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CEST - Modelo de Resenha (Discentes)

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FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST
CURSO DE DIREITO 1º PERÍODO
DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA I
PROFESSOR: DELSIO JOÃO PAVAN
ACADÊMICO(A):
DATA: 29 de agosto de 2014
RESENHA
AHLERT, A. A Eticidade da Educação: o discurso de uma práxis solidária/universal. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.
Alvori Ahlert é doutorando em teologia na área de concentração: Religião e Educação na IEPG-EsT, em São Leopoldo, RS. Mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Professor Assistente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, PR). Publicou vários artigos científicos e capítulos de livros nas áreas de Educação e Ética.
O livro “A Eticidade da Educação: o discurso de uma práxis solidária/universal”, publicado pela editora Unijuí, é constituído de 192 páginas, divididas em três capítulos, um prefácio elaborado por Evaldo Luís Pauly, uma introdução e uma parte final, onde é apresentada extensa bibliografia sobre os temas Educação e Ética. 
No prefácio, Evaldo Luís Pauly apresenta de forma clara o caminho intelectual que o autor traça em seu raciocínio. Comenta sobre a tradição pedagógica, herdada de Lutero até Habermas, pela qual Alvori passeia, chegando a Rousseau e Kant. 
Na introdução, o autor apresenta o panorama teórico e prático que deu origem ao tema proposto para discussão: ética e suas interfaces com a educação. O objetivo fundamental da obra é a investigação sobre a eticidade da educação, que desemboca no estabelecimento da relação entre a ética e a educação como construção do conhecimento estruturado e sobreposto ao longo da história da humanidade. O autor indica também que este livro não se propôs a uma elaboração prática das questões éticas da educação. Para ele, a ética precisa perpassar todo o processo de construção e aplicação do conhecimento. 
No Capítulo I, intitulado “A trajetória da Ética na História da Educação, na Antiguidade e na Idade Média”, o autor apresenta, através de mecanismos descritivos, uma visão geral da trajetória da ética na história da Educação. Para ele, ela se desenvolve a partir da relação entre a ética e a educação no mundo bíblico e no mundo greco-romano, passando pelo processo de imbricamento dessas duas correntes. O objetivo deste capítulo foi o de demonstrar as implicações da ética na educação e como decorre a interação entre as duas, a construção do conhecimento do homem sobre a sua realidade e dela com a natureza social.
No Capítulo II, intitulado “A Ética na Educação Moderna”, a investigação funde-se em um processo descritivo e reflexivo. No primeiro momento segue-se uma descrição sobre a relação entre a ética e a educação no período da modernidade. Então, parte-se para uma reflexão sobre a constituição de um sujeito moral autônomo cujos frutos desembocam na crise da modernidade. Neste segundo capítulo ainda aponta-se uma reflexão crítica sobre a modernidade e a crise ética da educação. 
No Capítulo III, intitulado “A Eticidade na Educação”, o autor levanta uma discussão reflexiva sobre o resgate de uma comunidade onde o Eu e o Outro entram num diálogo construtivo e intersubjetivo para a superação do paradigma centrado na consciência de um sujeito autônomo capaz de dominar, excluir e destruir o ser humano e seu ambiente. Este capítulo discute também a possibilidade e a competência de uma educação verdadeiramente ética. 
Finalizando o livro, o autor afirma que uma educação ética inclui a busca da capacitação discursiva dos educandos a fim de se envolverem na discussão pública de todas as questões que atingem direta e indiretamente suas vidas e a de outros. Isso se dá através de um processo de contínua construção e reconstrução de valores que protejam a vida de todos os envolvidos, diante das necessidades que marcam a facticidade humana. 
Comentários: 
Esta obra proporciona uma discussão sobre vários aspectos da ética ao longo da história da educação, desde a Idade Média até nossos dias. Por isso, já traz contribuições para se visualizar como a ética perpassa as questões da educação e como o homem se valoriza nesses momentos. Assim sendo, esta obra é fundamental para quem quer se inteirar dos meandros pelos quais passam a constituir uma realidade educacional com ética. O autor aponta vários pontos importantes para que possa se entender a eticidade da educação num prisma de valorização do humano a partir da educação. É uma obra que traz contribuições importantes. Vale à pena lê-la, mais que isso, estudá-la. 
ESCLARECIMENTOS AOS DISCENTES
Resenhas são trabalhos produzidos por especialistas com conhecimento aprofundado sobre uma obra completa (livro, filme etc), em suas diferentes edições. As resenhas são também chamadas de resumos críticos (ASSOCIAÇÃO..., 2003), ou seja, exigem, além do resumo, a crítica e a formulação de um conceito de valor sobre uma obra.[1: A rigor, solicita-se aos estudantes a recensão da obra (‘resenha’ de uma única edição), mas o termo ‘resenha’ é mais comumente adotado no ambiente acadêmico. ][2: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.]
O ato de elaboração da resenha estimula o conhecimento de obras completas, o desenvolvimento do poder de síntese e da habilidade da escrita, além de exercitar a manifestação de opinião do discente sobre o que foi lido. Para Severino (2007, p. 205), a resenha é “importante na vida científica de qualquer estudante e dos especialistas, pois é através delas que se toma conhecimento prévio do conteúdo e do valor de um livro [...].” [3: SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ]
Quanto à estrutura, espera-se que a resenha contemple as credenciais do(s) autor(es) da obra, o resumo de cada um dos capítulos e os comentários (positivos e negativos) do estudante/resenhista. Quanto às credenciais e ao resumo da obra, um parágrafo para cada autor e para cada uma das partes da obra (prefácio, introdução, capítulos, considerações finais) são suficientes, conforme exemplo nas páginas anteriores adaptado de Dalberio e Dalberio (2009). Os comentários devem ser livres, podendo ter quantos parágrafos o estudante/resenhista considerar necessário, respeitando, certamente, o limite máximo de laudas estipulado pelo docente. Pádua (2010, p.157) recomenda que a resenha seja um documento sintético “[com] aproximadamente de três a cinco páginas.”[4: DALBERIO, O.; DALBERIO, M. C. B. Metodologia Científica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009. p. 29-50.][5: PÁDUA, E. M. M. A Resenha de Textos. In: CARVALHO, M. C. M. (Org.) Construindo o Saber: Metodologia Científica – Fundamentos e Técnicas. 22. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. p. 156-159. ]

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