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Resumo de Processos Inorgânicos Acidentes Industriais 95% dos acidentes por falhas humanas: Falha na supervisão Não seguir o procedimento padrão Operador não habilitado Manutenção e projeto devem ser sempre vistos Industria: representa o conjunto econômico de uma determinada transformação da matéria prima. – Exemplo: Indústria do Cimento Fábrica: o local de transformação da matéria–prima junto com os equipamentos e trabalhadores de uma determinada organização/empresa. Exemplo: Fábrica de Cimento Brennand Desenvolvimento Tecnológico Fase Laboratorial: Análise da matéria-prima e de seus subprodutos que pode ser utilizada como matéria- prima para outras industriais. Fase Piloto: Ponto de amostragem = maior volume de produção Fase Industrial: Provem das fases piloto e laboratorial com o controle de parâmetros através de investimentos financeiros. Desenvolvendo uma tecnologia 1. Estequiometria Industrial (Balanço de Massas e Energia = aproveita-la e avalia-la dentro do tipo de processo) 2. Operações Unitárias (Uso do equipamentos e instrumentos para o processo) 3. Processo Químico (Conjunto no balanço de matéria-prima e produto com auxílio de operações unitárias) 4. Economia e projeto (Investimento no projeto a ser feito; relação custo-benefício; material de construção; prevenção da corrosão; condições de operação) 5. Sistemas de Controle 6. Representação Gráfica de um Processo * Apresentar um produto de valor agregado * Pesquisar o perfil do consumidor = desenvolver a tecnologia certa para esse consumidor Classificação do Processo Transformação da Matéria-prima: Química Biológica Física Operação dos Equipamentos: Contínuo = Fluxo ininterrupto e inflexível; baixa variedade e alto volume; tecnologia altamente especializada; Em Batelada = Alta variedade; médio volume de produção; produzir para estoque = previsão de demanda Manutenção Corretiva = reparo após o mal funcionamento Preventiva = reparo cronológico e sem planejamento (pode parar a produção) Preditiva = reparo cronológico e planejado (não para a produção) Sistema de Controle: Supervisão e ajuste das variáveis do processo = pressão, temperatura, vazão, etc. Representação gráfica de um processo “Um fluxograma é a representação gráfica de um processo. O fluxograma do processo químico apresenta a transformação da matéria-prima até o produto final, mostrando os equipamentos e acessórios envolvidos. O fluxograma pode ser: de Blocos ou de Processos” Efluentes Industriais = Resíduos das substâncias pertencentes ao processo gerados no processo de lavagem Subprodutos = substâncias geradas durante a transformação da matéria-prima P+L = Uso de menos quantidade matéria-prima (e menos tóxicas), água e energia no processo = alternativas tecnológicas; torna o processo mais eficiente = produz mais e com menos gastos e impactos ambientais = Modificação do processo (adequação de controles operacionais e de novas tecnologias e matérias-primas). Tecnologia Limpa - Estações de tratamento de efluentes industriais, esgotos. - Diminuem a carga poluidora a ser despejada no ambiente; - exigência de órgãos ambientais em alcançar o padrão de lançamento exigido por lei - Uso da tecnologia “Fim de tubo” = Porém não são tão eficientes e uma gestão ambiental de difícil alcance por parte das empresas Instalação da Fábrica = Necessita de Licença: Prévia = Concedida na fase preliminar do planejamento De Instalação = Inicia medidas de controle ambiental De Operação = “check-list” = Autoriza a operação da atividade após aprovado nas licenças anteriores. Definição de Água Tipos de águas: Doces (salinidade ≤ 0,5%) Salobras (30% > salinidade > 0,5%) Salinas (salinidade ≥ 30%) Classificação de rios = enquadramento de acordo com sua classe Enquadramento Águas Doces - Classe especial (destinada ao consumo humano com desinfecção) - Classe 1 (destinada ao consumo humano, após tratamento simplificado = clarificação por filtração, desinfecção e correção de pH) - Classe 2 (destinada ao consumo humano, após tratamento convencional = clarificação por coagulação e floculação, desinfecção e correção de pH) - Classe 3 (destinada ao consumo humano, após tratamento convencional/avançado = Técnicas de remoção de produtos tóxicos como metais pesados e outros) - Classe 4 (destinada a navegação; harmonia paisagística Águas Salobras - Classe Especial - Classe 1 Águas Salinas - Classe Especial - Classe 1 - Classe 2 - Classe 3 Classificação da Água quanto a Balneabilidade Excelente = máximo de 250mg/L de coliformes fecais Muito boa = máximo de 500mg/L de coliformes fecais Satisfatória = máximo de 1.000mg/L de coliformes fecais IMPRÓPRIAS = superior a 2.500mg/L de coliformes fecais Padrão de Potabilidade: Portaria MS Nº 2914 de 12/12/2011 = “Dispõe sobre normas e procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, estabelece o padrão de potabilidade da água e dá outras providências” Variáveis: Turbidez Cor aparente Cloro residual livre Flúor Coliformes totais E. coli Parâmetros de qualidade da água Cor = sólidos dissolvidos Turbidez = sólidos em suspensão Sabor e odor = gás em suspensão e sólidos em suspensão e dissolvidos Temperatura pH Alcalinidade = capacidade que a substância apresenta de resistir à acidez Dureza = presença de carbonato de cálcio = não saponifica (Água mole = dureza menor que 500mg/L) (Água dura = dureza entre 150 e 300mg/L) Cloretos = indica: adsorção de minerais ou presença de alguma industria que utiliza cloretos Nitrogênio = presença de fertilizantes = através de adubagem = a chuva pode carregar a substância e concentra-se de nitrogênio Fósforo = causado também pelo mal uso de fertilizantes e detergentes Oxigênio dissolvido = segundo o CONAMA = no máximo de 5mg/L Medição de Matéria Orgânica DBO = Degradação da matéria orgânica através de bactérias aeróbias = depende da demanda de oxigênio disponível DQO = Uso de substâncias que oxidam tanto a matéria orgânica quanto a inorgânica = Más eficiente que a DBO * Quanto mais matéria orgânica = mais o rio não consegue degradar = apenas atuam bactérias anaeróbias que demoram mais que as aeróbias a degradar a matéria orgânica *O Grafico apresenta 4 zonas = Degradação, Decomposição, Recuperação e Águas Limpas Índice de Qualidade da Água Excelente = 90 < IQA ≤ 100 Bom = 70 < IQA ≤ 90 Médio = 50 < IQA ≤ 70 Ruim = 25 < IQA ≤ 50 Muito ruim = 0 < IQA ≤ 25 = Cada Estado no Brasil tem o seu IQA de acordo com as características da região = Cada parâmetro tem sua análise Consumo de Água na Indústria = A indústria utiliza de 25% da água doce do mundo = suas demandas estão aumentando particularmente = 400.000 litros são necessários para lavar, resfriar, produzir vapor = principalmente na indústria de alimento = Captação, Consumo e Tratamento Processo de Tratamento de Água Potável = Remove sólidos em suspensão, impurezas e outros materiais tóxicos = Classificada em dois grupos: Consultivo = Reter a água (a água é consumida de fato = Ex.: beber água, usada fazer um produto) Não-consultivo = não reter a água (água não consumida = lavar louça, tomar banho = uso em hidroelétricas, piscicultura e pesca, assimilação aos esgotos industriais) Potabilidade da água = Clarificação Tradicional = não permitem microorganismos na água que possam provocar doenças = Clarificação Convencional = remove os colóides e não os microorganismospatogênicos *a clarificação remove os colóides, mas não conseguem remover os microorganismos patogênicos = apenas a desinfecção pelo cloro poderá remover = Desinfecção = Exige um alto grau = uso das industriais de alimentos = para evitar contaminação no processo industrial = Elimina os microorganismos a fim de tornar a água potável = é feita geralmente com produtos a base de cloro (hipocloreto de sódio/cálcio, CO2) Características da água potável = Destinado ao ser humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos e químicos irradiam um padrão de potabilidade que não ofereça risco a saúde. Estação de Tratamento de Água (ETA) = Pode ter várias etapas = de acordo com a análise da água bruta = contendo vários dimensionamentos de sistema: Vazão = função de produção (Ex.: 30 m3/dia) Período de Operação = dias de trabalho de um equipamento Utilização Análise = da água bruta *Quanto de água a indústria pode precisa para uso da água potável de um rio? = sempre avaliar a qualidade do rio a ser utilizado e qual tratamento será adotado. * Qualidade das águas de superfície = limpas em estiagem e barrentas em época de chuvas = Água dos rios tem menos sólidos em suspensão * A água que se bebe no Rio de Janeiro = vem do Rio Gandú de Paraíba e Paraíba Etapas do Tratamento de Água Potável = deve ser um tratamento simplificado Aeração = provém em oxidar o meio orgânico = degradar a matéria orgânica Gradeamento = remoção grosseira = passa por uma caixa de areia (sílica) = para facilitar o decanteamento Pré-Decantação = decantação das partículas em suspensão Impureza Substâncias Húmicas = apresentam substâncias muito recalcitrantes. Partículas Coloidais = partículas que não decantam Microorganismos em geral * só decanta as partículas que tem peso = as que não têm deve-se coagular e depois fluocular = as partículas estão suspensas porque apresenta a mesma carga (-) Clarificação = pH ajustado; Boa agitação; ??? Coagulação = adsorve as partículas em suspensão = formam-se flocos quebradiços = adiciona-se polieletrólito = feita num tanque para um melhor encadeamento ??? Floculação = remove patogênicos Sedimentação = sedimentação desses flocos = Processo: Rio (Lagoa) Tanque de equalização (=equalizar a vazão, homogeneizar as características da água clarificada) Levado ao tratamento Recalque hidráulico (= deixa a água com turbilhonamento = mistura da água no processo de coagulação = mistura cal e sulfato de alumínio na água) = Há dois tipos de Pré-decantadores: de esgoto e inicial Decantadores = para os sólidos que apresentam peso para decantar: Decantador de Coméia = específico para água clarificada = devido a dificuldade das partículas decantarem naturalmente Filtro de areia = apresenta várias camadas de areia fina e areia grossa que retém as impurezas. Cloração (por o cloro para eliminar os patogênicos, Fluoração (opcional = combate a cárie) e Alcalinização (Ajuste do pH) Geradores de Vapor = Equipamento na produção de energia calorífera = serve como aquecimento = Água tem a capacidade de absorver e liberar mais calor na mesma proporção = Não há uso de bombas = já que o sistema está pressurizado, a própria pressão de vapor desloca o fluido = Vaporização da caldeira = o estado de vapor é alcançado quando a energia calorífera quebra as pontes de hidrogênio da água = liberando energia Variáveis a se controlar - Pressão de vapor (=mantê-la em equilíbrio); temperatura; nível de água Estrutura de uma Caldeira Fornalha (câmera de combustão) = onde o combustível é queimado 1. Câmera de Água 2. Câmera de Vapor = está em conjunto com a câmera de água = situada acima do nível de água que recebe o vapor formado Paredes de água = interligam a câmera de água e vapor sendo laterais, frontais ??? = formada por tubos = geralmente usadas em usinas de açúcar = Constituem 4 etapas: Geração = Onde produz o vapor Distribuição = pontos onde distribui o vapor ??? Transferência de Calor = local onde ocorre a transferência de calor proveniente do vapor Retorno/Recirculação de Condensadores = processo em que a água que condensa após a transferência de calor retorna para o gerador Caldeira Tubulação = apresenta dois tubos = na parte superior e inferior = a fim de produzir um vapor saturado = para a produção de energia = após isso pode ser usado na transferência de calor no processo químico Torre de resfriamento = condensa vapor Condensador = objetivo de condensar o vapor (muda de fase) Trocadores de calor = objetivo trocar o calor Vapor d’água = é produzido por aquecimento de certa quantidade de água em condições isobáricas observando um gradativo aumento de temperatura até a ebulição Nomenclatura dos Vapores na Fábrica Vapor virgem = utilizado não primeiro equipamento Vapor servido = utilizado após passar por algum equipamento após uma troca de calor (condensando ou não) Classificação do Vapor ÚMIDO = Vapor contaminado com água SATURADO = mantém um calor constante a fim de utilizar toda a unidade SUPERSATURADO = Sem umidade Classificação da Caldeira CALDEIRA A: ≥ 19,8 kgf/cm2 (≥ 1960 kgPa) CALDEIRA C: ≤ 5,99 kgf/cm2 (≤ 588 kgPa) CALDEIRA B: 1960 kgPa ≥ pressão ≥ 588 kgPa (não se enquadram nas outras duas classificações) Caldeira Elétrica = alimenta-se de energia elétrica = são mais simples de operação = caras, porém limpas Caldeira Combustível = alimenta-se de óleo combustível, gás (geralmente usada nas usinas) NR-13 Objetivo: condicionar inspeção de segurança dados de operação em caldeiras = manutenção, inspeção em caldeiras e vazões de pressão em tratamento de águas Fogotubular (Flamotubular) = utilizada na queima do combustível para aquecer a tubulação com fluido água e vaporiza-la = apresenta um pequeno porte = usado em pequenos recintos tais como hospitais e hotéis. = pode ser usado para esterilizar alimentos = Como trabalha? = inicia-se na combustão em uma câmera de combustão onde os gases de CO2 passam pelos tubos e aquecem a água presente na câmera de água = o vapor resultante deve ser controlado por medidores de vazão. Caldeira Tubular = água puríssima de alta pressão (vaporizada) passando pela tubulação = o modelo mais comum é constituído com 2 espelhos fixos = tubulação esmerilhados centrado às chamas de combustão Superaquecedor = com altas temperaturas proveniente de uma fonte aquecedora evapora a água que fez o vapor percorrer pela tubulação Descarga de fundo = remove impurezas proveniente da água usada “Blow-down” = pulgar *Como a combustão não é completa nas caldeiras = produz SO2, SO e H2O, particulados e hidrocarbonetos Curto Circuito = quando não há preenchimento ou passagem irregular do fluido na tubulação do equipamento Caldeira de tiragem do Ar Forçada = dificulta todo o caminho do fluido a fim de preencher todo o equipamento com o vapor pressurizado. Tratamento de Água na Industria Externo = água usada antes de entrar na caldeira Interno = uso de aditivos na água usada dentro da caldeira Combinado = utilização dos dois métodos Tratamento de Água em Caldeiras Troca Iônica = para água com dureza menores que 80mg/L = reação de dupla troca entre o solvente e a resina = após a troca, formação de resinas saturadas = limpeza com HCl = libera o cálcio e a resina volta a ser “anguiônica” = mais barato que a separação por membrana Abrandamento por cal = reduz a dureza da água (até 80mg/L) = utiliza de íons de cálcio, bicarbonato de sódio e magnésio para ajuste do pH = formação de precipitado levado ao aterro industrial Abrandamento por troca iônica = Funciona como troca iônica porém a resina é regenerada através da lavagem por H2SO4. Separação por membrana = o tamanho do poro determina o tamanho da membrana a ser utilizada = utiliza- se em geral a osmose reversa (a solução mais concentrada migra para a água pura usando pressão ???) Permeabilidade de Osmose Reversa PRIMEIRO ESTÁGIO = 16 VAZOS DE PRESSÃO = entrada da parte mais concentrada do fluido SEGUNDO ESTÁGIO = 8 VAZOS DE PRESSÃO Permeado = água que percolou a membrana Concentrado = água com sais minerais não percolados (não conseguiu atravessar a membrana) Incrustação em caldeiras = criação de uma camada (geralmente carbonato e bicarbonato) que diminui drasticamente a transferência de calor = aumento na capacidade de uso do equipamento = aumento no consumo de combustível = aumento da pressão e risco de explosão
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