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0 UNIVERSIDADE TIRADENTES DIRETORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM ADRIANA PATRÍCIA DOS SANTOS CLARA JANAÍNA ALMEIDA CRUZ PREVALENCIA DA HIPERCOLESTEROLEMIA EM MILITARES DE SERGIPE Aracaju/SE 2016 1 ADRIANA PATRÍCIA DOS SANTOS CLARA JANAÍNA ALMEIDA CRUZ PREVALENCIA DA HIPERCOLESTEROLEMIA EM MILITARES DE SERGIPE Trabalho de Conclusão de Curso - TCC II apresentado a banca examinadora, do Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes – UNIT, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: Juliana de Vasconcelos Cerqueira Braz Aracaju/SE 2016 2 ADRIANA PATRÍCIA DOS SANTOS CLARA JANAÍNA ALMEIDA CRUZ PREVALENCIA DA HIPERCOLESTEROLEMIA EM MILITARES DE SERGIPE Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II apresentado a banca examinadora, do Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes – UNIT, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. DATA DE APROVAÇÃO: ____/____/_____ BANCA EXAMINADORA: ________________________________________________________ Profa. Ma. Juliana de Vasconcelos Cerqueira Braz Orientadora ________________________________________________________ Profª. Esp. Tatiana Moreira Afonso 1° Examinador ________________________________________________________ Profª. Ma. Emannuely Poncell dos Santos 2° Examinador 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................... 4 2.1 Delimitação do Estudo........................................................................................... 5 2.2 Aspectos Éticos ..................................................................................................... 5 2.3 População Estudada ............................................................................................. 5 2.4 Coleta e Análise de dados ..................................................................................... 5 3 Resultados e Discussão ........................................................................................ 5 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 16 REFERENCIAS 4 RESUMO Hipercolesterolemia é um dos principais fatores de risco das doenças cardiovasculares, está relacionada a dois fatores: ambientais e genéticos. O consumo regular ou excessivo de comidas gordurosas e o sedentarismo contribuem para o desenvolvimento da doença. Tem como objetivo avaliar a prevalência da Hipercolesterolemia em policiais militares do Estado de Sergipe. O referido estudo trata-se de um recorte de um projeto de pesquisa maior intitulado “SAÚDE, ESTILO DE VIDA E TRABALHO DOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DE SERGIPE”. Para tanto, o Projeto em tela, por ser um recorte de um projeto maior já aprovado pelo CEP. O instrumento de coleta foi criado a partir do questionário estruturado da pesquisa maior que foi modificado para contemplar informações sobre dados socioeconômicos, nível de colesterol, etilismo, tabagismo, atividade física, alimentação, estresse. Como resultados e discussão: 93 (96.9%) dos pesquisados é composto pelo sexo masculino e apenas 3 (3,1%) é feminino. Em relação ao LDL, Colesterol Total e de Triglicerídeos nos 96 militares, 41 (42,7%) apresentaram resultados de LDL considerado ótimo, com relação aos Triglicerídeos 51 (53,1%) militares estavam no nível ótimo, nenhum militar apresentou taxa de triglicérides abaixo do desejável. Na pesquisa realizada junto aos policiais militares não foi observada uma elevada prevalência de hipercolesterolemia. Contudo, apesar desse resultado, foram observados níveis baixos de LDL, advindos dos hábitos alimentares de militares sergipanos, foi constatada que uma parcela dos militares avaliada não atingiu as recomendações quanto ao consumo ideal de gordura total e saturada, fibras, frutas e vegetais. Palavras-chave: Hipercolesterolemia. Atividade física. Alimentação. 5 ABSTRACT Hypercholesterolemia is one of the main risk factors of cardiovascular diseases, it is related to two factors: environmental and genetic. Regular or excessive consumption of fatty foods and sedentary lifestyle contribute to the development of the disease. It aims to evaluate the prevalence of hypercholesterolemia in military police officers in the State of Sergipe. This study is a cut of a larger research project entitled "HEALTH, STYLE OF LIFE AND WORK OF THE MILITARY POLICE STATIONS OF THE STATE OF SERGIPE". To do so, the Project on screen, being a cut of a larger project already approved by the CEP. The collection instrument was created from the structured questionnaire of the major research that was modified to include information on socioeconomic data, cholesterol level, alcohol consumption, smoking, physical activity, diet and stress. As results and discussion: 93 (96.9%) of the respondents are male, and only 3 (3.1%) are female. In relation to LDL, Total Cholesterol and Triglycerides in the 96 military, 41 (42.7%) presented LDL results considered excellent, in relation to the triglycerides 51 (53.1%) military were at the optimal level, no military had a rate of Triglycerides below desirable. A high prevalence of hypercholesterolemia was not observed in military police investigations. However, in spite of this result, low levels of LDL were observed, due to the dietary habits of Sergipe military men, it was observed that a portion of the military evaluated did not reach the recommendations regarding the ideal consumption of total and saturated fat, fiber, fruits and vegetables. Keywords: Hypercholesterolemia. Physical activity. Feeding. 3 1 INTRODUÇÃO A sociedade tem se desenvolvido cada vez mais rapidamente ao mesmo tempo em que tem acelerado o ritmo da vida das pessoas. Esse processo de desenvolvimento é resultado do modo de produção capitalista, o qual tem como principal objetivo à acumulação/expropriação da riqueza socialmente produzida (CANARY, 2012). Assim, as profundas modificações ocorridas no meio social e profissional da sociedade contemporânea diversificaram as atividades do ser humano e com a constante evolução tecnológica, as pessoas passaram a ter suas responsabilidades aumentadas em função do grande desenvolvimento da ciência e da tecnologia, elevando assim os níveis de estresse e, consequentemente, ocasionando doenças (CERQUEIRA, 2010). No campo profissional, as inúmeras cobranças em termos de qualificação do trabalhador e da busca por melhores resultados produtivos têm elevado o nível de desgaste físico e mental. As doenças ocupacionais têm sido responsável pelo baixo rendimento, faltas no trabalho, insatisfação, atrasos de tarefas, perda de prazos, irritabilidade, explosividade, falta de concentração e memória diminuída, entre outros (CERQUEIRA, 2010; SILVA et al., 2010). As condições atuais do mercado de trabalho,as exigências para aumento da produtividade e qualidade total transformaram as funções do trabalhador em cada vez mais estressante e distante das reais condições humanas, de segurança e saúde e a qualidade de vida no trabalho (DEJOURS, 2010). Entre as diversas categorias profissionais, os policiais vêm sendo afetados significativamente, haja vista que este profissional adquiriu novas responsabilidades, aumentadas em função das inúmeras cobranças em termos de qualificação e da busca por melhores resultados na segurança pública (SILVA, 2010). Estudos realizados com policiais vêm identificando fatores que contribuem para o surgimento de doenças, tais como: precárias condições de trabalho e saúde, jornadas de trabalho excessivas, más condições de materiais de trabalho, efetivo humano insuficiente, elevado nível de sofrimento mental (MINAYO; SOUZA, 2003; MINAYO; SOUZA; CONSTANTINO, 2008), inadequadas condições de infraestrutura e organizacional, baixo nível de atividade física e elevada frequência de queixas de saúde (FERNANDES et al., 2002). 4 O cotidiano profissional dos policiais militares tem sido marcado por pressões, que leva esses indivíduos a enfrentarem diariamente contingências e desgaste psicológico, pois precisam estar sempre atentos para perceber qualquer situação de perigo e para agir de forma preventiva e repressiva sem perder o controle da situação (ARAÚJO, et al, 2009; FERREIRA, 2011). Esse cotidiano tem influenciado a qualidade de vida desses profissionais, ocasionando problemas físicos até psíquicos, tendo em vista o alto grau de pressão sofrida no ambiente de trabalho, agravada pela pressão da sociedade, gerando desgaste e insatisfação, o que tem contribuído para o surgimento de doenças, a exemplo a hipercolesterolemia, mais conhecida como colesterol alto. A hipercolesterolemia é uma condição que se caracteriza pela presença de taxas elevadas de colesterol no sangue, acima dos 200 mg/decilitro. O indivíduo que tem uma vida sedentária, bem como uma má alimentação, tem grandes chances de desenvolver esta doença, que pode estar relacionada a dois fatores: ambientais e genéticos. O consumo regular ou excessivo de comidas gordurosas e o sedentarismo contribuem para o desenvolvimento da hipercolesterolemia, bem como o fator genético – os fatores genéticos são, normalmente, devido a efeitos aditivos de múltiplos genes (LEITÃO, 2012). Diante da temática abordada, este trabalho tem como objetivo geral: avaliar a prevalência da hipercolesterolemia em policiais militares do Batalhão de Choque e Comando de Operações Especiais do Estado de Sergipe; e específicos: descrever a hipercolesterolemia entre os militares de Sergipe segundo dados socioeconômicos e demográficos; investigar a relação da hipercolesterolemia com a atividade física e alimentação. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Delineamento do Estudo Trata-se de uma pesquisa exploratória; de natureza quantitativa, possibilitando a tradução dos dados obtidos. 2.2 Aspectos Éticos 5 A pesquisa obedeceu ao que determina a Resolução nº. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que trata dos princípios éticos em pesquisa envolvendo seres humanos. Para tanto, o Projeto em tela, já aprovado pelo CEP, com o número de protocolo: 1.300.406. 2.3 População Estudada Participaram do estudo, 96 (noventa e seis) policiais, de um universo de total de 115 (cento e quinze). A amostra foi definida de forma não-probabilística intencional. Participaram aqueles policiais interessados em fornecer informações sobre o tema em estudo. 2.5 Coleta e Análise de dados A coleta de dados foi feita ao longo de um período de 3 meses e executada durante a realização dos exames médicos periódicos. A estratégia usada nessa coleta foi discutida com as equipes envolvidas na realização do estudo em conjunto com a chefia da PMSE. Os dados foram armazenados em software estatístico Epidata 3.1. e Epi Info versão 7.0, para posterior análise dos dados. Foi conduzida análise descritiva e exploratória para caracterização da população estudada segundo as características sociodemográficas, estilo de vida e características do trabalho. Foi realizada análise univariada para examinar associações das variáveis investigadas. Foram calculadas as taxas de frequência e suas respectivas medidas de associação, através das razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança, quando indicados. Foi utilizado o teste qui- quadrado para avaliação de associação entre as variáveis de interesse, adotando-se p 0,05 para associação estatisticamente significante. 6 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados coletados são apresentados a seguir, conforme a tabela do questionário sóciodemográfico aplicado a 96 (noventa e seis) policiais da Companhia de Polícia do Batalhão Choque de Sergipe. Tabela 1. Distribuição dos militares de Sergipe segundo dados sociodemográficos (Aracaju / SE, 2016). Variável n % Sexo (N = 96) Feminino 3 3,1 Masculino 93 96,9 Filhos (N = 96) Sim 81 84,4 Não 15 15,6 Situação conjugal (N = 96) Casado 50 52,1 união estável 24 25,0 Solteiro 11 11,5 Viúvo 1 1,0 desquitado / divorciado / separado / outras 10 10,4 Escolaridade (N=96) Ensino médio 34 35,4 Ensino superior completo 24 25,0 Ensino superior incompleto 29 30,2 Especialização 7 7,3 Não respondeu 2 2,1 Cor (N=96) Branca 13 13,5 Amarela 2 2,1 Parda 59 61,5 Preta 20 20,8 Não sabe ou não respondeu 2 2,1 Renda média familiar* (N=96) 2 a 4 SM** 34 35,4 5 a 6 SM 41 42,7 7 a 9 SM 11 11,5 Acima de 10 SM 8 8,3 Não respondeu 2 2,1 Faixa etária em anos (N = 93)*** Até 25 anos 4 4,3 Entre 26 e 35 anos 22 23,7 Entre 36 e 45 anos 55 59,1 Acima de 45 anos 12 12,9 Fonte: Dados da pesquisa / Batalhão de choque de Sergipe. 2016. *Salário mínimo no período da pesquisa = R$880,00 7 **SM = Salário Mínimo ***Para a variável Faixa etária em anos, houve 03 perdas. Conforme dados da tabela 1, 93 servidores (96,9%) do efetivo, pesquisado do Batalhão Choque de Sergipe são do sexo masculino e apenas 3 (3,1%) é feminino. Esta diferença absoluta significativa, é justificado porque a instituição Militar de Sergipe assim como nos demais estados do Brasil, cujo efetivo número de mulheres é menor, no ato do certame público o edital enfatiza o percentual de vagas para o sexo feminino que é de aproximadamente dez (10%) das vagas disponibilizadas para o concurso público, o que faz apresentar um número desproporcional ao n= de policiais masculinos. No quesito estado civil, 50 (52,1%) responderam que são casados, com o total de 50 militares, 24 (25,0%) encontra-se em união estável, 11 (11,5%) solteiro, 1 (1,0%) viúvo e 10 (10,4%) divorciado. Quando perguntado se tem filhos, 84,4% dos pesquisados responderam que sim. Quanto à escolaridade, a maior parte afirma ter cursado até o nível médio, sendo 34 (35,4%) deles, mas o percentual de militares com nível superior é bastante significativo, 24 (25%), corroborado pelo superior incompleto 29 (30,2%) e 7 (7,3%) do montante pesquisado possui especialização, sendo, portanto, satisfatória a escolaridade desses profissionais. Esses dados mostram que a maioria dos pesquisados tem o ensino médio, tendo em vista que para participar do certame, se faz necessário ter no mínimo esse grau de instrução. Foi observado também que, o nível superior se destaca quando comparado ao nível médio, com a diferença significativa de mais de 10%, mostrando que o grau de escolaridadedos militares pesquisado é compatível as funções que executam. Dentre os participantes 2 (2,1%) ratificam que sua etnia se enquadra na cor amarela, 20 (20,8%) são negros, 13 (13,5%) brancos e 59 (61,5%) pardos. Em relação à renda média familiar, 34 (35,4%) tem a percepção de 2 a 4 salários mínimos, 41 (42,7%) recebem (5 a 6) cinco a seis salários mínimos, 11 (11,5%) (7 a 9) sete a nove salários mínimos e 8 (8,3%) dos entrevistados tem a percepção de (+ 10 ) mais de dez salários mínimos, 2 (2,1%) não responderam. No quesito idade desses profissionais a maioria 55 (59,1%) está entre trinta e seis a quarenta e cinco (36–45) anos, seguido de 22 (23,7%) com idade entre vinte 8 e seis (26) a trinta e cinco anos (25-35) de idade. O que se observa é um continente de policiais experientes, com maioria de idade entre 36 a 45 anos. Tabela 2. Distribuição dos militares segundo níveis de graduação. Aracaju / SE, 2016. (N = 96) Militares em Graduação n % Soldado 51 53,1 Cabo 23 24,0 Sargento 11 11,5 Capitão 1 1,0 Tenente 1 1,0 Não respondeu 9 9,4 Fonte: Dados da pesquisa / Batalhão de Choque de Sergipe/2016. Observa-se na tabela 2 que o nível de graduação dos militares, conforme as funções executadas: 51 (53,1%) são soldados; 23 (24,0%) são cabos, 11 (11,5%) sargentos, com empate no percentual de 1 (1,0%) para capitão e tenente. É uma distribuição esperada para uma instituição de tamanha responsabilidade e relevância social, cujos membros possuem um perfil, com longa jornada de trabalho, estressante, risco, acaba afetando-os de ter uma boa qualidade de vida. Tabela 3: Distribuição dos militares segundo resultados das taxas de LDL, colesterol total e triglicerídeos. Aracaju SE. (N=96) LDL n (%) Colesterol total n(%) Triglicerídeos n (%) Ótimo Desejável Limítrofe 41 (42,7) 9 (9,4) 12 (12,5) - 47 (49,0) 13 (13,5) 51 (53,1) 18 (18,8) - Alto 7 (7,3) 9 (9,4) - Total 69 (71,9) 69 (71,9) 69 (71,9) Foram avaliadas as taxas de LDL, Colesterol total e de Triglicerídeos nos 96 militares, através da descrição das frequências e percentuais dos valores encontrados, multiplicando a frequência relativa por 100%. De acordo com os resultados descritos na tabela 3, dos 96 militares avaliados 41(42,7%) apresentaram resultados de LDL considerados ótimo. Com relação aos Triglicerídeos 51 (53,1%) 9 militares estavam no nível ótimo, nenhum militar apresentou taxa de triglicérides acima do desejável. Verifica-se que o efetivo dos militares apresenta níveis desejáveis em seus perfis de triglicérides e LDL, já que os níveis encontrados são considerados elevados. Contudo, ressalta a importância dos níveis de LDL estarem dentro do recomendado, já que seus níveis elevados acontecem, principalmente, devido a uma má alimentação e excesso de peso, contribuindo para o surgimento de uma série de doenças. Nos últimos anos, o número de pessoas obesas em decorrência da má alimentação tem aumentado, causando inúmeros problemas de saúde pública, como: patologias cardíacas e pulmonares, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, entre outras que gradativamente levam as pessoas à morte (CRUZ, 2012). A obesidade gera prejuízo no estado normal do organismo, modificando completamente algumas das funções vitais como a cardíaca, pulmonar, endócrina e imune, de indivíduos de todas as idades e grupos socioeconômicos (COSTA, 2009). Os níveis adequados de triglicérides e LDL, obtidos por meio dos exames laboratoriais contribuem para detecção, prevenção e tratamentos adequados, uma vez que as diferentes idades dos militares podem demorar nas implementações de estratégias de intervenções, prevenções e gerenciamentos do processo de trabalho desses trabalhadores (HILGENBERG et al, 2016). Tabela 4. Distribuição da frequência da variável LDL em relação ao consumo de Frituras. (N=69) 1 2 3 Consumidores Desejável Limítrofe Alto Total 40 11 7 58 6 2 2 10 1 0 0 1 47 13 9 69 Os resultados foram distribuídos na tabela 4 em três grupos de militares, visando avaliar o LDL em relação ao consumo de frituras. O parâmetro desejável foi maior no grupo 1, e menor no grupo 3, com 40 e 1, respectivamente. O limítrofe no grupo 1 com 11, grupo 2 com 2, e grupo 3 com 0. O nível alto com 7 no grupo 1, 2 no grupo 2, e 0 no grupo 3. Avaliando que o grupo 3 todos os parâmetros foram baixos, totalizando todos os grupos com 69. 10 O que se verifica é que no grupo 3 o consumo de frituras por parte do dos militares chama a atenção pela ingesta elevada de lipídios, principalmente pelo alto consumo de gorduras, em especial de ácidos graxos saturados, o que é um dos fatores estreitamente relacionados à alta prevalência de hipercolesterolemia (HILGENBERG et al, 2016). Elevados níveis de hipercolesterolemia são encontrados em diversas pesquisas brasileiras na população geral, com prevalência de inadequação de ingestão de gorduras saturadas, na faixa etária entre 19 e 59 anos (BRASIL, 2013; ibidem, 2016). As consequências de uma alimentação inadequada podem derivar-se tanto da quantidade como da qualidade dos alimentos ingeridos, podendo causar o sobrepeso e a obesidade e, consequentemente, doenças crônicas (CROMBIE et al, 2013). O crescimento epidêmico das doenças crônicas relaciona-se, em grande parte, à obesidade, em virtude dos hábitos de vida adquiridos na sociedade atual (CRUZ, 2007). Entre eles, destacam-se duas mudanças fundamentais: o aumento do consumo de alimentos calóricos e o declínio do gasto energético (COHN, 2005), entre outros aspectos hormonais e metabólicos (ALVES, 2006). O que se pode inferir também é que o consumo elevado de frituras pode demonstrar o baixo consumo de fibras alimentares, habito cada vez mais comum na população atual, em virtude das mudanças observadas no padrão alimentar da população brasileira dos últimos anos, decorrente do alto consumo de gorduras saturadas e de açúcares (BRASIL, 2013; HILGENBERG et al, 2016). O baixo consumo de fibras no grupo 3 revela que esses policiais vem adotando hábitos pouco saudáveis quando se trata das escolhas alimentares, com ingestão elevada de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares, bem como baixa ingestão de frutas, hortaliças, leguminosas e, consequentemente, de fibras alimentares (HILGENBERG et al, 2016). Tabela 5. Distribuição da frequência da variável HAS em relação ao HDL. (N=68) Até 40mg/dl Acima de 40mg/dl Total Pressão Normal 25 28 53 Pressão Alterada 7 8 15 Total 32 36 68 11 Na tabela 5 a relação da pressão arterial com HDL, no total de 69 militares, a pressão normal em até 40mg/dl, encontra-se 25 militares, e com acima de 40mg/dl, 28 militares, no total 53. Na pressão arterial alterada até 40mg/dl, encontra-se 7 militares, e acima de 40mg/dl, 8 militares, no total 15. Os militares que tem a pressão alterada foram maiores nos que tem o HDL acima de 40mg/dl, e os que apresentaram pressão normal, obtiveram pressão normal maior no HDL acima de 40mg/dl com 28 militares. É importante compreender que a HAS é considerada o fator essencial de risco modificável para o surgimento de Doenças Cardiovasculares (DCV), de modo que a elevação da PA lineamento, contínua é capaz de elevar sistematicamente o risco de mortalidade por DCV (GIORDI; LOPES, 2005). O estudo de Framinghan (2003) destaca a obesidade e a inatividade física como fatores associados ao risco de desenvolver DCV. Estudos epidemiológicos das doenças crônicas não transmissíveisvêm revelando um aumento significativo da HAS e DCV na morbidade e mortalidade global (MALTA et al., 2009). Entre os fatores de risco para desenvolvimento de HAS estão: idade, gênero e etnia, excesso de peso e obesidade, ingestão excessiva de sal, ingestão de álcool, sedentarismo, fatores socioeconômicos, genética e outros (SCHIERI, 2010). Os resultados obtidos conforme tabela 5, podem ser relacionados ao cotidiano da vida dos policiais militares e aumento da PA, cujas características do trabalho vêm contribuindo para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como detectados em várias pesquisas no Brasil, como mostra: A profissão de Policial Militar está sujeita a vários fatores potencialmente estressantes, como escalas de serviços sem as respectivas folgas, salários abaixo de suas responsabilidades institucionais, assim como fatores sociais inerentes a todos os cidadãos de uma comunidade. A soma desses fatores, associados a outros intrínsecos e extrínsecos poderão ajudar na gênese de várias patologias, notadamente àquelas relacionadas à saúde mental e ao sistema cardiovascular, especialmente no que se refere à PA (Monteiro, Alves e Moura 2011, p. 26). Os resultados decorrentes da frequência da variável HAS em relação ao HDL recodificado, na tabela 05 também revelaram níveis significativos de normalidade para a população estudada, embora os níveis de PA alterado possam ser observados como o fator de risco mais prevalente. 12 Tabela 6. Distribuição da frequência da variável HDL recodificado em relação ao consumo de Frutas e Verduras. (N=69) Sim Não Total Até 40mg/dl 32 1 33 Acima de 40mg/dl 34 2 36 Total 66 3 69 Na tabela 6, no total de 69 militares com a variável HDL, até 40 mg/dl, 32 deles consomem frutas e verduras. Já com relação ao HDL acima de 40mg/dl, 34 deles consomem frutas e verduras. A relação mostra que quem consome frutas e verduras tem o HDL elevado. As pesquisas vêm mostrando que a alimentação é essencial ao controle do colesterol, mas a atividade física também corrobora para níveis satisfatórios de colesterol (MELO et al., 2009, SANTANA, 2009). A alimentação adequada é capaz de reduzir os níveis de colesterol em 15%, contudo, outros fatores influenciam esse processo, tais como as características genéticas e a atividade física. Uma alimentação equilibrada é capaz não só de prevenir doenças crônicas, como também manter a saúde e assegurar o funcionamento normal do organismo (MELO, 2009). Outros estudos sinalizam a importância de uma alimentação saudável com a ingestão de determinadas vitaminas, para a vitalidade e funcionamento normal do organismo (BRASIL, 2014). Além do exposto, o exercício físico regular ajuda no controle de peso e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida (SANTANA, 2009). Portanto, o que prevalece nas pesquisas é que o aumento do HDL recodificado tem relação à alimentação, principalmente, ao consumo de frutas, legumes e verduras. Contudo, a prevalência de elevados níveis de hipercolesterolemia tem outros fatores como a obesidade e sobrepeso, que por sua vez, estão mais associados aos fatores sociais, culturais, comportamentais e genéticos (SWINBURN, EGGER, RAZA et al., 1999), ou seja, tem uma etiologia ampla, na qual contribuem vários fatores que não têm ações independentes, que sofrem influência entre si (COUTINHO, 2008). Portanto, o tratamento comportamental das pessoas com sobrepeso é baseado na mudança de hábitos, atitudes, estímulos, reações sociais relacionadas a alimentação e atividades físicas. Há uma tentativa de modificar os hábitos 13 alimentares aumentando o tempo da refeição, mastigando várias vezes, comendo sem assistir televisão ou ouvir rádio, entre outros (CRUZ, 2012). As alterações na distribuição das frações das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c), da lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL-c) e da HDL-c, dos quilomícrons, triglicerídeos TG) e CT refletem modificações de ordem genética, dietética ou metabólica (MORA, 2007). Os efeitos positivos da prática de atividade física vêm sendo estudada por diversos pesquisadores, revelando seus efeitos diretos sobre o perfil cardiovascular através da diminuição da pressão arterial, a expansão do volume plasmático, a bradicardia de repouso, o aumento do tônus periférico. Os efeitos indiretos são notados através do aumento da HDL e diminuição da LDL, quando associados às mudanças no estilo de vida e o fortalecimento da musculatura esquelética (MOURA, 2007; DIAS, CASTRO, 2011). Tabela 7. Distribuição da frequência da variável HDL em relação à prática de Atividade Física. (N=69) Sim Não Total Até 40mg/dl 31 2 33 Acima de 40mg/dl 35 1 36 Total 66 3 69 Quanto à frequência da variável HDL em relação à prática de atividade física, tabela 7, dos 69 militares, 31 apresentaram HDL até 40 mg/dl que praticam atividade física, e acima de 40mg/dl com 35 que praticam atividade física. Estes dados apresentados pode-se inferir com relação a prática atividade física apresenta níveis de HDL elevado. Isto é, entre os policiais pesquisados, aqueles classificados como menos inativos fisicamente exibiram menor prevalência de HDL. As evidências científicas mostram que um estilo de vida inativo é um fator de risco significativo para o aumento de peso e outras complicações para a saúde de uma pessoa, e especialmente se combinado com outros comportamentos negativos (HILGENBERG et al, 2016). A inatividade física é geradora de obesidade e o sobrepeso, e essas aumentam as taxas de gorduras no sangue, o colesterol e triglicerídeos, ocasionando doença arterial coronariana; bem como, síndrome de apneia obstrutiva 14 do sono; pedras na vesícula; infecção de pele; aumento de infecções e mortalidade após cirurgias, entre outras (TENÓRIO et al., 2010). A literatura sobre o tema vem correlacionando o aumento do HDL com o exercício físico, como fator essencial na prevenção de doença cardiovascular na população (MOURA, 2014; DIAS, CASTRO, 2011; THOMPSON, BUCHNER, PINA, 2003). Os estudos indicam que por meio de atividades físicas regulares é possível aumentam o HDL em 3% a 9%, tanto em indivíduos saudáveis como em sedentários (MOURA, 2014; DIAS, CASTRO, 2011) Esses estudos mostram que a prática de atividade física regular e moderada possibilita a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular. São destacados nas pesquisas os benefícios decorrentes da elevação do HDL, como também das modificações do estilo de vida, atividade física aeróbica, abandono do vício de fumar e controle do peso corpóreo, são eficazes para elevação do HDL (ASSMANN, GOTTO, 2004; SILVA, 2010; MOURA, 2014). A prática regular de atividade física é capaz de melhorar: [...] capacidade cardiovascular e respiratória, aumento da resistência física e muscular, melhoria da densidade óssea e da mobilidade articular, redução da pressão arterial em hipertensos, e do nível de colesterol, da tolerância à glicose e da ação da insulina, do sistema imunológico, da diminuição do risco de cânceres de cólon e de mama nas mulheres, entre outros benefícios, não menos importantes, como a prevenção de osteoporose e diminuição de lombalgias, aumento da autoestima, diminuição da depressão, alívio do estresse, aumento do bem-estar e redução do isolamento social (BRASIL, 2014, p.131). No que diz respeito à redução de colesterol, o incremento do exercício físico regular, aliado à alimentação saudável são fatores coadjuvantes na promoção dos níveis adequados. Como enfatizam os pesquisadores a atividade física é um fator decisivo no gasto de energia e, porconseguinte, do equilíbrio energético e do controle de peso (BRASIL, 2014). Uma pesquisa realizada por Pontes, Sousa, Navarro et al., (2009) mostrou os benefícios da combinação entre exercício físico e alimentação saudável na redução do colesterol. Segundo esses autores os exercícios físicos contribuem para a perda de peso e de gordura, especialmente, os exercícios anaeróbicos, por sua intensidade e agilidade na sua execução reduzem a taxa metabólica. Em virtude dos malefícios decorrentes dos elevados níveis de hipercolesterolemia, profissionais da área de saúde demonstram uma extrema 15 preocupação relacionada à saúde e à qualidade de vida da população (GUEDES, 2009). Assim, em decorrência dos riscos gerados por essa patologia, evidencia-se a necessidade de investimentos em informação, prevenção, diagnósticos precoces, formas de tratamentos adequados e efetivos para minimização dos seus efeitos (COSTA, 2009; MELO et al., 2009). Para tanto, a literatura sugere vários procedimentos para o seu tratamento, como: a reeducação alimentar (RAPOSO, 2009) e as atividades físicas (PONTES; SOUSA; NAVARRO, 2009; SILVA, 2010; MOURA, 2014). 16 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através deste estudo, buscou-se fazer uma descrição acerca da hipercolesterolemia em policiais, avaliando sua prevalência em policiais militares do Batalhão de Choque e Comando de Operações Especiais do Estado de Sergipe. Inicialmente, a revisão bibliográfica mostrou que a Polícia Militar é constituída em sua estrutura organizacional linear, com padrões rígidos de hierarquia e disciplina. O profissional militar que atua no nível de execução do patrulhamento operacional transforma-se no centro das atenções de toda atividade policial, e se este estiver com a saúde precária, afetará a sua qualidade de vida e, em consequência, prejudicará o seu desempenho profissional. Na pesquisa realizada junto aos policiais militares não foi observada uma níveis elevados que possam indicar hipercolesterolemia. Contudo, foram observados níveis considerados desejáveis de LDL, advindos dos hábitos alimentares de militares sergipanos, foi constatada que uma parcela dos militares avaliada atingiu as recomendações, quanto ao baixo consumo de frituras. Os resultados de HDL foram elevados, sobre o consumo alimentar de frutas e verduras dos militares sergipanos, revelaram um perfil de adequação de hábitos alimentares, visto que alguns militares apresentaram elevado consumo de alimentos frutas e verduras. Quanto às atividades físicas, foi observado que a maioria dos policiais pratica regularmente exercícios físicos, o que contribuem para sua qualidade de vida. Diante dos resultados obtidos neste estudo, sugere-se que este trabalho seja continuado nas demais unidades militares que ainda não foram pesquisadas. Vale ressaltar que o referido trabalho de pesquisa foi importante, tendo em vista que os policiais militares têm contato direto com a população e, por isso, faz-se necessário que a instituição adote medidas cabíveis quanto a prevenção da hipercolesterolemia, e no momento não há trabalhos voltados para atendê-los nesta situação. Os problemas decorrentes da hipercolesterolemia podem afetar o estado físico e emocional do policial, que se não forem tratados a tempo ocasionam situações de risco a sua saúde. 17 REFERENCIAS ALVES, M.N.R; Os efeitos da obesidade na resposta imune. Revista Brasileira Nutrição Clinica, São Caetano-São Paulo, vol. 21 n. 4, Agosto, 2006. ARAÚJO, E. M. et al. 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