Buscar

Distribuição e Consumo de Água no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 149 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

QUALIDADE DAS ÁGUAS 
Profa Jackeline Bahé 
Distribuição da Água no Mundo 
 
Comparação 
Distribuição da água no Brasil 
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO BRASIL 
 
Norte.................................................68,5% 
Centro – Oeste.....................................15,7% 
Nordeste................................................3,4% 
Sudeste................................................6,0% 
 
Índices de Consumo da água 
• Índice suficiente para a vida em 
comunidade, para o exercício normal das 
atividades humanas, sociais e econômica 
 
2.500 m³ de água / habitante / ano 
 
• Índice insuficiente - Situação crítica de 
consumo de água 
 
Abaixo de 1.500 m³ / habitante / ano 
Problematização Inicial 
Conta de água e esgoto (consumo total e per capita; unidades; consumo mês/ano). 
Desafio 
Calcule seu consumo doméstico de água e veja se você é um 
cidadão de bem com a natureza. Pegue uma conta de água de sua 
casa e calcule: 
a) O volume, em litros, de água indicado na sua conta (1 m3 = 
1000 L). 
b) O volume de água utilizado na sua casa diariamente, levando 
em consideração o período de leitura. 
c) o consumo diário por pessoa na sua casa e compare com os 
valores dados. 
 
Dica 
Para saber se você e os membros de sua casa são consumidores moderados 
de água, faça o desafio. Se o resultado em sua casa for menor que 150 L por 
pessoa, significa que vocês praticam a economia de água. Se o resultado for 
entre 150 e 300 L é sinal de que vocês estão no limite do bom senso. Mas se 
passar de 300 L, significa que vocês devem refletir sobre a utilização da água 
na sua casa, ou mesmo averiguar se este elevado consumo não seria por 
causa de vazamentos. 
 
Vazão Média de Esgotos 
• De uma maneira geral, a produção de esgotos corresponde 
aproximadamente ao consumo de água. 
 
• Coeficiente de retorno (R) é a fração da água fornecida que adentra a rede 
de coleta na forma de esgotos. 
 
𝑅 =
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜𝑠
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
 
 
• Geralmente R varia de 40% a 100% sendo que um valor usualmente 
adotado é de 80% (R = 0,8). Em, pequenas comunidades, com pequena 
área ocupada do lote e com conexão à rede apenas das bacias sanitárias, o 
coeficiente de retorno pode atingir 40%. 
CICLO DA ÁGUA 
1-Precipitação 
2-Escoamento 
 Superficial 
3-Infiltração 
4-Evapotranspiração 
• AUMENTO DA DEMANDA 
 População, urbanização, industrialização, irrigação 
• CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS; 
 esgotos, indústrias, agricultura, mineração 
• INTERFERÊNCIAS FÍSICAS 
‾ desmatamentos, assoreamentos, obras de drenagem, etc. 
• DESPERDÍCIO NO USO 
Desequilíbrio no ciclo hidrológico 
Características Organolépticas da água 
A água é um líquido 
• Inodoro, 
• Insípido, 
• Transparente e 
• Quase Incolor. 
Água Turva 
Sólido: abaixo de 0ºC 
Líquido entre 
0ºC e 100ºC 
Gasoso 
Acima de 100ºC 
Estados Físicos da Água 
presentes no planeta Terra 
Vapor d’água 
Rios, Lagos, 
Mares e Oceanos Neve 
Propriedades da água 
• Poder Solvente, considerada Solvente Universal 
 
• Excelente Meio Transferente de Calor 
Motivos das propriedades da água: 
Polaridade da água 
A elevada polaridade da ligação O-H e a presença do átomo de 
hidrogênio em si (átomo de tamanho muito pequeno), permitem 
que as moléculas de água se associem através das chamadas 
“pontes de hidrogênio). 
 
Átomo de Oxigênio Átomo de Hidrogênio 
Molécula da Água 
Calo
r 
Pontes de Hidrogênio 
Propriedade da água 
1- Poder Solvente 
Possui excelente poder solvente em relação a solutos iônicos ou 
solutos polares, face a sua polaridade. Considerada “Solvente 
Universal” 
Propriedade da água 
2-Excelente Meio Transferente de Calor 
Estas ligações necessitam de energia para serem rompidas, 
fazendo com que a água assuma o estado VAPOR. 
 
Por esta razão, o vapor traz consigo um alto conteúdo 
energético (sob a forma de calor), podendo esta energia ser 
transportada com facilidade de um ponto a outro do sistema. 
Doenças relacionadas a água 
Doenças 
Febre tifóide  
Febres paratifóides  
Disenteria bacilar  
Desenteria amebiana  
Cólera  
Diarréia  
Hepatite infecciosa  
Giardiose  
Agentes Causadores 
Salmonela tifóide 
Salmonelas paratifóides (A, B, C) 
Bacilo disentérico 
Entamoeba histolítica 
Vibrião da cólera 
Enterovírus 
Vírua tipo A 
Giárdia Lamblia 
Múltiplos Usos da água 
 
 Abastecimento doméstico 
 Abastecimento industrial]irrigação 
 Dessedentação de animais 
 Preservação da flora e da fauna 
 Receração e lazer 
 Criação de espécies 
 Geração de energia elétrica 
 Navegação 
 Harmonia paisagística 
 Diluição e transporte de despejos 
Usos Conflitantes 
http://www.cpgg.ufba.br/lec/ambien.htm 
SITES PÚBLICOS RELACIONADOS 
AOS RECURSOS HÍDRICOS 
Ministério do Meio Ambiente 
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=157 
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos 
http://www.cnrh.gov.br/sitio/ 
ANA – Agencia Nacional de Água 
http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx 
 
Definição das Águas 
Doces, Salobras e Salinas 
A Resolução do CONAMA 274/00, define os 
critérios de balneabilidade em águas brasileiras e 
adota as seguintes definições: 
 
• Águas doces: salinidade ≤ 0,5% 
 
• Águas salobras 30% > Salinidade > 0,5% 
 
• Águas salinas salinidade ≥ 30% 
Classe dos rios 
 
A Resolução CONAMA nº357/2005, dispõe sobre a 
Classificação dos corpos de água e diretrizes 
ambientais para o seu Enquadramento, bem como 
estabelece as condições e padrões de Lançamento 
de efluentes e dá outras providencias. 
Enquadramento 
O enquadramento dos corpos d’água é o estabelecimento do nível de 
qualidade (classe) a ser alcançado ou mantido em um segmento de 
corpo d’água ao longo do tempo. 
 
Deve ser visto como um instrumento de planejamento, pois deve estar 
baseado não necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de 
qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos nos corpos d’água 
para atender às necessidades estabelecidas pela comunidade. 
 
Classe das águas 
• Águas doces – 5 classes 
• Águas salobras – 4 classes 
• Águas Salinas – 4 classes 
Total de Classe das Águas - 13 classes 
Art. 4º - Águas doces: 5 classes 
I - Classe Especial - águas destinadas: 
a)ao abastecimento para o consumo humano, com desinfecção; 
b)à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e 
c)à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de 
proteção integral. 
 
II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: 
a)Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; 
b)À proteção das comunidades aquáticas; 
c)À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e 
mergulho, 
d)À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de 
película; e 
e)À proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 
Classe das águas - águas doces 
III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: 
a)ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; 
b)à proteção das comunidades aquáticas; 
c)à recreação de contato primário; 
d)à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins,campos de 
esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto; e 
e)à aqüicultura e à atividade de pesca. 
 
IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: 
a) ao abastecimento para consumo humano, após trat. convencional/avançado; 
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; 
c) à pesca amadora; à recreação de contato secundário; e 
d)à dessedentação de animais. 
 
V - Classe 4 - águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
Art. 5º - Águas Salinas: 4 classes 
I - Classe Especial - águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação 
 de proteção integral; e 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
 
II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, 
b) b) à proteção das comunidades aquáticas; e 
c) à aqüicultura e à atividade de pesca. 
 
III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
 
IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
I - Classe Especial - águas destinadas: 
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação 
 de proteção integral; e 
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. 
 
II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: 
a) à recreação de contato primário, 
b) à proteção das comunidades aquáticas; 
c) à aqüicultura e à atividade de pesca; 
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou 
avançado; e 
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se 
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e 
à irrigação de parque, jardins, campos de esportes e lazer, com os quais o público 
possa vir a ter contato direto. 
Art. 6º - Águas Salobras: 4 classes 
 
Art. 6º - Águas Salobras: 4 classes 
 
III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: 
a) à pesca amadora; e 
b) à recreação de contato secundário. 
 
IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: 
a) à navegação; e 
b) à harmonia paisagística. 
Bacias que possuem os corpos d´água ESTADUAIS 
enquadrados e a legislação utilizada 
Bacias que possuem os corpos d´água 
FEDERAIS enquadrados e a legislação utilizada 
BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL 
Enquadramento 
Rio Paraíba do Sul 
Classe 1: Cabeceiras – Barragem de Santa Branca 
Classe 2: Barragem de Santa Branca – cidade de Campos 
Classe 3: Cidade de Campos – Foz 
 
Rio Paraibuna 
Classe 1: Cabeceiras – Barragem de Chapéu d’Uvas 
Classe 2: Paraibuna Barragem de Chapéu d’Uvas – Foz 
 
Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). 
Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 
Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. 
BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL 
Enquadramento 
Rio Preto 
Classe 1: Cabeceiras – Foz do rio da Prata 
Classe 2: Foz do rio da Prata – Foz 
 
Rio Pomba 
Classe 2: Cabeceiras – Foz 
 
Rio Muriaé 
Classe 2: Cabeceiras – Foz 
 
Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). 
Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 
Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. 
BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL 
Enquadramento 
Rio Pirapetinga 
Classe 2: Cabeceiras – Foz 
 
Rio Bananal 
Classe 1: Cabeceiras – Cidade de Bananal 
Classe 2: Cidade de Bananal – Foz 
 
Rio Carangola 
Classe 2: Cabeceiras – Foz 
Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). 
Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 
Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. 
Enquadramento dos corpos d’água 
CONAMA 357/2005, Art 42 
Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as 
águas doces serão consideradas classe 2, as salinas e salobras 
classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem 
melhores, o que determinará a aplicação da classe mais 
rigorosa correspondente. 
 
Site para pesquisa de enquadramento: 
http://pnqa.ana.gov.br/Padres/enquadramento_baseslegais.a
spx 
Recreação de contato primário 
Contato direto e prolongado com a água, na 
qual a possibilidade do banhista ingerir água é 
elevada. 
Mergulho 
Mergulho 
Natação 
Esqui-Aquático 
Recreação de contato secundário 
Refere-se a atividade em que o contato com a água é 
esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir 
água é pequena, como pesca, navegação (iatismo). 
Tipos de tratamento 
segundo o CONAMA 
Tratamento Simplificado: Clarificação por meio de 
filtração e desinfecção e correção de pH quando 
necessário 
 
Tratamento Convencional: clarificação com 
utilização de coagulação e floculação, seguida de 
desinfecção e correção de pH. 
 
Tratamento Avançado: Técnicas de remoção de 
produtos tóxicos como metais pesados e outros 
Classificação das Águas quanto a 
Balneabilidade 
Resolução do CONAMA 274/2000 – Define os 
critérios de balneabilidade em águas brasileiras 
 
As águas Doces, Salobras e Salinas destinadas à 
balneabilidade (recreação de contato primário) 
terão sua condição avaliada nas categorias 
própria e imprópria. 
Classificação das Águas quanto a 
Balneabilidade 
As Águas consideradas Própria poderão ser 
subdivididas: 
a)Excelente: Máx de 250 coliformes fecais (termolerantes) 
 
b)Muito Boa: Máx. de 500 coliformes fecais (termolerantes) 
 
c)Satisfatória: Máx. de 1.000 coliformes fecais (termolerantes) 
 
As águas serão consideradas IMPRÓPRIAS, 
quando: 
• Valor obtido na última amostragem for SUPERIOR a 2.500 coliformes 
termotolerantes por 100 mililitros (mL); 
 
• Incidência anormal na região de doenças transmissíveis por via hídrica 
 
• Presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive esgotos 
sanitários, de Óleos, Graxas, e outras substancias capazes de oferecer riscos 
à saúde ou tornar desagradável a recreação 
 
• pH < 6,0 ou pH > 9,0 
 
• Floração de Algas ou outros organismos 
 
Amostragem 
• Nos dias de maior afluência do público às 
praias; 
 
• Em local que apresente a Isóbata (linha que une os 
pontos de igual profundidade) de 1 metro; 
 
• Onde houver a maior concentração de banhistas 
Bacia Hidrográfica ou 
Bacia de drenagem de um curso de água 
É o conjunto de terras que fazem a drenagem/escoamento da 
água para esse curso de água e seus afluentes. 
Bacia Hidrográfica ou 
Bacia de drenagem de um curso de água 
A representação de uma bacia hidrográfica deve ter o formato de 
uma com o rio principal no meio 
Nascente, 
Cabeceira, 
Exsurgência, 
Minas de água 
Foz do rio 
principal 
Foz do rio afluente do rio principal 
Mar 
Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, 
sendo que um curso de água corre de montante para jusante. Montante Acima 
do rio, Jusante abaixo do rio 
Nascente do rio Tietê em Salesópolis. 
A água brota sob as pedras. 
A água de uma nascente pode ser 
autóctone, proveniente da precipitação 
que ocorre na área de recarga e se 
infiltra in situ ou de forma concentrada 
através de sumidouro ou ponor. 
 
Por outro lado pode ter origem em áreas 
exteriores ao aquífero, tendo nesta 
situação a designação de alógena. 
Geralmente os aquíferos são compostos 
por sistemas mistos. 
Nascentes 
Bacia Amazônica 
 
Bacia do rio Paraíba 
 Bacia do rio São Francisco 
 
Legenda 
 
 Bacia do Araguaia-Tocantins 
 
 Bacia do rio ParanáBacia do rio Paraguai 
 Bacia do rio Paraíba do Sul 
 Bacia do rio Uruguai 
Bacias Hidrográficas Brasileiras 
Rio Paraíba do Sul 
Rio Paraíba do Sul 
Nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São 
Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, 
até a foz em Atafona, no Norte Fluminense. 
Rio Paraíba do Sul 
• A bacia do rio Paraíba do Sul estende-se pelo 
território de três estados - São Paulo, Minas 
Gerais e Rio de Janeiro. 
• O rio Paraíba do Sul é formado pela 
confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna. 
É o principal formador do 
rio Paraíba do Sul. 
 
que surge da confluência do 
rio Paraitinga com o rio 
Paraibuna na altura da 
cidade paulista de 
Paraibuna. 
Sua nascente localiza-se no 
município de Areias, a uma 
altitude de 1.800 metros na 
Serra do Mar. 
Rio Paraitinga 
http://www.aguasdamemoria.com.br/caderno-de-viagem/rio-paraitinga-ugrhi-02/ 
rio Paraibuna 
O rio Paraibuna é um rio brasileiro do estado de 
São Paulo 
O rio Paraibuna, as áreas verdes próximas e seus 
afluentes são preservados pelo Parque Estadual 
da Serra do Mar, uma das aéreas de preservação 
ambiental mais importantes do Brasil, pois faz 
parte da Mata Atlântica 
Rio Paraíba do Sul 
• No Estado do Rio de Janeiro, o Rio Paraíba 
percorre 37 municípios 
• O rio é a única fonte de abastecimento de 
água para mais de 12 milhões de pessoas, 
incluindo 85% dos habitantes da Região 
Metropolitana, 
• Nesta bacia, está localizado o sistema 
hidroenergético de Furnas Centrais Elétricas. 
Rio Paraíba do Sul 
O nível do Rio subiu muito por causa da chuva 
que atingiu o Vale do Paraíba e a Zona da Mata 
mineira. 
O co-piloto da Gol e colaborador da MetSul 
Cristiano Aita Noro, durante voo ontem entre 
Salvador e São Paulo, fotografou o grande 
volume de água com sedimentos 
desembocando no Atlântico na foz do Rio 
Paraíba do Sul. 
Rio Paraíba do Sul 
Rio Paraíba do Sul 
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 
Foz do Rio Paraíba do Sul 
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 
Foz do Rio Paraíba do Sul 
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 
Foz do Rio Paraíba do Sul 
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 
Foz do Rio Paraíba do Sul 
Imagem de satélite 
http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 
Impurezas da água 
Físicas Químicas 
Biológicas 
Sólidos Gases 
Suspensos 
Coloidais 
Dissolvidos 
Inorgânicos Orgânicos 
Ser vivo 
Matéria 
Em decomposição 
Animais 
Vegetais 
Sólidos Suspensos 
É a quantidade de sólidos 
sedimentáveis durante 1 
hora em cone Imhoff 
 
Sólidos em Suspensão: 
Sedimentabilidade 
Tamanho da 
partícula 
(µm) 
Tipo Velocidade de 
sedimentação 
(mm/s) 
100 Areia fina 7,9x100 
10 Silte 1,5x10-1 
1 Bactéria 1,5x10-3 
0,1 Colóide 1,5x10-5 
0,01 Colóide 1,5x10-6 
Sólidos presente na água 
Micrômetro (μm ) 1 μm = 10-6 m 
PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA 
Padrão de Potabilidade: Portaria MS Nº 2914 DE 
12/12/2011 (Federal) 
 
Padrão de Corpos d’água: Resolução CONAMA 
357 (2005), do Ministério do Meio Ambiente 
 
Padrões de Lançamento: Resolução CONAMA 357 
(2005), do Ministério de Meio Ambiente 
Padrão de Potabilidade: Portaria MS Nº 2914 
DE 12/12/2011 (Federal) 
Dispõe sobre normas e procedimentos de 
controle e vigilância da qualidade da água para 
consumo humano, estabelece o padrão de 
potabilidade da água e dá outras providências. 
Portaria n. 518/2004 
Definição das principais variáveis 
Turbidez – Característica que reflete o grau de transparência da água; a legislação exige 
que todas as amostras atendam ao padrão. 
Cor Aparente– Característica que mede o grau de coloração da água; a legislação exige 
que todas as amostras atendam ao padrão. 
Cloro residual livre – Indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição, 
adicionado no processo de desinfecção da água; a legislação exige que todas as amostras 
atendam ao padrão. 
Flúor – Adicionado à água para a prevenção da cárie dentária; a legislação exige que 
todas as amostras atendam ao padrão. 
Coliformes totais - Indicador de presença de bactérias na água e não necessariamente 
problemas para a saúde, bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, 
Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam 
ao grupo. 
E. coli - considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de 
eventual presença de organismos patogênicos. 
Aspecto límpido 
Odor nenhum, ou cheiro de cloro levemente perceptível 
Cor recomendável até 10; tolerável até 20 
Turbidez recomendável até 2; tolerável até 5 
Resíduo seco até 500 mg/litro 
pH entre 5 a 9 
Oxigênio 
consumido 
até 10 mg/Litro em oxigênio 
Nitrogênio nítrico até 10 mg/Litro em nitrogênio 
Ferro até 0,3 mg/Litro em ferro 
Cloretos até 250 mg/Litro em íon cloreto 
Sulfatos até 250 mg/Litro íon sulfato 
Cloro residual até 0,3 mg/Litro em cloro 
 
 
 
 
Decreto Estadual Nº 12.486, de 20/10/78 
NTA 60 - Águas de Consumo Alimentar 
 
I - Águas para o abastecimento público - captadas por quaisquer processos, 
tratadas ou não, devendo satisfazer as seguintes características: 
 
 
Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que 
representam risco à saúde 
PARÂMETRO Unidade VMP(1) 
 Inorgânicos 
Antimônio mg/L 0,005 
Arsênio mg/L 0,01 
Bário mg/L 0,7 
Cádmio mg/L 0,005 
Cianeto mg/L 0,07 
Chumbo mg/L 0,01 
Cobre mg/L 2 
Cromo mg/L 0,05 
Fluoreto(2) mg/L 1,5 
Mercúrio mg/L 0,001 
Nitrato (como N) mg/L 10 
Nitrito (como N) mg/L 1 
Selênio mg/L 0,01 
 ou coliformes termotolerantes(3) 
Coliformes totais 
Tabela 3 
Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde 
PARÂMETRO Unidade VMP(1) 
 Orgânicos 
 
Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que 
representam risco à saúde 
Acrilamida µg/L 0,5 
Benzeno µg/L 5 
Benzo[a]pireno µg/L 0,7 
Cloreto de Vinila µg/L 5 
1,2 Dicloroetano µg/L 10 
1,1 Dicloroeteno µg/L 30 
Diclorometano µg/L 20 
Estireno µg/L 20 
Tetracloreto de Carbono µg/L 2 
Tetracloroeteno µg/L 40 
Triclorobenzenos µg/L 20 
Tricloroeteno µg/L 70 
NOTA: 
(1) Valor Máximo Permitido. 
 ou coliformes termotolerantes(3) 
Coliformes totais 
PARÂMETRO Unidade VMP(1) 
Agrotóxicos 
 
Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que 
representam risco à saúde 
Alaclor µg/L 20,0 
Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03 
Atrazina µg/L 2 
Bentazona µg/L 300 
Clordano (isômeros) µg/L 0,2 
2,4 D µg/L 30 
DDT (isômeros) µg/L 2 
Endossulfan µg/L 20 
Endrin µg/L 0,6 
Glifosato µg/L 500 
Heptacloro e Heptacloro 
epóxido 
µg/L 0,03 
Hexaclorobenzeno µg/L 1 
Lindano (g-BHC) µg/L 2 
NOTA: 
(1) Valor Máximo Permitido. 
PARÂMETRO Unidade VMP(1) 
Cianotoxinas 
 
Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas 
que representam risco à saúde 
Microcistinas(3) µg/L 
 
1,0 
NOTAS: 
(1) Valor Máximo Permitido. 
(3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistinas em até 3 (três) amostras, 
consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses. 
(4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado. 
§ 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinaçãode 
cilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites 
de 15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes STX/L. 
§ 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforados e carbamatos na água, 
recomenda-se a determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os 
limites máximos de 15% ou 20% de inibição enzimática, quando a enzima utilizada for 
proveniente de insetos ou mamíferos, respectivamente. 
 ou coliformes termotolerantes(3) 
Coliformes totais 
Tabela 3 
Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde 
PARÂMETRO Unidade VMP(1) 
 
Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção 
 
Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que 
representam risco à saúde 
Bromato mg/L 0,025 
Clorito mg/L 0,2 
Cloro livre mg/L 5 
Monocloramina mg/L 3 
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 
Trihalometanos Total mg/L 0,1 
NOTA: 
(1) Valor Máximo Permitido. 
 
 ou coliformes termotolerantes(3) 
Coliformes totais 
Tabela 5 -Padrão de aceitação para consumo humano 
Parâmetro Unidade VMP(1) 
Alumínio mg/L 0,2 
Amônia (como NH3) mg/L 1,5 
Cloreto mg/L 250 
Cor Aparente uH(2) 15 
Dureza mg/L 500 
Etilbenzeno mg/L 0,2 
Ferro mg/L 0,3 
Manganês mg/L 0,1 
Monoclorobenzeno mg/L 0,12 
Odor - Não objetável(3) 
Gosto - Não objetável(3) 
NOTAS: 
(1) Valor máximo permitido. 
(2) Unidade Hazen (mg PtCo/L). 
(3) critério de referência 
 
 
PARÂMETROS DE QUALIDADE 
DA ÁGUA 
 
FÍSICOS 
1.Cor 
2.Turbidez 
3.Sabor e Odor 
4.Temperatura 
 
QUÍMICOS 
1. pH 
2. Alcalinidade 
3. Acidez 
4. Dureza 
5. Ferro e manganês 
6. Cloretos 
7. Nitrogênio 
8. Fósforo 
9. Oxigênio Dissolvido 
10. Matéria Orgânica 
1. DBO 
2. DQO 
BIOLÓGICOS 
1.Bactérias 
2.Algas 
3.Fungos 
4.Protozoários 
5.Vírus 
6.Helmintos 
 
Grupo de organismos 
patogênicos: 
 Coliformes 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
1-PARÂMETROS FÍSICOS 
1-COR 
• Conceito: Responsável pela coloração da água 
• Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos 
• Origem natural: 
– Decomposição da matéria orgânica (vegetais) 
– Ferro e manganês 
• Origem Antropogênica 
– Resíduos industriais 
– Esgotos domésticos 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
1-PARÂMETROS FÍSICOS 
2-TURBIDEZ 
• Conceito: Grau de interferência com a passagem da luz através da 
água, conferindo uma aparência turva 
• Forma do constituinte responsável: Sólidos em suspensão 
• Origem natural: 
– Partículas de rocha, argila e silte 
– Algas e outros microrganismos 
• Origem Antropogênica 
– Despejos domésticos e industriais 
– Microrganismos 
– Erosão 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
1-PARÂMETROS FÍSICOS 
3-SABOR E ODOR 
• Conceito: O sabor é a interação entre o gosto(salgado, doce, azedo e 
amargo) e o odor(sensação olfativa) 
• Forma do constituinte responsável: Sólidos em suspensão, sólidos 
dissolvidos e gases dissolvidos. 
• Origem natural: 
– Matéria orgânica em decomposição 
– Microrganismos (ex.:algas) e Gases dissolvidos (ex.:H2S) 
• Origem Antropogênica 
– Despejos domésticos e industriais 
– Gases Dissolvidos (ex.:H2S) 
 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
1-PARÂMETROS FÍSICOS 
4-TEMPERATURA 
• Conceito: Medição da intensidade de calor 
• Origem natural: 
– Transferência de calor por radiação, condução e 
convecção 9atmosfera e solo) 
• Origem Antropogênica 
– Despejos industriais 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.1-pH 
• Conceito: Potencial hidrogeniônico. Representa a concentração de 
íons hidrogênio H+, dando uma indicação sobre a condição de 
acidez, neutralidade e alcalina da água. A faixa de pH é de 0 a 14. 
• Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos, gases 
dissolvidos 
• Origem natural: 
– Dissolução de rochas, absorção de gases, oxidação da matéria 
orgânica e fotossíntese 
• Origem Antropogênica 
– Despejos domésticos e industriais 
pH 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.2-Alcalinidade 
• Conceito: Quantidade de íons na água para neutralizar ou íons 
Hidrogênio. È uma medição da capacidade da água de neutralizar os 
ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH: capacidade 
tampão). 
Forma do constituinte responsável: 
Sólidos dissolvidos, 
gases dissolvidos 
• Origem natural: 
– Dissolução de rochas, 
– absorção de gases: Reação do CO2 com a água 
• Origem Antropogênica: Despejos industriais 
Bicarbonatos(HCO3
-) 
Carbonatos (CO3
-2) 
Hidróxidos (OH-) 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.3-Dureza 
• Conceito: Cátions Ca2
+ e Mg2
+ 
Forma do constituinte responsável: 
Sólidos dissolvidos e gases dissolvidos 
• Origem natural: 
– Dissolução de minerais (Cálcio e magnésio) 
• Origem Antropogênica: 
– Despejos industriais 
ÀGUA MOLE: dureza<50mg/L 
 
ÁGUA DURA: Dureza entre 150 e 300 mg/L de CaCO3 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.4-Cloretos 
Conceito: Dissolução de minerais (Cloreto de sódio) 
• Forma do constituinte responsável: 
• Sólidos dissolvidos 
• Origem natural: 
– Dissolução de minerais e intrusão de águas salinas 
• Origem Antropogênica: 
– Despejos domésticos, industriais e irrigação 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.5-Nitrogênio 
 
Conceito: Ciclo do nitrogênio: N2, NH3, NH4
+,NO2
-, NO3
- 
 
Responsável: Sólidos em suspensão e sólidos dissolvidos 
 
Origem: 
natural: Constituintes de proteínas e compostos biológicos 
Antropogênica: Despejos domésticos, industriais, fertilizantes, 
excrementos de animais 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.6-Fósforo 
Responsável: Sólidos em suspensão e sólidos dissolvidos 
 
Origem: 
natural: Constituintes de proteínas e compostos biológicos 
Antropogênica: Despejos domésticos, industriais, detergentes, 
fertilizantes, excrementos de animais 
PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 
2-PARÂMETROS QUÍMICOS 
2.7-Oxigênio Dissolvido 
Responsável: Gás dissolvido 
Origem Natural: Dissolução do oxigênio atmosférico e fotossíntese 
Antropogênica: aeração artificial 
 
 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
 
mg/L OD 
Saturação 
do OD 
Morrem 
peixes 
sensíveis 
Morrem 
TODOS 
peixes 
Proteínas 
Animal e vegetal 
C, H, N, O, S, Fe 
Carboidratos 
Açucar, amido… 
C, H, O 
Lipídeos 
Graxas, óleos… 
complexo 
Uréia, Surfactantes, Compostos Aromáticos, Pesticidas, etc… 
• Origem Natural 
• Animal e Vegetal 
• Origem Antropogênica 
• Águas residuárias 
Matéria Orgânica 
distância 
OD 
Matéria 
orgânica 
? 
Matéria Orgânica 
• Efeitos 
• Aumenta demanda de O2 (crescimento de microrganismos) 
Matéria Orgânica 
É determinada indiretamente através da análise 
de 
 DQO – Demanda Química de Oxigênio 
 
ou de 
 
 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio 
 
DQO – Demanda Química de Oxigênio 
É a quantidade de oxigênio necessária para 
oxidar ou para degradar a matéria orgânica, 
utilizando substâncias oxidantes. 
 
 
 
DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio 
É a quantidade necessária de oxigênio para que 
bactérias aeróbias se desenvolvam e degradem 
a matéria orgânica. 
Será que a água está? 
• Boa? 
 
• Ruim? 
 
• Execelente? 
Índice de Qualidade das Aguas 
IQA 
 
Permiteresumir todos os parâmetros de 
qualidade da água em um único número, 
traduzindo para o leigo se a qualidade da água 
está Excelente, Boa, Ruim ou Muito Ruim. 
 
 
Nível de Qualidade da Água 
Valores do IQA dos Estados brasileiros 
Nível de Qualidade da Água 
Através de índices de qualidade os 
parâmetros de qualidade da água são 
resumidos em valores dos parâmetros medidos 
em um único número, o qual traduz para o 
leigo a qualidade da água em Excelente, Boa, 
Média, Ruim ou Muito ruim. 
Como Calcular o IQA? 
É calculado pelo produtório (∏) ponderado das qualidades de 
água correspondentes a 9 parâmetros: 
• temperatura da amostra, 
• pH, 
• oxigênio dissolvido, 
• demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20ºC), 
• coliformes termotolerantes, 
• nitrogênio total, 
• fósforo total, 
• sólidos totais e 
• turbidez. 
 
Parêmetro de qualidade do IQA e seu 
respectivo peso 
Como Calcular o IQA? 
onde: 
IQA = Índice de Qualidade das Águas. Um número entre 0 e 100; 
 
qi = qualidade do i-ésimo parâmetro. Um número entre 0 e 100, obtido do 
respectivo gráfico de qualidade, em função de sua concentração ou medida 
(resultado da análise); 
 
wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro fixado em função da sua 
importância para a conformação global da qualidade, isto é, um número 
entre 0 e 1, de forma que: 
 
sendo n o número de parâmetros que entram no cálculo do IQA. 
 
Como calcular? 
Índice de Qualidade das águas 
Índice de Qualidade de Águas 
Índice de Qualidade de Águas 
Índice de Qualidade de Águas 
Índice de Qualidade de Águas 
Índice de Qualidade de Águas 
Índice de Qualidade de Águas 
% saturação OD = 100 X [OD em mg/l (a T °C) / OD saturação em mg/l (a T °C)] 
Consumo da água 
• INDÚSTRIA 
 
O consumo industrial já está reivindicando 
um grande pedaço da água doce do 
mundo, entre 20% e 25%, e suas demandas 
estão aumentando dramaticamente. 
 
Um exemplo simples: 400 mil litros de água são 
necessários para se fazer um carro médio. 
 
http://pimartins.weebly.com/tratamento-de-aacutegua.html 
Consumo de água por Tipo de indústria 
Consumo de água por Tipo de indústria 
Pedido de Outorga 
Instituída pela Lei nº 9.433/1997 como um dos 
seis instrumentos da Política Nacional de 
Recursos Hídricos, a Outorga de Direito de Uso 
de Recursos Hídricos tem como objetivo 
assegurar o controle quantitativo e qualitativo 
dos usos da água e o efetivo exercício dos 
direitos de acesso a ela. 
OUTORGA 
É o ato que concede ao empreendedor o DIREITO de utilizar um 
volume específico de água em seu processo produtivo, 
considerando-se sua origem (fonte subterrânea/superficial), 
através atos administrativos negociais de cunho legal, que ao 
empreendedor autorizações, que podem ser ou não revogadas 
a qualquer instante, não se pressupondo, portanto, um direito 
inerente ao mesmo. Normalmente apresenta um prazo de 
validade definido. 
Quem emite a Outorga? 
Autoridades outorgantes da União, do Estado 
ou do Distrito Federal. 
Da União: ANA (Agência Nacional de Águas) 
Do estado: 
 
Fórmula da composição da cobrança 
C = Qcapx k0 x PPU + Qcapx k1 x PPU + Qcapx (1 - k1)x (1 - k2 k3)x PPU 
 
 (1ª Parcela) (2ª Parcela) (3ª Parcela) 
1a Parcela: cobrança pelo volume de água captada no manancial; 
2a Parcela: cobrança pelo consumo (vol. captado que não retorna ao corpo hídrico); 
3a Parcela: cobrança pelo despejo do efluente no corpo receptor 
A cobrança no Paraíba do Sul 
Passos da implantação 
1 – Resolução CEIVAP e CNRH. 
2 – Aprovação do Plano de Recursos Hídricos. 
3 - Instituição da Agência de Água do Paraíba do Sul. 
4 – Definição pelo CEIVAP dos usos insignificantes. 
5 – Conclusão do processo de regularização dos usos. 
6 – Definição pelo CEIVAP da metodologia de cobrança. 
Total 
captado 
R$ 0,008/m3 
Consumo R$ 0,02/m3 
Efluentes não tratados R$ 0,02/m3 
Efluentes tratados: 
de 0% remoção DBO = R$ 0,02/m3 
a 100 % remoção DBO = R$ 0,00/m3 
L
an
ça
m
en
to
 
C
ap
ta
çã
o
 
P
er
d
a 
Cobrança = captação + consumo + tratamento 
Captação, Consumo e Tratamento 
(para indústria e saneamento, PPU (Preço Público Unitário) = 0,02 Reais 
Valores arrecadados pelo estado com a 
Outorga 
Total por Uso (reais) 
Indústria 6.767.020,45 
Saneamento 12.628.638,20 
Irrigação 6.968,20 
Mineração 5.341,69 
Dessedentação 456,24 
Outros Usos 45.260,95 
Total Geral 19.453.685,73 
http://www.inea.rj.gov.br/cerhi/conselho.asp 
http://www0.rio.rj.gov.br/smac/consemac/index.shtm 
Quais os usos dos recursos hídricos 
que estão sujeitos a outorga? 
• Derivação/captação de água 
• Lançamento de esgotos e demais resíduos 
líquidos ou gasosos tratados ou não, em rios, 
lagos ou açudes; 
• Extração de água subterrânea; 
• Outros usos que alterem o regime de vazões, 
a quantidade ou a qualidade do corpo hídrico, 
tais como: barramentos, desvios, canalizações, 
atividades aqüícolas, etc. 
 
Quais usos dos recursos hídricos não 
estão sujeitos a outorga? 
Em cada região, o comitê de bacia hidrográfica deve 
definir quais usos não serão sujeitos à outorga. 
 
Enquanto não houver esta definição, as autoridades 
outorgantes definirão, de acordo com o domínio do 
corpo hídrico, os usos que não serão sujeitos à 
outorga. 
 
Entretanto, estes usos devem ser cadastrados junto 
à autoridade outorgante. 
 
Quais usos dos recursos hídricos não 
estão sujeitos a outorga? 
Para o caso de corpos hídricos de domínio da União, a ANA definiu, por meio 
de Resolução, que NÃO estão sujeitos à outorga: 
 
• Serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, 
desde que não alterem o regime de vazões, a quantidade ou a qualidade 
do corpo hídrico; 
 
• Obras de travessia (pontes, dutos, passagens molhadas, etc.) de corpos 
hídricos que não interfiram no regime de vazões, quantidade ou qualidade 
do corpo hídrico, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado 
da Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a 
navegação; 
 
• Vazões de captação máximas instantâneas INFERIORES a 1,0 L/s ou 3,6 
𝒎𝟑3/h, quando não houver deliberação diferente do Conselho Nacional 
de Recursos Hídricos - CNRH. 
 
O que é preciso para obter a outorga? 
1. Cadastrar o seu empreendimento no CNARH (www.cnarh.ana.gov.br), 
2. Imprimir a Declaração de Uso e 
3. Enviar juntamente com os formulários e estudos complementares 
específicos de cada finalidade de uso para a Superintendência de 
Regulação - SRE, pelos Correios, ou entregá-los diretamente no 
Protocolo Geral da ANA, no seguinte endereço: 
Agência Nacional de Águas - ANA 
Superintendência de Regulação 
Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco “L”. 
CEP: 70.610-200. Brasília - DF. 
 
Os formulários estão disponíveis no site da ANA (http://www.ana.gov.br) ou 
podem ser solicitados diretamente pelos telefones (61) 2109-5276 e 2109-
5278. 
 
 
Importante: a solicitação de outorga na ANA é gratuita! 
 
Tipos de Outorga 
Outorga Preventiva 
Este tipo de outorga não dá direito de uso dos 
recursos hídricos, mas apenas reserva as vazões 
passíveis de outorga. 
 
Para empreendimentos complexos ou de grande 
porte, que demandem longa fase de 
planejamento e que ainda não estejam 
implantados, 
 
Outorga Concedida 
http://agrolink.com.br/culturas/soja/noticia/irrigantes-tem-outorga-concedida-no-go_136375.html 
Legislação 
http://cnarh.ana.gov.br/legislacao.asp 
• Resolução ANA nº 210/2002 - Dispõe sobre os procedimentos para a 
regularizaçãodos usos de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do rio 
Paraíba do Sul, por meio de cadastramento, outorga e cobrança. 
 
• Resolução ANA nº 317/2003 - Institui o Cadastro Nacional de Usuários de 
Recursos Hídricos - CNARH para registro obrigatório de pessoas físicas e 
jurídicas de direito público ou privado usuárias de recursos hídricos. 
 
• Resolução ANA nº 031/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para 
cadastramento dos usuários e regularização de usos dos recursos hídricos 
da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande. 
 
• Resolução ANA nº 250/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para 
cadastramento de usuários e regularização de usos dos recursos hídricos 
da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Pipiripau. 
Legislação 
http://cnarh.ana.gov.br/legislacao.asp 
• Resolução ANA nº 327/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para a ratificação dos dados cadastrais e regularização dos 
usos de recursos hídricos do setor de mineração na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. 
 
• Resolução ANA nº 425/2004 - Estabelece critérios para medição de volume de água captada em corpos de água de domínio 
da União 
 
• Resolução ANA nº 061/2005 - Dispõe sobre procedimentos para cadastramento de usuários e regularização de usos dos 
recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. 
 
• Resolução Conjunta ANA, DAEE, IGAM nº 499/2005 - Dispõe sobre os procedimentos para a regularização dos usos de 
recursos hídricos nos rios de domínio da União nas Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por meio de 
cadastramento, retificação ou ratificação dos dados da outorga e cobrança. 
 
• Resolução ANA nº 122/2006 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo para o cadastramento de usuários e regularização de usos 
dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. 
 
• Resolução ANA nº 558/2006 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo para o cadastramento de usuários e regularização de usos 
dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. 
 
• Resolução ANA nº 597/2006 - Dispõe sobre o acesso aos dados registrados no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos 
Hídricos - CNARH. 
 
Lista de Outorgas concedidas no Rio 
Piriqui (Paraná) 
INTERATIVO 
JOGO 
Limpa e pura 
 
 
Insípida, Inodora, Transparente e Quase incolor 
 
 
Ponto de Fusão de 180ºC 
a) 
b) 
c) 
Quais são as características da água quanto ao 
seu aspecto? 
Boa! Acertaste! 
Próxima 
Questão 
Oh... Erraste uma questão... 
Voltar a 
Tentar? 
O que confere a água o seu 
poder de solvente? 
a) 
b) 
A sua elevada polaridade entre as ligações 
Hidrogênio e Oxigênio 
Por que a água entra em ebulição a 100ºC 
O seu estado líquido 
c) 
Boa! Acertaste! 
Próxima 
Questão 
Oh... Erraste uma questão... 
Voltar a 
Tentar? 
Quais são as impurezas que 
alteram a Cor? 
Sólidos solúveis 
a) 
b) 
Sólidos suspensos 
Temperatura c) 
Boa! Acertaste! 
Próxima 
Questão 
Oh... Erraste uma questão... 
Voltar a 
Tentar?

Outros materiais