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O punho e mão são constituídos por articulações complexas, cuja principal função está relacionada com as atividades da vida diária. A mão desempenha uma variedade de movimentos, porém não está tão protegida como outras regiões estando sujeitas a traumas e agressões. O punho tem a função significativa de controlar a relação comprimento-tensão dos músculos multiarticulares da mão à medida que se ajustam as diversas atividades e formas de preensão. A mão é uma ferramenta valiosa, através da qual nós controlamos nosso ambiente e expressamos idéias e talentos. ESTRUTURA EM FUNÇÃO DA MÃO: - Mão: 5 metacárpicos e 14 falanges compõem a mão e 5 dígitos. ARTICULAÇÕES DO COMPLEXO DO MÃO E SEUS MOVIMENTOS: Articulações Carpometacárpicas dos dígitos 2 a 5- As articulações são envolvidas numa cavidade articular comum e incluem as articulações de cada metacárpico com a fileira distal de cárpicos e as articulações entre as bases de cada metacárpico. Os movimentos fisiológicos dos metacárpicos são a flexão (arqueamento) e a extensão (achatamento). Articulação capometacárpica do polegar; dígito 1- Essa articulação é uma articulação biaxial em formato de sela (selar) entre o trapézio e a base do 5º metarcápico. Tem uma cápsula frouxa e AM grande, o que permite que o polegar se mova para longe da palma da mão para atividades de oposição e preensão. Os movimentos fisiológicos do primeiro metacárpico são: flexão, extensão, abdução e adução. Articulações metacarpofalângicas- São articulações condilóides biaxiais coma a extremidade distal de cada metacárpico convexa e a falange proximal côncava, mantida por um ligamento volar e 2 colaterais. Os colaterais tornam-se tensos durante a flexão completa e restringem a abdução e adução nessa posição. Os movimentos fisiológicos da primeira falange são: flexão, extensão, abdução e adução. Articulações interfalângicas- Existe uma articulação interfalângica proximal e uma distal para cada dedo, do 2 ao 5; o polegar tem somente uma articulação interfalângica. Os movimentos fisiológicos de cada falange são: flexão e extensão. FUNÇÕES DA MÃO: - Relações comprimento-tensão - A posição do punho controla o comprimento dos músculos extrínsecos dos dedos. - Arqueamento e achatamento. Ocorre arqueamento da mão com flexão dos dedos e achatamento da mão com extensão. O arqueamento melhora a mobilidade da mão para uso funcional e o achatamento para largar objetos. - Mecanismo extensor. Estruturalmente, o capuz extensor é feito pelo tendão do extensor comum dos dedos. Cada estrutura tem um efeito no mecanismo extensor. - Padrões de garra e preensão. Garras de potências envolvem agarrar um objeto com dedos parcialmente fletidos contra a palma da mão, com contrapressão do polegar aduzido. Padrões de precisão envolvem manipulação de um objeto que não está em contato com a palma da mão entre o polegar abduzido e os dedos em oposição. - Controle da mão sem carga (livre). Envolve fatores anatômicos, contração muscular e propriedades viscoelásticas dos músculos. ESTRUTURA EM FUNÇÃO DO PUNHO: - Punho: radio distal, escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato. ARTICULAÇÕES DO COMPLEXO DO PUNHO E SEUS MOVIMENTOS: O complexo do punho é multiarticular e feito por duas articulações compostas. É biaxial, permitindo flexão (flexão volar), extensão (dorsiflexão), desvio radial (abdução) e desvio ulnar (adução). Articulação radiocárpica- Está envolvida por uma cápsula frouxa, porém forte, reforçada por ligamentos também compartilhados com a articulação mediocárpica. Articulação mediocárpica- É uma articulação composta entre as duas fileiras de cárpicos. Tem uma cápsula que é também contínua com as articulações intercárpicas. Os movimentos fisiológicos dos punhos são: flexão, extensão, desvio radial e desvio ulnar. Pisiforme- O pisiforme é classificado como um osso do do carpo. Não é parte da articulação do punho, mas funciona como um osso sesamóide no tendãodo flexor ulnar do carpo. Ligamentos- A estabilidade e alguns movimentos passivos do complexo do punho dependem de numerosos ligamentos: o colateral ulnar e radial, o radiocárpico dorsal e volar (palmar), o ulnocárpico e o intercárpico. TESTES DE MOBILIDADE E AJUSTE: Teste e ajuste de extensão longitudinal para punho - Posição do paciente: em pé. - Posição do quiropraxista: em pé de frente para o paciente. - Contatos: mão externa segura ao nível do punho; mão interna segura ao nível do cotovelo que estará em flexão de 90°. - Parâmetros: mão externa traciona o punho no sentido longitudinal; mão interna estabiliza o cotovelo; verificar a capacidade em aceitar a extensão longitudinal. - Ação: impulso (thrust) no sentido da extensão longitudinal se houver restrição. Teste e ajuste para deslize AP/PA - Posição do paciente: em pé. - Posição quiropraxista: em pé de frente para o paciente. - Contatos: mão externa segura ao nível do punho; mão interna segura ao nível do antebraço distal. - Parâmetros: mão externa realiza os deslizes AP/PA e observa qualquer restrição. - Ação: thrust no sentido da restrição. Teste e ajuste para subluxação em flexão - Posição do paciente: em pé. - Posição quiropraxista: em pé de frente para o paciente. - Contatos: mãos segura a mão do paciente com os polegares sobre os ossos punho no aspecto posterior. - Parâmetros: mãos realizam movimento de extensão do punho deslizando os ossos do sentido anterior. Teste osso por osso e observar se existe algum subluxado em flexão. - Ação: thrust com as duas mãos, principalmente com os polegares no sentido da anterior (extensão). Teste e ajuste para subluxação em extensão - Posição do paciente: em pé. - Posição quiropraxista: em pé de frente para o paciente. - Contatos: mãos segura a mão do paciente com os polegares sobre os ossos punho no aspecto anterior. - Parâmetros: mãos realizam movimento de flexão do punho deslizando os ossos do sentido posterior. Teste osso por osso e observar se existe algum subluxado em extensão. - Ação: thrust com as duas mãos, principalmente com os polegares no sentido da posterior (flexão). Teste e ajuste para subluxação em desvio ulnar e desvio radial - Posição do paciente: em pé. - Posição quiropraxista: em pé de frente para o paciente. - Contatos: mãos segura a mão do paciente com os polegares sobre os ossos metatarsos no aspecto anterior. - Parâmetros: mãos realizam movimento de desvio ulnar e radial do punho. Observar se existe restrição para um dos desvios. - Ação: thrust com as duas mãos no sentido da restrição. Teste de extensão longitudinal, deslize lateral-medial, deslize AP-PA, rotação interna-externa para interfalangeana e metacarpofalangeana - Posição do paciente: sentado - Posição quiropraxista: sentado de frente para o paciente - Contatos: mão ativa segura em pinça (1° e 2° dedos); mão estabilizadora segura em pinça à falange ou metatarso correspondente. - Parâmetros: mão ativa realiza os deslizes possíveis e observa qualquer restrição; mão estabilizadora segura em pinça à falange ou metatarso correspondente. - Ação: thrust no sentido da restrição. PRINCIPAIS NERVOS SUJEITOS À PRESSÃO E TRAUMA NO PUNHO E MÃO - Nervo mediano: Ao entrar na mão, esse nervo passa através do túnel cárpico no punho com os tensões flexores. O túnel cárpico é coberto por um ligamento transverso relativamente inelástico, espesso. - Nervo ulnar: Entra na mão através de uma cava formada pelo osso pisiforme e o gancho do osso hamato, e é coberto pelo ligamento cárpico volar e músculo palmar curto. - Nervo radial: Entra na mão como nervo radial superficial, que é somente sensorial. LESÕES E CONDIÇÕES APRESENTADAS NA MÃO E PUNHO: • Artrite do punho e da mão: osteoartrite, artrite reumatóide, artrite na base do polegar, artrite que afeta extremidades das articulações e resultam em nós proeminentes, como os Nódulos de Heberdene. • Tendão agudo, lesões de nervo e artérias. • Deformidades Pós-traumáticas do Pulso e da Mão• Deformidades Congênitas de Mão e Punho • Contraturas de Dupuytren • Fraturas do pulso e da mão (raio distal, escafóide, metacarpos e falanges) • Compressões nervosas (síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo ulnar no cotovelo, etc.) • Afecções espásticas que afectam a mão e o pulso (Paralisia Cerebral, Pós-AVC) • Lesões Esportivas do Pulso e da Mão • Tenossinovite estenosante (Trigger Finger) e Tenossinovite de Quervain (pulso) • Tumores e lesões tipo tumor como ganglio UNIVERSIDADE IGUAÇU, UNIG CAMPUS V- ITAPERUNA Pesquisa abrangendo a anatomia óssea, ligamentar e muscular do punho e mão. Grupo: Beatriz, Camila, Letícia, Roberta, Maria Gabriela, Marcos, Túlio, Dércio, Fransuellen. Turma: Fisioterapia B Período: 3º Professor: Daciano Leonardo Itaperuna, RJ 20 de março de 2018
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