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Gastrite por h pylori

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Gastrite por 
h. pylori
DOCENTE: RICARDO CONSIGLIERO GUERRA
ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO III
III PERÍODO 
MEDICINA
ACADÊMICOS: AMANDA MUNIQUE BRANDÃO LIMA ALVES, ANNA CAROLINA PEREIRA GOMES, CAROLINE MORAES FEITOSA, JACOB LUIZ NICOLELA JÚNIOR, KAIQUE ISRON DE FREITAS MORAIS LEITE, MARIA EDUARDA CIRQUEIRA BRITO e NATHÁLIA MEINCKE DAL-ROS.
introdução
Marshall e Warren → anos 80 → primeiros a isolarem o Helicobacter pylori de um paciente com gastrite
+/- 60% da população mundial tem
No mínimo 27 espécies da bactéria
Localização: fundo e no corpo do estômago
Mas no antro onde está sua maior concentração, elas podem se distribuir em 3 formas:
focal
segmentar 
difusa
introdução
Provavelmente o agente de infecção mais comum nos seres humanos
Colônias: principalmente mucosa gástrica e as microvilosidades gástricas das células epiteliais
Destrói célula gástrica por produção de enzimas tóxicas
Lilases
Ureases
Proteases
80% da população é assintomática
Menos de 3% da população desenvolvem neoplasias
Fatores de Fisiopatologia: tipo de cepa, predisposição genética do hospedeiro e o meio ambiente 
Infecções relacionadas: doenças coronárias e cardiovasculares, doenças autoimunes, trombocitopenia, urticária idiopática crônica, dispepsia não ulcerativa
Epidemiologia
O nível socioeconômico e a idade são fatores que influenciam diretamente na prevalência da doença
Países desenvolvidos: menor taxa de incidência 
Infância: taxa de prevalência da infecção é maior
Após os 15 anos a fazer de prevalência aumenta lenta e constantemente 
Acima dos 60 anos a prevalência atinge um patamar ou entra em leve declínio 
Membros da mesma família tendem a ser infectados pela mesma cepa de bactéria 
reinfecção
A erradicação da infecção é avaliada por cultura e histopatologia do material obtido por biópsia endoscópica da região antral do estômago 
A resposta imunológica gerada pela infecção por H. pylori não protege de reinfecção 
13,5% dos brasileiros sofrem reinfecção
TRANSMISSÃO
Dose infectante desconhecida
Reservatórios e vetores
Alto grau de diversidade genotípica
Formas de transmissão
Via oral-oral 
 - Fonte de infecção ou pessoa-pessoa
 - Cultura na cavidade oral: reservatório 
 - Tratamento por via sistêmica
 - Compartilhamento de utensílios
 Via fecal-oral
 - Disseminação pela água 
 - Vegetais crus
 Via gastro-oral
 - Suco gástrico: vômito e refluxo esofágico
 Via Iatrogênica ou gastro-gástrica
 - Procedimentos diagnósticos: via endoscópica
Fatores de Risco Intrínsecos
Idade
 - Infância (5 primeiros anos)
Etnia 
 - Prevalência em negros e hispânicos
 - Nível socioeconômico, fatores ambientais e práticas culturais
Fatores Contextuais
Renda Familiar 
 - Relação inversa a infecção
Escolaridade
 - Prevalência varia com o grau de escolaridade
Condições de moradia e higiene
 - Ausência de saneamento básico e água encanada
 - Zona rural
Fatores Contextuais
Coabitação
 - Cepas idênticas em pessoas agrupadas
Unidade familiar
 - Pais infectados 
 - Número de irmãos e de habitantes 
Instituições 
Diagnóstico
Testes invasivos: através da endoscopia e coleta de biopsias 
Reação de cadeia em polimerase
Altíssima sensibilidade e especificidade 
Feito diretamente das biopsias gástricas duodenais
Histologia
Identifica a bactéria pela analise histopatológica
Analisa a intensidade da inflamação da mucosa gástrica
Teste de Urease
Altamente especifico
É o teste mais usado no exame de endoscopia
Feito com fragmentos de biopsia do antro
Por meio de Cultura
 Testes não invasivos
Sorologia
Detecção de anticorpos específicos imunoglobulina G (IgG) contra a bactéria em amostra do soro de pessoas infectadas
Diagnóstico
tratamento
Não há um tratamento ideal: são vários antimicrobrianos em varias associações em tempos diversos
Inclusão de drogas com secreções salivar ou gástrica
Metronidazol
Claritromicina
Drogas com ação luminal
Bismuto
Amoxicilina 
Tetraciclina
Furazolidona	
prevenção
Profilaxia com vacina
Não consumir alimentos pouco cozidos 
Evitar locais sujos
Evitar transmissão acidental: “via oral-fecal” e “via oral-oral”
Lavar sempre as mãos: principalmente antes das refeições 
Não interagir com pessoas infectadas 
Patogênese do h. pylori
Centra-se no processo/mecanismo agressivo
Fatores do hospedeiro, da bactéria e do ambiente contribuem para resultados clínicos 
Principais mecanismos patogênicos:
Fatores de virulência do organismo
Resposta inflamatória da mucosa
Alteração da secreção ácida gástrica 
Aderência → H. pylori pode penetrar na mucosa gástrica → facilita a liberação de seus produtos tóxicos nas proximidades da célula epitelial 
Resistência ao ácido clorídrico
Potente atividade ureásica → Produção de amônia → H. pylori ganha resistência à acidez gástrica
Fator de colonização da bactéria 
H. pylori permite a liberação da ureia sobre a uréase (produção de amônia depende da entrada de ureia na bactéria)
Patogênese do h. pylori
Fase de colonização da bactéria: atravessa o epitélio gástrico
Epitélio gástrico: possui proteção química e mecânica contra bactérias
Lipases e proteases: degradação da camada de muco
Morfologia do H. pylori e os flagelos: rápida locomoção da bactéria 
Patogênese do h. pylori
Resposta inflamatória da mucosa → ação de neutrófilos, macrófagos e linfócitos 
Essas respostas são incapazes de eliminar as bactérias
Bactéria sintetiza outras enzimas → Catalase e Arginase → Proteção contra a resposta inflamatória -> impede resposta eficaz do hospedeiro
Infecção pelo H. pylori:
Diminuição da liberação da somatostatina e aumento da liberação de gastrina 
Maiores níveis de ácido no duodeno → metaplasia gástrica no duodeno
Menor produção de bicarbonato pelo duodeno
Patogênese do h. pylori
Genes do H. pylori  associados à virulência
Gene cagA
As cepas cagA+  mais virulentas e induzem níveis mais altos de expressão de citocinas. 
Probabilidade três vezes maior de desenvolver câncer gástrico.
Marcador da ilha de patogenicidade cag (cag-PAI). 
Componentes do H. pylori induzem:
Alterações na fosforilação de tirosinas, nas vias de sinalização e de transdução da célula hospedeira  Rearranjos do citoesqueleto.
Alterações morfológicas que estimulam a célula a se espalhar e se alongar de maneira idêntica à produzida pelo fator de crescimento de hepatócitos. 
Fatores da bactéria  Desfosforilação de proteínas normalmente fosforiladas.
A proteína cagA é um antígeno altamente imunogênico. 
CagA é fortemente imunogênica.
Região 5' altamente conservada e região 3' com número variável de sequências repetitivas  variação do comprimento  diferentes respostas do hospedeiro.
86% de uma das variantes eram provenientes de pacientes com câncer gástrico.
Genes do H. pylori  associados à virulência
Gene vacA
A colonização da mucosa gástrica pelo H. pylori:
Enzima urease  Converte a uréia em amônia e bicarbonato.
Produção da citotoxina vacA  Canais seletivos de ânions nas células epiteliais  Exsudação de uréia para a luz da mucosa gástrica. 
Produção de alcalóides pela uréase  Danos no DNA.
Duas partes variáveis: 
Região s (codifica o sinal peptídico): localizada no final da cadeia 5' e possui dois alelos, s1 ou s2  O alelo s1 existem três subtipos: s1a, s1b e s1c.
Região média (m): alelos m1 ou m2. 
Genes do H. pylori  associados à virulência
A combinação em mosaico dos alelos da região s com os da região m  Produção de citotoxinas.
Cepas s1/m1  Grande quantidade de toxina.
Cepas s1/m2  Quantidade moderada.
Cepas s2/m2  Pouca ou nenhuma toxina. 
As cepas vacA do tipo s1a  Mais patogênicas que as s1b e s1c ou s2, sendo mais relacionadas à úlcera péptica. 
As cepas do tipo m1  Maior risco de danos às células epiteliais do que as do tipo m2.
Gene babA
O fator de aderência babA : 
Contato entre a bactéria e o epitélio.Facilita a liberação de fatores de virulência como cagA e vacA. 
Alelos: babA1 e babA2 (úlcera péptica e adenocarcinoma gástrico).
Genes do H. pylori  associados à virulência
Gene cagE
Aumento da produção de interleucina-8 (IL-8) Secretada pelas células epiteliais da mucosa gástrica.
Gene iceA
Alelos: iceA1 e iceA2.
Alelo iceA1:
Forte homologia com a endonuclease de restrição do tipo II da Neisseria lactamica. 
Expressão regulada pelo contato do H. pylori com as células epiteliais da mucosa gástrica. 
Úlcera péptica e ao câncer gástrico. 
Alelo iceA2: função desconhecida.
Genes do H. pylori  associados à virulência
Gene HP-NAP
O produto do gene :
Induz aderência de neutrófilos às células endoteliais.
Estimula a produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio pelos neutrófilos. 
Fatores do hospedeiro
Células Th1 (predominante) e células Th2 (ausentes)  Resposta imune inadequada.
Células Th1  Produção de anticorpos e citocinas Aumento do processo inflamatório.
Genes do H. pylori  associados à virulência
Interleucinas e câncer gástrico
Mecanismo de inflamação do H. pylori  Estimulação e a liberação de citocinas. 
Altos níveis de expressão e produção de IL1-ß, IL-6, IL-8 e TNF-α. 
O cluster do gene da interleucina-1 (IL-1):
Localizado no braço longo do cromossomo 2.
Três genes relacionados : IL-1A, IL-1B e IL-1RN  codifica as citocinas pró-inflamatórias IL-1a e 1L-1b. 
A IL-1b  Fator de iniciação e amplificação da resposta inflamatória e inibidor de secreção ácida (hipocloridria).
Gene NF-kB  Fator de transcrição que ativa a produção de interleucinas. 
A translocação nuclear de NF-kB é seguida do aumento da expressão de IL-8. 
Genes do H. pylori  associados à virulência
A IL-8: 
Ativadora de neutrófilos.
Nível de expressão gênica relacionado à intensidade da gastrite.
Quimiotaxia de neutrófilos (interação entre a bactéria e as células epiteliais da mucosa gástrica).
Genes do H. pylori  associados à virulência
Alta taxa de proliferação de células epiteliais gástricas.
Genes do H. pylori  associados à virulência
danos oxidativos
Inflamação: alteração histológica
Mucosa gástrica (principal local)
Produtos genotóxicos: reagem com DNA
Conversão de pró-carcinógenos em cancerígenos
Instabilidade de microssatélites é encontrada no câncer gástrico
Pesquisa: 13% a 44% dos que tem o câncer desenvolvem
Síntese do óxido nítrico
 enzima óxido nítrico-sintase induzível
 mutações oncogênicas
 enzimas de reparo
Óxido nítrico inativa apoptose
Pela nitrosilação de proteínas
conclusão
Problema de saúde pública;
Adquirida principalmente na infância;
Via de transmissão desconhecida;
Causa diversas infecções;
Tecnologia que leva a novos caminhos terapêuticos;
Importante: traçar um mapa de genoma;
Pacientes com imunossupressão, com HIV positivo e com câncer gástrico avançado agravam-se porque as cepas de H. pylori são resistentes aos tratamentos.
Referências bibliográficas

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