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Forum da A1 - Libras
Pergunta - Dentro desta perspectiva, você acha que as escolas brasileiras estão de fato fazendo a inclusão para surdos com profissionais habilitados em classe de ensino regular? Justifique com suas próprias palavras. Lembrando, que você deve fundamentar a sua fala com as leis vigentes que garante a inclusão dos surdos com profissionais habilitados.
Resposta:
Como os colegas já citaram anteriormente, a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece oficialmente a LIBRAS como meio legal de comunicação e expressão. Essa lei, na minha opinião acaba sendo muito ampla, pois não dispõe claramente sobre como deverá ser feita a inclusão e divulgação da LIBRAS. Concordo com o Giberto quando ele diz que o governo somente faz apenas o mínimo necessário para não estarem completamente alienados á situação da comunidade surda no Brasil. Haja vista que o projeto de lei que buscava regulamentar o uso da LIBRAS como linguagem oficial teve origem em 1993 - ou seja, foram necessários quase 10 anos para que houvesse um avanço - mínimo - nesse assunto.
Com relação ao Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, o mesmo dispõe, no capítulo II, sobre a inclusão da LIBRAS como disciplina curricular. Por experiência própria posso dizer que não é divulgada essa possibilidade. Estive dentro de uma universidade pública por 7 anos (2004-2010), e em nenhum momento foi feito nenhum movimento, workshop, nenhum encontro para tratar do assunto da inclusão dos surdos. Ainda, neste tempo que estive na universidade, nunca tive aula com nenhum aluno surdo, o que corrobora com a já levantada discussão sobre a falta de intérpretes para inclusão dos surdos na educação superior. O vídeo sugerido pela professora mostra exemplos de sucesso, onde foi possível para aqueles alunos surdos terem a oportunidade de cursar uma faculdade, o que é extremamente válido e necessário. Todos temos um potencial incrível dentro de nós mesmos. É preciso apenas que tenhamos os meios adequados para desenvolvê-lo e praticá-lo.
A falta de interesse dos professores ouvintes e da população em geral também é um dos fatores que não colabora com a disseminação da LIBRAS. Poucas pessoas conhecem o que é LIBRAS, e menos pessoas ainda sabem que há diversos cursos gratuitos de libras online. Ou seja, as condições para desenvolvimento de intpérpretes estão sendo fornecidas (ainda não são tantas quanto deveriam - ou poderiam), mas ainda há pouco interesse nos assuntos da comunidade surda e inclusão dos mesmos. No que tange à oferta de atividades e cursos para surdos, posso ver - pelo menos na minha realidade próxima - que na maioria das vezes principalmente ONGs e igrejas tem trabalhos bem estruturados e desenvolvidos para integração da comunidade surda, e até mesmo abertos à comunidade. O que mais uma vez vem ao encontro do discurso do colega Gilberto, que o dispositivo legal é difícil de ser fiscalizado, e embora disponha sobre ações inclusivas, pouco especifica sobre meios e menos ainda sobre fiscalização do cumprimento da lei.

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