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TÓPICOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL AD1 2018.1

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AD1 TÓPICOS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
ATENÇÂO:
Só serão corrigidas as ADs postadas na plataforma até o dia 26/02.
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Os conteúdos estudados nas aulas 1, 2 e 3 deverão ser contemplados na sua resposta.
As respostas deverão apresentar:
A- pertinência - ou seja, precisam estar de acordo com o tema abordado nas respectivas aulas, e diretamente relacionada com a questão observada de modo que possamos perceber que o conteúdo foi compreendido e assimilado;
B- clareza de ideias - frases claras e nítidas;
C- coerência (organização que facilite a leitura do pensamento) - situações lógicas e conexas, evitar contradições;
D- relevância - deverão ser utilizados argumentos que demonstrem o quanto o conhecimento adquirido foi importante para sua prática profissional;
E- capacidade de síntese - em suas respostas vocês deverão ser capazes de demonstrar conhecimento de forma objetiva sem deter-se em preâmbulos.
Bom trabalho!
Nossa proposta partirá de um estudo de caso: Leia o estudo de caso abaixo:
1º momento:
A equipe de um Ambulatório de Desenvolvimento recebeu uma solicitação da ESCOLA MUNICIPAL “X” para fazer uma a avaliação do aluno “J”. Como queixa principal, a escola apresentou um pre- diagnóstico de deficiência cognitiva, pois sinalizaram que durante todo o ano letivo o aluno não conseguiu aprender os conteúdos propostos. .
A equipe recebeu da escola, além deste pré-diagnóstico, as seguintes informações:
Menino com sete anos completos, ingressante na escola, aos seis anos, no o primeiro (1º) ano (alfabetização).
Vive sobre os cuidados da avó cadeirante diariamente e seu contato com a mãe é à noite. A mãe de J. trabalha de segunda a sábado, tendo apenas os domingos para cuidar dos afazeres da casa.
Muito tímido, quase não fala, apresenta pouquíssimo vocabulário, fica encantado com as cores dos brinquedos e tem que ser orientado para brincar com os mesmos.
Não se interessa por ouvir histórias e por brincadeiras em grupo. Fica de fora observando os colegas e as brincadeiras. Demonstra gostar de estar ali.
Apresenta comprometimento na motricidade fina em relação a sua idade e, por isso, não consegue segurar o lápis com firmeza;
2º momento:
A equipe se divide de modo a observar e entrevistar separadamente mãe e filho durante uma manhã.
3º momento: Anamnese.
Aos três anos J. e sua mãe foram morar com a avó materna a qual havia sofrido um AVC. Por conta desta enfermidade, esta ficou sem os movimentos das pernas e com dificuldades na fala. Ao menino foi “solicitado” que cuidasse da avó e que não fizesse barulho. Ele precisava se comportar muito bem para a avó não ter “dores de cabeça”.
Como esta família tinha poucos recursos, o menino tinha apenas dois carrinhos de madeira e três cavalinhos de plástico; brincava sozinho no pequeno quintal da casa onde morava. Não frequentou o Ensino Infantil e no ano passado foi pela primeira vez à escola, e na verdade, fora a primeira oportunidade dele de frequentar outro espaço. Assim, devido a situação de sua família não frequentava outros espaços e não interagia com outras pessoas, só com a avó e com a mãe.
O menino dizia gostar da escola e que aprendeu a contar até dez. No momento desta pergunta, abriu a mão e começou a contar apontando os dedos, chegava até o cinco e depois se perdia na sequência numérica. Reconhecia seu nome e o da mãe (Ana). Ainda não diferenciava letra de número. Ficava admirado quando colocava sua mão sobre o papel e a terapeuta fazia o contorno com o lápis dela; demonstrava um desconhecimento total de como desenhar, colorir, brincar com o material oferecido. Era capaz de fazer a tarefa solicitada se tivesse ajuda, ou quando nesta solicitação utilizasse material concreto para representar o solicitado.
Aqui está nossa pergunta: Como avaliar J.?
Será que ele realmente possui um comprometimento intelectual?
Ele não possui um comprometimento intelectual. A forma como ele foi criado impossibilitou seu desenvolvimento. Quando ele entrou na escola, já estava com idade avançada e foi direto para a alfabetização. Uma criança que não tinha contato com outras, que se limitava a brincar com os poucos brinquedos que tinha, não podia se expressar como criança, provavelmente não se alimentava bem como deveria, pois sua avó cadeirante quem cuidava dele, entre outros pontos, não teria como mesmo ingressar na escola como qualquer outro aluno que tenha sua liberdade de expressão, sua base familiar e alimentos saudáveis para comer. Ele precisava de atenção especial, mas não porque não aprende, mas pelo histórico de vida.
Quais os exemplos que você pode dar para sustentar sua resposta anterior?
Se um aluno não se alimenta direito e chega na escola para estudar, a fome irá incomodá-lo e não permitira que absorva o conteúdo. Sua atenção será para o que está sentindo. 
Caso o aluno não tenha contato com outras crianças e pessoas sem ser da família, ele ficará tímido na escola, não conversando bem com os poucos que se soltar.
Um aluno que não tem brinquedos e nem a oportunidade de brincar com uma variedade de brinquedos,quando chegar na escola não saberá como manusear corretamente.
Esses são pontos simples e básicos para justicar minha resposta anterior, porém são observações que fazem enorme diferença para a vida do aluno.
Como a equipe multidisciplinar deve orientar os professores quanto ao quadro de J.?
Deve orientar os professores para terem atenção especial com ele, chegando junto na aprendizagem dos conteúdos, trabalhando muito em grupo para ele ter contato direto com outra crianças, perguntando sobre a alimentação, dando a oportunidade dele se expressar através de gestos e palavras. Talvez seja um pouco de ousadia a minha opinião, mas se ele não acompanha a turma, ele deveria voltar para a alfabetização. Para que um novo e especial trabalho seja iniciado com ele. Isso deveria ser conversado com seu responsável. Coisas básicas como diferenciar número de letras ele não conseguiu ainda aprender. Os professores, a direção, precisam ter atenção com cada criança. A observação do seu desenvolvimento e a indagação sobre o ambiente familiar devem fazer parte da escola por meio de atividades, brincadeiras, etc.
Quais as medidas que os professores devem tomar para auxiliar no desenvolvimento de J.?
Alternar as formas de trabalhar, ter um acompanhamento especial com ele, descobrir melhor as coisas que ele mais gosta de fazer para que possa montar um projeto de ensino em cima disso. É importante que ele receba afeto dos professores. Também é válido que os professores falem muito sobre os alimentos e alimentação, para ele aprender o que faz bem. O cuidado com o desenvolvimento de J. é a maior medida a ser tomada para que as coisas comecem a mudar.
ATENÇÃO: Leia as aulas 1, 2 e 3 com atenção antes de responder.
Você pode produzir um texto corrido que apresente as respostas de cada item, tendo como fundamentação os conteúdos estudados nas aulas. Se preferir, pode responder cada item separadamente.

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