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Variáveis do movimento normal e patológico 1

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UNIDADE SÃO LUIS
CURSO DE FISIOTERAPIA / 5º PERÍODO
DISCIPLINA: Reeducação Funcional
VARIÁVEIS DO MOVIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO
Prof. Daniel Lago Borges
Doutor em Ciências Médicas – UERJ
dlagofisio83@hotmail.com
Aula 03
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Lateralidade
Esquema Corporal
Coordenação motora global e fina 
Estruturação espacial
Estruturação temporal
Equilíbrio muscular
Tônus muscular
Controle da respiração 
 VARIÁVEIS DE MOVIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO 
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LATERALIDADE
É a dominância de um lado do corpo em relação ao outro, na eficácia, na força e nas habilidades.
Propensão que o homem possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé.
Predomínio motor de um dos lados do corpo, resultante da relação entre as funções dos dois hemisférios cerebrais.
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LATERALIDADE
Influenciadas por uma série de fatores e comportamentos como, por exemplo, os canhotos que manipulam objetos feitos para destros.
É regida por fatores genéticos, embora o treino e as pressões sociais possam influenciar
A integração bilateral é uma condição básica da motricidade humana, é indispensável a o controle postural e ao controle perceptivo-visual. 
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LATERALIDADE
 A lateralização é aprendida pelo movimento dos dois lados do corpo e pelas impressões sensoriais, que, em conjunto, produzem uma conscientização interna de onde p arte a conscientização das direções no espaço envolvente. 
Em resumo, a lateralização traduz a capacidade de integração sensório -motora dos dois lados do corpo. 
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LATERALIDADE
 Os subfatores da lateralidade são:
Lateralização ocular – É a predominância do olho dominante. 
Lateralização auditiva – Demonstra o ouvido preferencial. 
Lateralização manual – Confirma a mão que predomina. 
Lateralização pedal – É a preferência do pé
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LATERALIDADE
O lado dominante apresenta maior força muscular, maior precisão e rapidez.
O outro lado auxilia a ação e é igualmente importante.
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COTAÇÃO
4 – Ótimo
Perfil DDDD para Preferência D, e Perfil EEEE para Preferência E.
3 – Bom
realização completa e controlada, mas com ligeiras hesitações e pertubações psicotônicas. Ex: DDEE; EEDD;DEDE etc
2 – Regular
realização com permanentes hesitações e pertubações psicotônicas e presença de sinais de ambidestria.
1 – Péssimo
presença de ambidestria nítida e lateralidade mista mal integrada.
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 LATERALIZAÇÃO OCULAR 
É a predominância do olho dominante.
Olhar através de um tubo ou canudo de papel e depois de um buraco feito no centro de uma folha de papel normal. 
Entregar o tubo na linha média.
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LATERALIZAÇÃO AUDITIVA
Demonstra o ouvido preferencial.
Auscultar um relógio de corda ou simular o atendimento ao telefone.
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LATERALIZAÇÃO MANUAL
Confirma a mão que predomina.
Simule escrever e cortar um papel com tesoura.
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LATERALIZAÇÃO PEDAL
 É a preferência do pé.
Dar um passo gigante partindo de pés paralelos e simular enfiar as calças, registrando-se o primeiro pé.
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Coordenação Motora Global e Fina
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PRAXIA GLOBAL
Praxia
Capacidade de realizar a movimentação voluntária pré-estabelecida com forma de alcançar um objetivo.
Relacionada com a realização e a automação dos movimentos globais complexos que exigem a atividade conjunta de vários grupos musculares. 
Capacidade de executar movimentos coordenados.
Praxia global
Expressão da informação do córtex motor, como resultado da recepção de muitas informações sensoriais, táteis, cinestésicas, vestibulares, visuais etc, ou seja, como resultado integrado dos fatores psicomotores já apresentados.
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Capacidade para planificar ou aplicar atividades coesas, econômicas e harmoniosas do corpo no espaço, que implicam a realização de uma sequência de ações para atingir um fim ou um resultado. 
Resultado da interação do sistema muscular com os nervos sensitivos (aferentes) e motores (eferentes). 
Sua função envolve a organização da atividade consciente e a sua programação, regulação e verificação. 
PRAXIA GLOBAL
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Compreende tarefas motoras sequenciais globais, que tem como principal missão a realização e a automação dos movimentos globais complexos, que se desenrolam num certo período de tempo e que exigem a atividade conjunta de vários grupos musculares. 
Esta programação fica a cargo da área cerebral 6, que se refere à praxia global, e atua como uma área secundária que antecipa ou prepara o movimento propriamente dito.
PRAXIA GLOBAL
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COORDENAÇÃO ÓCULO- MANUAL
É a capacidade de coordenar movimentos manuais com referências perceptivo-visuais.
A situação requer a coordenação apendicular dos membros superiores com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação da distância, da altura e características do alvo.
Em casos de esportes, a consciência cinestésica do lançamento, o peso da bola, a capacidade de reprogramação de sequência motoras em face da análise dos efeitos etc.
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COORDENAÇÃO ÓCULO- MANUAL
Lançar uma bolinha para dentro de um cesto de papéis colocado em cima de uma cadeira, a uma distância de 1,50 metros para crianças de 4/5 anos e de 2,50 metros para crianças acima de 6 anos.
Deve-se realizar apenas um ensaio e em seguida 4 lançamentos.
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COTAÇÃO
4 – Ótimo
se a criança acertar 4 ou 3 dos 4 lançamentos, revelando perfeito planejamento motor e preciso autocontrole com melodia cinética e eumetria.
3 – Bom
se a criança acertar 2 dos 4 lançamentos, revelando adequado planejamento motor e adequado controle visuomotor, com sinais disfuncionais indiscerníveis.
2 – Regular
se a criança enfia 1 dos 4 lançamentos, revelando dispraxias e distonias.
1 – Péssimo
se a criança não enfia nenhum lançamento, revelando dispraxias e distonias óbvias, além de sincinesias, reequilibrações, hesitações de dominância, desorientação espaço-temporal, movimentos coreoatetoides, etc.
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COORDENAÇÃO ÓCULO-PEDAL
Traduz a capacidade de coordenar movimentos pedais com referências perceptivo-visuais.
A situação requer a coordenação apendicular dos membros inferiores com as capacidades já referidas na coordenação óculo-manual.
Pede-se a criança, na posição de pé, que chute uma bola de tênis para passar entre as pernas de uma cadeira a uma distância de 1,50 metros para crianças de 4/5 anos e de 2,50 metros para crianças acima de 6 anos.
Usa-se a mesma cotação anterior.
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DISSOCIAÇÃO
Compreende a capacidade de individualizar vários segmentos corporais que tomam parte na execução motora de um gesto ou de vários gestos intencionais sequenciais. 
A dissociação põe em destaque a independência dos vários segmentos corporais estruturados em função de um fim, o que exige a continuidade rítmica da execução motora.
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DISSOCIAÇÃO
As tarefas colocam em destaque, em primeiro lugar, a independência bilateral dos membros inferiores e superiores e , por último, a independência das quatro extremidades em relação ao tronco no seu conjunto.
As tarefas devem ser reproduzidas pelo menos 4 vezes seguidas.
Sequência: 
MMSS
MMII.
Coordenação entre MMSS e MMII.
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PRAXIA FINA
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos das mãos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. 
Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propiciando manuseio dos objetos.
Exemplos:
escrever, pintar, desenhar
recortar, encaixar, montar/desmontar
 empilhar, costurar
abotoar/desabotoar
digitar
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PRAXIA FINA
Por compreender as tarefas motoras sequenciais finas, está ligada à função de coordenação dos movimentos dos olhos durante a fixaçãoda atenção e manipulação de objetos que exigem o controle visual
Abrange a regulação e verificação das atividades preensivas e manipulativas mais finas e complexas.
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PRAXIA FINA
A mão é a unidade motora mais complexa do homem, transformou-se num modo mais eficaz de exploração do mundo exterior e também do próprio corpo, permitindo o reconhecimento de objetos pela textura, peso, forma, temperatura etc.
Todas essas aquisições são um produto final de uma cooperação com a visão.
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PRAXIA FINA
A coordenação precisa das duas mãos, e é fundamental para o desenvolvimento neuropsicomotor e social das crianças.
A cooperação do componente práxico com o componente visual é, no fundo, uma síntese psicomotora que caracteriza a praxia fina, que se subdivide em quatro fases: 
 Primeira: a captura visual do objeto e a fixação do olhar;
Segunda: as operações de escrutínio e investigação visual; do braço e da mão em direção ao alvo; 
Terceira: captura manual do objeto, que consiste no movimento 
Quarta: a manipulação do objeto.
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São subfatores da praxia fina : 
 Coordenação dinâmica manual
Compreende a destralidade bimanual e a agilidade digital, visando o estudo da coordenação fina dos dedos e mãos. 
Tamborilar
É uma tarefa de motricidade fina que estuda a dissociação digital sequencial que envolve a localização tátil cinestésica dos dedos e a sua motricidade independente e harmoniosa. 
Velocidade-precisão
Envolve a preferencia manual e a coordenação visuo-gráfica.
PRAXIA FINA
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Capacidade de coordenar os movimentos os movimentos em relação ao alvo visual. 
COORDENAÇÃO ÓCULO-MOTORA
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ALTERAÇÕES
Dispraxias
lentidão ou ineficiência do planejamento de ações independentemente de uma inteligência normal ou de uma motricidade funcional. 
Apraxias
perturbações da motricidade voluntária em função de lesões cerebrais.
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COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL
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Refere-se aos movimentos refinados da face. 
Fundamental na aquisição da fala, mastigação e deglutição.
Expressões fisionômicas - instrumento de ação na relação interpessoal.
Saber falar por meio do olhar e da expressão revela mais do que o simples falar.
COORDENAÇÃO MÚSCULOFACIAL
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