Buscar

IMUNIDADE TRIBUTARIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE IGUAÇU CAMPUS V - ITAPERUNA
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS SOCIAIS E APLICADAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DIREITO TRIBUTÁRIO: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
MAIO-2017
ITAPERUNA – RJ
DIREITO TRIBUTÁRIO: IMUNIDADE TRIBUTARIA
Trabalho apresentado sob a orientação do prof. Marcelo Froes Padilha à disciplina de Direito Tributário do curso de Direito da UNIG, como forma de avaliação para o I bimestre do período vigente.
MAIO-2017
ITAPERUNA – RJ
INTRODUÇÃO
	A Imunidade Tributária ocorre quando a Constituição, impede a incidência de tributação, exigindo que o Estado se abstenha de cobrar tributos (não sofrer a tributação). Ou seja, as entidades ou pessoas contempladas com a imunidade têm o direito de realizarem determinada ação que normalmente configuraria fato gerador de um tributo, mas sem sofrerem a respectiva tributação. Logo, o que é imune não pode ser tributado.
 	Na imunidade, como na não-incidência, não há fato gerador, só que não porque a lei não descreva o fato como hipótese legal, mas sim porque a Constituição não permite que se encontre nos acontecimentos características de fato gerador de obrigação principal.
 
	A imunidade tributária ocorre quando a Constituição no entanto, a imunidade só atinge a obrigação tributária principal, permanecendo as obrigações acessórias.
	No artigo 150, VI da CF/88 está o rol das imunidades tributárias, portanto em especial destacaremos a alínea d.
IMUNIDADE FISCAL DE LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSAO
	O Código Tributário Nacional em seu artigo 9º, inciso IV, alínea “d”, prevê a imunidade tributária do papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros. Já a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 150, inciso VI, alínea “d”, limita o poder da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, de instituir impostos sobre os livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão.
	
	A imunidade fiscal em questão toma como referencial o princípio constitucional da liberdade de expressão previsto no inciso IV, do art. 5º da CF/1988, bem como o princípio da liberdade de informação consubstanciado no art. 220, § 1º da mesma Carta Magna, assegurando assim a amplitude de informação junto aos veículos de comunicação social.
 
 Muito se tem discutido sobre a possibilidade de extensão da imunidade fiscal concedida pela Constituição Federal de 1988, aos livros, revistas e periódicos e o papel destinado a sua impressão. O motivo dos debates recaem justamente sobre o termo "papel", vez que atualmente uma gama de livros, revistas e periódicos são comercializados sob a forma de CDs ou até mesmo "on line" (através da Internet)	
 
 Naturalmente, que na constituinte de 1988 não existiam os meios de comunicação que temos hoje, não se previa que um dia a Internet se transformaria em um dos mais importantes veículos de comunicação, com capacidade para unir o mundo e as pessoas, disseminando informação, cultura, conhecimento, notícias, entretenimento etc, num universo de mais de 800 milhões de usuários em todo mundo.
 Por óbvio, a intenção do Poder Constituinte transcende a imunidade somente ao papel, temos que quando ao dispor sobre a imunidade tributária dos livros, jornais, revistas e periódicos, privilegiou-se a divulgação de informações, de forma a desenvolver a educação e a cultura entre os brasileiros.
 Assim sendo, o objetivo do constituinte não se restringe único e exclusivamente aos veículos de comunicação mencionados na Magna Carta, porém a qualquer um instrumento que exerça essa função, vez que o bem maior jurídico a ser tutelado, reside na divulgação de informações, cultura e educação, e não exclusivamente as revistas, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão por si só.
 O Texto Constitucional veda expressamente a edição de lei ou dispositivo que venha embaraçar ou prejudicar a liberdade de informação jornalística em qualquer tipo de veículo de comunicação social, inclusive em "site" da Internet.
 Assim, partindo-se da premissa que o "site" ou o "website" são veículos destinados a outorgar o suporte físico da comunicação jornalística e ou científica, evidentemente estamos diante de veículos de comunicação ou informação, considerados verdadeiros instrumentos de propagação e disseminação de cultura, educação, ciência e informação.
 Seguindo esta linha de raciocínio, podemos inferir que a questão pode ser enfocada em um grau de envergadura bem maior, ampliando o ângulo de visibilidade do tema, e consequentemente a forma de se interpretar o assunto.
 Portanto, uma vez disponibilizadas as informações, com o intuito de ampliar as fronteiras culturais, educacionais e científicas entre os povos das mais diferentes nações, tem-se que os "sites" e os "websites" estão amparados pelo manto da imunidade constitucional.
 Nessas condições, em face da "revolução eletrônica", a livre manifestação do pensamento se exterioriza por meio de sites e websites, disquetes, discos de computador e CD-ROMS, onde jornais e outros conteúdos, são na maioria das vezes editados "on-line".
 Segundo Roque Antonio Carrazza, disse que "a palavra livros está empregada no Texto Constitucional não no sentido restrito de conjuntos de folhas de papel impressas, encadernadas e com capa, mas, sim, no de veículos de pensamentos, isto é, meios de difusão da cultura".
CONCLUSAO
 Em conclusão, os meios adotados para a exteriorização do Princípio Constitucional da livre manifestação, são irrelevantes para fins de interpretação do instituto da imunidade tributária previsto na alínea "d", do Inciso VI, do artigo 150 da Constituição Federal de 1988, devendo ser acolhido pela mesma, qualquer forma de manifestação que divulgue informações e dissemine a cultura entre os brasileiros.
BIBLIOGRAFIA
CARRAZZA,Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário, 11ª ed., Malheiros, 1998
MARTINS, Ives Granda da Silva. Imunidades Tributárias – São Paulo: Revista dos Tribunais 1998. 
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro, 18. Ed. São Paulo: Saraiva 2012.

Outros materiais