Buscar

como fazer um tcc

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
1 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da 
Região Administrativa de Águas Claras 
 
Kleber Augustinho Oleari – Kleber.oleari@poupex.com.br 
 
Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção 
 
Instituto de Pós-Graduação – IPOG 
 
Brasília, DF, 09 de dezembro de 2015 
 
 
Resumo 
 
Neste trabalho de conclusão de curso será apresentada uma revisão bibliográfica sobre as 
patologias em revestimento cerâmico de fachada com o foco na identificação das possíveis 
causas e soluções para algumas das patologias mais frequentes. Serão abordados, assim, os 
principais problemas verificados em edificações, que fazem com que o revestimento cerâmico 
de fachada não atenda sua função principal para a qual fora especificado conforme as 
normas vigentes. Tais funções são: proteção contra infiltrações, facilidade na limpeza, 
manutenção, e oferta de um diferencial estético ao empreendimento. Como embasamento 
empírico, é mencionada uma edificação na região administrativa de Águas Claras-DF, 
afetada por patologias na fachada. Os conceitos relacionados ao tema são abordados de 
forma breve a fim de informar ao leitor sobre o sistema citado. Aspectos técnicos e práticos 
da fase de projetos e de execução dos elementos que compõe os revestimentos são também 
elucidados. As patologias analisadas neste trabalho são i) trincas e fissuras ii) destacamentos 
de placas e iii) eflorescências. Por fim, conclui-se que tais manifestações poderiam ser 
evitadas se todas as fases do processo fossem observadas à luz da normatização existente e 
apresento ainda uma nova tecnologia que poderá ser utilizada em benefício da preservação 
das fachadas. 
 
 
Palavras-chave: Patologia. Revestimento cerâmico de fachada. Destacamento de Placas. 
Trincas. Eflorescência. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A cerâmica como material de uso estético e arquitetônico, tem sido utilizada desde a 
Antiguidade. Com o advento de suas grandes navegações no séc. XV e contato com outras 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
2 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
civilizações, Portugal acabou absorvendo alguns traços das culturas orientais. Um desses 
traços foi à difusão do uso de revestimentos cerâmicos com finalidades ornamentais em 
palácios, igrejas e conventos. Após a implementação de um projeto do então Primeiro 
Ministro D. João VI, Marquês de Pombal, que incentivava o aumento da produção de 
azulejos, seu custo foi reduzindo e os revestimentos cerâmicos se tornaram mais populares. 
No século XIX essa tendência foi trazida ao Brasil, e, foi inicialmente utilizada com o 
propósito de melhorar a salubridade em edifícios construídos em lugares úmidos. Após a 
constatação de sua durabilidade, de características antitérmicas e do seu poder de conservação 
quando revestindo outros materiais, foi grande a disseminação do uso de cobertura cerâmica 
em pisos e fachadas do país. Além de todas as qualidades citadas, o revestimento cerâmico 
ainda traz a vantagem de embelezamento estético e valorização dos imóveis. 
 
Porém, apesar de tantos benefícios, no decorrer do tempo foram registradas inúmeras 
alterações inesperadas nas características dos revestimentos cerâmicos, principalmente os 
utilizados nas fachadas. 
 
Embora as vantagens sejam inegáveis - as cerâmicas apresentam grande 
durabilidade e menor necessidade de manutenção quando comparadas as outras 
soluções. - Ultimamente a ocorrência de casos de descolamentos de placas tornou-
se alvo de discussões no setor. (TÉCHNE, 2006, p.44) 
 
 
Delimitando a análise dos problemas observados em fachadas, o enfoque deste trabalho 
se concentra na região administrativa de Águas Claras – Distrito Federal, devido ao grande 
número de patologias encontradas nas fachadas das edificações dessa área, em especifico a 
uma edificação situada neste local, conforme é apresentado a seguir. 
 
Na figura 01 é apresentada uma foto aérea da localização da edificação a ser analisada na 
região administrativa de Águas Claras. 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
3 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
 
Figura 1 - Localização da edificação a ser analisada 
Fonte: Acervo Dr. eng. civil João da Costa Pantoja 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
O objetivo deste trabalho é enfatizar e relacionar as patologias mais frequentes 
observadas nos revestimentos de fachada e suas principais causas, além de trazer uma análise 
sucinta com enfoque numa edificação da região administrativa de Águas Claras, DF. 
 
2.2 Objetivo Específico 
 
Analisar e apresentar algumas das soluções cabíveis para os problemas de destacamento 
de placas, trincas, fissuras e eflorescência, mencionando-se formas de recuperação e 
introdução de novas tecnologias, como o revestimento de fachada não aderida. 
 
Na figura 02 é uma vista geral da fachada onde podem ser observados diversos 
desplacamentos por toda a fachada da edificação. 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
4 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
 
Figura 02 – Vista geral da fachada com diversos desplacamentos 
Fonte: Acervo Dr. Eng. Civil João da Costa Pantoja 
 
 
2.3 Justificativa 
 
 
A decisão de analisar as patologias no revestimento cerâmico de fachada, em especial, o 
destacamento, a eflorescência, as trincas e fissuras são justificadas pela observação de sua 
recorrência nas edificações da região administrativa de Águas Claras - DF. 
Em relação ao destacamento, é importante ressaltar que além do efeito estético negativo, 
sua ocorrência pode ser desastrosa, ocasionando danos a bens materiais, além de colocar em 
risco vidas. 
A eflorescência gera um efeito visual desagradável na fachada da edificação. 
Já as trincas e fissuras podem ser indicadores de problemas mais graves tanto na estrutura 
quanto no revestimento. Através dos tipos de trincas pode-se analisar se há algum risco 
eminente com a estrutura da edificação. 
Para que situações dessa natureza sejam suprimidas, é necessário que suas causas sejam 
avaliadas tecnicamente e as soluções propostas sejam de acordo com as normas brasileiras da 
ABNT. 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
5 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
A figura abaixo ilustra as camadas da base de assentamento camada de regularização, 
camada de fixação e camada de acabamento (placas cerâmicas e juntas), para que possamos 
melhor visualizarcada camada do revestimento. 
 
 
Figura 03 – Etapas do processo de revestimento 
Fonte: Manual de assentamento de revestimento cerâmico www.pamesa.com.br 
 
 
 
3. CAUSAS 
 
As patologias cerâmicas são defeitos que podem surgir logo após seu assentamento, ou 
então, surgem após algum tempo de uso. Entender sua origem e saber identificar esses 
problemas é extremamente necessário para minimizar as suas consequencias. Suas causas são 
diversas e em sua grande maioria podem ocorrer por falhas no processo de execução. 
 
3.1 Causas Congênitas 
 
São as que ocorrem na fase inicial do método construtivo, e em geral por deficiência de 
um bom projeto, que empregue as metodologias, técnicas e materiais necessários para a 
execução de todas as etapas do processo construtivo, de acordo com as normas da ABNT. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
6 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
É considerado um bom projeto aquele que especifica os requisitos para cada camada da 
base de assentamento com a finalidade de certificar a boa aderência entre elas, de modo a 
impedir que se desprendam. A segunda preocupação que deve ser ressaltada é a projeção de 
juntas de movimentação no planejamento da fachada. 
 
3.2 Construtivas 
 
Sua ocorrência se dá na etapa de construção e é causada por fatores como: mão de obra 
não qualificada, materiais sem especificação e ausência de procedimentos padronizados. 
 
3.3 Causas Adquiridas 
 
Ocorrem ao longo do tempo de vida útil dos revestimentos, pelo fato de sua exposição 
direta que sofrem do ambiente em que estão assentados, como maresia, ataques químicos e 
também pela falta de manutenção ou por essa ser executada de maneira inadequada. 
 
3.4 Causas Acidentais 
 
São causadas por fenômenos imprevisíveis como terremotos, furacões, deformações 
mecânicas, incêndios, dentre outros. Estes fenômenos geram tensões de caráter inesperado. 
 
 
4 IDENTIFICAÇÃO DE PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO CERÂMICO DE 
FACHADA 
 
4.1 Destacamento de placas 
 
O destacamento de placas é a perda de aderência que incide entre a superfície de contato 
da placa cerâmica e o substrato da argamassa colante. Isso acontece quando as tensões 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
7 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
ultrapassam sua capacidade de aderência entre as camadas que compõem o sistema de 
revestimento. 
Podemos considerar como causas iniciais: a falta de um projeto de revestimento bem 
detalhado; erros nas fases de execução, onde são desconsideradas etapas do sistema 
construtivo; o assentamento que é feito em cima de uma base ainda úmida, não sendo 
esperado o tempo de cura ideal do local a ser assentado, também pode ser causada pela 
presença de engobe que não foi retirado da peça cerâmica, deixando seu tardoz sem aderência 
com a argamassa de assentamento e também por imperícia no assentamento. 
Os principais sintomas são observados pelo aparente estufamento das placas cerâmicas e 
pelo som oco (cavo) que reproduzem quando são percutidas algumas peças, este 
destacamento pode ser eventual ou instantâneo. 
 
Vejamos abaixo alguns exemplos que mostram as causas mais prováveis que podem 
ocasionar o destacamento de placas cerâmicas. 
 
Na figura 04 é observado o excesso de emboço para regularização da fachada, tal 
ocorrência faz com que as tensões ultrapassem a capacidade de aderência entre as camadas do 
sistema de revestimento ocasionando o destacamento. 
 
 
 
Figura 04 – Excesso de emboço no revestimento 
Fonte: Acervo Dr. Eng. Civil João da Costa Pantoja 
 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
8 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
Na figura 05 é observado nitidamente nas placas cerâmicas que não houve aderência 
entre a argamassa de assentamento e o revestimento cerâmico, tal fato ocorreu, pois, não 
houve o devido cuidado da limpeza do engobe do revestimento e também pelo fato de não ter 
sido passada uma camada de argamassa no seu tardoz para que ocorrese uma melhor 
aderência entre a base e o revestimento cerâmico. 
 
 
 
 Figura 05 – Falta de aderência com a argamassa de assentamento 
 Fonte: Acervo Dr. Eng. Civil João da Costa Pantoja 
 
 
4.2 Eflorescência 
 
São manchas esbranquiçadas que se destacam na face do revestimento cerâmico, devido à 
ação do meio ambiente ou reações químicas, sua ocorrência é resultante da migração e 
evaporação de soluções aquosas salinizadas, deixando na face vitrificada dos revestimentos 
um pó branco, popularmente chamado de salitre, que são decorrentes da percolação da água 
utilizada na construção, ou originária de infiltrações, e vão transportando para a superfície do 
revestimento, os sais solúveis existentes nas placas cerâmicas, os componentes da alvenaria, 
da argamassa de emboço, da argamassa de fixação ou da argamassa de rejuntamento. Os sais, 
tais como o CaCO3, em contato com o ar solidifica-se formando os depósitos. Nos ambientes 
muito úmidos e com alguns tipos de sais mais difíceis de secar, esses depósitos apresentam-se 
como uma exsudação na superfície do revestimento. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
9 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
Na figura 06 foi observado o surgimento de manchas esbranquiçadas no revestimento 
superior da varanda, possivelmente ocasionado pela ausência de pingadeiras. 
 
 
Figura 06 – Presença de eflorescência no revestimento 
Fonte: Acervo Dr. Eng. Civil João da Costa Pantoja 
 
 
4.3 Trincas e Fissuras 
 
São distinguidas por apresentarem a perda de integridade física da placa de revestimento, 
podendo ter como consequência mais grave seu desplacamento. 
As trincas são fendas superiores a 1mm de espessura no corpo das placas cerâmicas que 
provocam sua separação. São causadas por esforços de tração e flexão decorrentes da 
acomodação da estrutura e também da variação térmica. 
Já as fissuras, diferentemente, são fendas de menos de 1mm e não causam tal separação, 
apenas pequenas linhas que marcam as placas. 
 
Na FIG 07 pode-se notar uma trinca no revestimento que ocasionou sua separação e 
posteriormente seu destacamento. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
10 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
 
Figura 07 – Trinca e desplacamento do revestimento cerâmico 
Fonte: Acervo Dr. Eng. Civil João da Costa Pantoja 
5 PROCEDIMENTOS PARA SE EVITAR AS PATOLOGIAS NO REVESTIMENTO 
CÊRAMICO DE FACHADA 
 
Na figura08 podem ser observadas algumas regras básicas para que se obtenha uma boa 
aderência entre os substratos para o assentamento do revestimento cerâmico. 
 
 
Figura 10 – Fatores que exercem influência na aderência de argamassas 
Fonte: Revista Téchne www.revistatechne.com.br 
 
 
5.1 Recomendações para a execução de um bom revestimento 
 
Antes da execução do revestimento cerâmico devem ser observadas algumas regras 
básicas, muito conhecidas, mas nem sempre executadas. Estas regras se devidamente seguidas 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
11 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
evitam erros desagradáveis, o que proporciona um serviço de bom acabamento e de excelente 
durabilidade. 
 
• Antes do cobrimento das alvenarias das paredes, elas devem estar secas com todas as 
juntas curadas, aguardando o tempo de acomodação de toda a estrutura; 
• Em tempos de chuva deve-se aguardar um prazo maior de cura providenciando uma 
secagem mecanizada; 
• A alvenaria deve estar totalmente limpa e livre de pó, graxas, entre outros; 
• Antes do cobrimento com o chapisco devem-se umedecer as paredes para que haja 
uma melhor aderência entre os substratos; 
• O emboço aplicado deve ter idade mínima de 21 dias para o recebimento do 
revestimento, e deve atingir uma resistência igual ou superior ao do revestimento a ser 
aderido; 
• Devem ser executados testes de arrancamento afim de se saber a resistência de cada 
camada do processo construtivo; 
• Devem ser executadas juntas de movimentação na vertical e horizontal, sendo a junta 
horizontal executada a cada pavimento na altura das vergas ou a cada 3m, e as verticais a cada 
3m ou 6m, em função do sentido do sol e dos ventos predominantes na fachada, já em 
condições extremas deve-se reduzir o espaço entre as juntas. 
 
De acordo com a (NBR 8214) o espaçamento mínimo entre as juntas deve ser de: 
Dimensão do Painel Limitado pela Junta Largura da Junta 
Até 3m 10mm 
Entre 3m e 4m 12mm 
Entre 4m e 5m 15mm 
Entre 5m e 6m 15mm 
 
5.2 Como evitar o desplacamento dos revestimentos 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
12 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
Além de serem observadas todas as etapas anteriores ao assentamento, alguns 
procedimentos básicos devem ser seguidos: 
• Seguir todos os detalhes especificados em projeto; 
• Treinamento da mão de obra; 
• Utilização de materiais de qualidade e dentro das normas técnicas; 
• Limpeza do emboço para retirada de pó e graxas; 
• Limpeza do tardoz para retirada do engobe que diminui a área de aderência do 
substrato; 
• Utilização de argamassa industrializada específica para cada tipo de revestimento a ser 
assentado; 
• Executar o cobrimento de toda a área do tardoz com argamassa e efetuar o aperto 
necessário para sua melhor fixação; 
• Esperar o tempo necessário para sua cura antes de iniciar o rejuntamento; 
• A execução de todas as juntas de acordo com as normas vigentes; 
• Acompanhamento pelo fiscal de todas as etapas do procedimento de assentamento. 
 
5.3 Para se evitar a eflorescência, alguns procedimentos são necessários 
 
• Eliminar o uso de cimento comum se utilizando um com baixo teor de álcalis; 
• Utilizar cerâmica de boa qualidade, com queima realizada em temperaturas elevadas 
acima de 1100ºC para eliminação dos sais; 
• Garantir que todas as etapas tenham seu tempo de cura respeitada, entre outras; 
Algumas precauções devem ser seguidas a fim de se evitar o surgimento das 
eflorescências: Reduzir o consumo de cimento Portland na argamassa de emboço ou usar 
cimento com baixo teor de álcalis; Utilizar placas cerâmicas de boa qualidade, ou seja, 
queimadas em altas temperaturas, o que elimina os sais solúveis de sua composição e a 
umidade residual; Aguardar o tempo necessário para secagem de todas as camadas anteriores 
antes do assentamento do revestimento cerâmico, executar o rejuntamento de acordo com as 
especificações do fabricante; fazer a manutenção de acordo com as normas da ABNT, afim de 
se evitar o surgimento de patologias. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
13 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
Uma vez que as eflorescências apareçam no revestimento cerâmico de fachada é possível 
removê-las utilizando ácido muriático em pequenas quantidades. Depois de sua limpeza deve-
se enxaguar abundantemente com água. É importante ressaltar que, se esse procedimento não 
for feito a tempo e de maneira correta, a patologia pode ser agravada. 
 
5.4 Trincas e Fissuras 
 
Para evitar o aparecimento dessas patologias, devem-se seguir quase os mesmos 
procedimentos necessários para se evitar o destacamento. São eles: 
 
• Seguir todos os detalhes especificados em projeto; 
• Treinamento da mão de obra; 
• Utilização de materiais de qualidade e dentro das normas; 
• Utilização de argamassa industrializada específica para cada tipo de revestimento a ser 
assentado; 
• Executar o cobrimento de toda a área do tardoz com argamassa e efetuar o aperto 
correto para sua melhor fixação; 
• Esperar o tempo necessário para cura antes de iniciar o rejuntamento; 
• A execução de todas as juntas de acordo com as normas vigentes; 
• Acompanhamento pelo fiscal de todas as etapas do procedimento de assentamento. 
 
5.5 Seguindo as Normas 
 
Seguem trechos das normas para melhor execução dos revestimentos. 
 
A NBR 13.816 (ABNT, 1997a) conceitua o revestimento cerâmico de tal modo que a 
camada de regularização dele não faz parte. Isso pode ser entendido de duas formas: 
 
a) Quando as placas são assentadas diretamente sobre a base, essa camada realmente 
não existe e não é mencionada; 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
14 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
b) Quando essa camada existe, ela deve ser projetada e executada de forma a apresentar 
características que proporcionem condições adequadas para o assentamento das placas 
cerâmicas, garantindo um bom desempenho do revestimento. Então, nesse caso, a camada de 
regularização deve ser parte integrante do conceito de revestimento cerâmico. 
 
As camadas do revestimento cerâmico, argamassa de assentamento e o substrato, foram 
previstos para estarem intimamente ligadas entre si. Estando ligados entre si, a deformação 
de qualquer um deles devido a causas endógenas ou esforços externos, resultará em esforços 
atuando em cada camada. 
 
A combinação destes efeitos, com maior ou menor magnitude certamente acarreta a 
formação de tensões permanentes e variáveis no revestimento e na sua ligação ao suporte, 
acabando por romper estas ligações, pela fadiga ou magnitude das tensões. 
 
As causas citadas são complementadas forçosamente por falhas de mão de obra, pelo 
nívelde controle tecnológico e pela fiscalização. 
 
A inexistência de juntas de alívio de tensões no revestimento, com o assentamento das 
peças com junta seca (peças encostadas uma às outras), ou rejuntadas com argamassa 
rígida, obviamente acarretam no desprendimento das placas de revestimento da fachada. As 
formações das tensões iniciam quando do assentamento com a argamassa. Ao utilizarmos 
uma argamassa para o assentamento de um revestimento, temos com o endurecimento da 
argamassa uma diminuição do volume, pela evaporação da água, como devido às reações de 
hidratação. 
 
Deterioração das Juntas 
 
A necessidade da criação das juntas, espaço regular entre duas peças de materiais 
idênticos ou distintos, é subdividida pelas normas segundo seus objetivos, como sendo: 
 
• Juntas de assentamento: espaço regular entre duas peças de revestimentos adjacentes. 
• Juntas de movimentação: espaço regular cuja função é subdividir o revestimento, 
para aliviar as tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 
• Juntas de dessolidarização: espaço regular cuja função é separar o revestimento para 
aliviar as tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 
• Junta estrutural: espaço regular cuja função é aliviar tensões provocadas pela 
movimentação da estrutura de concreto. 
 
Na FIG. 12 são mostrados os tipos de juntas que devem ser utilizadas juntamente com o 
revestimento a ser assentado. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
15 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
 
Figura 12 – Tipos de juntas 
Fonte: Revista Téchne<www.revistatechne.com.br> 
 
 
NBR 8214 - Assentamento de azulejos recomenda para assentamento de azulejos a 
criação de juntas de movimentação, longitudinais e/ou transversais, em paredes externas com 
área igual ou maior que 24 m², ou sempre que a extensão for maior que 6 metros, devendo-se 
a mesma aprofundar-se até a superfície da parede, devendo a junta ser preenchida com 
material deformável, sendo em seguida vedada com selante flexível. 
 
NBR 13.755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas 
recomendam a execução de juntas horizontais de movimentação e de dessolidarização 
espaçadas no máximo a cada 3 metros ou a cada pé-direito, na região do encunhamento da 
alvenaria, bem como a execução de juntas verticais de movimentação espaçadas a cada 6 
metros. A execução de juntas de dessolidarização nos cantos verticais, nas mudanças de 
direção do plano de revestimento, no encontro da área revestida com pisos e forros, colunas 
e vigas, ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança de materiais 
que compõe a estrutura suporte de concreto para alvenaria. 
 
A largura destas juntas deve ser dimensionada em função das movimentações previstas 
para a parede e para o revestimento, e em função da deformabilidade admissível do selante, 
respeitado o coeficiente de forma (largura/profundidade da junta), que deve ser especificado 
pelo fabricante do selante. 
As juntas de assentamento das placas do revestimento devem manter espaçamento ou 
juntas entre elas para preencher as seguintes funções: 
 
a) Compensar a variação de bitola, facilitando o alinhamento; 
b) Atender a estética, harmonizando o tamanho das placas e as dimensões do pano a 
revestir com a largura das juntas; 
c) Oferecer o relativo poder de acomodação às movimentações da base e da placa 
cerâmica; 
d) Facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a completa vedação da junta; 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
16 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
e) Facilitar a troca de placas cerâmicas. 
 
Obs.: A dimensão mínima das juntas de assentamento pode ser de 5mm, desde que esta 
largura e a elasticidade do material de rejuntamento atendam, pelo menos, as deformações 
devidas à variação térmica a que está submetido o revestimento, mais aquela devida à 
expansão por umidade das placas cerâmicas. 
NBR 13755/96 - Acabamento das juntas de movimentação ou dessolidarização com 
material de enchimento e selante. 
 
Nos revestimentos de exteriores, com altura entre 3 m e 15 m em relação ao piso 
adjacente, é indicado o uso de grampos fixados em telas, preferencialmente eletros- soldadas, 
ancoradas convenientemente no suporte. Acima de 15 m de altura, recomenda-se fixação por 
dispositivos metálicos. 
O espaço entre a face posterior da placa e o suporte a ser preenchido com argamassa 
deve ser de 1 cm a 3 cm. O preenchimento deve ser feito com argamassa de cimento e areia 
no traço 1:3, em volume. A consistência da argamassa deve ser compatível com o processo 
de lançamento, de modo que todo o espaço entre o suporte e a placa seja preenchido. Deve-
se utilizar a mínima quantidade de água, a fim de assegurar máxima resistência de aderência 
e mínima retração. 
As juntas entre placas devem ser suficientes para absorverem as movimentações tanto do 
suporte como do revestimento. Cabe ao projetista verificar, em cada caso, a necessidade de 
juntas de dilatação no revestimento. 
Devem ser previstas juntas de dilatação nos encontros das placas com quaisquer 
elementos distintos que se projetem no plano do revestimento ou para além deste. A criação 
destas juntas está relacionada principalmente quanto às causas relacionadas abaixo: 
 
a) Variações térmicas: As movimentações térmicas de um material estão relacionadas 
com as suas propriedades físicas e com a intensidade das variações da temperatura; 
 
b) Teor de umidade dos materiais: Além da ocorrência de eflorescências que serão 
posteriormente avaliadas, a alteração da umidade no substrato de argamassa de 
assentamento, que é porosa, acarretam variações dimensionais. Este efeito é conhecido como 
dilatação higroscópica. O aumento da umidade da argamassa de assentamento provoca 
expansão; inversamente, a diminuição da umidade provoca a contração do material. 
 
As variações do teor de umidade provocam movimentações de dois tipos: 
 
• Irreversíveis: Ocorrem geralmente logo após a confecção do material e são 
originadas devido à perda ou ganha de umidade até que o material atinja a umidade 
higroscópica de equilíbrio; 
 
• Reversíveis: Ocorrem por variação de umidade do material ao longo do tempo, 
limitado a certo período em que o material esta os limites seco ou saturado. 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
17 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
5.6 Projetos 
 
Para aumentar a durabilidade do revestimento de fachada é necessário um bom projeto e 
que ele seja feito em conformidade com os demais projetos construtivos; sejam os de 
arquitetura, esquadras, impermeabilização, etc. Essa compatibilidade entre projetos é 
fundamental para que erros na hora da execução sejam minimizados, o que faz com que os 
custos da obra sejam também reduzidos, pois uma vez que o planejamento é bem estruturado, 
evita-se o risco de patologias. 
Ainda no que tange ao desenvolvimento de projetos bem elaborados, é importante frisar 
que todas as etapas do sistema construtivo devem ser levadas em consideração.O 
detalhamento do revestimento engloba os tipos de argamassas a serem utilizados, os 
pormenores construtivos, ferramentas e equipamentos para a execução do serviço, e ainda as 
diretrizes de ação e fiscalização, levando em consideração a metodologia adotada pela 
empresa. 
 
Para a escolha da argamassa a ser utilizada, serão avaliados os diversos tipos existentes 
no mercado. A fim de testar a resistência de cada uma delas quanto à tração, formação de 
fissuras e pulverulência superficial, é assentada na edificação a serem construídos pequenos 
painéis com mostras das argamassas. Assim, com o resultado dessas análises, é escolhido o 
tipo de argamassa ideal a ser usada. 
 
Já na definição dos detalhes de execução, são verificados todos os projetos, localizando 
então as interferências entre eles, com o objetivo de saber onde serão necessários reforços ou 
aplicação de outros elementos. É nesta fase de planejamento em que são posicionadas as 
juntas de dilatação e os detalhes que possibilitam a fiscalização e orientação correta da mão 
de obra de execução. 
 
5.7 Apresentação de Nova Tecnologia – Fachada Ventilada 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
18 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
Na FIG. 13 observa-se um teste que é feito pela construtora afim de analisar o melhor 
método de assentamento da estrutura de fachada. 
 
 
 
Figura 13 – Fachada ventilada 
Fonte: Acervo pessoal 
 
A fachada ventilada é um tipo de revestimento que tem como característica seu 
afastamento da parede, o que proporciona a circulação de ar. Por não estar aderida a parede 
esse tipo de revestimento não sofre as mesmas tensões e evita a formação das patologias 
citadas, e caso haja alguma alteração nas características do revestimento, uma simples 
substituição pode ser feita e solucionar o problema. Outra vantagem que essa nova técnica 
apresenta é a economia no consumo de energia elétrica proporcionada pela vantagem de 
manter os ambientes internos sempre mais frescos, já que possibilita uma ventilação natural 
evitando as comuns umidades e condensações recorrentes das fachadas não-ventiladas. Dessa 
maneira, a utilização de ar condicionado para refrescar o ambiente se torna menos necessário. 
Apesar de ser uma técnica muito cara vem sendo muito utilizada no Brasil, sua colocação é 
bem fácil e ainda torna possível a utilização do espaço para instalações elétricas e sanitárias. 
 
Na Fig. 14 mostra o sistema já aplicado na fachada, podendo ser observada a distância 
entre a parede e o revestimento. 
 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
19 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
Figura 14– Fachada ventilada sendo executada 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 
Para a apresentação das patologias citadas neste trabalho foi analisada uma edificação na 
região administrativa de Águas Claras, que é em sua totalidade, uma cidade vertical e ainda 
jovem. Por esse motivo, há a preocupação em relação ao cumprimento de todas as etapas do 
processo construtivo, pois, é possível notar que um grande número de edificações apresenta 
patologias no revestimento de fachada. 
 
Verifica-se ainda que muitas construtoras optam pela utilização do revestimento cerâmico 
de fachada por ser uma opção estética e que valoriza o empreendimento. Porém, quando os 
procedimentos expostos nesse trabalho não são aplicados de forma satisfatória, fica 
comprovado o aparecimento de tais patologias, caracterizando exacerbada desvalorização dos 
mesmos. 
 
Faz-se necessário lembrar a importância da manutenção preventiva por parte dos 
proprietários dos imóveis, devido à degradação causada pelas intempéries que contribuem 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
20 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
para a deterioração da edificação, portanto de nada adiantaria as construtoras seguirem todos 
os procedimentos para uma boa execução do revestimento, se não forem efetuadas as devidas 
manutenções. 
 
Como proposta para solução dessas patologias, avocamos a possibilidade de que seja 
imprescindível o seguimento correto das normas em todas as etapas construtivas, desde o 
projeto até sua execução. 
 
Já para um futuro próximo, sugiro a realização e monitoramento das fachadas não 
aderidas, por entender que estas proporcionam mais qualidade, durabilidade e eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 1408: Argamassa 
colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas. Rio de Janeiro, 2012. 
 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8214. 
Assentamento de azulejos. Rio de Janeiro, 1983. 
 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13818. Placas 
cerâmicas para revestimento especificação e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 1997. 
 
Patologia no Revestimento Cerâmico de Fachada em Edificação da Região Administrativa 
de Águas Claras Dezembro/2016 
21 
 
ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 
 
 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13816. Placas 
cerâmicas para revestimento terminologia. Rio de Janeiro, 1997. 
 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13755. 
Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de 
argamassa colante procedimento. Rio de Janeiro, 1996. 
 
COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Sistemas à base de cimento, programa de melhoria 
da comunidade da construção. Revestimento de Fachadas. Fortaleza, 2004. Disponível em: 
<http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/> Acesso em: 22 out. 2015. 
 
Patologia em revestimento cerâmico de fachada. 2002. 110f. Dissertação (Especialização 
em Engenharia de Avaliações e Perícias) - FEA FUMEC – Faculdade de Engenharia e 
Arquitetura. Belo Horizonte, 2002. 
 
ROSCOE, M. T. Patologias em revestimento cerâmico de fachada. 2008. 76f. Dissertação 
de mestrado (Especialização em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Minas Gerais, 
Belo Horizonte. 2008. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. nº116, pag. 44 – 50, 2006. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 20 ago. 2015. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. n°159, pag. 62 - 65, 2010. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 3 de set. 2015. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. n°171, pag. 30 - 35, 2011. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 20 ago. 2015. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. n°174, pag. 54 - 57, 2011. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 8 de out. 2015. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. n°184, pag. 34 - 38 e 58 - 62, 2012. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 16 de set. 2015. 
 
Revista Téchne. Editora Pini. n°185, pag. 24 - 37, 2011. Disponível em: 
http://revistatechne.com.br. Acesso em: 15 de out. 2015. 
 
Manual de assentamento derevestimento cerâmico. www.pamesa.com.br.

Outros materiais