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Prof. DIOGO VAZ DE LIMA E SILVA
DIREITO TRIBUTÁRIO
Aula 1
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Princípios Constitucionais 
Tributários 
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Limitações do poder de tributar
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”:
Inciso I – exigir ou aumentar tributos sem lei 
que o estabeleça;
Princípio da estrita legalidade tributária 
(art.150,I,CF) 
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”: 
Inciso II – instituir tratamento desigual entre 
contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em razão 
de ocupação profissional ou função por eles 
exercida, independentemente da denominação 
jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Princípio da igualdade tributária 
(art.150,II,CF)
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Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios poderão instituir os seguintes 
tributos: 
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão 
caráter pessoal e serão graduados segundo a 
capacidade econômica do contribuinte, facultado 
à administração tributária, especialmente para 
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos 
da lei, o patrimônio, os rendimentos e as 
atividades econômicas do contribuinte.
Princípio da capacidade contributiva 
(art.145, § 1º,CF) 
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Art. 150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”: 
Inciso III –- cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos 
antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado;
Princípio da irretroatividade tributária 
(art.150,III,a,CF) 
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”: 
Inciso III –- cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja 
sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou;
Princípio da anterioridade tributária ou da 
não-surpresa (art.150,III,b,CF) 
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”:
Inciso III –- cobrar tributos: 
c) antes de decorridos noventa dias da data em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou, observado o disposto na alínea b;
Princípio da anterioridade nonagesimal ou 
noventena ou da anterioridade mitigada 
(art.150,III,c,CF) 
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”: 
Inciso IV – utilizar tributo com efeito de 
confisco;
Princípio do não-confisco (art.150,IV,CF) 
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Art. “150 – Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios”: 
Inciso V – estabelecer limitações ao tráfego de 
pessoas ou bens, por meio de tributos 
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a 
cobrança de pedágio pela utilização de vias 
conservadas pelo Poder Público;
Princípio do livre trânsito de pessoas e bens 
(art.150,V,CF) 
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Art. 151 – É vedado à União: 
I - instituir tributo que não seja uniforme em 
todo o território nacional ou que implique 
distinção ou preferência em relação a Estado, ao 
Distrito Federal ou a Município, em detrimento 
de outro, admitida a concessão de incentivos 
fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócioeconômico entre as 
diferentes regiões do País.
Princípio da uniformidade geográfica 
(art.151,I,CF) 
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Art. 152 – É vedado aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de 
qualquer natureza, em razão de sua 
procedência ou destino.
Princípio da Não Diferenciação da 
Procedência/Destino (art.152,CF) 
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Conceito Legal de Tributo
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A Lei 5.172/66 - CTN define em seu artigo 3º 
o que é tributo, 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada.
Conceito 
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O objeto da obrigação tributária principal é 
pagar, temos, por conseguinte, que a 
prestação, ou ato de prestar, significa o 
pagamento
Tributo é toda prestação
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Sabemos que pecúnia é sinônimo de dinheiro. 
Podemos entender até aqui que como regra 
esse pagamento deve ser feito em dinheiro
Pecuniária
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Ato compulsório é ato obrigatório. Então 
somos obrigados a pagar, não nos sendo 
facultada tal atitude, não podendo o sujeito 
passivo escolher pagar ou não, sendo a 
obrigatoriedade marca indelével do tributo
Compulsória
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Novamente como regra o tributo deve ser 
pago em dinheiro, ou seja, em moeda 
corrente no país, mas o próprio CTN, 
possibilita ao sujeito passivo outras formas 
de pagamento. Contempla em seu artigo 162, 
como formas de pagamento: o cheque, o vale 
postal, a estampilha, o papel selado ou o 
processo mecânico. [...]
Em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir
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[...] É claro que algumas dessas possibilidades já 
não existem em nossos dias, mas outras 
apareceram, que substituem as anteriores, sendo 
legais como forma de pagamento do tributo. 
Salientamos que outras formas de extinção do 
crédito tributário além do pagamento são 
trazidas pelo CTN em seu artigo 156, incluindo-
se a dação em pagamento, tida por alguns, como 
forma de pagamento do tributo, no que não 
concordamos.
Em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir
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Por sanção podemos entender penalidade. Assim 
sendo por mais que seja o sujeito passivo 
obrigado a pagar o tributo, essa obrigatoriedade 
não é encarada como penalidade ou sanção. Mas 
qualquer sanção pecuniária aplicada pelo 
cometimento de ato ilícito não será tratada como 
tributo. Ex.: o que você paga por ter estacionado 
seu veículo em local proibido, tendo sido 
devidamente notificado. É uma multa, que será 
recolhida aos cofres públicos, mas é uma sanção 
pelo ilícito cometido, não sendo, pois, tributo. 
Que não constitua sanção de ato ilícito
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Nada mais é do que a evidência clara e 
explícita Princípio da Estrita Legalidade 
Tributária. Deixando aparente que não há 
tributo sem lei que o preceda ou o 
estabeleça.
Instituída em lei
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Se o tributo deve estar submetido à reserva legal, 
sem qualquer arbitrariedade por parte do Poder 
Público, cabe à Fazenda Pública a constituição de seu 
crédito. Somente através do lançamento tributário é 
possível tal constituição, sem o que nada terá o 
Estado a exigir do particular. Por atividade 
administrativa vinculada e obrigatória, entendemos a 
atividade de lançamento, sob pena de 
responsabilidade funcional, quem assim não agir, 
conforme estabelece o parágrafo único do artigo 
142, do CTN.
E cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada
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O tributo é entendido como fiscal, quando a 
finalidade do Estado é somente a 
arrecadação, não se preocupando com outras 
situações. Utiliza o produto arrecadado no 
mais das vezes para suprir a máquina estatal.
Fiscalidade
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Quando o tributo é extrafiscal ele não perde a 
característica da fiscalidade, mas tem aqui o 
Estado intenção maior do que simplesmentearrecadar, normalmente intervindo na 
atividade econômica e/ou financeira, às 
vezes para tentar corrigir determinadas 
situações em certos segmentos da economia 
ou mesmo em situações de ordem social.
Extrafiscalidade
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Da mesma forma o tributo parafiscal também 
não perde a característica da fiscalidade, mas 
seu objetivo maior é o de custear atividades que 
em princípio, não integram funções próprias do 
Estado, destinando as mesmas às entidades 
específicas, que arrecadam e utilizam o produto 
arrecadado para o desempenho de suas 
atividades. O exemplo que trazemos são os 
valores pagos pelos profissionais liberais a título 
de anuidade aos seus Conselhos Regionais, além 
de tantos outros.
Parafiscalidade
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Impostos;
Taxas; 
Contribuições de melhorias; 
Empréstimos compulsórios;
Contribuições especiais.
Espécies tributárias
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Impostos 
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Imposto é o único dos tributos e das espécies 
tributárias que é chamado de não vinculado, 
pois de acordo com o artigo 16, CTN, seu fato 
gerador independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte.
Impostos 
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Assim define a Carta Magna/88 em seu artigo 153, 
como sendo de competência da União a instituição 
desses impostos, que trataremos de cada um deles, 
com algumas de suas características. 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II- exportação, para o exterior, de produtos nacionais 
ou nacionalizados; 
Impostos da União 
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III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei 
complementar.
Impostos da União 
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Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito 
Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de 
quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos automotores. 
Impostos dos Estados-Membros e do 
Distrito Federal 
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Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no 
art. 155, II, definidos em lei complementar
Impostos dos Municípios 
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