Buscar

38325007 resumo ortese

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dispositivos auxiliares de marcha
Conhecidos como bengalas, muletas e andadores.
Indicação geral: 1) Indivíduos que apresentam instabilidade durante a marcha; 2) Indivíduos que não podem descarregar todo o peso sobre o membro inferior;
Objetivos:
1. Aumentar a base de apoio (o andador aumenta mais, depois as muletas e por último a bengala); 
2. Diminuir carga sobre membro afetado (muletas em primeiro lugar);
3. Fornecer informação sensorial de terrenos, obstáculos (os 3 dispositivos); 
4. Ajudar na aceleração e desaceleração durante a marcha (os 3); 
5. Diminuir desvio (bengala e muletas contribuem mais; o andador tem que tomar cuidado pois pode até aumentar o desvio).
Prescrição: A prescrição de um aparelho de auxílio a marcha requer uma avaliação cuidadosa do paciente quanto a força dos MMSS, MMII e equilíbrio, seguida de sessões de treinamento da marcha e da utilização do aparelho solicitado. O andador de rodinha é o que exige menos força em relação a bengala.
Regulagem: Devem ter altura para apoio das mãos niveladas com o trocânter maior do fêmur, mantendo desta forma o cotovelo com aproximadamente 20/30 graus de flexão. No caso de uso unilateral, estes dispositivos “devem ser utilizados no lado contrário ao da lesão”, possibilitando, desta forma, dissociação das cinturas pélvicas e escapular durante a marcha. Somente a axilar é bilateral.
Bengalas
 – Constituição/partes: 1. Empunhadura (local onde apoia as mãos); 2. Bastão; 3. Ponteira (parte que apoia-se ao chão, pode ser única ou múltipla; devem ser trocadas qdo há desgaste da borracha);
- Classificação: 1. Convencionais; 2. Ajustáveis; 3. Geriátricas;
Convencionais: Fabricadas em madeira composta por uma ponteira de borracha antiderrapante. Antes de iniciar seu uso é necessário
Ajustável: Fabricadas em alumínio (cuidado com o peso); Altura regulada através de parafusos ou mecanismos de travas;
Geriátrica: Base alargada, com três ou quatro apoio/ponteiras; Desvantagem em relação as outras é o peso que é maior e o custo também maior; Todas são de aço ou alumínio; o SUS oferece todas
Muletas – Tipos:
- Muletas axilares
Indicação: pacientes com pouca estabilidade e equilíbrio que precisa poupar o MMII de cargas; pacientes que irão fazer uso temporário; dá mais estabilidade, mas se for um uso prolongado vai pra canadense. Constituição: duas hastes com altura regulável, um apoio subaxilar almofadado, com apoio manual e ponteira. Cuidados: a borda proximal não deve servir de apoio axilar, pois nesta região tem o plexo braquial que se comprimido acarretará dor e parestesia. Ensinar o paciente a colocar esse apoio axilar na altura do mamilo e não da axila. A força e descarga de peso deve ser nas mãos e não na axila.
Ajuste: a borda superior da muleta deve estar localizada na altura do mamilo, ficando entre a região interna do braço e do tronco dando estabilidade ao paciente durante o uso e o apoio deve ser realizado no suporte para as mãos, alinhado com o trocanter maior do fêmur. Possui 2 ajustes.
- Muletas canadenses
Também chamada de bengala canadense porque podem ser usadas unilateral; Característica: proporcionam a descarga de peso ao nível do antebraço; Constituição: braçadeira de antebraço, apoio manual, haste com altura regulável e ponteira; Ajuste: a braçadeira situa-se na região posterior do antebraço 5 cm abaixo do cotovelo e deve ser acolchoada para não machucar a pele. Uma boa muleta é a que você ergue os braços e ela fica presa ao braço.
As axilares e canadenses são feitas em alumínio ou em aço.
- Andadores 
Indicação: pacientes mais inseguros e que precisam de maior estabilidade durante a marcha; Constituição: com pés fixos ou com rodas anteriores ou posteriores, estas rodas diminuem a estabilidade do dispositivo, porém facilita o deslocamento do andador durante a marcha. O que leva a escolher o tipo de andador: Idade, força de MMSS, padrão do paciente. Cuidados: Pisos; Tapetes; Banheiros; Acessos; evitar acidentes através de orientações; Feitos em alumínio ou aço.
Cadeiras de rodas
Definição: é um tipo de órtese utilizada como forma básica de movimentação, estas devem fornecer o máximo de funcionalidade, conforto, estabilidade, segurança e proteção das estruturas corpóreas;
Seleção das cadeiras de rodas: Vai depender do paciente e suas características físicas como peso, altura e necessidades ou atividades funcionais. Considerar: durabilidade, facilidade de dobrar a cadeira, propulsão fácil, funcionamento dos freios, facilidade de colocar e remover os apoios para os braços e para os pés.
Medidas padronizadas de cadeira de rodas:
Segundo a ABNT: 
- Altura do assento: 50 a 52cm; 
- Profundidade do assento: 40cm; 
- Largura do assento: 55cm; 
- Altura das costas: 40 a 42 cm; 
- Altura do braço da cadeira: 20cm do assento da cadeira;
Tipos de CR:
Cadeira de rodas manuais de adulto; 
Cadeiras de rodas motorizadas para adulto (somente quando não conseguir “tocar” a CR;
Cadeiras de rodas infantis; Cadeiras de rodas de banho;
Cadeiras de rodas ortostáticas; Cadeiras de rodas esportivas;
Órteses
Definição: Dispositivo aplicado externamente ao segmento corpóreo, com finalidade de proporcionar melhora funcional aos pacientes que apresentam algum tipo de disfunção ou necessidade de suporte
Materiais usados nas órteses
Tipos de materiais:
- Couro: empregado no revestimento de estruturas metálicas e na confecção de correias e calçados, tem uma boa resistência e fácil manipulação. 
- Metais: aço inoxidável ou alumínio (cuidado com o peso do pac) sendo a aço bastante durável porém mais pesado e o alumínio e mais leve e também resistente porém mais caro.
- Termoplásticos: são materiais que se tornam moldáveis quando aquecidos e rígido após resfriado. Podem ser classificados em materiais de alta e baixa densidade o que permitem variar a temperatura em que são manipulados. 
Termoplástico de baixa temperatura podem ser moldados diretamente sobre o membro do paciente e podem ser reaquecidos e moldados inúmeras vezes, só devem ser utilizador para MMSS porque são menos resistentes a peso, e temporariamente por não apresentar muita resistência.
Termoplásticos de alta temperatura: polipropileno muito resistente, baixo peso, custo reduzido e fácil manipulação por necessitarem de alta temperatura são trabalhados em moldes de gesso e não podem ser reaproveitados. Não pode ser colocado diretamente no paciente; 
- Carbono: é um material extremamente leve e durável e resistente porém de alto custo, pode ser utilizados para reforçar órteses termoplásticos. 
- Espumas: são utilizadas como uma interface de proteção entre a órtese e a pele do segmento envolvido, especialmente em áreas vulneráveis a lesões como proeminências ósseas.
- Polímeros: são materiais sintéticos com grande capacidade de reabsorção de choques portanto são utilizados em regiões submetidas a grandes pressões como nas regiões plantares
Tempo de utilização:
Órteses para uso temporário para poucos dias ou semanas devem ser feitas com materiais mais simples ou adquiridos na forma pré-fabricada. 
Órteses para uso definitivo como nos casos de sequelas neurológicas deverão ser mais resistentes, leves e feitas sob medida.
Leveza do material: Preconiza-se a utilização de materiais mais leves para diminuir o gasto energético durante sua utilização.
Durabilidade: O tempo de uso e o peso do paciente devem ser considerado para a escolha de um material mais resistente
Condições financeiras do paciente: Pode se optar por materiais menos nobres porém é preciso manter os objetivos da indicação sem comprometer sua funcionalidade. O sus oferece mas pode demorar mais de 2 anos, então o paciente tem que comprar, a não ser que realmente não tenha condições. 
Reações alérgicas: Alguns materiais podem desencadear reações alérgicas nos pacientes, esses materiais devem ser substituídos sem afetar as características da órtese, alguns materiais provocam um aumento da sudorese local causando algumas irritações na pele.
Objetivos das órteses: Posicionar; Imobilizar;Proteger; Fornecer feedback; Corrigir segmentos corpóreos lesados;
Posicionamento: São utilizadas para manter algum segmento corporal livre da ação de forças que levam a movimentos articulares indesejados. Ex: órtese de punho e mão ou uma tipóia.
Imobilização: As órteses utilizadas para imobilizar devem evitar qualquer movimento articular são utilizadas nos casos de traumas importantes ou em cuidados pós operatório imediatos. Não permite nenhum movimento; Ex: órtese de Sarmiento utilizadas para estabilização de fraturas.
Proteção: São indicadas para se evitar traumas repetitivos ou limitar movimentos indesejados. Ex: joelheiras ou órteses plantares para pés neuropáticos.
Propriocepção: Permitem ao paciente a realização de atividades com menor risco de recidivas ou a manutenção postural, são flexíveis e permitem movimentos articulares. Ex: corretores posturais p/ escoliose, hiperlordose.
Correção: Agem através de vetores de forças aplicadas sobre os segmentos com o objetivo de reverter desvios estruturados como nas escolioses ou impedir a progressão de encurtamentos musculares como no pé equino-varo.
Terminologia (nome da órtese): A terminologia aplicada para os diferentes tipos de órteses gera muitas vezes problemas para os profissionais que as prescrevem, para os que as revendem ou confeccionam. Antigamente eram identificadas e batizadas com os nomes de seus inventores ou do nome das cidades de origem
Classificação das órteses:
Quanto a funcionalidade:
Estáticas ou passivas são utilizadas com o objetivo de proporcionar repouso, suporte, imobilização, correção, proteção e estabilizar algum segmento corpóreo. 
Dinâmicas ou funcionais permitem movimentos articulares
Quanto a confecção: 
Pré fabricadas: estão disponíveis nas lojas ortopédicas Ex: colores cervicais, faixas lombares. 
Pré fabricadas ajustáveis: é possível determinar ajustes necessários para que se consiga uma melhor adaptação e função. 
Confeccionadas sob medida: feita a partir de um molde do segmento do paciente.
PRÁTICA ORTESE
Treino de marcha com dispositivos auxiliares de marcha
Andador
Treino de marcha: sentada, afasta o andador do corpo e levanta, levanta o andador, leva-o a frente, dá um passo, sempre dissociando se conseguir. No treino de marcha não deve permitir que ande com o andador próximo ao corpo, pois isso facilmente leva a quedas. Se for o andador de rodinhas só empurra, mesma coisa: não ficar dentro do andador. Para voltar para sentado, aproxima o andador e senta. Só serve para terrenos planos, não sobe rampa e escada. O andador de rodinhas oferece maior risco de quedas; mas o sem rodinhas pode ser que o indivíduo não consiga levantar o andador.
Muletas
Canadense - a parte superior deve ser 5 dedos abaixo da linha articular do cotovelo; a borda redonda que fica ao redor do braço deve ficar aderida de forma que quando levantada não caia, isso oferece mais segurança.
Marcha: pode ser unilateral ou bilateral; se for usada como unilateral usa do lado contralateral a lesão (lado bom), a marcha é igual a da bengala
Axilar – tem duas regulagens, uma na região medial, e outra na parte de baixo. A almofada (parte preta superior) também deve ser regulada. Regular a parte do trocanter maior do fêmur e descer a almofada para deixar a nível de mamilo, e não de axila. Para mexer na parte de cima tem que mexer no parafuso que fica na parte inferior.
Bengalas
- Regulares
- Trano
Treino de marcha: se o indivíduo tem um lado mais comprometido que o outro, ela sempre vai contralateral ao lado comprometido/lesado, ou seja, usa sempre do lado bom (ex. se uso a bengala do lado esquerdo, o lado direito é mais acometido). Se o indivíduo não tiver comprometimento (uso para equilíbrio em idosos, por ex.), usa do lado dominante. Para levantar apoia próximo ao pé um pouco a frente, descarrega o peso no lado bom, leva a bengala a frente e o lado ruim, depois bengala e o lado bom. Bengala sobe rampa e escada, primeiro coloca a bengala, leva o pé contralateral a bengala (lado ruim), depois o pé ao lado da bengala.
Muletas – três tipos de marcha, independente da canadense ou axilar.
- Marcha de 2 pontos: marcha em que ele apoia as duas mãos e dá um pulinho; indicada para qualquer paciente neurológico, que tenha diminuição de FM de MMII ou ausência de FM em MMII que uso as órteses longas de mmii; mielo torácica lombar alto; sequelas de poliomielite; trauma raqui medular (paraplégico)
- Marcha de 4 pontos: marcha com dissociação. Indicada para qqr pcte com diminuição de força de MMII que consegue realizar dissociação: pode ser mielo lombar baixo, mielo torácico desde que esteja usando órtese.
- Marcha de 3 pontos – tem apoio de 2 muletas, e um pé sem apoiar no chão. Indicado para pcte que não pode fazer descarga de peso e pctes ortopédicos (gessados).
Ambas sobem e descem escadas; 
Na marcha de 4 pontos pode fazer a subida e descida dissociada. 
Na de 2 pontos coloca as 2 e dá um pulinho; na 3 pontos tbm dá o pulinho. 
Classificação das órteses
 Quanto a função
- Estática ou passiva: não permite funcionalidade com o uso da órtese, limita o movimento. Ex. KAFO sem cinto pélvico.
- Dinâmica ou funcional: permitem movimento Ex. bengala, andador
Quanto a confecção/fabricação
- Pré-fabricada: é comprada pronta para uso, e se usa do jeito que vem. Ex. tipóia, muleta; normalmente são as que não precisa prescrição.
- Pré-fabricada ajustáveis: já estão prontas mas precisa de ajuste que quem faz é fisio/médico, que pode ser no comprimento, largura, para dar ADM desejada.	
- Sob medida: feita exclusivamente para o indivíduo, através de molde de gesso. Precisa de uma prescrição
Órteses para membros inferiores
Também conhecidas como splints; Encontradas em modelos pré-fabricadas ou sob medida; Quanto a função podem ser estáticas ou dinâmicas;
Indicações
1) Imobilizar; 2) Prevenir contraturas; 3) Aumentar amplitude de movimento; 4) Prevenir deformidades; 5) Reduzir tônus; 6) Reduzir dor; 7) Repousar um segmento;
Tipos de órtese
1. Tirante clavicular ou tirante axilar em 8:
Indicação: fratura de clavícula; 
Objetivo: retração das escapulas e dos ombros, restringindo o movimento da clavícula para promover cicatrização da fratura; Objetivo: órtese de imobilização. Função: estática
Confecção: órtese pré fabricada e do tipo estática
Evitar usar por cima da pele, de preferência sobre uma camiseta fina.
2. Tipóias
Indicação: para repousar ou imobilizar (objetivos) o membro superior acometido *ombro – indicado p qqr patologia ortopédica em ombro (ex. tendinite do MR)
Confecção: pré fabricada e de função estática;
3. Órtese para estabilização de fratura
Também conhecidas como órtese de Sarmiento;
Indicação: fraturas (objetivo imobilização, é uma órtese sob medida, função estática) que não se encontram em fase aguda ou seja, fraturas reduzidas, sem edema, dor e com neoformação óssea; 
Confecção: em termoplástico e fechos em velcro;
Vantagens em relação ao gesso: Ser mais leve; Mais higiênica; Menos quente; Ser ajustável;
Não é indicada para crianças
4. Órtese estática para cotovelo
Indicação: fraturas (repousar o segmento), queimaduras, contraturas, ressecção de tumores, transferência tendinosa e processos degenerativos; 
Confecção: sob medida;
Normalmente o pcte já vem pra fisio com a órtese prescrita pelo médica.
É de imobilização
5. Órtese articulada para cotovelo
Indicação: pacientes com grande instabilidade articular ou para tratamento em que se torna necessária a limitação dos movimentos de extensão ou flexão do cotovelo; Ex. luxação e subluxação de cotovelo, pctes neurológicos com hipotonia acentuada q deixa os lig frouxos.
Pode ser ajustada de acordo com a ADM permitida ou desejada.
Objetivos: imobilizar, proteção, etc.
6. Tirante proximal de antebraço
Conhecido como tirante ou braçadeira para cotovelo de tenista; *é muito prescrita por fisioterapeuta;
Indicação: aliviar a dor e a inflamação (promover analgesia – bolsinha de gel) nos casos de epicondilite lateral/medial;
Confeccão:na forma pré fabricada, não precisa de prescrição;
Posição: abaixo do cotovelo com tensão sobre o músculo inflamado;
Usado somente durante a atividade que causa dor;
Indicação clínica: epicondilite
Objetivo: proteção
Qto a função: estática
7. Órtese para punho
Indicação: reduzir dor e inflamação, limitar movimentos, proteger lesão articular, melhorar função da mão prevenir ou corrigir contraturas e desvios radial ou ulnar;
Confecção: pré fabricadas ou sob medida;
Fisio é quem prescreve e orienta; Se é um paciente neurológico retira-se a órtese para a fisio;
Deve usar a órtese para prevenir as deformidades, e prevenir a dependência do paciente.
É uma órtese que restringe o movimento, diminui movimento, por ser plástico diminui receptores táteis e propriocepção.
Fazer um período de adaptação: usar por 50min, retirar p/ ver se tem áreas de hiperemia
8. Órteses dinâmicas
Indicações – qualquer paciente neurológico e pctes com grande queimaduras que envolve função de mão (AVE, TCE, lesão de nervos periféricos que envolve função de mão): auxiliar músculo debilitados, evitar contraturas e aderências cicatriciais e aumentar amplitude de movimento;
Neutralizar a progressão de contraturas e deformidades em decorrência de desequilíbrio muscular, por meio de estiramento suave e constante, utilizando bandas elásticas, molas, etc.
Possibilitar a manutenção da força da musculatura normal e estimular o fortalecimento da musculatura fraca.
Corrigir deformidades causadas por desequilíbrio musculaar, por meio de tração suave e constante, enquanto permite que os músculos normais mantenham-se ativos.
Objetivo de propriocepção.
É o melhor modelo das órteses tradicionais.
9. órtese para punho e polegar
Indicações: tenossinovite; pctes ortopédicos, dç reumática
Objetivo: imobilização, estabilização e repouso local;
Confecção: em termoplástico ou pré fabricada;
10. Órtese para metacarpo
Indicação: casos de fratura da cabeça dos metacarpos, inflamação articular;
11. Órtese para dedos
Indicações: casos de fratura, luxações, pós operatório, contraturas e instabilidade articular; 
Confecção:sob medida;
Órteses para MEMBROS INFERIORES
Órteses de pé e tornozelo: São denominadas de de AFO (Ankle Foot Orthose)
Objetivo: manutenção das articulações tibiotársica e subtalar em posição funcional. 
Indicação: pacientes portadores de seqüelas neuromusculares de origem central ou periférica.
Material utilizado na AFO: os termoplásticos
Obs. Todas as AFO tem 3 velcros, quando colocada primeiro fixa-se o velcro do tornozelo. Nas fotos não está mostrando os velcros. Para saber se a órtese está bem posicionada passar o dedo indicador entre o velcro e a pele.
Tipos de AFO:
1. Rígida ou de posicionamento
Indicação: prevenção de eqüino ou eqüino varo (utilizada em pctes neurológicos q tendem a fazer essa deformidade: lesado medular, AVE, TCE). *INDICADA PARA PACIENTES QUE NÃO DEAMBULAM.
Características: permitem passivamente alguns graus de dorsiflexão (10º) e limitam completamente a plantiflexão, mantendo a articulação do tornozelo em posição neutra. Obrigatório colocar na prescrição se quer graus de dorsi ou posição neutra; Estática, sob medida; Fisio é quem prescreve e orienta o uso da órtese, TO só prescreve MMSS.
Orientação quanto ao uso: 1) Colocação: paciente deverá estar com os joelhos flexionados a fim de diminuir a ação dos plantiflexores e facilitar o posicionamento do tornozelo em posição neutra. 2) Tempo de uso: adaptação aos poucos com o uso de meias e higiene adequada (lavar a cada 10 dias); quanto mais grave mais indica-se o uso continuo. 3) Calçado dois números maior que o paciente usa; não pode ser colocada direto sobre a pele, e sim sobre meias mais finas. Objetivo: prevenir contraturas (pé equino) e deformidades e posicionamento.
2. AFO articulada
Características: Apresentam articulação no tornozelo, permitindo movimentos de flexão dorsal e plantar. 
Indicação: Pacientes deambuladores que apresentam movimentos de dorsiflexão. *Na parte posterior, no tornozelo apresenta uma abertura; As orientações e colocação são as mesmas da 1. A única coisa que é diferente é que orienta-se o uso dessa órtese apenas durante o dia enquanto anda, e retira-la para dormir. 
Função estática, confecção sob medida. Objetivo: prevenir contraturas e deformidades e correção pois mantem o tornozelo em posição neutra.
3. AFO de reação ao solo (desenvolvida no Brasil, para pacientes com PC do tipo diparético que anda pois faz a quebra do padrão de MI, mantendo-o em extensão, quebrando o padrão flexor de MMII)
Características: Apresentam uma rigidez na região do antepé, tornozelo em posição neutra ou com uma pequena flexão plantar e apoio na região anterior do joelho. 
Indicação: pacientes com fraqueza dos músculos sóleo e gastrocnêmio, como ex: PC diparético.
Permite o movimento do tornozelo; Colocação e tempo de uso é a mesma coisa. A única coisa que muda é que não há obrigatoriedade de colocar com o joelho em flexão. Função: estática; confecção sob medida (melhor) ou pré-fabricada (+ barata).
*Pegar foto da internet*
4. AFO dinâmica
 Características: afunilamento posterior na região do tendão do calcâneo, com recorte das paredes, que permite um movimento de dorsiflexão e limitação da plantiflexão. Objetivo: prevenir contraturas e deformidades e correção
Usada para pacientes com hipotonia, tanto cadeirantes, deambuladores, não deambuladores, restritos ao leito.
Indicação: pacientes com lesões periféricas (ex. nervo fibular) ou paralisias flácidas pois tem o tônus mais baixo, que apresentam alterações na marcha causada por fraqueza da musculatura dorsoflexora e inversora, como nas lesões do nervo fibular e nas distrofias musculares.
Quanto ao uso: Devem ser utilizadas dentro dos calçados que não precisam ter um número maior que aquele utilizado pelo paciente, retira-se a palmilha existente dentro do calçado e escolham calçados com grande abertura e realiza a adaptação aos poucos.
5. AFO com estimulação elétrica (única que o SUS não oferece)
Características: É composto por um sensor de contato, um estimulador eletrônico e eletrodos, caracterizando o sistema como um estimulador elétrico funcional (FES). O sistema apresenta o sensor sobre o calcâneo e eletrodos de superfície localizados nos músculos dorsiflexores (tibial anterior), sendo acionado no momento em que há perda de contato com o solo,a musculatura é estimulada, com o contato ao solo é interrompida e a musculaturarelaxada.
Função dinâmica, objetivo propriocepção, pré-fabricada mas precisa de prescrição para comprar. Deve ser usada durante a marcha, quando sentado aconselha-se a desligar.
Indicação: pacientes que apresentam lesões do tipo flácida ou que apresentam uma hipertonia leve. Os pctes q mais se beneficiam são os que tem hipotonia muito acentuada. Os pctes tem que ter uma sensibilidade preservada.
Quanto ao uso: de acordo com a indicação do fisioterapeuta.
Órteses antigas, que não são AFO:
Molas de codivila
Características: compostas por hastes de polipropileno unida em sua extremidade proximal a um aro posterior e em sua extremidade distal a calçados.
Indicação: paralisia do músculo tibial anterior
Características: compostas por hastes de polipropileno unida em sua extremidade proximal a um aro posterior e em sua extremidade distal a calçados.
Indicação: paralisia do músculo tibial anterior.
Tirante antiequino
Características: compostos por uma braçadeira confeccionada em couro ou tecido e um tirante elástico que deve ser fixado na extremidade distal do calçado. 
Indicação: fraqueza do músculo tibial anterior.
Órteses longas de MMII
1. Tutores longos sem cinto pélvico
Conhecidos também como KAFO ou comercialmente órtese cruropodálica (tutor longo sem cinto pélvico)
Indicação: pcte neurológico q possuem controle pélvico, porem ausência total ou parcial da articulação do joelho e tornozelo dificultando ortostatismo e marcha. Fabricação: Sob medida; Função: estática. Objetivo: prevenção de contraturae deformidade Indicação clínica: lesão medular incompleta lombar, mielo lombar baixa, sequelas de poliomielite. Pode ser usada unilateral ou bilateral. Utilizada somente para atividades, deve ser colocada sob uma roupa fina. Calçado 2 nº acima, adaptação aos poucos.
Confeccionada em termoplástico, com ou sem articulação a nível do joelho (pode ter trava do joelho para manter o joelho em extensão quando em pé, se tiver a trava senta com o joelho em flexão, pcte quem tem que pedir a trava). As órteses sem articulação (trava do joeloh) apresenta custo mais baixo mas impossibilita ficar sentado com os joelhos fletidos.
Tem dois modelos: 
- Com apoio isquiático: indicado nos casos de pctes que precisam aliviar a carga no MMII, somente se tiver sensibilidade preservada (critério)
- Sem apoio isquiático: se não tiver histórico de instabilidades e intercorrência na art. Do joelho.
Ex. de prescrição: Prescrevo para o Sr. Uma órtese do tipo: tutor longo sem cinto pélvico unilateral (D), com trava p/ o joelho e sem apoio isquiático.
2. Tutor longo com cinto pélvico, conhecida como órteses inguinpodálicas.
Indicação: pcte neurológico sem controle pélvico
Confecção sob medida, confecção estática, objetivo: preservar contraturas e deformidades de quadril, joelho e tornozelo. Uso no ortostatismo ou marcha. Faz marcha de 2 pontos com muleta canadense. 
Características: composta por uma banda pélvica fixa a articulação do quadril sendo unida por hastes laterais, a banda pélvica tem que ter um recorte permitindo apoio posterior do sacro com objetivo de manter o quadril em extensão. Indicação clínica: lesado medular nível torácico. 
Na maioria das vezes não tem sensibilidade, isso deve ser cuidado. Ela já vem com a trava de joelho.
3. Órtese de reciprocação
São órteses com objetivo de propriocepção, com função dinâmica.
Conhecidas por RGO. São caras;
Indicação: pcte neurológico que não tem controle de MMII, pelve e tronco. Indicado para crianças q não tem movimento de MMII, mielo lombar baixo
Objetivo: permitir uma marcha de 4 pontos com menor gasto energético, facilitando a deambulação
Dentre os modelos encontrados atualmente tem-se alguns modelos mais comuns: parawalker, ARGO, LSU
É uma marcha com cadencia mais lenta, com menos gasto energético
- LSU: conhecida como RGO, indicada para pcte neurológico paraplégico. Objetivo: proporcionar
4. Leito de posicionamento
Indicação: bebes (5/6 meses) com sequela de mielodisplasia, ou seja, cç com mielo q já nascem com luxação de quadril.
Ortese estática, sob medida, objetivo evitar contraturas e deformidades. Mantem as articulação de tornozelo, quadril, joelho e pé em posição funcionam para prevenir deformidades.
Órteses plantares: anatomia do pé: 33 articulações e 26 ossos. 
Classificação: retro (tálus e calcâneo), médio (tarso) e ante pé (metatarso e falanges).
Movimentos: plano sagital (flexão plantar e dorsal), frontal (prono e supino) e transversal (adu e abdu)
Eversão: combinação da flexão dorsal, pronação e abdução
Inversão: combinação de flexão plantar, supinação e adução
Arcos plantares: longitudinal externo (calcâneo e cabeça do 5 mtt), longitudinal interno (calcâneo e cabeça do 1 mtt), anterior transverso (cabeça do 1 ao 5 metatarsos)
As alterações podem ser analisadas por: 
1. Plantígrafo: uma tela com tinta de impressão. 
2. Podoscópio: armação com vidro e espelhos. 
3. Podobarômetro (estabilometria): sensores pressóricos que mede a quantidade de pressão exercida em cada segmento plantar.
Classificação dos pés: 
1. Pé Plano: desabamento parcial ou total do arco longitudinal por insuficiência musculoligamentar (crianças com hipotonia, frouxidão ligamentar) dos músculos tibial posterior e fibular longo. Retropé aduzido e pronado e um antepé abduzido e supinado.
 Objetivo das órteses nos pés planos: Melhorar o alinhamento dos segmentos envolvidos e não devem ser indicadas para crianças menores de 3 anos (quanto mais longe de anos menor as chances de formar o arco, não pode colocar antes pq tem que esperar a formação do arco). Além da prescrição da órtese exercicíos para formar o arco plantar como: andar na ponta dos pés, amassar toalha e pápeis com os dedos e andar descalço em terrenos irregulares.
2. Pé varo: 
 também chamado de pé cavo apresenta o arco longitudinal medial elevado em decorrência da contratura de músculos como tibial posterior, fibulares, músculos plantares e flexores dos dedos.
Caracterizado por: retropé varo, arco longitudinal aumentado, tensão da aponeurose plantar, diminuição da superfície de apoio e dedos em garra. Indicação das órteses: diminuir o varo do retropé, apoiar o arco, pronar o antepé, aliviar as cabeças dos metatarsos e diminuir a garra dos dedos.
3. Pé plano transverso: desabamento do arco transverso anterior levando a um aumento da pressão nessa região podendo estar associado ao pé cavo ou plano. Objetivo das órteses: eliminar a dor local através da elevação do arco desabado.
Chances de desenvolver dedos em garra.
Patologias que também usam palmilhas: 
Esporão de calcâneo: cura somente cirúrgica; colocada somente no calcâneo – retropé
Fasceíte plantar: órtese em forma de palmilha, colocada em todo calçado.
Órteses espinais
Órteses cervicais (de proximal para distal)
As órteses cervicais são classificadas em: 
1) Colares cervicais sem apoio mentoniano: Também conhecidos como colares cervicais flexíveis; Encontrados na forma pré fabricada, é estático, função estabilizar; 
Material: espuma recoberta com malha tubular de algodão ou em material termoplástico semi-rígido com sistema de velcro para fixação;
Função: manter a cabeça em posição neutra e restringir os movimentos cervicais (serve para limitar movimentos). 
Indicação: Imobilização provisória nas emergências ou pós-operatório de cirurgias ortopédicas;
Pré-fabricado, função de estabilizar
2) Colares cervicais com apoio mentoniano: Também conhecidas como colares cervicais rígidos; Material: termoplástico em duas peças superpostas e com regulagem de velcros e com prolongamento anterior permite um apoio do mento dando mais suporte a cabeça e menor mobilidade;
Função: limitar os movimentos cervicais principalmente a flexão cervical. 
Indicação: tratamento de traumas leves ou no pós operatório de cirurgias ortopédicas ou neurológicas;
Normalmente o médico é quem orienta. Se vem pra fisioterapia por orientação de um profissional mantem o uso; se aparecer usando por conta própria quem decide se vai continuar usando ou não é o fisioterapeuta.
3) Colares cervicais com apoio occipito-mentoniano-torácico: Eles tem apoio na região occipital, mentoniana, manúbrio esternal e torácica posterior; 
Função: proporcionar máxima imobilização da cervical; 
São divididos em dois tipos, que são sob medida com função estática de imobilizar:
 - Minerva 
Também conhecida como cervicotorácica de contato total; 
Material: termoplástico sobre molde de gesso; 
Indicação: pacientes com instabilidade nos níveis cervicais abaixo de C4 (C5, C6, etc) e traumatismos importantes;
Cabeça sempre mantida na posição neutra
 - Forrester Brown
São confeccionadas com hastes metálicas flexíveis que determinam a posição da cervical (ex. se quiser manter cervical em flexão regula as hastes) e almofadas de apoio em região mandibular, occipital, esternal e torácica; 
Indicações: para pacientes com instabilidade cervicais mais altas; Em cervicais mais baixas usa o minerva. 
Os suportes metálicos são ajustados para a manutenção da cervical em posição neutra, extensão ou flexão conforme as necessidades do pós operatório ou lesão; Depois de realizar a fisioterapia colocar da mesma maneira em que o paciente chegou, para não modificar a posição da cervical.
Órteses torácicas: São divididas conforme as alterações existentes na coluna torácica, são confeccionadas em termoplásticos na forma pré-fabricada ou sob medida
- Órtese de correção postural para cifoescoliose: 
Colete de Milwaukee: Composto por um cestopélvico em termoplástico, anel cervical, três hastes metálicas, sendo uma anterior e duas posteriores e almofadas torácicas. 
Indicação: cifose dorsal acentuada; e escolioses; 
O cesto pélvico, através da pressão abdominal e sacral deixa a pelve em posição neutra o que diminui a lordose compensatória; Sob medida, função estática, correção. Uso contínuo só retirar para banho e fisioterapia. 
Deve ser usado o tempo todo sendo apenas retirado para a higiene e a fisioterapia, a avaliação deve ser mensal para possíveis ajustes conforme a melhora da curvatura.
O colete de milwaukee sem anel cervical é usado para ângulo de Cob menor. Pode ser que comecem usando com aro cervical e progridam para retirada (Desmame).
Nome: Colete de Milwaukee; Objetivo: correção postural; Indicação clínica: escoliose do tipo idiopática (mais comum em meninas); Classificação quanto à função: estática; Quanto a confecção: sob medida; Orientação: uso contínuo, só retirar para banho (higiene) e fisioterapia.
Órtese tóraco-lombo-sacra (OTLS) – existem vários tipos:
Material: termoplástico (SOB MEDIDA) ou pré fabricada ou sob medida com almofadas acopladas a cintura pélvica; Indicação: escolioses lombares; Se for uma questão neurológica em lombar usa ATLS.
 
- OTLS - Colete infra-axilar Wilmington (nome comercial): Formado por uma peça única em polipropileno e confeccionado sob medida; Indicação: escoliose torácicas;
- Colete infra-axilar bivalvado: Confeccionados em duas peças e ajustes em velcros; Indicação: escolioses torácicas;
- Colete de Knight: 
 Indicações: pacientes com fraturas de vértebras lombares e para pacientes com osteoporose em estágio avançado. Objetivo: controlar a flexão da coluna. Material: composto por uma banda torácica e uma pélvica unidas por hastes laterais e posteriores.
Colete de contenção lombossacra: 
Conhecidos também como cintas abdominais, faixas lombossacras, colete tipo Putty (usado em traumas de vertebras lombares – pré-fabricado), colete de Willians (sob medida – imobiliza lombar baixa e sacral, usada em PO ortopédico de lombar). Material: diferentes materiais podendo ser flexíveis, semirígidos ou rígidos. 
Indicação: diminuir a mobilidade da coluna e dar suporte ou estabilização local; Objetivo: promover uma compressão abdominal

Outros materiais