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APANHADÃO FILOSOFIA, COMUNICAÇÃO E ÉTICA 1-Atualmente muitas crenças do senso comum foram superadas pela ciência. Leia as afirmações abaixo, depois assinale a alternativa correta. I A Lua tem o mesmo tamanho do Sol. II O Sol se move em torno da Terra. C. A I e a II pertencem ao senso comum. 2-Sobre o que estudam os com relação ao conhecimento científico, é correto afirmar que: I- O cientista busca compreender a realidade de maneira racional, por meio de métodos rigorosos que permitam alcançar um tipo de conhecimento sistemático, preciso e com a maior objetividade possível. II- O cientista busca compreender a realidade de maneira mítica, por meio de métodos mágicos que permitam alcançar um tipo de conhecimento mítico, impreciso e com a maior subjetividade possível. III- O cientista busca unir a racionalidade e a f é, o mito e a ciência, por meio de métodos que interfiram na atividade de outros indivíduos ou grupos sociais. Assinale alternativa que possui a(s) afirmação (ões) correta(s): a. Apenas a I. 3- Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. I- A mídia reproduz e reforça ideologias, já que reflete os interesses do sistema no qual está inserida. II- O noticiário da T V é objetivo e neutro, já que apresenta os fatos tal como aconteceram. III- O s meios de comunicação de massa podem influenciar seus telespectadores tanto de forma positiva quanto de forma negativa. d. Apenas a I e a III. 4-Leia as seguintes afirmações a respeito da relação da propaganda com as pessoas no mundo contemporâneo. I- A propaganda, geralmente, trata todas as pessoas como crianças extremamente ingênuas e crédulas. O mundo é sempre um mundo de faz de conta: nele a margarina “f az” a família bonita, alegre e unida. II- De modo geral, as pessoas são bastantes críticas quanto às mensagens que estão implícitas nas propagandas e é apenas por isso que a propaganda não tem tanto poder em nossa sociedade. III- Não é sempre que a propaganda vende um produto dizendo o que ele é e para que serve. Ela vende uma imagem (de felicidade, de sucesso, de saúde etc.) que é transmitida por meio do produto. d. Apenas a I e a III 5- Leia a citação abaixo e depois responda o exercício. “É um tipo de conhecimento que f az uso da razão para explicar a realidade. Ela surgiu se contrapondo a outra forma de conhecimento: o pensamento mítico.” A citação refere-s e: a. Ao conhecimento filosófico. 6-“O coração tem razões que a própria razã o desconhece”. A fras e de Pascal signific a: c. “Razões”, na frase, são os motivos do c oração. 7- Leia a citação abaixo e depois responda o exerc ício. “(...) é a capacidade intelectual para pensar e expr imir-se correta e claramente, para pensar e dizer as coisas tais como são. (...) é uma maneira de organ izar a realidade pela qual esta se torna compreensível. É, também, a conf iança de que podemos ordenar e organizar as coisas porque são organizáveis, ordenáveis, compreensíveis nelas mesmas e por elas mesmas, isto é, as próprias “coisas são racionais” (CHAUÍ, 1997, p. 59). A citação refere -se: b. Ao conhecimento racional. 8-Leia o texto a seguir, analise e reflita sobre o que ele diz e veja quais são as afirmativas que se referem corretamente às questões suscitadas por ele. “Como dizem os freqüentemente, a natureza não faz nada em vão; ora, o homem é o único entre os animais a ter linguagem [logos]. O simples som é um a indicação do prazer ou da dor, estando, portanto, presente em outros animais, pois a natureza destes consiste em sentir o prazer e a dor e em expressá-los. Mas a linguagem tem como objetivo a manifestação do vantajoso e do desvantajoso, assim sendo, do justo e do injusto. “Trata- se de um a característica do homem ser ele o único que tem o senso do bom e do mau, do justo e do injusto, bem como outras concepções desse tipo.” (ARISTÓT ELES, Política). I- A linguagem é própria dos seres humanos II- Os animais compreendem a linguagem humana. III- Os animais expressam dor ou prazer através de sons. IV- Através da linguagem, o ser humano manifesta o que acha bom, mau, justo ou injusto. d. Apenas a I, a III e a IV 9-Leia a citação abaixo e depois responda o exercício. “O mundo torna-se uma realidade construída de forma mais bela e sedutora, mas também fragmentada. O resultado, porém, é muitas vezes a ilusão de conhecimento, o conhecer por fragmentos, sem que haja um momento para a integração das partes e a reflexão sobre as “informações recebidas.” A citação refere- se à(ao): a. Simulacro. 10- Leia as seguintes afirmações sobre o método experimental. I- A palavra método vem de meta, “ao longo de”, e hodós, “via, caminho”. II- Método é o percurso que se segue a fim de se alcançar um fim determinado: a elucidação de um problema. III- O m étodo não objetiva alcançar um fim determ inado nem a elucidação de um problema. Assinale a alternati va que possui a(s) af irmação(ões) corr eta(s): d. Apenas a I e a II. 11- De acordo com a disc ussão sobre juízos, pod emos citar, c omo exemplo de um juí zo d e valor, a seguinte frase b. A praia é m ais bela que a m ontanha. 12- Segundo esse pensador, a m oral de senhores é a moral d os nobres , dos fortes, dos poderosos, e a moral de escr avos é a moral dos fracos, a m oral de rebanho, dos ressentidos. "Dess a perspec tiva, bom é quem extravasa a própria força, e ru im quem é rancoroso; bom é quem não hesita de p ôr -s e à prova, de enfrentar o perig o, qu erer a luta, e ruim quem não é digno de participar dela. " (MART ON, 1993). Estas são as idei as de qual pensador? d. Nietzsche. 13- “Uma vida sem pensamento é totalmente possível, mas ela fracas sa em fazer desabroc har sua própria essênc ia – ela não é apenas sem sentido; ela não é tot almente viva. Homens que não pensam são com o sonâmbulos.” (Hannah Arendt). O texto acima, ao criticar o “viver sem pensamento”, procura estimular um a educação: b. Para a autonomia. 14- Segundo esse pensador, a razão deve guiar as minhas ações. “Eu não preciso perguntar a ninguém o que devo nem por que devo, mas unicamente a mim mesmo enquanto ser racional. A fonte última do De ver não é outra coisa que a Razão; a moral idade é autolegislação de um ser racional. A Razão, enquanto razão prática, dita a sua própria lei. Ela não tom a esta lei de nenhuma instância transcendente a ela, mas apenas de si mesma. A Razão é, pois, a verdadeira fonte da objetividade prática.” (PORT A, 2002). Estas são as idéias de qual pensador? c. Immanuel Kant. 15- Podemos afirmar que valoramos todo o tempo em nossa vida. Desde o momento em que acordam os até o último minuto antes de dormir. Dentro desse contexto, é correto afirmar que: I. Valorar é um a experiência fundamentalmente humana que objetiva orientar a ação. II. Valorar é não ficar indiferente diante de algum a coisa ou pessoa. III. Valorar não é importante para definir nossas escolhas diárias. Assinale alternativa que possui a(s) afirmação (ões) correta(s): c. Apenas I e II. 16- Segundo as concepções de Santo Agostinho: I. Deus é bom e todo bem procede de Deus. II. Deus dotou o homem de livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal. III. Tudo provém de Deus e Deus é bom. O homem é filho de Deus; logo, quando o homem peca, não pode ser culpado. Assinale a alternativa que possui a(s) afirmação (ões) correta(s): b. Apenas a I e a II 17- Na ética da convicção, toda ação é alimentada na convicção aos princípios valorativos fundamentais da própria crença, o u seja, o adepto age segundo sua convicção moral, que é boa, e, portanto, justifica as ações necessárias paraa consecução de um fim. Quando os fins se mostram catastróficos, o adepto não se julga responsável por tal resultado. Um a vez que fez sua parte, agindo por convicção, se o resultado não foi o esperado, esse pode ser atribuído à vontade divina, à incompreensão humana, à decadência do mundo etc. . Sua única responsabilidade é manter acesa a chama da convicção para que ela não se extinga. Estas são as idéias de qual pensador? e. Max Weber. 18- Leia a citação e abaixo e, depois, assinale a alternativa correta. “[...] se apresenta com o um a reflexão crítica s obre a m oralidade, s obre a dimensão moral do comportamento do homem . Cabe a ela, enquanto investigação que se dá no interior da filosofia, procurar ver [...] claro, fundo e largo os valores, problematizá-los, buscar sua consistência.” (RIOS, 2001). Trata-se d a: d. Ética 19- De acordo com o que foi estudado sobre valores, pode-se afirmar: I. Constantemente, atribuímos juízos de valor em relação às coisas que nos cercam. II. Não é necessário que a educação reflita sobre os valores, já que a família e a religião podem se encarregar disso. III. Nós herdam os valores, e o ato de valorar é uma tarefa humana que nunca ter mina. Assinale alternativa que possui a(s) afirmação (ões) correta(s): e. Apenas a I e a I II. 20- Conforme foi estudado, a ética é o espaço da reflexão filosófica que se define como reflexão crítica, sistemática, sobre a presença dos valores na ação humana. A esse respeito, podem os afirmar que: I. Os valores não devem ser vistos como significações estáticas, relacionadas a algo absoluto, imutável. II. Na história das civilizações, verificam os a presença de valores em mutação. III. Em algum as culturas, não é possível constatar a presença de valores. Assinale alternativa que possui a(s) afirmação (ões) correta(s): c. Apenas a I e a II. 21- Atualmente, mui tas crenças d o senso comum fora m super a das pela ciência. L eia as afirmações abaixo , depois assinale a alternativa corre ta. I. A Lua tem o mesmo tamanho do Sol. II. O Sol se move em torno da Terra. A I e a II pertencem ao senso comum. 22- Analisando os estudos sobre os valores, a moral e a ética, responda. N a construção do sujeito moral, qual a diferença entre a moral heterônoma e a moral autônoma? A moral heterônoma age de forma sobre pressão, como medo e castigo. Já a mora l autônoma o sujeito é capaz de agir com consciência e responsabilidade Atualmente, muitas crenças do senso comum foram superadas pela ciência. L eia as a firmações abaixo, depois assinale a alternativa correta. I - Tomar leite com manga faz mal. II-O sol e menor que a lua. As afirmativas I e II pertencem ao senso comum. 23- Conforme foi estudado, a ética é o espaço da reflexão filosófica, que se define co mo reflexão crítica, sistemática, sobre a presença dos valores na ação humana. A esse respeito, podemos afirmar que: I. Os va lor es não devem ser visto s co mo signif icaçõ es e stática s, r elacio nada s a algo a bso luto , imu tável. II. Na h istór ia das civilizaçõ e s ve r ificamo s a pr e sença de valor es em muta ção . 24- Co nsider e o s egu inte ra cio cínio To do peda go go tem cur so su per io r .Jo ao é peda go go .Lo go J oão tem cur so su per ior Co m b as e nos conte údo s e studado s so b re lo gica identifiqu e qu al é o tip o de racio cínio d o ex e mplo a cima e justif iqu e sua r espo sta. O tipo de ra cio cínio é o de dutivo . Po rqu e a ded ução é um r aciocínio q u e a par tir da ideia ger a l se ex trai u ma co nclusão , po is a co nclusão já é e x tra ída da s ideias ger a is 25- Co mo po de ser difer en ciado o s enso co mum d a ciência? R espo nda indicando , pelo meno s trê s ca r acterística s pr ó pr ias do se nso co mum e trê s car a cter ísticas pró pr ias do pe nsamento cientifico. Expliq ue ca da u ma de las. O se nso co mum pro du z um co nhe cimento. A ciência s bu sca u m co nh ecime nto D e aco r do co m a d iscuss ão sobr e juízos , po demo s cita r co mo e xe mplo de um juízo d e valor , a seg uinte frase:A cacho e ir a é mais b ela que a praia. 26- (UNIMEP 2 013 ) D e sde o final de 200 2, temos ass istido na mídia à divulgação de no tícias so br e o supo sto nascimento de um beb ê qu e ter ia sido “pr oduzid o ” po r técnicas de clona ge m hu mana. A fa çanha teria s ido co nse guida por u m lab o r a tór io d e ge nética liga do a u ma se ita relig io sa , co manda da po r Ra ël, um ex - jor na lista fr a ncês que s e a pre se nta co mo uma e spé cie de “embaixad or” de s er es ex trater r estres co m o s q ua is ter ia tido co ntato s. Essas n o tícias tr azem à to na aq ue la que talvez seja a mais fi losó fica das q ue stõe s co ntempor â nea s: qu ais o s lim ites d a ciência n o tr ato co m s er es humano s ? Pa ra respo ndê -la, lida mos nece ssa r iamente co m valo re s que fu nda mentam distintas p o siçõe s. Essa pr o b lemática co ntempor âne a f az par te de um do s gr ande s campo s da F i loso fia, ex istente d esd e a antigu idad e, co nhe cido co mo: Etica 27- D e aco r do co m o s co nteúdo s e studado s, a ssinale a a lter nativa corr e ta. Só os ser e s hu manos pro du zem lingu ag em s imbó lica. 28- D e aco r do co m Adorno e Ho r kheimer: A r a zão bur g ue sa e ntendeu que co nhe cer a na ture za é so bretu do d o min á -la. 29- D e aco r do co m o s co nteúdo s e studado s, e x pliq ue o qu e é e co mo po de mos dife r enciar a mo ra l da ética : As d ua s tem um sen tido co mum, mas ao mesmo tempo tem um significa do dife r ente. A mor al significa co stume se ref e re a um co njunto de r egra s h áb ito s e co stumes. A é tica també m signif ica co s tumes e r ef er e a re flexão do s valor es tr ansf o r mando em fa tos 30-D estaq ue a d ifer en ça entre juízo de va lo r de juízo de ra lizade. D e ex emplo s: O juízo d e valor é aq uele b a sead o nos no sso s p r incípio s, cos tumes, cre nças , valor e s mo r ais e tc. Já o juizo de r ealidade é aq ue le qu e se fun damenta n a per ce pção que temos d a rea lida de que está se ndo vivid a. A menina é alta e magra” ( ju ízo real , po is a prese nta as car a cter ísticas física s d a pes so a , a ss im co mo é de f ato ) / “A menina é b ela” (é u m j u íz o d e va lor, po is as car acter ísticas f ísicas “alta e magra ” fo r am avaliada s co mo send o pró pr ias d as pes so a s co ns ider ad as “bo nita s”). D e fato : “A neve é fr ia”, “O r a paz é alto ”, “O ca der no tem f o lhas ”, “O o x igênio é um e lemento q uímico”. 31- D e aco r do co m o que fo i e studado sobre va lo r e s, p o de -se a firmar : I. Co ns tantemente, a tribu em o s juízo s d e valo r em r e lação às co isas que no s cer cam III. Nó s h er dam o s va lor es , e o ato d e va lor ar é u ma tar ef a h umana q u e n unca ter mina. 32- Em no s sa vida co tid iana utilizamo s a pa lavra r azão e m difer e ntes s ituaçõ es, po r é m a ra zão está intima mente ligada à s leis d o pen samento e da a ção r ef letid a. Nes se sentid o , po d emo s af irmar que a razão é opo sta: I. Ao co nhe cimento ilusório, ou s eja, à a par ê ncia das co isas. II. À cre nça religio sa e ao ê xtase místico . IV. Às e moçõ e s, ao s se ntimento s e às pa ixõ e s, que sã o cega s e des ord ena das. 33- Expliq ue o significado do s do is imper a tivo s ético s Kantia no s: “Age de tal f o r ma q ue a su a a ção po ssa va ler co mo lei universa l” (Kant, 19 80, p129 ).“Tr ate tod o ser h umano se mpre co mo um f im e m si mesmo , e nunca co m meio ” (Kant, 198 0, p 135 ). São impe r a tivo s bá sico s d a r azão , o pr ime ir o age da a ção qu erendo q ue to dos ajam d a mesma fo r ma. O o utro imp er a tivo se re fe re ao valor do ser hu mano q ue é s ua dignidade. 34- L eia co m a tenção a cita ção a segu ir e d epo is r espo nda o que s e pe de. “Seja q u al fo r a f inalida de da açã o po lítica , o s a gentes po líticos nã o estão au to r iza do s a u sar to do s o s meio s que estão à sua dispo sição par a atingir e stes fins, em o u tr as p alavr as, o s meio s usados p ar a atin gir q ua lquer f im de vem se r meio s mo r ais. De no vo , o cr ité r io p ar a determinar q ua is meio s são mor a lmente admissíveis d eve se r o cr itér io da po s sibilidade da u niver sa lizaçã o . Me io s q ue nó s não po de mos q ue r er qu e se jam utilizáveis po r to dos se d esqualif icam p ar a ser usa do s por qua lquer a gente po lítico , seja ele um indivíduo , u m grupo , um par tid o , um go ver no ou mesmo u m Estado .” (NAHRA, C. “Po de m as ser p entes co nviver co m as po mbas? Uma r eflex ão filo s ó f ica sobr e a ética n a po lítica”. Princíp ios : N atal, v.16, n .26, jul./ de z. 200 9, p. 53-70. Aces so e m: 11 o ut. 2013 .) D e aco r do co m a citação , é co r re to afirmar que na es fer a po lítica : II. O u so de meios imora is não de ve ser ace ito . III. A po lítica deve se su bordinar à mor a l. 35- L eia a citação a seguir e depo is a ssinale a alte r nativa co rr eta. “[ ...] se a pr ese nta co mo u ma r e flex ão cr ítica so br e a mo r a lida de, so b re a dimensão moral do co mpo r tamento do ho mem. Cab e a ela, e nq uanto investiga ção q ue se dá no inter ior da filo so f ia, pr o cur ar ver [ ...] claro , fu ndo e lar go o s va lor e s, p ro blematizá -lo s, bu sca r sua co nsistência” (RIOS, 2 001 ). Tra ta-se da :Ética L eia o r aciocínio aba ixo e dep o is a ssinale a a lter nativa corr e ta so br e o tip o de ar gu mento . Todo s ho mens s ão mo r tais. Só cr a tes é ho mem. L o go , Só cra tes é mor tal. D edu ção . 36- L eia o r aciocínio aba ixo e dep o is a ssinale a a lter nativa corr e ta so br e o tipo de ar gu mento .O co br e , a pr ata, o fer ro , o zinco são co nd utor e s de eletricida de . L o go , tod o meta l é co ndu tor de eletricid ad e. Induçã o . 37- L eia o texto a segu ir, r e flita co m a tenção e esco lha a s afirmativas qu e se re fe re m co r r etamente às que stõe s su scita das pelo texto. “Co mo d izemo s fr e q ue ntemente, a n ature za não f az nada em vã o ; ora , o ho mem é o ú nico entre o s anima is a ter ling ua gem [ logo s ] . O simp les so m é u ma indicação do pr azer ou da do r estando , po r tanto, pr es ente em o utro s anima is, po is a na tur e za destes co ns iste em s entir o pra zer e a do r e e m e x pre ss á -lo s. Mas a lingu age m tem co mo o bjetivo a manifestação do vantajoso e d o des vantajoso , as sim sendo do justo e do injusto . Trata -se de uma car acter ística do ho mem se r ele o único que tem o sens o do b o m e do mau, d o justo e do injusto , b e m co mo o u tr as concepçõ es d este tipo ” (ARISTÓTELES , Po lít ica). I. A ling ua gem é pr ó pr ia do s se r es hu manos . III. Os a nimais e xp r ess am do r o u p ra zer po r meio de so ns. IV. Po r meio da lingu age m, o se r humano manif es ta o que acha bo m, mau, justo o u injusto . 38- L eia as afirmaçõ es aba ixo e a ssinale a a lte r nativa co r reta. I. A míd ia r e pro du z e r efo r ça ideo logias já que r ef lete o s inter ess es do siste ma no qu al está inserida. III. Os meio s de co municação de mass a po dem influenciar seus telesp ectado r es, tanto de fo r ma po sitiva, co mo de fo r ma neg ativa. 39- L eia as seg uintes af ir maçõ e s a r esp eito da re lação da pr o pag and a co m a s p esso as no mundo contempo r âneo . I. A pr opaga nda , ge r almente, trata toda s as pess o as co mo cr ianças ex tremamente ingênu as e cr é du las. O mundo é sempr e um mundo de faz de co nta: nele, a marga r ina “faz” a família bo nita, a legre e unida. III. Não é sempr e q ue a pro paga nda ve nde um pro du to dize ndo o q ue ele é e pa r a qu e ser ve. Ela ve nde uma imagem (de fe licidad e, de su cesso , de sa úde etc.), qu e é tr ansmitid a po r meio do produto . 40- L eia as afirmativas a se g u ir so b re o co nceito de r azão instru mental: II-Razao instrumental fo i um co nceito cr iado po r Adorno e Ho r kheimer par a ex plica r co mo a r a zão se to r no u um instrumento de d o mina ção , poder e ex plo r ação . III-A r a zão instr umental nasce qu ando o sujeito do co nhe c ime nto to ma a de cisão de qu e co nhece r e do minar e contr o lar a natur eza e os ser e s h umano s. 41- L eia o texto a segu ir, r e flita co m a tenção e depo is re so lva o e xer cício s . O car b úncu lo, d o e nça infeccio sa p ro voca da po r ba ctér ia, trazia inúmeros pr ejuízo s ao s cr iado r es de gado qu ando , e m 18 81, o fr ancê s L o u is Pasteur se o cup o u co m o assunto . L e vanto u a h ipótese de qu e os ani mais po der iam se r imuniza do s ca so fo sse m vacinado s co m ba ctér ias e nfr aquecidas de carbú nculo. Sepa r ou e ntão se sse nta ovelhas da segu inte ma ne ira : em de z n ão a plico u ne - nhu m tratamento ; vacino u d ua s vezes as o utras 25 , e apó s a lguns dias lhes aplico u uma cultu r a co ntamin ada po r ca r bú nculo; não vacinou as 25 r e stantes, mas ino culo u a cultur a co ntaminad a. De po is de algum tempo , ve r ifico u que a s 25 o velhas não -vacinada s mo r re r a m, as 2 5 vacinadas so br e viver a m e, co mpar ada s co m a s dez q ue não tinham sido su b metidas a ne nhu m tratamento , f ico u co nstatado que a vacina nã o lhes pr e judicara a sa úde . O co nh ecime nto fo i ad qu irido por meio de métod o ex p er ime ntal, po is Pa steur fo r mulou uma h ipó tese e a testou em u m e xp er imento . 42- L eia o enu nciado a seg uir: O cas o da amer icana Helen Ke lle r e e mblemático n a co ndição de torn ar -se h umano . Co m po uco s meses de vida ficou ce ga, su r da e, co nse qu en temente, muda, mesmo vivendo entre se us fa milia r es a menina per mane ceu afa stada do mundo hu mano a té o se te ano s de idade , qu ando a pr o fes sora Anne Su llivan lhe tor no u possíve l a co mpre e nsão do s símb o lo s, intro du zindo -a no mundo pro pr iamente humano . Sen do as sim, o qu e s ignifica to r na r -se ho mem? II- O h o mem nã o nas ce ho mem, po is precisa de e duca ção pa r a s e humanizar . Cr ianças , a o cr escer e m lo nge do co ntato co m s eu s se melhan tes ou sem incentivo , per mane cem co mo a nimais. 43- L eia o e nunciado e co nsidereas af ir maçõ e s a s egu ir: Co nforme fo i e studado , a ética e o e spa ço da r eflex ão filiso fica que se d efine co mo re flexão cr itica e s istemática s o br e a pre se nça dos valor es na acao humana. A r e spe ito disso , po demo s a firmar q ue : I-Os valo r e s nao devem ser visto s co mo significaçõ e s estáticas, r elacio nada s a algo a bso luto , imu tável. II-Na histo r ia d as civilizaçõ e s, ver ifica mos a presença d e valo r e s em mutação . 44- L eia o trecho a se gu ir , de Gu imar o es Ro sa: Mir e veja: o mais imp o r tante e bo nito ,do mundo , e isto: qu e a s pe sso a s nao es tão s empr e iguais, ainda nao fo r a m termin ada s -mas qu e e las vao sempre muda ndo . Ago r a r es po nda : q u ais sa o as afima co e s qu e, filo so ficamente, r e lacio nam -se co m as ideias da citação ? II-O se r h umano se r eco nstró i co nstante mente. III-O se r h umano muda ape nas a te a a do lescência 45- L eia as afirmaçõ es a se gu ir s o br e a g loba lização : I-Os pa íses glo ba lizado r es, qu e co nsegu em assimilar a s no vas tecno lo gias e po s sue m as multinaciona is mais a vança das , sa o o s que mais se be neficia m co m a glob alização . II-Os p aíses g lob alizado s s ao mais e xpo stos ao s imp actos neg ativo s da glob alização , p o is ge r almente impor tam mais do q u e exportam, o u então ex po r tam pr o dutos meno s elabo ra do s. 46- L eia o texto a segu ir: Essa mo r al se car a cter iza e m o s individu o s se deixar em leva r pe la maioria e se gue m o s en sinamentos da mor al tra dicio na l de fo r ma acr ítica. E também a mo r al do ho mem do r ess entimento, q ue a ss ume a cu lpa e o peca do co mo car a cter ísticas de sua natur eza e po r isso r e prime se us impulso s vitais, s ua v o ntade, su a cr iativida de (...): O texto no s remete pa ra o pe nsa mento de Nietzsche sobr e a : Mo r a l de Reb anho 47- L eia a citação ab a ixo e dep o is r e spo nd a o e xer cício . “(...) é a capacidade intelectua l p ar a pe nsar e ex pr imir -se co r reta e clar a mente, p ara pe nsar e dizer as co isas tais co m o s ão . (...) é uma mane ira de o r ga nizar a r ea lida de p ela q ual es ta se to r na co mpre ens ível. É, també m, a confiança de q ue po d em o s orde nar e o r ga niza r a s co isas po r que sã o or gan izá veis, o r de náveis, co mpr ee nsíveis nelas mesmas e po r e las m e smas, isto é , a s pró pr ias co isas são raciona is” ( CHAUÍ, 199 7, p. 59). A cita ção r efe r e -se: Ao co nh ecime nto raciona l. 48- L eia a citação ab a ixo e de po is re spo nda o exer cício. “O mundo tor na -se uma r ea lida de co nstruída de fo r ma m a is be la e sed utor a , mas também f r agmentada. O r esu ltado , po ré m , é muita s vezes a ilusã o de co nhe cimento , o co nhe cer por fr a gmento s, sem qu e haja um momento par a a integr a ção da s p ar tes e a re flexã o sobre as infor maçõe s r eceb idas.” A cita ção re fe r e - s e à(ao ): Simulacro . 49- L eia a pre po sição a s eguir: I- Não e pelo fa to de u ma pe sso a po de r se se r vir da vo ntade também d e pe car , qu e e pr e ciso su po r q ue D eus no -la tenh a co nced ido nes sa inte nção (...). O livr e - ar b ítr io ou libe r da de individua l e a ca r acter ística do ser humano que o tor n a r esp o nsá vel po r sua s esco lhas e decisõ e s. Po r isso , po d e -se a gir de fo r ma ética o u não , o pe cado , o u o mal mor al, r esu lta as sim de u ma es co lha. II- No q ue diz r espe ito a pr a tica, tra ta -se d a e sco lha livr e do s ser es racio nais, q ue po d em s e su b meter ou não a lei mo ra l(...)po r tanto , a ge mor a lme nte aq uele q ue e capa z de se a de terminar . O pr ess upo s to fu ndamental des sa é tica e a au tono mia da r azão . I do Sa nto Ago stinh o e o II de Ka nt. 50- Na ética da co nvicção , toda ação é a limentada na co nvicção a os pr incípios valor a tivo s fu ndamentais da pr ó pr ia cre nça. Ou s eja, o ade pto a ge se gu ndo sua co nvicção mora l, qu e é bo a e , po r tanto, justifica a s açõ e s ne cessá r ias p ar a a co nse cução de u m f im, e qu ando os fins se mo s tr am catastr ófico s, o adep to n ão se julga re spo nsáve l po r tal r e sultado . Uma vez qu e f ez sua par te, a gindo po r co nvicção , se o r e su ltad o não fo i o e sper a do , ess e pode se r atr ibu ído à vo ntad e divina, à incompr ee nsão hu mana, à de cadê ncia do mundo etc. Sua única r esp o nsa bilidade é manter a cesa a ch ama da co nvicção p ar a q ue ela não se ex tinga . Tra ta-se da s ideias d e qual pensa dor? Max We ber 51- Nes se tipo de ra cio cínio p assa mos de um o u de alguns f ato s singulares não a u ma co nclusão u niver sa l, mais a o utra enu nciação singular ou p ar ticular. D a co mpar ação entre objetivo s o u f enô meno s difer entes, infer imo s po n to s d e semelhança( AR ANHA,MARTINS< 200 9). Por ex emplo: Pedr o e stava co m do r de esto mago e melhoro u to mando chá de bo ldo . Jo ao esta co m dor de es to mago , lo go deve melhor a r tomando chá de b o ldo. Tra ta -se d e q ua l tipo de r aciocínio : Analo gia 52- “O co r a çã o tem r azõe s que a pró pr ia r azão de sco nhe ce”. Analisando a fr a se de Pascal, po de -se co ncluir qu e: “Razõ es ”, na fr ase , são os motivo s do cor ação 53- O qu e e glo b alização ? Um fa to pr ese nte no s p lano s e co nô mico s, po litico e cu ltur a l, por meio do inter cambio de mercadorias , ca pita is, info r maçõe s e ideias e ntre os vár ios países, r ed uzind o as fro nteir as geo g rá f icas. 54- Po demo s afirmar que va lor amo s todo o tempo e m no s sa vida. D es de o momento em q ue a cor d am o s a té o ú ltimo minu to antes de dormir . D entro des se co ntexto, é corr eto a firmar qu e: I. V alo r ar é um a ex per iência f unda mentalme nte hu mana que o b jetiva or ientar a ação . II. V a lor a r é nã o ficar indifer e nte d iante de algum a co isa ou pes so a . 55- So b r e o método e xpe r imental, ass inale a co rr e ta: I. A pa lavra méto do vem de meta, “ao lo ngo de”, e ho dós, “via caminho ”. II. Mé to do é o p er cur so que s e se gue a f im de se alcançar um fim de termin ado : a elucid açã o d e u m pro b lema. 56- Segu ndo a s co nce pçõ es d e Santo Ago stinh o , é co rr eto a firmar que : D eu s do to u o h o mem de livr e -ar bítr io par a e sco lher entre o bem e o mal. 57- Segu ndo a s co nce pçõ es d e Immanu el Ka nt, a ver dade ir a mo r al co mpre ende : Segu ir os manda mento s dita do s pe la no ssa pró pr ia r a zão . 58- Segu ndo a s co nce pçõ es é ticas de Hab er mas, é co r reto a firmar que : uma no r ma vá lida par a to do s é aq ue la q ue fo i d iscutida e aceita co mo r e gra po r meio do co n senso 59- Segu ndo as co ncep çõ es de Santo Ago s tinho : I. D eu s é bo m e to do b em pr o cede de Deus . II. D e us do tou o ho mem de livre ar b ítrio p ar a esco lher entre o be m e o mal. 60- Segu ndo e sse pe nsado r , a mor a l de se nho res é a mo r a l do s no br e s, do s for tes, do s po der o so s, e a mor a l de es cr a vo s é a mor a l do s fr a cos, a mo r a l de reb anho , do s r ess entido s. “De ssa per sp ectiva, b o m é q ue m e xtra vasa a própr ia f or ça e r uim qu em é r a nco ro so ; bo m é que m não h esita de pô r -se à pro va, de enfr e ntar o per igo , q ue r er a luta, e r uim qu em não é digno de p ar ticipar de la.” (MARTON, 199 3). Tra ta-se das ideias de qu al pe nsado r ? N ietzsche. 61- D e aco r do co m a d iscuss ão sobr e juízos , po demo s cita r co mo e xe mplo de um juízo d e valor , a seg uinte frase: A pr a ia é mais be la q ue a montanha . 62- Segu ndo e sse pe nsado r , a razão de ve gu iar as minh as a çõ e s. “Eu não pre ciso per g untar a n ingué m o q ue devo ne m po r q ue devo , mas unicamente a mim mesmo e nq uanto ser racion al. A fo nte última do D e ver não é o utra co isa que a Razão ; a mo r alidade é autolegislação de um se r r aciona l. A Razão , enq ua nto r azão prá tica, dita a s ua pr ó pr ia lei. Ela n ão toma e sta lei de nenh uma instâ ncia tr ansce nde nte a e la, mas ape na s de si mesma. A Ra zão é, po is, a ve rd ade ira fo nte da objetividade p r ática .” (PORTA, 20 02). O trech o lido tr az as ideias de q u a l pens ad or? Immanuel Kant. 63- So b r e a televisão , de um mo do ger al, po de -se af ir mar q ue : o s imulacro e mbeleza o re al, tor nan do -o mais a tr ae nte. So b r e o q ue es tuda m o s co m r e lação ao co nhe cimento científ ico , é cor r eto afirmar q ue: I- O cientista b u sca co m pree nder a r ea lida de de maneira r a cio nal, po r meio de méto do s rigo ro so s qu e per mitam a lcança r u m tipo de co nhe cimento sistemático , p r eciso e co m a maior o b jetivida de po ssível. 64- Segu ndo a s co nce pçõ es d e Immanu el Ka nt: I-Ser é tico e se r r aciona l, e agi r seg undo o s manda mento s da ra zão II-Ser ético implica au tode termin ar a vo ntade, a gir de fo r ma ra cio na l. 65- To do s o s alemães s ão euro pe us. Kant e r a a lemão . L o go , Kan t er a e uro pe u. Tr ata - se de q u al tip o de ar gu mento ? D edu ção 66- “Uma vid a sem pe nsa mento é totalme nte po s sível, mas ela fr a cassa e m fa zer des ab ro cha r sua pró pr ia e ssê ncia – e la não é ape nas sem se ntido ; ela não é to talmente viva. Ho mens q ue não pe nsam sã o co mo so nâ mbulos .” (Hanna h Ar end t).O texto, ao criticar o “viver se m pe nsa mento ”, pr o cura estimular uma edu cação :Para a uto no mia . 67- Um do s p r incípio s fu nda mentais do racio cínio é tico katiano e o impe r a tivo categó r ico , o q ual n o s d iz o q ue deve mos f azer e a po nta su a fo r ca mor a l pa r a o co mpo r tamento hu mano . No lo vr o metafis ica do s co s tumes, kant descre ve se u imper a tivo , a sab er : age de acordo co m aquela máxima pela qual peossas ao mesmo tempo qu er er que e la s e tor n e u ma lei u nivers al. Esse pr incipio deter mina : Que a a ca o é tica e aq ue la que po d e se r univers alizada . 68- Vo ce va i co m u m amigo o u amiga ao cinema, assistir a u m f ilme no r te a mer icano . Quand o saem do cinema vo cês e stão co m fo me e reso lvem co mer pizza e m u ma cantina italiana, no car d ápio vo cês o pitam po r um vinho ch ileno ... es sa cena po de se r epe tir em qua lque r gr ande c idade do B rasil e do mundo e ilustra a lguns do s asp ectos do se gu inte f enô meno : Glo ba lização 69- Vo ce esta na univers idade ha tr ês meses e obse r vo u que toda quinta fe ira seu pr o f esso r de f iloso fia pro põ e um p ar ado xo a ser r eso lvido . Apos trê s meses de o b ser va çã o , vo cê po d e dizer qu e na pr ó xima qu inta feira ter á u m pa r ado xo de filo s o f ia a ser r e so lvido . Que tipo de raciocínio vo cê u sa p ara f azer essa afirmação ? Ded utivo
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