade Estética boa Estética desfavorável Dificuldade de moldagem ( faz-se afastamento gengival) Maior formação de placa Dificuldade de adaptação Tecido gengival em contato com o próprio dente Extensão subgengival excessiva TÉRMINO CERVICAL: A melhor localização é aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos w o paciente tem condições efetivas de higienizar. ° 2 mm acima da gengiva ou ° 0,5 mm no interior da gengiva TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL Quem da o formato do término é a broca 2135- Término em Chanfro- Ombro - Ombro Arredondado - Ombro biselado -Chanfrado - Chanfrete INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES Cáries extensas Em dentes hígidos Necessidades estéticas Polpa Ampla Anomalias de forma, estrutura e posição Relações oclusais anormais Espaço protético extenso PREPARO PARA COROAS TOTAIS METALOCERÂMICAS VANTAGENS DESVANTAGENS Grande capacidade retentiva Grande destruição de estrutura dental Preenchem os requisitos mecânicos Maior dificuldade de reproduzir o contorno Paralelismo facilitado Estética difícil Possibilidade de correção da forma axial e oclusal Estética Boa 6° de inclinação Mínimo possível de desgaste: 1mm – cerâmica 0,5- metal * Usa-se ligas de metais não nobres. Preparos de metalocerâmica: SEQUÊNCIA DE PREPARO EM DENTES ANTERIORES - Inclinação da broca sempre perpendicular ao LED - Confecção de matriz de desgaste 1. Sulcos de Orientação e Redução Incisal - Aprofundamento de uma broca- 1,5mm 2135F 2. Sulcos de Orientação e Redução Vestibular - Aprofundamento de 0,5 broca- ~0,8mm 2135F 02 ou 03 planos * Alisamento das paredes 3. Redução Proximal - Aprofundamento de 1 broca 2200 e 2135F 4. Redução Palatina * Aprofundamento de 0,5 broca 1014 Faz-se o alisamento 3118 5. Acabamento da Parte Cervical 2135 SEQUÊNCIA EM DENTES POSTERIORES Sulcos de Orientação e Redução Oclusal - Aprofundamento de 1 broca ~ 1,5 mm ( C. Funcional) ~ 1,0mm ( C. Suporte) Sulcos de Orientação e redução vestibular - 0,5 broca ~ 0,8mm 2135F Redução proximal - Aprofundamento de 01 broca 2200 e 2135F Desgaste palatino Acabamento e Polimento – Brocas F e FF, multilaminadas e brocas de Arkansas RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS Com dentes de estoque Com moldagem prévia (silicone) Técnica de resina adaptada ( Técnica da bolinha) Provisório com pino intra-radicular- Próteses de uso temporário, confeccionadas para a utilização durante a confecção da prótese. MATERIAIS UTILIZADOS: * Resina Acrílica ativada termicamente * Resina Acrílica ativada quimicamente * Resina bisacrilica * Resina fotoativada * Ligas metálicas alternativas. TIPOS: DIRETA:Confecção do provisório diretamente na boca do paciente. Classificada de acordo com a indicação: 1. Em casos de dentes íntegros: moldagem prévia do elemento antes do preparo dental 2. Em caso de dentes com núcleo ou sem integridade de forma: Técnica da bolinha. 3. Dentes de estoque: Técnica indicada para dentes anteriores 4. Pinos Intra-radiculares: Em caso de dentes com tratamento endodôntico sem núcleo. Indireta: Utilizada quando o provisório é realizado com a intenção de permanecer por muito tempo na boca. TÉCNICA DIRETA TÉCNICA INDIRETA Resultado Imediato Melhor qualidade superficial Maior tempo clínico Maior Custo Menor Custo Maior facilidade no desenvolvimento de esquemas oclusais (enceramento diagnóstico) Maior liberação de monômero Pior qualidade superficial CIMENTAÇÃO É feita por uso de cimentos provisórios a base de hidróxido de cálcio ou óxido de zinco com ou sem eugenol. Cimento a base de Hidroxido de Cálcio: Induz a formação de dentina reparadora, dificulta a permeabilidade do adesivo ( se não for usar cimentação adesiva) Cimento à base de Oxido de Zinco sem eugenol: Se for fazer cimentação adesiva
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