aula 1 A ciência da biologia e a anti ciência

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A ciência da biologia e a anti-
ciência 
CIÊNCIA Conhecimento 
–método científico 
 
Limitada 
– dependente do conhecimento científico em dado momento; 
– dependente das tecnologias e equipamentos disponíveis 
 
Feita por cientistas 
- limitações e 
subjetividade 
A CIÊNCIA NÃO É 
• Baseada na crença 
– Causas naturais, físicas devem ser objetivamente investigadas 
 
• Cultural 
– Não varia entre as populações 
 
• Salvação Universal 
– Não está livre de erros, cientistas não decidem o que é verdadeiro ou 
falso 
– Não é boa nem ruim 
 
• Moral 
– Não lida com valores éticos 
 
Naturalismo 
• Base das ciências naturais 
– aquelas que utilizam o método científico para estudar a 
natureza e os fenômenos físicos (Biologia, Química, Física, 
Astronomia, Geologia, algumas áreas da Psicologia) 
 
• Natural em oposição ao sobrenatural 
– Teorias científicas devem ser explicações naturais (não 
transcendentais). O componente sobrenatural não é parte 
do questionamento nem das explicações científicas. 
– Enquanto a ciência se baseia na dúvida e no 
questionamento, a religião se baseia na fé (crença). 
 
 
 
• Naturalismo metodológico 
– Hipóteses e explicações para os fenômenos naturais 
envolvem estritamente causas naturais 
– A ciência moderna adota esta posição por questões 
práticas 
 
• Naturalismo ontológico 
– Visão de que o mundo natural e material é tudo o que 
existe. Não existe o espiritual e o sobrenatural. 
– Assumido por alguns cientistas mas não por todos. 
Não é uma conclusão do uso do método científico. 
Equívocos pseudocientíficos 
• O que é natural é moralmente bom. 
 
• Darwinismo social: se sobrevivência do mais apto 
é como a natureza atua, então a sociedade 
deveria agir da mesma maneira. 
 
• Liberalismo econômico extremo 
 
• Eugenia 
 
Evolução e Criacionismo 
• É um debate político e não científico 
 
• O criacionismo científico e o Design 
inteligente: Pseudociência 
– Viola os princípios do naturalismo 
– assume um ser metafísico criador ou designer, 
geralmente utilizando a falácia como argumento 
 
As crenças são alternativas não científicas 
para explicar fenômenos naturais 
• Claudio Ptolomeu propôs um 
universo geocêntrico em 150 A.C., 
que foi a crença da sociedade até 
o século XVI. Nicolau Copérnico 
alterou esse paradigma para um 
universo heliocêntrico, que foi 
confirmado com dados de um 
telescópio de Galileu Galilei. 
 
 • O criacionismo foi a principal explicação (e quase única 
alternativa amplamente aceita) para a origem da vida e das 
espécies até o século XIX no mundo ocidental. 
 
• Não existe um conflito real entre ciência 
e religião, mas sim entre alguns cientistas 
e religiosos. 
 
– O papa Pio XII declarou em uma encíclica de 1950 (Human generis) 
que não há qualquer conflito entre a Evolução e o Cristianismo, 
reafirmada por João Paulo II em 1996. Num congresso de março de 
2009 na Academia de Ciências do Vaticano, o Evolucionismo 
(darwinista) foi novamente considerado compatível com a visão da 
Igreja Católica. 
– Mas há católicos criacionistas e antievolucionistas, assim como há 
também cientistas anticristianismo ou anti-religião. 
 
• O conflito verdadeiro surge quando a ciência é 
deturpada através da pseudociência, ou seja, quando 
se tenta passar uma crença como se fosse respaldada 
pelo método científico. 
• Design inteligente, astrologia, paranormalidade, ufologia, 
darwinismo social etc 
 
• Ciência (o caminho da dúvida) não pode ser 
direcionada pela a crença (fé e subjetividade) – esta 
fusão é um ataque à Ciência (é a anticiência)