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* EE/TEE –– 2/2013 Fundamentos de Eletricidade Prof Thiago 2/2014 Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Transformadores * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Utilizados em vários ramos da Engenharia Elétrica Transmissão e distribuição de energia Elevação e redução do nível de tensão Circuitos eletrônicos Casamento de impedâncias Instrumentos de medida Medição de módulo (magnitude) da tensão Transformadores de potencial (TP) Medição de módulo (magnitude) da corrente Transformadores de corrente (TC) Isolamento elétrico de circuitos * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Lei de Faraday Se uma bobina com N espiras é colocada em uma região onde o fluxo magnético está variando, a magnitude da tensão induzida na bobina pode ser calculada pela expressão L auto-indutância da bobina * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Dois enrolamentos (bobinas) Primário: enrolamento conectado à fonte NP espiras e indutância igual LP Secundário: enrolamento conectado à carga NS espiras e indutância igual LS * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Aplicando a lei de Faraday ao enrolamento primário: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Aplicando a lei de Faraday ao enrolamento secundário: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento k Coeficiente de acoplamento entre enrolamentos Relação entre o fluxo magnético mútuo (comum) entre os enrolamentos e o fluxo magnético no enrolamento primário Exemplos no quadro k 1 circuitos fortemente acoplados k << 1 circuitos fracamente acoplados * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Aplicando a lei de Faraday ao enrolamento secundário: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Indutância mútua Característica de bobinas acopladas magneticamente Proporcional à taxa de variação do fluxo em um dos enrolamentos devido à variação da corrente no enrolamento oposto Unidade henries [H] * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Indutância mútua Em função das indutâncias de cada bobina e do coeficiente de acoplamento, A tensão no secundário do transformador é dada por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Princípio de funcionamento Indutância mútua A tensão no primário do transformador é dada por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 1: Para o circuito magnético abaixo, determine: A indutância mútua M As tensões induzidas no primário e no secundário se o fluxo P variar à razão de 450 [mWb/s] As tensões induzidas no primário e no secundário se a corrente iP variar à razão de 0,2 [A/ms] 50 espiras 100 espiras K = 0,6 200 H 800 H * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 2: A indutância mútua M é dada por: As tensões induzidas no primário e no secundário em função da variação em P são dadas por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 3: As tensões induzidas no primário e no secundário se a corrente iP variar à razão de 0,2 [A/ms] são dadas por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador de Núcleo de Ferro Linhas de fluxo magnético seguem o caminho de menor relutância núcleo de ferro Circuito magnético fortemente acoplado * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Coeficiente de acoplamento elevado k = 1 M = P Resistências dos enrolamento desprezadas Transformador operando na região linear da curva de histerese * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Relação entre corrente na bobina e fluxo magnético: Fluxo magnético no núcleo e a corrente na bobina estão em fase * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Se a corrente for senoidal: A tensão induzida no primário devido a este fluxo variável é dada pela lei de Faraday: Tensão no indutor está sempre adiantada em relação à corrente em 90. * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro O valor eficaz da tensão induzida no primário é dado por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Como os fluxos magnéticos no primário e no secundário são iguais, a tensão induzida no secundário pode ser obtida de forma similar: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Assim, a relação entre os valores eficazes da tensão no primário e no secundário é dada por: A relação entre os módulos das tensões induzidas no primário e no secundário é igual à relação entre os números de espiras dos enrolamentos correspondentes a relação de espiras * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Analogamente, A relação entre os valores instantâneos das tensões no primário e no secundário também é igual à relação de espiras * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro a > 1 transformador abaixador de tensão Tensão no primário maior do que a no secundário a < 1 transformador elevador de tensão Tensão no primário menor do que a no secundário * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformador Ideal de Núcleo de Ferro Como o fluxo magnético no enrolamento primário é igual ao do secundário e no núcleo de ferro é comum às duas bobinas, ou seja, mesma seção reta e mesmo comprimento, * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 4: Para o transformador abaixo, calcule a amplitude do fluxo magnético no núcleo de ferro e o número de espiras do enrolamento do secundário Dados: VP = 200 [V] NP = 50 f = 60 [Hz] k = 1 VS = 2400 [V] * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 4: O valor eficaz da tensão no primário permite o cálculo da amplitude do fluxo magnético no núcleo de ferro: Portanto, da relação entre as tensões pode ser obtido o número de espiras do enrolamento secundário: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Impedância refletida e potência ZP impedância da carga refletida no primário Impedância vista pelos terminais do primário * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Impedância refletida e potência Logo, para um transformador ideal, a potência consumida no primário é igual à consumida no secundário Transformador ideal perdas nulas * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 5: Para o transformador de núcleo de ferro ilustrado abaixo, determine o módulo da corrente e da tensão no primário e a resistência da carga refletida ao primário, isto é, vista pelo primário 5 espiras 40 espiras 100 mA 2 kW VC * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 5: Da relação entre as correntes, A tensão aplicada aos terminais da carga (secundário) pode ser obtida a partir da corrente neste enrolamento: Logo, a tensão aplicada ao primário é dada por: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 5: A impedância da carga refletida para o primário é obtida pela expressão: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro RP e RS resistências dos enrolamentos primário e secundário Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro LP e LS indutâncias relacionadas com o fluxo residual, isto é, parcela do fluxo magnético que flui pelo ar e não pelo núcleo de ferro Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro RC perdas porhisterese e correntes parasitas no núcleo magnético Lm indutância de magnetização do núcleo Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro CP e CS capacitâncias dos circuitos primário e secundário CW capacitância entre os circuitos Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro im corrente de magnetização do trafo Como na prática ip >> im, o circuito pode ser simplificado Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro ip >> im im = 0 CP , CS e CW desprezadas Transformadores Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Circuito equivalente do transformador de núcleo de ferro Refletindo a impedância do secundário para o primário: Transformador ideal * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 6: No circuito abaixo, o transformador apresenta as seguintes características: RP = RS = 1 [] XP = XS = 2 [] NP = 2 NS = 1 A carga puramente resistiva apresenta resistência RL = 60 [], solicitando uma corrente de 10 [A] da fonte de tensão alternada. Determine: A impedância equivalente do transformador referida ao primário Os módulos das tensões Vg e VL. O módulo da tensão Vg para que VL seja igual ao valor obtido na letra b, porém desconsiderando a impedância do trafo. * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 6: A impedância equivalente do transformador referida ao primário * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 6: Os módulos das tensões Vg e VL Referindo a impedância da carga para o primário, têm-se: * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Exemplo 6: O módulo da tensão Vg para que VL seja igual ao valor obtido na letra b, porém desconsiderando a impedância do trafo * EE/TEE –– 2/2013 Transformadores Transformadores trifásicos Utilizados em sistema trifásicos Transmissão e distribuição de energia Banco de transformadores Conexão de três transformadores monofásicos para obtenção de um trifásico Os transformadores monofásicos devem possuir mesma relação de espiras para que o sistema seja equilibrado Transformadores trifásicos são geralmente menores e mais baratos do que um banco de trafos equivalente * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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