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Geradores de vapor Definição de Caldeira É um equipamento de produção de vapor para ser empregado como utilidade quente em um processo químico ou para geração de energia elétrica Quando a água vaporiza na caldeira a expansão do vapor pressuriza o sistema. O vapor sai da caldeira à custa da sua própria pressão e é transportado para os diferentes pontos/etapas do processo, e as propriedades do vapor vão-se alterando. ESTRUTURA DE UMA CALDEIRA • Câmara de combustão ou fornalha, onde o combustível é queimado • Câmara de água, que contém a água a ser aquecida • Câmara de vapor, situada acima do nível d’água, que recebe o vapor formado • Paredes d’água, formadas por tubos que interligam as câmaras de água e vapor, sendo laterais, frontais, teto e piso, delimitando o espaço vazio denominado de câmara de combustão. É nessas paredes que ocorre a geração de vapor saturado A produção industrial de vapor é dominantemente constituída por um sistema fechado de 4 etapas. GERAÇÃO – o calor produzido na combustão aquece a água da caldeira DISTRIBUIÇÃO – transporte do vapor aos pontos de utilização TRANSFERÊNCIA DE CALOR – o uso qualquer que seja, é uma transferência de calor. À medida que transfere energia produz-se água condensada – Retenção de Condensados. RETORNO/RECIRCULAÇÃO DE CONDENSADOS – permite a reutilização parcial da energia térmica 2,068 kPa 170 ºC 347 kPa 148 ºC Vapor d’ água É produzido através do aquecimento de uma certa quantidade de água, em condições isobáricas, observando um gradativo aumento de temperatura até atingir o ponto de ebulição, que varia em função da pressão de trabalho. Neste contínuo aquecimento a água transforma-se em vapor . Nomenclatura dos vapores nas fábricas • Vapor Virgem • Vapor Servido Entalpia • Entalpia é o conteúdo energético global de um sistema, ou seja, a soma da energia química e da energia térmica. • É indicada por: H • Quando há uma reação no estado do sistema, a variação de entalpia (∆H) é determinada por: Onde: H1 – entalpia do sistema no seu estado inicial. H2 = entalpia do sistema no seu estado final. Estado inicial H1 Estado final H2 ∆H = H2 – H1 Entalpia • Quando a pressão e a temperatura forem as mesmas desde o estado inicial até o final, o calor da reação será a mediada do ∆H. Na reação exotérmica, temos H2 menor que H1, de modo que ∆H tem valor negativo. Exemplo Reagente Produto ? kcal H2O(l) H2O (g) Estado inicial Temperatura: T Pressão: P Entalpia: H1 Estado Final Temperatura: T Pressão: P Entalpia: H2 Entalpia de vaporização ou calor de vaporização • É a quantidade de energia necessária para que um mol de uma substância que se encontra em equilíbrio com o seu próprio vapor, a pressão de uma atmosfera, passe completamente para o estado gasoso. • O calor de vaporização é expresso em kJ/mol, podendo ser expresso também em kJ/kg. Classificação dos vapores • Vapor Úmido • Vapor Saturado • Vapor Supersaturado Entalpia de vaporização 200 Temp. ºC 150 100 50 0 100 639 A B C P = 760 mmHg hfg = 539 kcal/kg hf hg No ponto B, Vapor Saturado Entre A e B: Vapor Úmido Entre B e C, Vapor SuperSaturado As caldeiras são classificadas em 3 categorias: -Categoria A: São aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98kgf/cm²); - Categoria C: São aquelas cuja pressão e operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm²) e o volume interno é igual ou inferior a 100 litros. - Categoria B: São todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores. Todos os itens da norma devem ser verificados por um profissional habilitado. CLASSIFICAÇÃO DAS CALDEIRAS A VAPOR, SEGUNDO A NBR 13 NR – 13 • É a norma regulamentadora 13 do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil e tem como objetivo condicionar inspeção de segurança e operação de vasos de pressão e caldeiras. Foi criada em 8 de junho de 1978, sofrendo revisão em 8 de maio de 1984. Essa norma estabelece requisitos compulsórios relativos a projeto, operação, manutenção e inspeção de caldeiras e vasos de pressão. Classificação das Caldeiras QUANTO À FONTE DE ENERGIA AUXILIAR CALDEIRA ELÉTRICA – usa energia elétrica e normalmente não é economicamente viável. Porém, é usada em locais onde outras formas de energia não estão disponíveis CALDEIRA A COMBUSTÍVEL – - Óleo combustível – queima óleo e gera vapor pela troca de calor com os gases de combustão - Gás – queima gás, que pode ser gás natural ou uma corrente de gases oriunda do processo - Sólidos – queima combustíveis sólidos - Mista – queima mais de um combustível, às vezes simultaneamente Caldeiras elétricas • São equipamentos mais simples e, em média, mais baratos do que as caldeiras a combustão. • Sua eficiência não varia significativamente com a carga. • Elas não requerem muito espaço para a sua instalação. • A temperatura máxima em contato com este tipo de equipamento é a temperatura do vapor. • Elas não geram vapor superaquecido, apenas saturado e água quente • Também não poluem a atmosfera e tem baixo nível de ruído Caldeiras Elétricas Caldeiras a combustão • Flamotubular ou Fogotubular • Aquatubular ou Parede D'água Flamotubular ou Fogotubular • Trabalham com pressões e taxas de vaporização limitadas, • Pequenas produções de vapor Flamotubular ou Fogotubular Flamotubular ou Fogotubular Flamotubular ou Fogotubular O MODELO MAIS COMUM É CONSTITUÍDO DE UM CORPO CILÍNDRICO COM DOIS ESPELHOS FIXOS, NOS QUAIS OS TUBOS CONTIDOS NO SEU INTERIOR SÃO MANDRILADOS OU SOLDADOS. ESTES TUBOS INTERNOS SÃO UM TUBO CENTRAL DE FOGO, NORMALMENTE DE DIÂMETRO MAIOR QUE OS DEMAIS, QUE SE DISPÕEM EM DUAS OU MAIS PASSAGENS, POR ONDE FLUEM OS GASES. A ÁGUA, ENTRANDO NO CORPO CILÍNDRICO E ENVOLVENDO OS TUBOS, É AQUECIDA PELO FOGO E PELOS GASES QUE CIRCULAM NO INTERIOR DOS TUBOS, ATÉ A SUA VAPORIZAÇÃO Caldeira Aquotubular 1. Produção de vapor, pelo aquecimento de água que circula no interior dos tubos. 2. Produção de grandes quantidades de vapores 3. Vapores em alta pressão e temperatura. Caldeira Aquotubular Caldeira Aquotubular Geração de energia elétrica PURGA DE CALDEIRAS = “BLOW-DOWN” A purga de caldeiras é um passo importante do tratamento de águas de caldeiras e tem como objectivo reduzir as impurezas da água que é utilizada na caldeira, quando existe recirculação. Excesso de purga >>> desperdício de energia; Deficit de purgas >>> promove incrustações. Não existem regras fixas, mas as taxas variam entre 1% e 25% da água de abastecimento da caldeira. Classificação das Caldeiras a combustível QUANTO À TIRAGEM DE AR Caldeira de tiragem forçada – o ar de combustão é “soprado” mecanicamente para a queima de combustão do queimador. É o tipo mais comum Caldeira de tiragem induzida – os gases de combustão são “aspirados” mecanicamente para fora da câmara e o ar de combustão é aspirado pelo vácuo da câmara de combustão Caldeira de tiragem combinada ou balanceada – o ar de combustão é soprado e existe um outro ventilador que aspira os gases de combustão Caldeira a tiragem natural – os gases de combustão sãoaspirados pelo “efeito chaminé” T. 5831- Automação e Controle industrial Caldeira de tiragem forçada T. 5831- Automação e Controle industrial Caldeira de tiragem induzida T. 5831- Automação e Controle industrial Emissões de uma caldeira Água para uso industrial • Abrandamento • Troca iônica • Separação por membranas Problemas INCRUSTAÇÃO: As principais incrustações provêm dos carbonatos de cálcio, magnésio, bicarbonatos, hidróxidos e sulfatos e dos mesmos metais. Cada um apresentando diferentes solubilidades em diferentes faixas de temperatura. Classificação das incrustações • Sólidos dissolvidos (Sais) • Ligeiramente solúveis • Altamente solúveis • Sólidos em suspensão (Areia, argila e matéria • orgânica) • Líquidos insolúveis (óleo, graxas e sabões) • Gases dissolvidos • Inertes (N2) • Agressivos (O2, CO2, SO2) • Decomposição de Material Orgânico (CH4) Incrustação em caldeira Conseqüências da incrustação A incrustação depositada nos tubos cria uma camada que interrompe ou reduz drasticamente a eficiência de troca de calor por ser isolante térmico. Ex.: 2,5mm de incrustação pode causar uma diferença de 10°C na superfície de troca térmica. Desta forma, gera-se dois tipos de problemas: Aumento do consumo de combustível, Aumento da quantidade de energia dentro do equipamento. Consequências da incrustação Com a incrustação há a possibilidade do comprometimento do metal que compõem as tubulações, causando fadigas e podendo chagar a fissuras ou quebras. Causando problemas na operação ou podendo causar uma explosão. Ações corretivas Lavagem química: ácido inibidor TRATAMENTO DA ÁGUA: • Externo: A água de alimentação é tratada antes de ser introduzida no equipamento. • Interno: As reações químicas de tratamento ocorrem no interior do equipamento com a adição de aditivos. • Combinado: Utilização dos dois métodos. Tratamento Externo • Filtros (areia, carvão, cerâmicos) • Correção de pH. (aditivos) • Desmineralizadores, • Degaseficadores. Filtros Industriais Troca-iônica Separação por membranas ABRANDAMENTO • Remove substâncias responsáveis pela dureza da água • água dura: presença de íons de cálcio e magnésio – Forma sabões insolúveis – Causa incrustação principalmente altas temperaturas Técnicas para o abrandamento da água • Processo de abrandamento pela cal (carbonato de sódio) • Processo por toca iônica • Processo por separação por membranas Faixa de dureza Tratamento x dureza • Abrandamento com cal: – Reduz concentrações de íons de cálcio e magnésio e o resultado é uma água com Dureza próxima de 80 mg/L (como CaCO3). É indicado para o tratamento de águas com dureza superior a 80 mg/L de CaCO3 • Troca-iônica e Separação por membrana – para durezas menores que 80 mg/L de CaCO3. – Reduzem em até 100% a dureza d água Abrandamento com cal • É uma reação de precipitação química que visa transformar as espécies solúveis de cálcio magnésio em espécies insolúveis; • O processo se dá por adição de cal (CaO) e carbonato de sódio (Na2CO3). • A cal é utilizada para elevar o pH da água fornecendo a alcalinidade necessária; • O carbonato de sódio pode fornecer a alcalinidade para a reação e também os íons carbonato necessários. Reações de abrandamento Abrandamento com cal • Processo de separação de sólidos: coagulação, floculação, sedimentação e filtração • Estabilização de pH: pois o pH está próximo de 11. – Utilizando ácidos, não forma carbonato de sódio; – Recarbonatação da água, formando carbonatos e bicarbonatos de cálcio • Filtração Reações envolvidas no processo de estabilização da água abrandada Vantagens do abrandamento com cal • Geralmente aplicado para águas com dureza elevada; • Possibilita remover da água contaminantes tais como metais pesados e outros • Tecnologia bem estabelecida. Desvantagens do abrandamento com cal • Utilização de produtos químicos; • Produção de lodo; • Necessidade de ajustes finais, pois a água abrandada ainda possui dureza-cálcio em torno de 30 ppm de CaCO3. Abrandamento por Troca-iônica • É um processo estequiométrico: para cada íon que é removido da solução, uma quantidade equivalente de outra espécie iônica com o mesmo tipo de carga, acaba por substituí-la. H H NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 H H H H H H NH3 Tipo de resina • Comportamento químico – Catiônica – Aniônica Troca-iônica para tratamento de água de caldeira Consiste em fazer a água atravessar uma resina catiônica que captura os íons Ca2+ e Mg2+, substituindo-os por íons que formarão compostos solúveis e não prejudiciais ao homem, tais como o Na+. As reações seguem abaixo. Captura dos íons de cálcio e magnésio Regeneração da resina Resinas de TI Tratamento por membranas È a utilização de membranas sintéticas, porosas ou semipermeáveis para separar da água partículas sólidas de pequenos diâmetros, moléculas e até mesmo compostos iônicos dissolvidos. OSMOSE MEMBRANA SEMI-PERMEÁVEL (passagem do solvente) SOLUÇÃO DILUÍDA SOLUÇÃO CONCENTRADA a) FLUXO OSMÓTICO SOLUÇÃO DILUÍDA SOLUÇÃO CONCENTRADA b) EQUILIBRIO OSMÓTICO PRESSÃO OSMÓTICA SOLUÇÃO DILUÍDA SOLUÇÃO CONCENTRADA c) OSMOSE REVERSA P P > CONCEITOS BÁSICOS: OSMOSE REVERSA SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS Osmose reversa É uma técnica de alta eficiência para o processo de concentração, separação de substâncias de baixo peso molecular em solução, ou limpeza de efluentes. Tem a habilidade de concentrar todos os sólidos dissolvidos ou em suspensão. O permeado contém uma concentração muito baixa de sólidos dissolvidos. Osmose reversa é tipicamente utilizada para desalinização de água marinha. SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS É utilizada quando a Osmose reversa e a Ultrafiltração não são as melhores escolhas para separação. Pode atuar nas aplicações de separação tais como: desmineralização, remoção de cores e desalinização. Em concentração de solutos orgânicos, sólidos em suspensão e íons polivalentes, o permeado contém íons monovalentes e soluções orgânicas de baixo peso molecular, tais como álcool NANOFILTRAÇÃO SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS É um processo de fracionamento seletivo utilizando pressões acima de 145 psi (10 bar). É largamente utilizada em fracionamento de leite e soro de leite e no fracionamento protéico. Ela concentra sólidos suspensos e solutos de peso molecular maior do que 1.000. O permeado possui solutos orgânicos e sais de baixo peso molecular ULTRAFILTRAÇÃO SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS É um processo de separação por membranas de baixa pressão de partículas coloidais e em suspensão na faixa entre 0.05 - 10 microns. É utilizada para fermentação, clarificação de caldos e clarificação e recuperação de biomassa. MICROFILTRAÇÃO Unidade de Utilidades - COPESUL Água Sais Moléculas de médio PM Macromoléculas Células, colóides, material em suspensão P P P P Microfiltração Nanofiltração Ultrafiltração Osmose Reversa Técnica de SeparaçãoDimensões (m) 10-5 10-6 10-7 10-8 10-9 10-10 Micro- organismos Macro- moléculas e Vírus Moléculas de médio PM Moléculas debaixo PM e Íons Átomos Unidade de Utilidades - COPESUL Staphilococus Bacteria (1 m) H O 2 o (2 A) Sucrose o (10 A) o (70 A) Hemoglobina Influenza virus(1000 A )o Pseudonomas diminuta (0,28 m)Na + o (3,7 A) Filtração Convencional Ultrafiltração Microfiltração 1A o 1000A o 100 A o 10A o 100 m10m1m Diâmetro de Poro Osmose Inversa Nanofiltração Diâmetro de Poros de Membranas de MF, UF, NF e OI O fluxo de água é tangencial ao meio filtrante. Fluxo Tangencial Permeado Alimentação Concentrado Membrana O meio filtrante é constantemente lavado pela corrente tangencial impedindo a sua saturação pela formação de uma torta. Osmose • Separação de soluções por uma membrana semi-permeável • Água de menor concentração migrará para de maior concentração • A pressão causada pela diferença de altura de coluna d’água é chamada pressão osmótica • Chama-se osmose reversa a operação de aplicar-se pressão na solução mais concentrada, obrigando a permear pela membrana. MEMBRANAS São películas finas de polímeros orgânicos, que apresentam uma micro-porosidade a nível molecular retendo até vírus, fungos e bactérias. MONTAGEM • São montadas em camadas. • Entre duas folhas de membranas são colocados uma folha de material poroso que conduz o permeado até o duto central. As camadas são enroladas em espiral. • Para garantir o fluxo é colocado uma tela de material plástico entre as membranas. MEMBRNAS Processo Acetado de Celulose Custo baixo Maior tolerância ao cloro Taxas de rejeição mais baixas Exigem pressões mais elevadas Poliamida Mais caras Menor tolerância ao cloro Taxas de rejeição mais altas Pressões de trabalho mais baixas Materiais de fabricação: Água de caldeira Água Potável Semi-condutores Indústria de bebidas Indústria farmacêutica Indústria química e petroquímica Usos do Sistema de Osmose Reversa Processo contínuo não precisa regenerar Custos operacionais menores Automação mais simples Efluentes não poluentes Utiliza produtos químico com menor frequência e em menores quantidades Trabalha melhor em altas vazões e altos teores de sais. Vantagens do Sistema de Osmose Reversa • Primeiro Estágio: 16 vasos de Pressão • Segundo Estágio: 8 vasos de Pressão Permeadores de Osmose Reversa A OSMOSE REVERSA ELIMINA DA ÁGUA Íon Rejeição 95/99% Cálcio 94/99% Sódio 95/99% Magnésio 94/99% Chumbo 97/99% Manganês 97/99% Ferro 97/99% Alumínio 97/99% Cobre 96/99% Mercúrio 95/99% Radioatividade 98/99% Pesticidas 95/99% Prata 97/99% Fosfato 97/99% Sulfato 95/99% Dureza Ca & Mg 96/99% Estrôncio 97/98% Cromo 87/94% Brometo 85/90% Silicato A OSMOSE REVERSA ELIMINA DA ÁGUA 92/97% Nitrato 85/97% Amônia 100 % Bactérias 61/92% Borato 67/95% Boro 97/99% Cádmio 97/99% Cloreto 95/99% Cromato 97/99% Níquel 97/99% Arsênio 92/97% Cianureto 97/99% Sílica 96/99% Fluoreto 97/99% Zinco 98/100% Orgânicos 87/94% Potássio 96/99% Bário 95/99% Bicarbonato 98/99% Ferrocianeto
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