DIREITO AMBIENTAL

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L E G A L E
1.ª FASE 
EXAME DE 
ORDEM DOS 
ADVOGADOS 
DO BRASIL.
DIREITO AMBIENTAL
Professor: CUSTÓDIO Nogueira
E-mail: prof.custodionogueira@gmail.com
Facebook: Custódio Nogueira
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DIREITO AMBIENTAL 
PRINCÍPIOS
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio do Desenvolvimento Sustentável 
 O objetivo é adequar que os interesses econômicos sejam concretizados visando a menor degradação possível do meio ambiente, sempre tendo em vista a sadia qualidade de vida. Utilizar os recursos sem esgotar– economia e meio ambiente - arts. 225 e 170 da CF.
A atividade econômica deve observar que os recursos naturais são esgotáveis;
Livre iniciativa e valorização do trabalho humano respeitando o princípio da defesa do meio ambiente.
Exemplo: instalação de chaminés das fábricas, uso racional da água, etc.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio da Prevenção 
Determina que sejam tomadas medidas para afastar ou ao menos, minimizar os danos causados ao ambiente natural por conta das atividades humanas;
Dificuldade de voltar ao “status quo ante”;
Aqui se conhece o risco da atividade humana;
Estudo técnico de impacto ambiental – nem sempre será exigido – EIA/RIMA.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio do poluidor-pagador
Caráter preventivo: busca evitar a ocorrência de danos ambientais e caráter repressivo: uma vez ocorrido o dano o poluidor deve indenizar. Não se trata de “pagar para poluir” ou “poluir mediante pagamento”.
Poluidor: PF ou PJ que direta ou indiretamente, desenvolva atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º da Lei 6.938/81).
O “pagamento” não precisa ser em pecúnia.
Possibilidade de responsabilizar o causador do dano nas esferas cível, administrativa e criminal.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio da Participação
O Estado e a sociedade devem proteger e preservar o meio ambiente.
Dar educação ambiental à população:
Art. 225, § 1º, VI da CF;
Obrigação das instituições de ensino, livros escolares e estação de rádio e televisão;
Lei 9.795/99 (trata da educação ambiental).
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio do Limite
O Estado (ADM PÚBLICA) tem o dever de estabelecer os padrões de emissão de partículas, ruídos e a presença de corpos estranhos no ambiente, sempre visando a sadia qualidade de vida.
Previsão legal:
Art. 225, § 1º, V, da CF;
Art. 9º, I da Lei 6.938/81.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Princípio da Cooperação entre os Povos
Advém do entendimento de que as agressões ao ambiente não ficam restritas ao limite territorial do país em que ocorrem, mas, pelo contrário pois podem se espalhar para países vizinhos.
Questão do licenciamento ambiental em área de fronteira/soberania.
Previsão legal:
Art. 4º, IX da CF;
Art. 4º, V da Lei 6.938/81.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Da Função SOCIOAMBIENTAL da Propriedade
A propriedade tem além da função social, a FUNÇÃO AMBIENTAL, é o Poder Público impondo limites.
Alcança tanto a propriedade rural como a urbana, atendendo a utilização adequada dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente.
Rural – preservação permanente da faixa marginal dos rios (10x30m).
Urbana – edificação em área de manguezal
Previsão legal: Art. 1.228, §1º do CC. E nos arts. 5º, inc. XXIII, 170, inc. III e 186, inc. II da CF/88.
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Direito Ambiental - PRINCÍPIOS
Assinale a opção correta com relação aos princípios do direito ambiental.
Em conformidade com o princípio do desenvolvimento sustentável, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas as necessidades do tempo presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.
O princípio do poluidor-pagador estabelece que a pessoa, física ou jurídica, antes de desenvolver atividade considerada causadora de degradação ambiental, terá de pagar para evitar a contaminação.
O ressarcimento do dano ambiental deve ocorrer, preferencialmente, mediante indenização em dinheiro, e, secundariamente, pela reparação natural do ambiente degradado.
Conforme o princípio do limite, o particular que pretenda desenvolver atividade ou empreendimento que cause significativa degradação ambiental tem o dever de fixar parâmetros que levem em conta a proteção da vida e do próprio meio ambiente.
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Direito Ambiental - MATERIAL
DIREITO AMBIENTAL
MATERIAL
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Direito Ambiental - MATERIAL
Matéria interdisciplinar.
A proteção é constitucional: art. 225.
Legislação: Lei nº 6.938/81 (PNMA) + Resolução CONAMA nº 237/97 (Licenciamento) + Lei nº 10.257/2001 (Est. da Cidade) + Lei nº 9.605/1998 (Crimes ambientais).
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Direito Ambiental – Material - CONCEITO
Dano Ambiental 
É a LESÃO aos recursos ambientais = degradação, alteração e desequilíbrio.
DIFERENÇA ENTRE DIREITO DIFUSO E COLETIVO.
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Direito Ambiental – Material - CONCEITO
Direito Difuso
São determinados como difusos os direitos ou interesses transindividuais, DE NATUREZA INDIVISÍVEL, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por CIRCUNSTÂNCIA DE FATO. 
Ex.: derramamento de óleo, destruição do patrimônio artístico, estético, histórico, turístico ou paisagístico, poluição sonora, queima de cana-de–açúcar, e qualquer outra violação que possa atingir indeterminado número de pessoas viola direito difuso.
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Direito Ambiental – Material - CONCEITO
Direito Coletivo
São os direitos ou interesses transindividuais, de NATUREZA INDIVISÍVEL, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base (preexistente). 
Ex.: Cooperativa de pescadores, que com a poluição da água do rio, os associados da cooperativa de pescadores fossem lesados. Aqui se atinge um número determinado de pessoas, os associados da cooperativa.
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Direito Ambiental – Material - CONCEITO
Conceito 
Tudo aquilo que nos circunda (art. 3º, I da Lei nº 6.938/81):
	“...o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as formas” 
Bem ambiental – de caráter difuso.
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Direito Ambiental – Material - CLASSIFICAÇÃO
Classificação
Meio ambiente NATURAL: é constituído por solo, ar e flora (daí a Lei 6.938/81 define, no art. 3º, o que se deve entender por meio ambiente);
Meio ambiente ARTIFICIAL: composto pelos espaços urbanos construídos – (edificações) fechados e abertos (cidade) arts. 225 e 182 da CF/88.
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Direito Ambiental – Material - CLASSIFICAÇÃO
Meio ambiente CULTURAL: patrimônio artístico, histórico, estético, turístico, paisagístico e arqueológico (art. 216 da CF);
Tombamento: bens públicos e particulares, podem ser declarados pela via judicial, legislativa e executiva dos 03 poderes da República, decorrentes da atividade humana e os naturais.
Meio ambiente do TRABALHO: local onde as pessoas desempenham suas atividades laborais - salubridade do meio (arts. 200, VIII e 7º, XXIII da CF).
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Direito Ambiental – Material - CLASSIFICAÇÃO
10) Considerando a tutela do meio ambiente cultural, assinale a opção correta.
O tombamento, como instrumento de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, pode recair em bens particulares, mas não em bens públicos.
Um bem somente pode ter reconhecido seu valor cultural e ser, portanto, objeto de tombamento, por via legislativa ou por intermédio de procedimento administrativo, não admitindo a legislação que o tombamento seja feito por determinação jurisdicional.
São bens sujeitos a tombamento os provenientes da atividade humana, como os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural. Os bens naturais, como os sítios arqueológicos e as paisagens naturais, não podem ser objeto de tombamento ambiental.
Compete à União, aos Estados e aoDF legislar concorrentemente sobre a proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
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Direito Ambiental – Material - PNMA
PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente
Advém do princípio do desenvolvimento sustentável, disciplinado pela Lei nº 6.938/81.
Foi recepcionada pela CF/88, trata-se da referência mais importante na proteção ambiental, ela dá efetividade ao artigo 225 da CF. É o Direito referente ao meio ambiente equilibrado simultaneamente ao dever de responsabilidade, quando uma atividade gerar dano ambiental. 
A PNMA tem como principal finalidade a PRESERVAÇÃO, MELHORIA e RECUPERAÇÃO da qualidade ambiental.
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Direito Ambiental – Material - SISNAMA
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)
Pode ser entendido como o conjunto do TODOS OS ÓRGÃOS e entidades da União, Estados, DF e Municípios, bem como as fundações instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, SENDO QUE TODOS TEM POR OBJETIVO ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DA PNMA. 
 O objetivo deste órgão é o estabelecimento de padrões que possibilitem o desenvolvimento sustentável.
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Direito Ambiental – Material - SISNAMA
Instituído pela Lei nº 6.938/81 (art. 6º), os principais órgãos responsáveis pela melhoria da qualidade do meio ambiente são:
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA (CONAMA)
Conselho Nacional do Meio Ambiente
Órgão Colegiado com competência regulamentar e de revisão de imposição de penalidades, além de competências consultivas.
Fixação de PADRÕES:
De qualidade – de emissão de poluentes e tecnológico. Exemplo - CONAMA 357/2005
Classificação em:
Águas doces, salobras e salinas (grau de salinidade).
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA (CONAMA)
C O M P O S I Ç Ã O
É determinada pelo Decreto 99.274/1990:
Plenário;
Câmara Especial Recursal;
Comitê de Integração de Políticas Ambientais;
Câmaras Técnicas;
Grupos de Trabalho, e
Grupo de Assessores.
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA (CONAMA)
CÂMARA ESPECIAL RECURSAL 
Trata-se de instância administrativa responsável pelo julgamento, em caráter final, das multas e outras penalidades administrativas impostas pelo IBAMA.
COMPOSIÇÃO DA CÂMARA representantes titulares e suplentes dos seguintes órgãos: Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Justiça; ICM; IBAMA; entidade ambientalista; entidades empresariais e entidades de trabalhadores.
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA): 
É uma Autarquia Federal dotada de personalidade jurídica de direito público, goza de autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. 
Dispõe de poder de polícia, executa atribuições federais – licenciamento ambiental.
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA
Instituto CHICO MENDES de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 
 
É uma Autarquia Federal dotada de personalidade jurídica de direito público, goza de autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. 
Executa programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da BIODIVERSIDADE e de educação ambiental, exerce poder de polícia nas Unidades de Conservação instituídas pela União.
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Direito Ambiental – Material – SISNAMA
19) Quanto à constituição e ao funcionamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), julgue os itens que se seguem. 
I) A participação dos membros do CONAMA é considerada serviço de natureza relevante e não será remunerada, cabendo às instituições representadas o custeio das despesas de deslocamento e estadia.
II) O CONAMA é composto pelo plenário, pelas câmaras técnicas e pelos diretórios regionais de políticas socioambientais. 
III) Nesse Conselho, é obrigatória a presença de um representante de sociedade civil legalmente constituída, de cada uma das regiões geográficas do país, cuja atuação esteja diretamente ligada à preservação da qualidade ambiental e cadastrada no Cadastro Internacional das Organizações Não-Governamentais Ambientalistas.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item II está certo. c) Apenas o item III está certo. d) Todos os itens estão certos.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)
Definição (art. 2º da Lei 9.985/00): 
“espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivo de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
O SNUC, é constituído pelo conjunto de Unidades de conservação FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL, conforme dispõe o art. 3º da Lei 9.985/00 – regulada pelo Decreto 4.340/02.
As UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, integrantes do SNUC dividem-se em:
De Proteção Integral e 
De Uso Sustentável.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
São criadas por ato do poder público (decreto Poder Executivo); Particular pode criar sem necessidade de desapropriação do bem Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN - é um tipo de UC criado por meio da Lei Federal n.º 9.985/00;
A desafetação ou a redução dos limites só pode ser feita mediante Lei Específica – Poder Legislativo;
Podem ser criadas pela União, DF, Estados e Municípios.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
Unidades de Conservação (Ucs) 
 de PROTEÇÃO INTEGRAL:
Objetivo: Preservar a natureza, sendo admitido APENAS o uso indireto dos seus recursos naturais, sem moradia.
Estação Ecológica (pesquisas); 
Reserva Biológica (preservar o equilíbrio natural); 
Parque Nacional (preserva os ecossistemas);
Monumento Natural (beleza cênica), e
Refúgio da Vida Silvestre (reprodução de espécies)
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Direito Ambiental – Material – SNUC
Unidades de Conservação (Ucs) 
 de PROTEÇÃO INTEGRAL:
É de posse e domínio públicos, quanto ao ACESSO DO PÚBLICO, temos que a Estação Ecológica e da Reserva Biológica, em regra será vedado, admitindo-se a visita quando de caráter educacional (monitorada) ou quando dispuser o Plano de Manejo da unidade, quando poderá ser até ser cobrado a visitação.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
Unidades de USO SUSTENTÁVEL
(Princípio da Sustentabilidade)
Objetivo: compartilhar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
A reserva Extrativista é uma área utilizada por populações tradicionais, cuja subsistência baseia-se da agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. 
É de DOMÍNIO PÚBLICO com seu uso concedido às populações extrativistas tradicionais.
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Direito Ambiental – Material – SNUC
Acerca do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opção correta.
a) As UCs podem ser criadas por decreto do Poder Executivo, mas somente a lei em sentido formal pode autorizar a desafetação ou a redução de seus limites. 
b) A reserva particular do patrimônio natural é uma UC que visa à conservação da diversidade biológica, cuja criação depende tão-somente da manifestação de vontade do proprietário perante o órgão ambiental e da subseqüente declaração de interesse social para fins de desapropriação da área. 
c) Nas unidades de conservação (UCs) de proteção integral, a visitação pública é absolutamente proibida; entretanto a administração pública pode autorizar a realização de pesquisa científica em tais unidades.
d) A reserva extrativista é uma espécie de UC de uso sustentávelde domínio coletivo privado, cuja titularidade cabe a populações extrativistas tradicionais, assim reconhecidas pelo poder público.
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Direito Ambiental – Material – LICENCIAMENTO
Licenciamento Ambiental
Haverá necessidade de licença ambiental toda vez que a atividade desenvolvida pelo particular ou pelo Estado demonstrar risco à qualidade de vida e ao meio ambiente (ATIVIDADE POTENCIALMENTE POLUIDORA).
Está fundamenta no princípio da precaução/prevenção.
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Direito Ambiental – Material – LICENCIAMENTO
Artigo 10 da Lei da PNMA – 6.938/81:
“A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, EFETIVA E POTENCIALMENTE POLUIDORES ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, DEPENDERÃO DE PRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL”.
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Direito Ambiental – Material – LICENCIAMENTO
CONCEITO: 
Complexo de etapas que compõem o procedimento administrativo o qual objetiva a concessão da licença ambiental (Resolução CONAMA nº 237/97).
LICENÇA AMBIENTAL: 
Estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental (ato administrativo).
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Direito Ambiental – Material – LICENCIAMENTO
Competência para o licenciamento
União = IBAMA;
Estado/Município = Secretaria do Meio Ambiente;
Caberá ao Estado se a licença atingir mais de um Município.
Será do IBAMA, quando os impactos ambientais diretos ultrapassarem os limites territoriais de País ou de um ou mais Estados;
Bases e empreendimentos Militares. 
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Direito Ambiental – Material – LICENCIAMENTO
Tendo em vista as normas sobre meio ambiente constantes da CF, assinale a opção correta.
a) Em face do princípio constitucional da livre iniciativa, os recursos minerais podem ser explorados independentemente de autorização ou de concessão do poder público, mas o explorador deve promover a recuperação do meio ambiente degradado de acordo com as normas técnicas exigidas pela administração.
b) O meio ambiente é bem de uso especial, sob domínio do Estado, e sua utilização se dá por interesse da administração. 
c) Compete à União, aos estados e ao DF legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, proteção do meio ambiente e controle da poluição. Aos municípios cabe suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber. 
d) A floresta amazônica brasileira, a mata atlântica e o pantanal mato-grossense são considerados patrimônio nacional. Assim também o são a Serra do Mar, a zona costeira, o cerrado e a caatinga, devendo a utilização de qualquer dessas áreas dar-se na forma da lei.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO
Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EIA
Art. 225, §1º, IV da CF e art. 9º Lei 6.938/81;
ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS;
EIA - estudo detalhado, técnico e cientifico, elaborado por equipe multidisciplinar;
Será exigido quando a atividade for considerada de significativa degradação ambiental – resolução 237/97 – Conama.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO
Estudo Prévio de Impacto Ambiental – RIMA
Art. 9º Resolução 001/86 Conama;
RIMA – É um relatório, elaborado em linguagem acessível ao administrador e ao público para que a comunidade possa entender o tipo de empreendimento que vai se instalar na região;
É um resumo do EIA.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Etapas do Licenciamento Ambiental
Art. 8º Resolução 237/97 Conama
Licença Prévia: é a concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
Está no mundo das ideias.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Prazo: art. 18, I da Resolução 237/97 Conama.
Licença Prévia – PRAZO: o prazo de validade deverá ser, no mínimo, o estabelecido no programa, não podendo ser superior a, no máximo, 5 anos.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Art. 8º Resolução 237/97 Conama
Licença de Instalação: autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Prazo: art. 18, II da Resolução 237/97 Conama.
Licença Instalação – PRAZO: o prazo de validade deverá ser, no mínimo, o estabelecido no programa, não podendo ser superior a 6 anos.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Art. 8º Resolução 237/97 Conama
Licença de Operação: autoriza a operação da atividade ou do empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para operação.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Prazo: art. 18, III da Resolução 237/97 Conama.
Licença Operação – PRAZO: o prazo de validade deverá considerar os planos de controle ambiental e será, no mínimo, de quatro anos e no máximo de 10 anos.
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Direito Ambiental – Material – IMPACTO/LICENCIAMENTO
Assinale a opção correta de acordo com a legislação de direito ambiental.
a) As atividades potencialmente poluidoras só podem receber a licença de operação após audiência pública realizada no Conselho Nacional de Meio Ambiente, sendo necessária a participação de dois terços dos conselheiros.
b) A licença de instalação só pode ser concedida a empreendimentos e atividades potencialmente poluidores após se verificar o efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental propostas na licença de operação.
c) O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de atividades e empreendimentos potencialmente poluidores ou de atividades que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
d) Cabe ao órgão ambiental local definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e os riscos de atividade potencialmente poluidora ou degradadora, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho de Governo.
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Direito Ambiental – PROCESSO
DIREITO
 
PROCESSUAL AMBIENTAL
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Direito Ambiental – Processo - RESPONSABILIDADE
Responsabilidade Civil OBJETIVA Ambiental
“O poluidor é obrigado, INDEPENDENTE DA EXISTÊNCIA DE CULPA, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade” (Art. 14 da Lei 6.938/81).
Aspectos:
Extracontratual;
Objetiva; 
Solidária.
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Direito Ambiental – Processo - RESPONSABILIDADE
Responsabilidade Subjetiva do Cod. Civil:
DANO + NEXO CAUSAL + CULPA.
Responsabilidade OBJETIVA Ambiental:
DANO + NEXO CAUSAL;
Art. 14, § 1º da Lei 6.938/81.
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Direito Ambiental – Processo - RESPONSABILIDADE
Com relação à responsabilidade por danos ambientais, assinale a opção correta.
a) A responsabilidade civil em matéria ambiental é de caráter objetivo, prescindindo-se, para sua caracterização, do elemento culpa e do nexo causal entre a conduta e o evento danoso.
b) A natureza objetiva da responsabilidade civil por danos ambientais inspira-se em um postulado de equidade, pois aquele que obtém lucros com uma atividade deve responder por eventuais prejuízos dela resultantes, independentemente de culpa, sendo igualmente irrelevante saber se a atividade danosa é lícita ou ilícita.
c) A responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente, por ser de natureza objetiva, exige a caracterização de culpa para efeito de obrigação de reparar os prejuízos causados.
d) Em razão da necessidade de melhor proteção ao meioambiente, é objetiva a natureza das responsabilidades penal e administrativa por danos causados a esse bem jurídico.
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