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Biologia Forense • Área interdisciplinar • Física, química, biologia, matemática, outras ciências. • Objetivo • Dar suporte às investigações criminais. • Confirmar ou descartar o envolvimento de suspeitos. Genética e Biologia Molecular • 1980 – Cientistas descobrem partes muito específicas do DNA • Identificar/Diferenciar indivíduos; • 1984 – Alec Jeffreys • Método: Identificar pessoas por frag- mentos do material genético • 1985 – Análise de DNA com aplicação Médico-Legal • 1988 – FBI: Soluciona casos através do DNA • 1990 – Técnicas cada vez mais rigorosas • Odontologia forense • Botânica forense • Entomologia forense • Genética forense • Hematologia forense • Vestígios botânicos • Plantas • Sementes • Raízes • Pólen (palinologia) Botânica Forense • Janeiro de 1935 • Flemington, New Jersey, USA • Dr. Arthur Koehler • Madeira de escada • Motivos para o uso de plantas • A presença de plantas em quase todos os ambientes • Oferecem múltiplas fontes de evidência (Pedaços de madeira, esporos, algas) • A sua diversidade morfológica permite a identificação de cada uma das espécies • Área especializada na análise técnico-científica da estrutura dentária. • Marca de mordida Identificar ou encontrar quem (ou o que) deu uma mordida. • Esmalte do dente: ser mais dura que qualquer outra substância do corpo humano. • 1ª experiência – Roma (49 a.C.) • Agripina • Ordenou a morte de sua rival Lolia Paulina • Exigiu ver a cabeça do cadáver • Identificação descoloração • Paul Revere • Ferreiro e dentista • Ajudou no reconhecimento de diversos cadáveres enterrados na Revolução Americana • Dr. Joseph Warren Odontologia Forense • Ted Bundy (serial killer) • Fuga da prisão (janeiro de 1978) • Associação de mulheres Chi Omega: Agrediu-as, estuprou-as e as estrangulou, deixando marcas de mordidas • Captura (fevereiro de 1978) • Únicas provas físicas Condenação • Dentes não são iguais do nascimento até a morte: • Estimar a idade aproximada da pessoa • Diferenciar algumas etnias • Identificação de pessoas em acidentes ou homicídios • Dentistas • Registros da arcada dentária de seus pacientes • Sistema Universal, Método Palmer, FDI (Federação Dentária Internacional). • Comparação da arcada dentária: raios-X. • Sem registro: Identificação torna-se mais complicada • Alternativas: observação de dentes lascados, coroas de ouros e outras características peculiares, extração de DNA. • Marcas de mordidas são mais complexas de serem analisadas: • Dentes, língua, movimento da vítima, quando ocorreu o crime. • Identificação da origem da mordida (humana ou animal) • Verificação: procura por algum rastro de DNA • Fotos (maior precisão possível) • Marcas retiradas do corpo e preservadas em formalina Molde de silicone Classificações • Abrasão – Arranhão na pele; • Artefato – Parte do corpo é removida com a mordida; • Avulsão – Mordida resultando na remoção da pele; • Contusão – Hematoma; • Hemorragia – Mordida com sangramento profuso; • Incisão – Ferimento limpo, nítido; • Laceração – Ferimento perfurante; • Após identificação da arcada dentária: • Mandato judicial para analisar, moldar e fotografar a boca do suspeito • Comparações: Similaridades • Atualmente: Odontologia Forense deve ser utilizada apenas para eliminar suspeitos, não para identificá-los • Aplicação do estudo da biologia de insetos e outros artrópodes em processos criminais. • Documentos históricos • Relatos desde o século XIII • Apenas nos últimos 30 anos tem sido explorada História • Song Ci • Advogado e investigador de morte • China (XIII) • Livro: A Expiação dos Males • Estabeleceu os fundamentos da entomologia forense moderna • Relato mais antigo do uso da entomologia forense com fins judiciais • Teoria da Geração Espontânea • Estudos mais profundos: • Ciclo de vida de insetos • Entomologia em geral História • Francesco Redi • Biólogo • Itália (1626-1697) História • Bergeret d'Arbois • Clínico • França (1814-1893) • Primeiro a aplicar entomologia forense: • Relatório (1855): ciclos de vida geral insetos + conclusões hábitos de acasalamento • Primeiro relato do uso de entomologia como ferramenta para determinar o PMI História • Jean Pierre Mégnin • Veterinário do exército • França (1828-1905) • Faune des Tombeaux e La Faune des Cadavres • Revolucionou a teoria de etapas previsíveis ou sucessão de insetos em cadáveres. • Cadáveres expostos: 8 etapas • Cadáveres enterrados: 2 etapas • Grandes descobertas História • Hermann Reinhard • Médico • Alemanha (1816-1892) • Primeiro estudo (1881) • Relação: Desenvolvimento de algumas espécies de insetos e corpos enterrados Áreas Principais • Urbana • Incômodo causado por cupins, baratas, moscas • Produtos Armazenados e Alimentos • Insetos encontrados em embalagens e enlatados • Médico-Legal • Utilização de artrópodes em resolução de crimes • Determinar intervalo post mortem (fenologia) e local da morte (endemismo) • Biologia Molecular: • Utilização de PCR, RFLP, sequenciamento de DNA, e RAPD • Identificação da um espécie forense significativa • Análise de DNA humano do estômago Insetos de importância • Moscas (Ordem Diptera) • Primeiras a chegar ao local. • Preferem cadáver úmido para as larvas se alimentarem • Principal: Mosca-Varejeira • Escaravelhos (Ordem Coleoptera) • Encontrados nos cadáveres mais decompostos. • Em condições mais secas, os escaravelhos podem ser substituídos por moscas da família Psychodidae • Utilização dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça. • Primeiro caso: 1985 (Inglaterra) • Alec Jeffreys • Comparação das amostras das vítimas com a do suspeito • Comprovação de quem foi a autoria do crime Utilização dos testes de DNA • Caracterização dos vínculos genéticos Teste de Paternidade • Identificação de fragmentos humanos Desastres em massa Investigação histórica Identificação de pessoas desaparecidas Identificação de militares Banco de DNA de criminosos Banco de evidências biológicas Amostras biológicas Método STR (Short Tanden Repeats) Estudo das regiões repetitivas do DNA chamadas de minissatélites (VNTRs) e microsatélites (STRs) O estudo dos marcadores STR é feito utilizando a técnica de reação da polimerase (PCR) Resultado da PCR Etapas para análise 1. Coleta 2. Extração de DNA: Lise celular e desnaturação de proteínas (para não ocorrer reações com o DNA) 3. Purificação 4. Reidratação do DNA 5. Amplificação do DNA – PCR 6. Identificação Amplificaç ão do DNA (PCR) HEMATOLOGIA: • Sangue (plaquetas, hemácias e glóbulos brancos) • Órgãos hematopoéticos (medula óssea, baço e linfonodos) • Estudo de doenças do sangue HEMATOLOGIA FORENSE: • Redefinir; • Identificar; HEMATOLOGIA RECONSTRUTIVA: • Reconstrução: Determinação e interpretação do mecanismo de produção da imagem • Estudo imagens sanguíneas informação precisa sobre a ocorrência dos eventos • Etapas fundamentais: locais fechados e abertos • Lugares fechados: entradas, saídas, perfurados, tetos, mobiliário, instrumentos de suspeitos de crimes, cadáveres, serviços, etc. • Lugares abertos: arbustos, pedras, grama, folhas, terra, etc. Manchas Sanguíneas Constituem a base do estudo da hematologia forense reconstrutora. Ajudam a determinar • As datas dos eventos • Intensidade das lesões • Reconstrução dos eventos • Apoiar ou refutar alegações • Identificação de suspeitos Classificação das manchas de sangue • Manchas por contato • Manchas por escorrimento • Estudo de manchas, salpicos, gotas de sangue; • Obter informações como: • Tipo de arma; • Número de golpes; • Origem do sangue • Posição e movimentos da vítima • Ordem cronológica dos ferimentos • Tempo (morte imediata ou não / há quanto tempo aconteceu o crime) • Impossibilidade de acusar suspeitos, apenas inocentar Composição • Plasma: água, nutrientes, substâncias dissolvidas • Elementos Figurados: • Glóbulos vermelhos Marcadores (marcadores); • Glóbulos Brancos; • Plaquetas Coagulação; “Marcadores” dos glóbulos vermelhos ajudam na hora de determinar de quem é o sangue da amostra encontrada na cena do crime. Plaquetas na coagulação do sangue: • Inicia-se 20 segundos após a lesão; • Coagulação completa: 5 a 15 minutos • Necessidade de grandes quantidades de sangue • Marcadores serológicos degradam-se rapidamente • Contaminação por enzimas ou bactérias • Existência de mais de um doador da amostra Polimorfismo de enzimas e proteínas das células vermelhas • Variação de formato entre os indivíduos facilita a identificação do sangue Hematomas e contusões: rompimento dos capilares • Indício de vítima estava deitada ou de pé • Migração rápida vítima mais jovem • Migração lenta vítima mais velha Determinação do tempo do crime • Livores cadavéricos: assentamento do sangue na parte inferior do corpo • Permanentes quando fixados • Rigor Mortis: endurecimento do cadáver • Afetado por: ambiente, tamanho, saúde (em vida) • Análise de sua evolução no cadáver Métodos químicos Identificar tentativa de limpeza da cena do crime e testes de presunção AH2 + ROOH –(Hemoglobina) A + ROH + H2O AH2 Indicador incolor ROOH Agente oxidante A Produto com cor Luminol Leucomalachite Green Fluoresceina Amido Black Leucocrystal Violeta (LCV) Técnicas de identificação Hexagon • Identificar a origem do sangue (humano ou animal) • Reação entre a hemoglobina humana e as partículas azuis acopladas aos anticorpos anti-humanos, dos reagentes presentes nas soluções • Linha azul resultado positivo • Linha vermelha resultado negativo Recolha • Melhor preservação de vestígios • Grande quantidade do sangue • Provas valiosas • áreas periféricas das manchas • manchas afastadas da vítima • manchas fora do padrão Grupo Ana Carolina Dos Reis 10155 Karina Satiko Ivasse 10175 Lucas Yuji S. Aciole 10180 Nickolas Augusto Lisboa 10185 Rafael Orlandini da Silva 10187 Raíssa Lima Nucci 10188 3º Informática
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