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1 T IP O S E D E L IN E A M E N T O D E E S T U D O S E P ID E M IO L Ó G IC O S D is c ip li n a : E p id e m io lo g ia P ro fa . D e n is e F u rl a n e tt o 2 0 1 3 2 TIPOS DE ESTUDOS Estudos descritivos Estudos analíticos Estudos OBSERVACIONAIS Estudos descritivos Estudos EXPERIMENTAIS coorte caso- controle tranversal ensaios controlados 3 Principais estudos observacionais em Epidemiologia: usados quando o objetivo é a investigação etiológica são: ESTUDOS DE COORTE ESTUDOS CASO-CONTROLE 4 ESTUDOS DE COORTE Exemplo 1: Pacientes que utilizam a biomassa como fonte de energia, e sua associação com o surgimento de problemas cardiorrespiratórios quando comparados com pacientes que não utilizam. (poluição do ar indoor x enfisema, infarto, AVC) Exemplo 2: Seleção de pacientes do AA e o desenvolvimento de lesões de mancha branca pré-cancerígenas na cavidade bucal. (consumo de álcool x leucoplasia) Variável Preditora Variável Desfecho 5 Qual o número de pessoas expostas a esta situação que apresentam doenças cardiorespiratórias quando comparadas com o número de pessoas doentes e não expostas? Qual o número de pessoas que ingerem álcool com freqüência e apresentam leucoplasia quando comparadas com pessoas que não ingerem álcool e tem leucoplasia? Pereira & Bittar, 2008 6 ANALÍTICO CASO-CONTROLE Modelo 1: Pacientes que estão com problemas cardiorespiratórios, serão avaliados se utilizam ou não a biomassa como fonte de energia, quando comparados com pacientes que não utilizam. (enfisema, infarto, AVC x poluição do ar indoor) Modelo 2: Seleção de pacientes do Orocentro com lesões de mancha branca pré-cancerígenas na cavidade bucal serão avaliados quanto ao consumo de álcool. (leucoplasia x consumo de álcool) Variável de desfecho Variável Preditora 7 nos desenhos do tipo caso-controle o pesquisador parte da doença já instalada... Enquanto no desenho epidemiológico do tipo coorte, o pesquisador parte de pessoas expostas aos fatores de risco... 8 DELINEAMENTO (DESENHO) DOS ESTUDOS 9 Doentes Doentes Não doentes Não doentes Expostos Não expostos Avaliação do(s) efeito(s) Livre da doença Livr Seleção dos participantes ESTUDOS DE COORTE 10 Delineamento do Estudo DOENÇA AUSENTE (d) NÃO EXPOSTOS DOENÇA PRESENTE (c) DOENÇA AUSENTE (b) EXPOSTOS DOENÇA PRESENTE (a) início 11 Exemplo: sem doença NÃO FUMANTES com doença periodontal sem doença FUMANTES com doença periodontal início tempo ex: 5 anos 12 expostos expostos não-expostos não-expostos CASOS CONTROLES ESTUDOS DE CASO-CONTROLE 13 Delineamento do Estudo NÃO- EXPOSTOS CONTROLES EXPOSTOS NÃO- EXPOSTOS CASOS EXPOSTOS início 14 Exemplo: não fumavam Sem câncer fumavam não fumavam Com câncer fumavam Ex: início 2001 1991 15 TIPOS DE ESTUDOS Estudos descritivos Estudos analíticos Estudos OBSERVACIONAIS Estudos descritivos Estudos EXPERIMENTAIS coorte caso- controle tranversal ensaios controlados 16 ESTUDOS TRANSVERSAIS Sinonímia: Seccional Corte Corte transversal Vertical Pontual Prevalência 17 Definição • Estudo epidemiológico que fornece um diagnóstico instantâneo da situação de saúde de uma população, com base na avaliação individual do estado de saúde de cada um dos membros do grupo. • É um estudo observacional. 18 Nos estudos transversais: “Causa” e “efeito” são detectados simultaneamente; Forma de análise é que permite identificar grupos de interesse (expostos e não-expostos; “doentes” e “não-doentes”); Interpretação: não identifica a ordem cronológica dos eventos 19 Questões centrais nos estudos transversais: Quais são as freqüências dos eventos? A exposição e o desfecho estão associados? 20 Características Diagnósticos comunitários da saúde local Amostras representativas da população Caráter aleatório Mais empregado no campo da saúde coletiva São os levantamentos epidemiológicos 21 Estudos seccionais podem ser utilizados para: Subsidiar planejamento de ações dos serviços de saúde, possibilitando prever, a partir das estimativas de prevalência, com por exemplo: Quantidade de medicamentos Profissionais de saúde Clínicas e leitos hospitalares Dados importantes para atender as necessidades de uma dada população 22 Expostos Não expostos Doentes Não doentes População de estudo Avaliação e classificação O que está acontecendo? Início do estudo 23 Estrutura População Expostos doentes (a) Expostos n-doentes (b) N-expostos doentes (c) N-expostos n-doentes (d) 24 TIPOS DE ESTUDOS Estudos descritivos Estudos analíticos Estudos OBSERVACIONAIS Estudos descritivos Estudos EXPERIMENTAIS coorte caso- controle tranversal ensaios controlados 25 Ensaio clínico (RCT) GRUPO 2 CONTROLE GRUPO I EXPERIMENTAL POPULAÇÃO ESTUDO NÃO INTERVENÇÃO OU INTERVENÇÃO PADRÃO INTERVENÇÃO 26 Referências Jekel, J.F. , Elmore, J.G., Katz, D.L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed, 2005. MEDRONHO, R. A.; BLOCH, K. V.; WERNECK, G. L. Epidemiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
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