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QUALIDADE DAS ÁGUAS Profa Jackeline Bahé Distribuição da Água no Mundo Comparação Distribuição da água no Brasil DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO BRASIL Norte.................................................68,5% Centro – Oeste.....................................15,7% Nordeste................................................3,4% Sudeste................................................6,0% Índices de Consumo da água • Índice suficiente para a vida em comunidade, para o exercício normal das atividades humanas, sociais e econômica 2.500 m³ de água / habitante / ano • Índice insuficiente - Situação crítica de consumo de água Abaixo de 1.500 m³ / habitante / ano Problematização Inicial Conta de água e esgoto (consumo total e per capita; unidades; consumo mês/ano). Desafio Calcule seu consumo doméstico de água e veja se você é um cidadão de bem com a natureza. Pegue uma conta de água de sua casa e calcule: a) O volume, em litros, de água indicado na sua conta (1 m3 = 1000 L). b) O volume de água utilizado na sua casa diariamente, levando em consideração o período de leitura. c) o consumo diário por pessoa na sua casa e compare com os valores dados. Dica Para saber se você e os membros de sua casa são consumidores moderados de água, faça o desafio. Se o resultado em sua casa for menor que 150 L por pessoa, significa que vocês praticam a economia de água. Se o resultado for entre 150 e 300 L é sinal de que vocês estão no limite do bom senso. Mas se passar de 300 L, significa que vocês devem refletir sobre a utilização da água na sua casa, ou mesmo averiguar se este elevado consumo não seria por causa de vazamentos. Vazão Média de Esgotos • De uma maneira geral, a produção de esgotos corresponde aproximadamente ao consumo de água. • Coeficiente de retorno (R) é a fração da água fornecida que adentra a rede de coleta na forma de esgotos. 𝑅 = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 • Geralmente R varia de 40% a 100% sendo que um valor usualmente adotado é de 80% (R = 0,8). Em, pequenas comunidades, com pequena área ocupada do lote e com conexão à rede apenas das bacias sanitárias, o coeficiente de retorno pode atingir 40%. CICLO DA ÁGUA 1-Precipitação 2-Escoamento Superficial 3-Infiltração 4-Evapotranspiração • AUMENTO DA DEMANDA População, urbanização, industrialização, irrigação • CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS; esgotos, indústrias, agricultura, mineração • INTERFERÊNCIAS FÍSICAS ‾ desmatamentos, assoreamentos, obras de drenagem, etc. • DESPERDÍCIO NO USO Desequilíbrio no ciclo hidrológico Características Organolépticas da água A água é um líquido • Inodoro, • Insípido, • Transparente e • Quase Incolor. Água Turva Sólido: abaixo de 0ºC Líquido entre 0ºC e 100ºC Gasoso Acima de 100ºC Estados Físicos da Água presentes no planeta Terra Vapor d’água Rios, Lagos, Mares e Oceanos Neve Propriedades da água • Poder Solvente, considerada Solvente Universal • Excelente Meio Transferente de Calor Motivos das propriedades da água: Polaridade da água A elevada polaridade da ligação O-H e a presença do átomo de hidrogênio em si (átomo de tamanho muito pequeno), permitem que as moléculas de água se associem através das chamadas “pontes de hidrogênio). Átomo de Oxigênio Átomo de Hidrogênio Molécula da Água Calo r Pontes de Hidrogênio Propriedade da água 1- Poder Solvente Possui excelente poder solvente em relação a solutos iônicos ou solutos polares, face a sua polaridade. Considerada “Solvente Universal” Propriedade da água 2-Excelente Meio Transferente de Calor Estas ligações necessitam de energia para serem rompidas, fazendo com que a água assuma o estado VAPOR. Por esta razão, o vapor traz consigo um alto conteúdo energético (sob a forma de calor), podendo esta energia ser transportada com facilidade de um ponto a outro do sistema. Doenças relacionadas a água Doenças Febre tifóide Febres paratifóides Disenteria bacilar Desenteria amebiana Cólera Diarréia Hepatite infecciosa Giardiose Agentes Causadores Salmonela tifóide Salmonelas paratifóides (A, B, C) Bacilo disentérico Entamoeba histolítica Vibrião da cólera Enterovírus Vírua tipo A Giárdia Lamblia Múltiplos Usos da água Abastecimento doméstico Abastecimento industrial]irrigação Dessedentação de animais Preservação da flora e da fauna Receração e lazer Criação de espécies Geração de energia elétrica Navegação Harmonia paisagística Diluição e transporte de despejos Usos Conflitantes http://www.cpgg.ufba.br/lec/ambien.htm SITES PÚBLICOS RELACIONADOS AOS RECURSOS HÍDRICOS Ministério do Meio Ambiente http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=157 CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos http://www.cnrh.gov.br/sitio/ ANA – Agencia Nacional de Água http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx Definição das Águas Doces, Salobras e Salinas A Resolução do CONAMA 274/00, define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras e adota as seguintes definições: • Águas doces: salinidade ≤ 0,5% • Águas salobras 30% > Salinidade > 0,5% • Águas salinas salinidade ≥ 30% Classe dos rios A Resolução CONAMA nº357/2005, dispõe sobre a Classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu Enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de Lançamento de efluentes e dá outras providencias. Enquadramento O enquadramento dos corpos d’água é o estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado ou mantido em um segmento de corpo d’água ao longo do tempo. Deve ser visto como um instrumento de planejamento, pois deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos nos corpos d’água para atender às necessidades estabelecidas pela comunidade. Classe das águas • Águas doces – 5 classes • Águas salobras – 4 classes • Águas Salinas – 4 classes Total de Classe das Águas - 13 classes Art. 4º - Águas doces: 5 classes I - Classe Especial - águas destinadas: a)ao abastecimento para o consumo humano, com desinfecção; b)à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e c)à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: a)Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; b)À proteção das comunidades aquáticas; c)À recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, d)À irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e e)À proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. Classe das águas - águas doces III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: a)ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b)à proteção das comunidades aquáticas; c)à recreação de contato primário; d)à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins,campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e)à aqüicultura e à atividade de pesca. IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após trat. convencional/avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à pesca amadora; à recreação de contato secundário; e d)à dessedentação de animais. V - Classe 4 - águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. Art. 5º - Águas Salinas: 4 classes I - Classe Especial - águas destinadas: a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: a) à recreação de contato primário, b) b) à proteção das comunidades aquáticas; e c) à aqüicultura e à atividade de pesca. III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: a) à pesca amadora; e b) à recreação de contato secundário. IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. I - Classe Especial - águas destinadas: a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas: a) à recreação de contato primário, b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à aqüicultura e à atividade de pesca; d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parque, jardins, campos de esportes e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto. Art. 6º - Águas Salobras: 4 classes Art. 6º - Águas Salobras: 4 classes III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas: a) à pesca amadora; e b) à recreação de contato secundário. IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. Bacias que possuem os corpos d´água ESTADUAIS enquadrados e a legislação utilizada Bacias que possuem os corpos d´água FEDERAIS enquadrados e a legislação utilizada BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL Enquadramento Rio Paraíba do Sul Classe 1: Cabeceiras – Barragem de Santa Branca Classe 2: Barragem de Santa Branca – cidade de Campos Classe 3: Cidade de Campos – Foz Rio Paraibuna Classe 1: Cabeceiras – Barragem de Chapéu d’Uvas Classe 2: Paraibuna Barragem de Chapéu d’Uvas – Foz Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL Enquadramento Rio Preto Classe 1: Cabeceiras – Foz do rio da Prata Classe 2: Foz do rio da Prata – Foz Rio Pomba Classe 2: Cabeceiras – Foz Rio Muriaé Classe 2: Cabeceiras – Foz Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL Enquadramento Rio Pirapetinga Classe 2: Cabeceiras – Foz Rio Bananal Classe 1: Cabeceiras – Cidade de Bananal Classe 2: Cidade de Bananal – Foz Rio Carangola Classe 2: Cabeceiras – Foz Referência bibliográfica: MINISTÉRIO DO INTERIOR (1981). Classificação dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Portaria GM n. 86, de 04 de junho de 1981. Enquadramento dos corpos d’água CONAMA 357/2005, Art 42 Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente. Site para pesquisa de enquadramento: http://pnqa.ana.gov.br/Padres/enquadramento_baseslegais.a spx Recreação de contato primário Contato direto e prolongado com a água, na qual a possibilidade do banhista ingerir água é elevada. Mergulho Mergulho Natação Esqui-Aquático Recreação de contato secundário Refere-se a atividade em que o contato com a água é esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir água é pequena, como pesca, navegação (iatismo). Tipos de tratamento segundo o CONAMA Tratamento Simplificado: Clarificação por meio de filtração e desinfecção e correção de pH quando necessário Tratamento Convencional: clarificação com utilização de coagulação e floculação, seguida de desinfecção e correção de pH. Tratamento Avançado: Técnicas de remoção de produtos tóxicos como metais pesados e outros Classificação das Águas quanto a Balneabilidade Resolução do CONAMA 274/2000 – Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras As águas Doces, Salobras e Salinas destinadas à balneabilidade (recreação de contato primário) terão sua condição avaliada nas categorias própria e imprópria. Classificação das Águas quanto a Balneabilidade As Águas consideradas Própria poderão ser subdivididas: a)Excelente: Máx de 250 coliformes fecais (termolerantes) b)Muito Boa: Máx. de 500 coliformes fecais (termolerantes) c)Satisfatória: Máx. de 1.000 coliformes fecais (termolerantes) As águas serão consideradas IMPRÓPRIAS, quando: • Valor obtido na última amostragem for SUPERIOR a 2.500 coliformes termotolerantes por 100 mililitros (mL); • Incidência anormal na região de doenças transmissíveis por via hídrica • Presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive esgotos sanitários, de Óleos, Graxas, e outras substancias capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação • pH < 6,0 ou pH > 9,0 • Floração de Algas ou outros organismos Amostragem • Nos dias de maior afluência do público às praias; • Em local que apresente a Isóbata (linha que une os pontos de igual profundidade) de 1 metro; • Onde houver a maior concentração de banhistas Bacia Hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água É o conjunto de terras que fazem a drenagem/escoamento da água para esse curso de água e seus afluentes. Bacia Hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de água A representação de uma bacia hidrográfica deve ter o formato de uma com o rio principal no meio Nascente, Cabeceira, Exsurgência, Minas de água Foz do rio principal Foz do rio afluente do rio principal Mar Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que um curso de água corre de montante para jusante. Montante Acima do rio, Jusante abaixo do rio Nascente do rio Tietê em Salesópolis. A água brota sob as pedras. A água de uma nascente pode ser autóctone, proveniente da precipitação que ocorre na área de recarga e se infiltra in situ ou de forma concentrada através de sumidouro ou ponor. Por outro lado pode ter origem em áreas exteriores ao aquífero, tendo nesta situação a designação de alógena. Geralmente os aquíferos são compostos por sistemas mistos. Nascentes Bacia Amazônica Bacia do rio Paraíba Bacia do rio São Francisco Legenda Bacia do Araguaia-Tocantins Bacia do rio ParanáBacia do rio Paraguai Bacia do rio Paraíba do Sul Bacia do rio Uruguai Bacias Hidrográficas Brasileiras Rio Paraíba do Sul Rio Paraíba do Sul Nasce na Serra da Bocaina, no Estado de São Paulo, fazendo um percurso total de 1.120Km, até a foz em Atafona, no Norte Fluminense. Rio Paraíba do Sul • A bacia do rio Paraíba do Sul estende-se pelo território de três estados - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. • O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna. É o principal formador do rio Paraíba do Sul. que surge da confluência do rio Paraitinga com o rio Paraibuna na altura da cidade paulista de Paraibuna. Sua nascente localiza-se no município de Areias, a uma altitude de 1.800 metros na Serra do Mar. Rio Paraitinga http://www.aguasdamemoria.com.br/caderno-de-viagem/rio-paraitinga-ugrhi-02/ rio Paraibuna O rio Paraibuna é um rio brasileiro do estado de São Paulo O rio Paraibuna, as áreas verdes próximas e seus afluentes são preservados pelo Parque Estadual da Serra do Mar, uma das aéreas de preservação ambiental mais importantes do Brasil, pois faz parte da Mata Atlântica Rio Paraíba do Sul • No Estado do Rio de Janeiro, o Rio Paraíba percorre 37 municípios • O rio é a única fonte de abastecimento de água para mais de 12 milhões de pessoas, incluindo 85% dos habitantes da Região Metropolitana, • Nesta bacia, está localizado o sistema hidroenergético de Furnas Centrais Elétricas. Rio Paraíba do Sul O nível do Rio subiu muito por causa da chuva que atingiu o Vale do Paraíba e a Zona da Mata mineira. O co-piloto da Gol e colaborador da MetSul Cristiano Aita Noro, durante voo ontem entre Salvador e São Paulo, fotografou o grande volume de água com sedimentos desembocando no Atlântico na foz do Rio Paraíba do Sul. Rio Paraíba do Sul Rio Paraíba do Sul http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 Foz do Rio Paraíba do Sul http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 Foz do Rio Paraíba do Sul http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 Foz do Rio Paraíba do Sul http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 Foz do Rio Paraíba do Sul Imagem de satélite http://br.dir.groups.yahoo.com/group/weatherman2009/message/271 Impurezas da água Físicas Químicas Biológicas Sólidos Gases Suspensos Coloidais Dissolvidos Inorgânicos Orgânicos Ser vivo Matéria Em decomposição Animais Vegetais Sólidos Suspensos É a quantidade de sólidos sedimentáveis durante 1 hora em cone Imhoff Sólidos em Suspensão: Sedimentabilidade Tamanho da partícula (µm) Tipo Velocidade de sedimentação (mm/s) 100 Areia fina 7,9x100 10 Silte 1,5x10-1 1 Bactéria 1,5x10-3 0,1 Colóide 1,5x10-5 0,01 Colóide 1,5x10-6 Sólidos presente na água Micrômetro (μm ) 1 μm = 10-6 m PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA Padrão de Potabilidade: Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (Federal) Padrão de Corpos d’água: Resolução CONAMA 357 (2005), do Ministério do Meio Ambiente Padrões de Lançamento: Resolução CONAMA 357 (2005), do Ministério de Meio Ambiente Padrão de Potabilidade: Portaria MS Nº 2914 DE 12/12/2011 (Federal) Dispõe sobre normas e procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, estabelece o padrão de potabilidade da água e dá outras providências. Portaria n. 518/2004 Definição das principais variáveis Turbidez – Característica que reflete o grau de transparência da água; a legislação exige que todas as amostras atendam ao padrão. Cor Aparente– Característica que mede o grau de coloração da água; a legislação exige que todas as amostras atendam ao padrão. Cloro residual livre – Indica a quantidade de cloro presente na rede de distribuição, adicionado no processo de desinfecção da água; a legislação exige que todas as amostras atendam ao padrão. Flúor – Adicionado à água para a prevenção da cárie dentária; a legislação exige que todas as amostras atendam ao padrão. Coliformes totais - Indicador de presença de bactérias na água e não necessariamente problemas para a saúde, bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo. E. coli - considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos. Aspecto límpido Odor nenhum, ou cheiro de cloro levemente perceptível Cor recomendável até 10; tolerável até 20 Turbidez recomendável até 2; tolerável até 5 Resíduo seco até 500 mg/litro pH entre 5 a 9 Oxigênio consumido até 10 mg/Litro em oxigênio Nitrogênio nítrico até 10 mg/Litro em nitrogênio Ferro até 0,3 mg/Litro em ferro Cloretos até 250 mg/Litro em íon cloreto Sulfatos até 250 mg/Litro íon sulfato Cloro residual até 0,3 mg/Litro em cloro Decreto Estadual Nº 12.486, de 20/10/78 NTA 60 - Águas de Consumo Alimentar I - Águas para o abastecimento público - captadas por quaisquer processos, tratadas ou não, devendo satisfazer as seguintes características: Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde PARÂMETRO Unidade VMP(1) Inorgânicos Antimônio mg/L 0,005 Arsênio mg/L 0,01 Bário mg/L 0,7 Cádmio mg/L 0,005 Cianeto mg/L 0,07 Chumbo mg/L 0,01 Cobre mg/L 2 Cromo mg/L 0,05 Fluoreto(2) mg/L 1,5 Mercúrio mg/L 0,001 Nitrato (como N) mg/L 10 Nitrito (como N) mg/L 1 Selênio mg/L 0,01 ou coliformes termotolerantes(3) Coliformes totais Tabela 3 Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde PARÂMETRO Unidade VMP(1) Orgânicos Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde Acrilamida µg/L 0,5 Benzeno µg/L 5 Benzo[a]pireno µg/L 0,7 Cloreto de Vinila µg/L 5 1,2 Dicloroetano µg/L 10 1,1 Dicloroeteno µg/L 30 Diclorometano µg/L 20 Estireno µg/L 20 Tetracloreto de Carbono µg/L 2 Tetracloroeteno µg/L 40 Triclorobenzenos µg/L 20 Tricloroeteno µg/L 70 NOTA: (1) Valor Máximo Permitido. ou coliformes termotolerantes(3) Coliformes totais PARÂMETRO Unidade VMP(1) Agrotóxicos Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde Alaclor µg/L 20,0 Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03 Atrazina µg/L 2 Bentazona µg/L 300 Clordano (isômeros) µg/L 0,2 2,4 D µg/L 30 DDT (isômeros) µg/L 2 Endossulfan µg/L 20 Endrin µg/L 0,6 Glifosato µg/L 500 Heptacloro e Heptacloro epóxido µg/L 0,03 Hexaclorobenzeno µg/L 1 Lindano (g-BHC) µg/L 2 NOTA: (1) Valor Máximo Permitido. PARÂMETRO Unidade VMP(1) Cianotoxinas Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde Microcistinas(3) µg/L 1,0 NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido. (3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistinas em até 3 (três) amostras, consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses. (4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado. § 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinaçãode cilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites de 15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes STX/L. § 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforados e carbamatos na água, recomenda-se a determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os limites máximos de 15% ou 20% de inibição enzimática, quando a enzima utilizada for proveniente de insetos ou mamíferos, respectivamente. ou coliformes termotolerantes(3) Coliformes totais Tabela 3 Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde PARÂMETRO Unidade VMP(1) Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção Tabela 3 -Padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam risco à saúde Bromato mg/L 0,025 Clorito mg/L 0,2 Cloro livre mg/L 5 Monocloramina mg/L 3 2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 Trihalometanos Total mg/L 0,1 NOTA: (1) Valor Máximo Permitido. ou coliformes termotolerantes(3) Coliformes totais Tabela 5 -Padrão de aceitação para consumo humano Parâmetro Unidade VMP(1) Alumínio mg/L 0,2 Amônia (como NH3) mg/L 1,5 Cloreto mg/L 250 Cor Aparente uH(2) 15 Dureza mg/L 500 Etilbenzeno mg/L 0,2 Ferro mg/L 0,3 Manganês mg/L 0,1 Monoclorobenzeno mg/L 0,12 Odor - Não objetável(3) Gosto - Não objetável(3) NOTAS: (1) Valor máximo permitido. (2) Unidade Hazen (mg PtCo/L). (3) critério de referência PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA FÍSICOS 1.Cor 2.Turbidez 3.Sabor e Odor 4.Temperatura QUÍMICOS 1. pH 2. Alcalinidade 3. Acidez 4. Dureza 5. Ferro e manganês 6. Cloretos 7. Nitrogênio 8. Fósforo 9. Oxigênio Dissolvido 10. Matéria Orgânica 1. DBO 2. DQO BIOLÓGICOS 1.Bactérias 2.Algas 3.Fungos 4.Protozoários 5.Vírus 6.Helmintos Grupo de organismos patogênicos: Coliformes PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 1-PARÂMETROS FÍSICOS 1-COR • Conceito: Responsável pela coloração da água • Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos • Origem natural: – Decomposição da matéria orgânica (vegetais) – Ferro e manganês • Origem Antropogênica – Resíduos industriais – Esgotos domésticos PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 1-PARÂMETROS FÍSICOS 2-TURBIDEZ • Conceito: Grau de interferência com a passagem da luz através da água, conferindo uma aparência turva • Forma do constituinte responsável: Sólidos em suspensão • Origem natural: – Partículas de rocha, argila e silte – Algas e outros microrganismos • Origem Antropogênica – Despejos domésticos e industriais – Microrganismos – Erosão PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 1-PARÂMETROS FÍSICOS 3-SABOR E ODOR • Conceito: O sabor é a interação entre o gosto(salgado, doce, azedo e amargo) e o odor(sensação olfativa) • Forma do constituinte responsável: Sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos. • Origem natural: – Matéria orgânica em decomposição – Microrganismos (ex.:algas) e Gases dissolvidos (ex.:H2S) • Origem Antropogênica – Despejos domésticos e industriais – Gases Dissolvidos (ex.:H2S) PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 1-PARÂMETROS FÍSICOS 4-TEMPERATURA • Conceito: Medição da intensidade de calor • Origem natural: – Transferência de calor por radiação, condução e convecção 9atmosfera e solo) • Origem Antropogênica – Despejos industriais PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.1-pH • Conceito: Potencial hidrogeniônico. Representa a concentração de íons hidrogênio H+, dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade e alcalina da água. A faixa de pH é de 0 a 14. • Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos, gases dissolvidos • Origem natural: – Dissolução de rochas, absorção de gases, oxidação da matéria orgânica e fotossíntese • Origem Antropogênica – Despejos domésticos e industriais pH PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.2-Alcalinidade • Conceito: Quantidade de íons na água para neutralizar ou íons Hidrogênio. È uma medição da capacidade da água de neutralizar os ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH: capacidade tampão). Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos, gases dissolvidos • Origem natural: – Dissolução de rochas, – absorção de gases: Reação do CO2 com a água • Origem Antropogênica: Despejos industriais Bicarbonatos(HCO3 -) Carbonatos (CO3 -2) Hidróxidos (OH-) PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.3-Dureza • Conceito: Cátions Ca2 + e Mg2 + Forma do constituinte responsável: Sólidos dissolvidos e gases dissolvidos • Origem natural: – Dissolução de minerais (Cálcio e magnésio) • Origem Antropogênica: – Despejos industriais ÀGUA MOLE: dureza<50mg/L ÁGUA DURA: Dureza entre 150 e 300 mg/L de CaCO3 PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.4-Cloretos Conceito: Dissolução de minerais (Cloreto de sódio) • Forma do constituinte responsável: • Sólidos dissolvidos • Origem natural: – Dissolução de minerais e intrusão de águas salinas • Origem Antropogênica: – Despejos domésticos, industriais e irrigação PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.5-Nitrogênio Conceito: Ciclo do nitrogênio: N2, NH3, NH4 +,NO2 -, NO3 - Responsável: Sólidos em suspensão e sólidos dissolvidos Origem: natural: Constituintes de proteínas e compostos biológicos Antropogênica: Despejos domésticos, industriais, fertilizantes, excrementos de animais PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.6-Fósforo Responsável: Sólidos em suspensão e sólidos dissolvidos Origem: natural: Constituintes de proteínas e compostos biológicos Antropogênica: Despejos domésticos, industriais, detergentes, fertilizantes, excrementos de animais PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA 2-PARÂMETROS QUÍMICOS 2.7-Oxigênio Dissolvido Responsável: Gás dissolvido Origem Natural: Dissolução do oxigênio atmosférico e fotossíntese Antropogênica: aeração artificial 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 mg/L OD Saturação do OD Morrem peixes sensíveis Morrem TODOS peixes Proteínas Animal e vegetal C, H, N, O, S, Fe Carboidratos Açucar, amido… C, H, O Lipídeos Graxas, óleos… complexo Uréia, Surfactantes, Compostos Aromáticos, Pesticidas, etc… • Origem Natural • Animal e Vegetal • Origem Antropogênica • Águas residuárias Matéria Orgânica distância OD Matéria orgânica ? Matéria Orgânica • Efeitos • Aumenta demanda de O2 (crescimento de microrganismos) Matéria Orgânica É determinada indiretamente através da análise de DQO – Demanda Química de Oxigênio ou de DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio DQO – Demanda Química de Oxigênio É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar ou para degradar a matéria orgânica, utilizando substâncias oxidantes. DBO- Demanda Bioquímica de Oxigênio É a quantidade necessária de oxigênio para que bactérias aeróbias se desenvolvam e degradem a matéria orgânica. Será que a água está? • Boa? • Ruim? • Execelente? Índice de Qualidade das Aguas IQA Permiteresumir todos os parâmetros de qualidade da água em um único número, traduzindo para o leigo se a qualidade da água está Excelente, Boa, Ruim ou Muito Ruim. Nível de Qualidade da Água Valores do IQA dos Estados brasileiros Nível de Qualidade da Água Através de índices de qualidade os parâmetros de qualidade da água são resumidos em valores dos parâmetros medidos em um único número, o qual traduz para o leigo a qualidade da água em Excelente, Boa, Média, Ruim ou Muito ruim. Como Calcular o IQA? É calculado pelo produtório (∏) ponderado das qualidades de água correspondentes a 9 parâmetros: • temperatura da amostra, • pH, • oxigênio dissolvido, • demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20ºC), • coliformes termotolerantes, • nitrogênio total, • fósforo total, • sólidos totais e • turbidez. Parêmetro de qualidade do IQA e seu respectivo peso Como Calcular o IQA? onde: IQA = Índice de Qualidade das Águas. Um número entre 0 e 100; qi = qualidade do i-ésimo parâmetro. Um número entre 0 e 100, obtido do respectivo gráfico de qualidade, em função de sua concentração ou medida (resultado da análise); wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro fixado em função da sua importância para a conformação global da qualidade, isto é, um número entre 0 e 1, de forma que: sendo n o número de parâmetros que entram no cálculo do IQA. Como calcular? Índice de Qualidade das águas Índice de Qualidade de Águas Índice de Qualidade de Águas Índice de Qualidade de Águas Índice de Qualidade de Águas Índice de Qualidade de Águas Índice de Qualidade de Águas % saturação OD = 100 X [OD em mg/l (a T °C) / OD saturação em mg/l (a T °C)] Consumo da água • INDÚSTRIA O consumo industrial já está reivindicando um grande pedaço da água doce do mundo, entre 20% e 25%, e suas demandas estão aumentando dramaticamente. Um exemplo simples: 400 mil litros de água são necessários para se fazer um carro médio. http://pimartins.weebly.com/tratamento-de-aacutegua.html Consumo de água por Tipo de indústria Consumo de água por Tipo de indústria Pedido de Outorga Instituída pela Lei nº 9.433/1997 como um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso a ela. OUTORGA É o ato que concede ao empreendedor o DIREITO de utilizar um volume específico de água em seu processo produtivo, considerando-se sua origem (fonte subterrânea/superficial), através atos administrativos negociais de cunho legal, que ao empreendedor autorizações, que podem ser ou não revogadas a qualquer instante, não se pressupondo, portanto, um direito inerente ao mesmo. Normalmente apresenta um prazo de validade definido. Quem emite a Outorga? Autoridades outorgantes da União, do Estado ou do Distrito Federal. Da União: ANA (Agência Nacional de Águas) Do estado: Fórmula da composição da cobrança C = Qcapx k0 x PPU + Qcapx k1 x PPU + Qcapx (1 - k1)x (1 - k2 k3)x PPU (1ª Parcela) (2ª Parcela) (3ª Parcela) 1a Parcela: cobrança pelo volume de água captada no manancial; 2a Parcela: cobrança pelo consumo (vol. captado que não retorna ao corpo hídrico); 3a Parcela: cobrança pelo despejo do efluente no corpo receptor A cobrança no Paraíba do Sul Passos da implantação 1 – Resolução CEIVAP e CNRH. 2 – Aprovação do Plano de Recursos Hídricos. 3 - Instituição da Agência de Água do Paraíba do Sul. 4 – Definição pelo CEIVAP dos usos insignificantes. 5 – Conclusão do processo de regularização dos usos. 6 – Definição pelo CEIVAP da metodologia de cobrança. Total captado R$ 0,008/m3 Consumo R$ 0,02/m3 Efluentes não tratados R$ 0,02/m3 Efluentes tratados: de 0% remoção DBO = R$ 0,02/m3 a 100 % remoção DBO = R$ 0,00/m3 L an ça m en to C ap ta çã o P er d a Cobrança = captação + consumo + tratamento Captação, Consumo e Tratamento (para indústria e saneamento, PPU (Preço Público Unitário) = 0,02 Reais Valores arrecadados pelo estado com a Outorga Total por Uso (reais) Indústria 6.767.020,45 Saneamento 12.628.638,20 Irrigação 6.968,20 Mineração 5.341,69 Dessedentação 456,24 Outros Usos 45.260,95 Total Geral 19.453.685,73 http://www.inea.rj.gov.br/cerhi/conselho.asp http://www0.rio.rj.gov.br/smac/consemac/index.shtm Quais os usos dos recursos hídricos que estão sujeitos a outorga? • Derivação/captação de água • Lançamento de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos tratados ou não, em rios, lagos ou açudes; • Extração de água subterrânea; • Outros usos que alterem o regime de vazões, a quantidade ou a qualidade do corpo hídrico, tais como: barramentos, desvios, canalizações, atividades aqüícolas, etc. Quais usos dos recursos hídricos não estão sujeitos a outorga? Em cada região, o comitê de bacia hidrográfica deve definir quais usos não serão sujeitos à outorga. Enquanto não houver esta definição, as autoridades outorgantes definirão, de acordo com o domínio do corpo hídrico, os usos que não serão sujeitos à outorga. Entretanto, estes usos devem ser cadastrados junto à autoridade outorgante. Quais usos dos recursos hídricos não estão sujeitos a outorga? Para o caso de corpos hídricos de domínio da União, a ANA definiu, por meio de Resolução, que NÃO estão sujeitos à outorga: • Serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não alterem o regime de vazões, a quantidade ou a qualidade do corpo hídrico; • Obras de travessia (pontes, dutos, passagens molhadas, etc.) de corpos hídricos que não interfiram no regime de vazões, quantidade ou qualidade do corpo hídrico, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação; • Vazões de captação máximas instantâneas INFERIORES a 1,0 L/s ou 3,6 𝒎𝟑3/h, quando não houver deliberação diferente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH. O que é preciso para obter a outorga? 1. Cadastrar o seu empreendimento no CNARH (www.cnarh.ana.gov.br), 2. Imprimir a Declaração de Uso e 3. Enviar juntamente com os formulários e estudos complementares específicos de cada finalidade de uso para a Superintendência de Regulação - SRE, pelos Correios, ou entregá-los diretamente no Protocolo Geral da ANA, no seguinte endereço: Agência Nacional de Águas - ANA Superintendência de Regulação Setor Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco “L”. CEP: 70.610-200. Brasília - DF. Os formulários estão disponíveis no site da ANA (http://www.ana.gov.br) ou podem ser solicitados diretamente pelos telefones (61) 2109-5276 e 2109- 5278. Importante: a solicitação de outorga na ANA é gratuita! Tipos de Outorga Outorga Preventiva Este tipo de outorga não dá direito de uso dos recursos hídricos, mas apenas reserva as vazões passíveis de outorga. Para empreendimentos complexos ou de grande porte, que demandem longa fase de planejamento e que ainda não estejam implantados, Outorga Concedida http://agrolink.com.br/culturas/soja/noticia/irrigantes-tem-outorga-concedida-no-go_136375.html Legislação http://cnarh.ana.gov.br/legislacao.asp • Resolução ANA nº 210/2002 - Dispõe sobre os procedimentos para a regularizaçãodos usos de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do rio Paraíba do Sul, por meio de cadastramento, outorga e cobrança. • Resolução ANA nº 317/2003 - Institui o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH para registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado usuárias de recursos hídricos. • Resolução ANA nº 031/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para cadastramento dos usuários e regularização de usos dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande. • Resolução ANA nº 250/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para cadastramento de usuários e regularização de usos dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Pipiripau. Legislação http://cnarh.ana.gov.br/legislacao.asp • Resolução ANA nº 327/2004 - Dispõe sobre os procedimentos para a ratificação dos dados cadastrais e regularização dos usos de recursos hídricos do setor de mineração na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. • Resolução ANA nº 425/2004 - Estabelece critérios para medição de volume de água captada em corpos de água de domínio da União • Resolução ANA nº 061/2005 - Dispõe sobre procedimentos para cadastramento de usuários e regularização de usos dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. • Resolução Conjunta ANA, DAEE, IGAM nº 499/2005 - Dispõe sobre os procedimentos para a regularização dos usos de recursos hídricos nos rios de domínio da União nas Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, por meio de cadastramento, retificação ou ratificação dos dados da outorga e cobrança. • Resolução ANA nº 122/2006 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo para o cadastramento de usuários e regularização de usos dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. • Resolução ANA nº 558/2006 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo para o cadastramento de usuários e regularização de usos dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. • Resolução ANA nº 597/2006 - Dispõe sobre o acesso aos dados registrados no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH. Lista de Outorgas concedidas no Rio Piriqui (Paraná) INTERATIVO JOGO Limpa e pura Insípida, Inodora, Transparente e Quase incolor Ponto de Fusão de 180ºC a) b) c) Quais são as características da água quanto ao seu aspecto? Boa! Acertaste! Próxima Questão Oh... Erraste uma questão... Voltar a Tentar? O que confere a água o seu poder de solvente? a) b) A sua elevada polaridade entre as ligações Hidrogênio e Oxigênio Por que a água entra em ebulição a 100ºC O seu estado líquido c) Boa! Acertaste! Próxima Questão Oh... Erraste uma questão... Voltar a Tentar? Quais são as impurezas que alteram a Cor? Sólidos solúveis a) b) Sólidos suspensos Temperatura c) Boa! Acertaste! Próxima Questão Oh... Erraste uma questão... Voltar a Tentar?
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