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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL 
6º/5º semestres 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO/2017 
2 
 
Cristiane Aparecida De Sousa - C58GBG6 
Daniela Rodrigues Marques - C460DI0 
Silvio Sturnich De Castro - T715687 
Warner Cavalcante De Lima - C65IDA2 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE BARUERI 
 
 
 
 Professor: M.e. Humberto Ferreira Cabral 
Disciplina: Contabilidade Pública e Governamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO/2017 
3 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4 
2. OBJETIVO ...........................................................................................................................5 
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO .............................................................................................7 
3. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................9 
3.1 PREVISÃO DA RECEITA CORRENTE .....................................................................9 
3.2 CONTABILIZAÇÃO PELA ARRECADAÇÃO DE INGRESSO EXTRA 
ORÇAMENTÁRIO ....................................................................................................................11 
3.3 CONTABILIZAÇÃO DA FIXAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA ...............12 
3.4 LANÇAMENTO DA RECEITA CORRENTE ...........................................................13 
3.5 ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DA RECEITA CORRENTE ...................15 
3.6 CONTABILIZAÇÃO DO EMPENHO NORMAL ......................................................16 
3.7 CONTABILIZAÇÃO DA LIQUIDAÇÃO DA DESPESA..........................................17 
3.8 CONTABILIZAÇÃO DA ANULAÇÃO DO EMPENHO NORMAL ........................19 
3.9 CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO DA DESPESA ........................................20 
3.10 PAGAMENTO DO DISPÊNDIO EXTRA ORÇAMENTÁRIO ...............................21 
4. ENTIDADE PESQUISADA .............................................................................................23 
4.1 PREFEITURA DE BARUERI .....................................................................................23 
Monumentos de Barueri ................................................................. Erro! Indicador não definido. 
Cronologia ......................................................................................................................................43 
Brasão .............................................................................................................................................46 
Hino de Barueri .............................................................................................................................49 
4.2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ...................................................................................51 
4.3 BALANÇO FINANCEIRO ...........................................................................................53 
4.4 BALANÇO PATRIMONIAL .........................................................................................55 
4.5 DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÃO .........................................................................59 
5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................60 
6. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................61 
7. APS – FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE .........................................................62 
 8.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS .........................................................63 
8.2 REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS ...............................................................64 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que registra, controla e 
demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública 
e o patrimônio público e suas variações. 
 
 
Seu desígnio relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos, ou seja, 
registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas no 
orçamento público aprovado para o exercício, escritura a execução 
orçamentária da receita e da despesa, faz a comparação entre a previsão e a 
realização das receitas e despesas, controla as operações de crédito, a dívida 
ativa, os valores, os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e 
mostra o valor do patrimônio. 
 
 
Também é interesse da contabilidade pública todos os atos praticados pelo 
administrador, sejam de natureza orçamentária ou meramente 
administrativos, de valores potenciais que poderão alterar qualitativamente e 
quantitativamente o patrimônio no futuro. 
 
 
O objetivo da Contabilidade Pública é fornecer aos gestores informações 
atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões dos órgãos de 
controle interno e externo para o cumprimento da legislação e, para as 
instituições governamentais e particulares, informações estatísticas e outras 
de interesse delas. 
 
 
Demonstraremos neste trabalho acadêmico alguns exemplos de lançamentos 
contábeis, voltados ao setor público, detalhando suas principais contas e 
evidenciando a natureza da informação de cada uma delas 
 
5 
 
2. OBJETIVO 
 
 
A edição da Lei nº 4.320/1964 foi considerado um marco histórico pois se deu 
durante o processo de evolução das finanças públicas e estabeleceu 
importantes regras para alcançar o seu controle, bem como a construção de 
uma administração financeira e contábil sólidas no país, tendo como principal 
instrumento o orçamento público que, a partir daí, ganhou significativa 
importância no Brasil. 
 
 
Essas normas relativas aos registros e demonstrações contábeis, vigentes até 
hoje, acabaram por dar enfoque, sobretudo, aos conceitos orçamentários, em 
detrimento da evidenciação dos aspectos patrimoniais. 
 
 
A portaria MF nº 184/2008 e o Decreto nº 6.976/2009 determinam que a STN, 
enquanto órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, edite 
normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de 
contas de âmbito nacional, objetivando a elaboração e publicação de 
demonstrações contábeis consolidadas. 
 
 
Tais instrumentos encontram-se em consonância com as Normas Brasileiras 
de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBCT SP) editadas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e buscam a convergência às 
normas internacionais de contabilidade aplicada ao setor público – 
International Public Sector Accounting 4 Standards (IPSAS) – editadas pelo 
International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB). 
 
 
A necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e a 
busca por um tratamento contábil padronizado dos atos e fatos administrativos 
6 
 
no âmbito do setor público, tornou imprescindível a elaboração de um plano 
de contas com abrangência nacional. Este plano apresenta uma metodologia, 
estrutura, regras, conceitos e funcionalidades que possibilitam a obtenção de 
dados que atendam aos diversos usuários da informação contábil. 
 
 
Dessa forma, a STN editou o Plano de contas aplicadas ao setor Público (PCA 
SP) e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), com 
abrangência nacional,que permitem e regulamentam o registro da aprovação 
e execução do orçamento, resgatam o objeto da contabilidade – o patrimônio, 
e buscam a convergência aos padrões internacionais, tendo sempre em vista 
a legislação nacional vigente e os princípios da ciência contábil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que 
dedicar-se ao processo gerador de informações, aos princípios de 
contabilidade e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial das 
entidades do setor público. 
 
 
Tem como objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados 
alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e 
física do patrimônio da entidade, em apoio ao processo de tomada de decisão, 
para adequada prestação de contas e ao necessário suporte para a 
instrumentalização do controle social. 
 
 
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte V – 
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, demonstra o seu 
objetivo principal, que é padronizar os conceitos, as regras e os 
procedimentos relativos às demonstrações contábeis do setor público a serem 
observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, permitindo a 
evidenciação e a consolidação das contas públicas em âmbito nacional, em 
consonância com os procedimentos do Plano de Contas Aplicado ao Setor 
Público (PCASP). 
 
 
O objetivo do presente trabalho é transcrever sobre algumas das contas 
utilizadas na contabilização das despesas e receitas utilizadas pelas 
instituições públicas desde o seu planejamento, exemplificar seus 
lançamentos, natureza da informação e evidenciar a importância dessas 
demonstrações que assumem papel fundamental, por representarem saídas 
de informações geradas pela Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 
8 
 
promovendo transparência dos resultados orçamentário, financeiro, 
econômico e patrimonial do setor sempre em busca de seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
 
3.1 PREVISÃO DA RECEITA CORRENTE 
 
 
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas 
orçamentárias que construção na proposta orçamentária. Isso deverá ser 
realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em 
especial, com as disposições constantes na LRF. Sobre o assunto, vale 
ressaltar o art. 12 da referida norma: 
 
 
Art.12 – “As previsões da receita observarão as normas técnicas e legais, 
consideram os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de 
preço, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhados de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da 
projeção para dois seguintes aquele à que se referirem, e da metodologia de 
cálculo e premissas utilizadas.” 
 
 
No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias 
busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em 
exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o período seguinte, com o auxílio 
de modelos estatísticos e matemáticos. 
 
 
A busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica de 
arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou 
unidades arrecadadoras envolvidas no processo. 
 
10 
 
A previsão de receitas é a etapa que acontece à fixação do montante de 
despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se 
estimar as necessidades de financiamento do governo. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação - Orçamentária) 
D- 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
C- 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3.2 CONTABILIZAÇÃO PELA ARRECADAÇÃO DE 
INGRESSO EXTRA ORÇAMENTÁRIO 
 
 
Ingressos extra orçamentários são recursos financeiros de caráter temporário 
do qual o Estado é mero agente depositário, ou seja, quando representam 
apenas entradas compensatórias. Constituem passivos exigíveis. Sua 
restituição não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a 
Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 
 
Por serem constituídos por passivos exigíveis, os ingressos extra 
orçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade, 
porém já possuem destino certo, de modo a inviabilizar seu aproveitamento 
no custeio de outras despesas (inclusive aquelas previstas no orçamento) 
 
 
São exemplos de ingressos extra orçamentários: 
• Depósitos em caução; 
• Fianças; 
• Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO); 
• Emissão de moeda e; 
• Outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
 
 
Desta forma, a arrecadação das receitas extra orçamentárias prescinde de 
autorização legislativa e a realização desta receita não se vinculará a 
execução do orçamento. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação – Orçamentário) 
D) 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
C) 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada 
 
12 
 
3.3 CONTABILIZAÇÃO DA FIXAÇÃO DA DESPESA 
ORÇAMENTÁRIA 
 
 
A fixação da despesa orçamentária insere-se no processo de planejamento e 
compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, 
tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e 
prioridades traçadas pelo governo. 
 
 
O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a 
autorização dada pelo poder legislativo. Esta refere-se aos limites de gastos, 
incluídos nas leis orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem 
efetuados pelas entidades públicas. 
 
 
A despesa é fixada pela Lei Orçamentária Anual (LOA), ressalvadas as 
eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do 
orçamento. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação – Controle) 
D) 7.2.2.1.1.00.00 Concessão – Cotas decorrentes do orçamento 
C) 8.2.2.1.1.02.00 Concessão de cotas decorrentes do orçamento – 
cota a programar 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3.4 LANÇAMENTO DA RECEITA CORRENTE 
 
 
As receitas correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, 
aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito 
positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar 
os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a 
satisfazer finalidades públicas 
 
 
Conforme a lei 4.320/64 Art.11 § 1º, são Receitas Correntes as receitas 
tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços 
e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes. 
 
 
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição 
competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é 
devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, 
lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula 
o montante do tributo devido,identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, 
propõe a aplicação da penalidade cabível. 
 
 
Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito 
tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação 
patrimonial aumentativa. 
 
 
Observa-se que, segundo o disposto nos artigos 142 a 150 do CTN, a etapa 
de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou 
seja, aplicam-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
14 
 
 
Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de 
lançamento às rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou 
contrato. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação – Orçamentário) 
D) 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
C) 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3.5 ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DA RECEITA 
CORRENTE 
 
 
Conforme a lei 7.320/64 ART. 11 Parágrafo 11 são as receitas correntes as 
tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços 
e outras, e ainda as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em despesas correntes. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação - Patrimonial) 
D – 1.1.1.1 Caixa 
C – 4.3.3.1 Valor bruto de exp. 
C – 4.3.2.1 Venda bruta de produção 
C – 4.3.3.1 Valor bruto de exp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3.6 CONTABILIZAÇÃO DO EMPENHO NORMAL 
 
 
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser 
realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda 
o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado 
parcialmente. 
 
 
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, 
ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da Informação - Orçamentária) 
D- 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado a Liquidar 
C- 6.2.2.1.1.00.00 Crédito Disponível 
D- 6.2.2.9.2.01.01 Empenhos a liquidar 
C- 6.2.2.9.2.01.07 Anulação de empenhos 
D- 5.2.2.9.2.01.04 Anulação de empenhos 
C- 5.2.2.9.2.01.01 Emissão de Empenhos 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da Informação - Controle) 
D- 8.2.1.1.2.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
comprometida por empenho 
C- 8.2.1.1.1.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
 
 
 
 
 
17 
 
3.7 CONTABILIZAÇÃO DA LIQUIDAÇÃO DA DESPESA 
 
 
É o último estágio da realização da despesa. Consiste na entrega de 
numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de 
pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular 
liquidação da despesa. 
 
 
A Lei 4.320/1964, em seu artigo 64, define ordem de pagamento como 
sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que 
a despesa liquidada seja paga. 
 
 
A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados 
pelos serviços de contabilidade. 
 
 
É o estágio caracterizado pela entrega dos recursos equivalentes à dívida 
líquida. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da Informação – Patrimonial) 
D- 2.1.3.1.1.01.00 Fornecedores Nacionais do Exercício 
C- 1.1.1.1.2.20.01 Limite de saque com vinculação de 
pagamento 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da Informação – Orçamentária) 
D- 6.2.2.1.3.03.00 Crédito empenhado liquidado a pagar 
C- 6.2.2.1.3.04.00 Crédito empenhado liquidado pago 
D- 6.2.2.9.2.01.03 Empenhos liquidados a pagar 
C- 6.2.2.9.2.01.04 Empenhos pagos 
 
18 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da Informação – Controle) 
D- 7.9.2.1.6.00.00 Pagamentos efetuados 
C- 8.9.2.1.6.00.00 Execução de pagamentos efetuados 
D- 8.2.1.1.3.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
Comprometida por liquidação e entradas compensatórias 
C- 8.2.1.1.4.00.00 Disponibilidade por destinação de recursos 
utilizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.8 CONTABILIZAÇÃO DA ANULAÇÃO DO EMPENHO 
NORMAL 
 
 
É o ato emanado de autoridade competente que ria para o estado obrigação 
de pagamento pendente ou não de implemento de condição, embora o 
empenho não seja a fase inicial de uma despesa, não há dúvida que se 
constitui em uma das fases mais importantes. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação - Orçamentário) 
D – 6.2.2.1.1 Crédito disponível 
C – 6.2.2.1.3.01 Crédito empenhados a liquidar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
3.9 CONTABILIZAÇÃO DO PAGAMENTO DA DESPESA 
 
 
A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo 
credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios de respectivo 
crédito. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação - Orçamentário) 
D – 6.2.2.1.3.01 Crédito empenhados a liquidar 
C – 6.2.2.1.3.03 Crédito liquidado a pagar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
3.10 PAGAMENTO DO DISPÊNDIO EXTRA 
ORÇAMENTÁRIO 
 
 
O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública 
ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em 
determinado período. 
 
 
Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa 
a despesa pública autorizada para um exercício financeiro. A despesa pública 
é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o 
funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. 
 
 
Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e 
extra orçamentário. 
 
 
Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964: 
Pertence m ao exercício financeiro: 
I - As receitas nele arrecadadas; 
II - As despesas nele legalmente empenhadas. 
 
 
Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de 
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, 
para ser efetivada. 
 
 
Dispêndio extra orçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária 
anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de 
22 
 
depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito 
por antecipação de receita e recursos transitórios. 
 
 
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao 
impacto na situação líquida patrimonial em: 
 
 
a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui 
fato contábil modificativo diminutivo. 
b. Despesa Orçamentária Não Efetiva - aquela que, no momento da 
sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e 
constitui fato contábil permutativo. 
 
 
Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, 
pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com 
a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que 
representam fatos permutativos. 
 
 
A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. 
Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo,as 
transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por 
isso, classificam-se como despesa efetiva. 
 
 
Exemplo de contabilização: (Natureza da informação – Financeiro) 
D- 2.1.1.1.1.00.00 Restos a pagar liquidado 
C- 1.1.1.2.1.00.00 Conta banco movimento 
 
 
 
23 
 
4. ENTIDADE PESQUISADA 
 
 
4.1 PREFEITURA DE BARUERI 
 
 
A fundação de Barueri remonta à época das missões jesuíticas, em meados 
do século XVI. 
 
 
Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de Barueri, 
fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que 
ergueu na margem direita do rio Tietê, pouco acima da confluência com o Rio 
Barueri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do 
município. 
 
 
O nome Barueri deriva da mistura da palavra francesa barriére (barreira, 
queda, obstáculo) com o vocábulo indígena baruery (rio encachoeirado), 
significando, portanto, barreira que encachoeira o rio, visto que a área ficava 
na bifurcação do Anhembi, como era chamado o Tietê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
FLOR VERMELHA QUE ENCANTA 
 
 
 
 
 
O vocábulo Barueri em tupi guarani não quer dizer flor vermelha que encanta, 
como muitos acreditam. 
Talvez pelo fato de, às margens do rio Barueri Mirim existirem, muitos anos 
atrás, flores vermelhas (hibisco) deu-se esta associação “Flor vermelha que 
encanta” é, na verdade, uma espécie de slogan associado a Barueri, o nome 
da cidade. 
 
 
A aldeia de Barueri cresceu rapidamente, tornando-se um dos mais 
importantes aldeamentos de índios do Brasil colônia. Resistindo bravamente, 
com a ajuda dos padres jesuítas, aos frequentes ataques de bandeirantes que 
desciam o rio Tietê em direção ao interior, aprisionando índios para mão-de-
obra escrava, a aldeia conseguiu sobreviver. Com o decorrer dos anos e o 
notório crescimento, a Aldeia chegou a povoado e, posteriormente, já em 
1809, à categoria de freguesia. 
25 
 
 
 
 
Em 1870 iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, e em 1875, 
com a inauguração do primeiro trecho, Barueri ganhou sua estação ferroviária, 
tornando-se importante entreposto de cargas, rota obrigatória na ligação da 
Capital São Paulo com Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus. 
Pertencente ao Município e Comarca de Santana de Parnaíba, Barueri crescia 
a olhos vistos, suplantando a pacata e bucólica Parnaíba. 
 
 
O espírito autonomista não tardou a surgir entre os cidadãos e o movimento 
emancipacionista ganhou vulto, culminando com a criação do Município de 
Barueri pela lei número 233, de 24 de dezembro de 1948, sancionada pelo 
então Governador do Estado Adhemar de Barros. 
 
 
Em 26 de março de 1949 instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara 
de Vereadores. Em 08 de dezembro de 1964 é promulgada a lei que instalou 
a Comarca de Barueri. 
26 
 
O desenvolvimento econômico de Barueri ganhou força a partir de 1973, 
quando a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento Industrial que 
permitiu o surgimento de polos empresariais como os de Alphaville, Tamboré 
e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito Industrial do Votupóca. 
 
 
Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a 
uma distância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da 
Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros quadrados e uma população fixa 
de aproximadamente 240 mil habitantes. 
 
 
Conduzida por sucessivas administrações arrojadas e progressistas a cidade 
atingiu lugar de destaque dentre os municípios da região metropolitana. 
 
 
Dados Gerais 
 
Perfil Municipal Região Administrativa: Metropolitana de São Paulo 
Região de Governo: Metropolitana 
Aniversário: 26 de março 
Santa Padroeira do Município: Nossa Senhora da Escada 
Santo Padroeiro do Distrito Sede: São João Batista 
Prefeito: Rubens Furlan – PSDB 
 
Situado na região metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 
26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, com uma 
densidade demográfica de 3.509 habitantes por quilômetro quadrado, Barueri 
está entre os dez municípios com maior crescimento populacional do Estado 
de São Paulo. Município sem zona rural, concentrando toda a população em 
zona urbana. 
 
 
Barueri tem a quase totalidade de suas vias com pavimentação asfáltica 
27 
 
(99,9%). A extensão da rede de água é de 420 quilômetros, abrangendo toda 
a área do município, e a extensão da rede de esgoto é de 270 quilômetros. 
Localização Região oeste da Grande São Paulo, a 23º30'38" de latitude sul e 
a 46º52'34" de longitude oeste. 
 
 
Área: 65,701 Km² Limites: norte Santana de Parnaíba; sul Carapicuíba; leste 
Osasco e oeste Jandira e Itapevi. Altitude e Clima: Altitude de 740 metros e 
clima temperado, com temperatura média anual de 19 graus Celsius (médias 
de 22ºC na primavera, 30ºC no verão, 20ºC no outono e 15ºC no inverno). O 
ponto mais alto do município é o bairro de Aldeia da Serra, que está a 1.000 
metros de altitude. Bacia Hidrográfica: Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, trecho 
Pinheiros-Pirapora. 
 
 
Vias de acesso 
 
 
Corredor Oeste: Interligação do Rodoanel Gov. Mario Covas, (Que dá acesso 
as rodovias, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Anhanguera, Bandeirantes, 
entre outras) com a rodovia Castello Branco. Mais informações: 0800 701 555. 
 
 
Demografia 
 
 
População fixa: 245.652 habitantes (Estimativa IBGE / 2012) 
População flutuante: aproximadamente 170 mil pessoas 
População economicamente ativa: 119 mil pessoas (RAIS) 
Densidade demográfica: 3.509 habitantes por km² (IBGE) 
Colégio eleitoral: 215.710 eleitores (TRE/abril de 2013) 
199ª zona: 116.877 eleitores 
386ª zona: 98.833 eleitores 
 
28 
 
Outros dados. 
 
 
Saneamento - Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP 
Extensão da rede de água: 420 km, abrangendo toda a área do município 
Extensão da rede de esgoto: 270 km 
Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. 
Consumo total de energia elétrica em 1997: 638.424.000 MHW 
Consumo total de energia elétrica em 2012: 1.290.912.796 MHW 
Crescimento: 102% 
 
 
MONUMENTOS 
 
 
 
Herma de Arnaldo Rodrigues Bittencourt 
 
Instalada na Praça do Bulevar, centro, foi inaugurada em 1999, na gestão do 
Prefeito Gil Arantes, por ocasião das comemorações do cinquentenário de 
emancipação do município. É uma homenagem ao vereador, vice-prefeito e 
prefeito Arnaldo Rodrigues Bittencourt, falecido em 1997. 
 
 
Herma em bronze com h=80 cm do falecido Arnaldo Rodrigues Bittencourt. 
Instalada na praça do Boulevard - Centro de Barueri, sobre pedestal em 
granito negro com jardineiras e lance de escada no entorno, revestidos com 
placas de pedra Miracema. 
29 
 
Texto da placa: 
• Arnaldo Rodrigues Bittencourt 1924-1997 
• Vereador 1965/ 1969 e 1993/ 1997 
• Vice-prefeito 1969/ 1973 e 1977/1982 
• Prefeito 1969/1973 e 1977/ 1982 
 
 
Pela autoridade com que administrou Barueri, como prefeito muito contribuiu 
para o desenvolvimento desta cidade tão amada por ele. 
 
 
 
 
 
Monumento à Solidariedade 
 
Localizado no complexo viário de acesso à Rodovia Castello Branco, no 
quilômetro 26, foi inaugurado em novembro de 1997, com a reurbanização da 
rotatória, na gestão do Prefeito Gil Arantes. 
 
 
Situada próxima à Rodovia Castello Branco no acesso do Km 26 da entrada 
da cidade, a obra caracteriza-se pela robustez da insígnia BARUERI com 
letrasde 3,00m de altura, em contraste com a esbeltez dos elementos 
verticais que compõem os pedestais que sustentam as duas figuras em 
bronze, num gesto de manifestar solidariedade: 
 
 
30 
 
"A de cima estendendo os braços em ajuda à de baixo." 
 
 
Os elementos verticais de concreto na cor bege-travertino são também 
vertedouros d’água, sendo a insígnia formada por lascas sobrepostas de 
pedra-madeira. 
 
 
Dimensões da obra: c=13,40m x h=8,30m 
Inaugurada em novembro de 1997 com a reurbanização da Rotatória de 
acesso à cidade na gestão do Prefeito Gilberto Macedo Gil Arantes. 
 
 
 
 
 
Fonte Cunhatã 
 
(Mulher em tupi-guarani) 
Obra localizada na Praça Lelita Bittencourt, em frente ao SAMEB, na área 
central, homenageia a mulher. Foi inaugurada em dezembro de 1996, com a 
reurbanização do Bulevar. 
 
 
Obra de fluxo d’água abundante, localizada defronte ao Hospital-Maternidade, 
na Praça Lelita Bittencourt no centro da cidade. O artista expressa sua força 
no verso de sua autoria: 
 
31 
 
"Barueri, terna denominação indígena de cuja raiz nosso município deriva seu 
nome (Flor Vermelha que Encanta) sua homenagem à mulher, fonte de vida 
e sublime criação divina." 
 
 
O conjunto das três figuras representativas da plenitude da mulher (moça, 
gestante e mãe), encimadas sobre pedestais em concreto aparente com 
função hidráulica de vertedouros, foram executadas em técnica mista de 
basalto reconstituído e detalhe do cabelo (jeito indígena) em bronze, com 
alturas de 2,0 a 2,5m. 
 
 
Inaugurada em dezembro de 1996 com a reurbanização do Boulevard na 
gestão do Prefeito Rubens Furlan. 
 
 
 
 
 
Praça Wagih Sales Nemer 
 
Localizada na região central, é uma homenagem a Wagih Salles Nemer, 
emancipador e figura das mais proeminentes na história política barueriense. 
 
 
Na reurbanização deste espaço, o artista visou quebrar a aridez do concreto 
e asfalto que predominava naquela área central da cidade, através da 
distribuição equilibrada dos três elementos naturais: pedra, água e vegetação. 
32 
 
Fonte formada por três conjuntos de tanques curvilíneos construídos em 
pedra-madeira, distribuídos ao redor da Rotatória com efeitos de espelhos e 
quedas d’água em vários níveis. 
 
 
Do tanque principal, a herma em bronze de Wagih Salles Nemer projeta-se 
sobre pedestal 2 metros acima do espelho d’água. 
No entorno um tapete de grama até o meio-fio, com três grupos de palmeiras 
jerivás distribuídos entre os tanques, passando ao observador maior 
naturalidade à paisagem. 
 
 
Obra inaugurada no aniversário da cidade em 26 de março de 1998 (49º ano 
da Emancipação) na gestão do Prefeito Gilberto Macedo Gil Arantes. 
 
 
Texto da placa: 
"Praça Wagih Salles Nemer - Homenagem com a eterna gratidão do nosso 
povo." 
 
 
 
 
Praça Jubileu de Ouro 
 
 
Localizada à margem da Rodovia Castello Branco, na saída do Quilômetro 
26, sentido interior, foi inaugurada em 26 de março de 1999, na gestão do 
33 
 
Prefeito Gil Arantes, nas comemorações do Cinquentenário de Emancipação 
do Município. O conjunto urbanístico da praça abriga o monumento 
comemorativo dos cinquenta anos da cidade, especialmente criado para 
marcar a significativa data. 
 
 
Localizada ao lado direito (sentido interior) do Km 26 da Rodovia Castello 
Branco, a praça foi dedicada ao cinquentenário da emancipação do município. 
 
 
O tratamento paisagístico envolve Marco comemorativo em concreto aparente 
com 14m de altura elevando-se acima do nível da Rodovia, visível aos 
motoristas que transitam nos dois sentidos daquela estrada. 
 
 
O "design" do marco em asa-delta, com pórtico de abertura ogival identifica-
se com a geometria dos arcos existentes no Boulevard do centro da cidade. 
 
 
No alto destaca-se a dupla insígnia BARUERI em aço inox escovado 
combinada com o emblema da prefeitura sobre baixo-relevo do concreto: 50 
anos - 1949/1999. 
 
 
No entorno, um espelho e jorros d’água, uma passarela debaixo do pórtico por 
cima d’água, circundados por um canteiro com mureta de contenção 
construída com blocos de granito, configurando o contorno do município de 
Barueri. 
 
 
Inaugurada em 26 de março de 1999, aniversário da cidade na gestão do 
Prefeito Gilberto Macedo Gil Arantes. 
Texto da placa: 
 
34 
 
Praça Jubileu de Ouro 
Marco comemorativo do Cinquentenário da Emancipação do Município 
Dedicação ao bravo povo barueriense. 
 
 
 
 
 
Monumento à Família 
 
 
Localizado no Bairro da Cruz Preta/Cruz Preta, na confluência das Avenidas 
Capitão Francisco César, Estrada dos Romeiros e Av. Cachoeira, o 
monumento foi inaugurado com a reurbanização da praça, em dezembro de 
1999, na gestão do Prefeito Gil Arantes, nas comemorações do 
cinquentenário de emancipação do município. A obra é uma homenagem da 
Prefeitura Municipal de Barueri a todas as famílias, nativas ou migrantes, que 
imbuídas de espírito cívico e comunitário, têm contribuído para o 
desenvolvimento do município. 
 
 
Véus d’água caindo em cascata, despejando num tanque de contorno 
sinuoso. Uma empena esbelta formada por uma laje encurvada de cor bege-
travertino, com esculturas de bronze fixadas sobre as suas duas faces da 
elevação vertical. 
 
35 
 
De um lado, água fluindo de Mãos...de uma para outra mão... aparadas por 
outro par delas em forma de concha. A sensação é da intenção de ajuda 
mútua. 
 
 
Do outro lado, em alto-relevo, uma Família elevando-se sobre a configuração 
do município de Barueri. 
 
 
Conjunto de esculturas que presta homenagem à família barueriense 
conforme expressa o texto da placa comemorativa: 
 
 
"Instrui a criança no caminho em que deve andar e até quando envelhecer 
não se desviará dele." 
Prov. 22:6 
 
 
Com esta obra a Prefeitura Municipal de Barueri rende homenagem a todas 
as famílias originárias, emigrantes e migrantes do nosso município, que 
imbuídos de espírito cívico e comunitário têm contribuído tanto para o seu 
desenvolvimento, com elos que unam seu passado e o futuro. 
 
 
Obra inaugurada em dezembro de 1999 (ano do Cinquentenário da 
Emancipação) com a reurbanização da Praça na gestão do Prefeito Gilberto 
Macedo Gil Arantes. 
 
 
36 
 
 
 
 
Herma de Yojiro Takaoka 
 
 
Instalada na Praça Alphaville, cruzamento da Avenida Rio Negro com a 
Avenida Araguaia. Inaugurada em 1994, é uma homenagem ao engenheiro 
Yojiro Takaoka, idealizador do empreendimento imobiliário Alphaville. 
 
 
Herma em bronze do Dr. Yojiro Takaoka com h=0,90m. Instalada na entrada 
de Alphaville sobre pedestal em concreto aparente. 
Obra inaugurada em 1994. 
Texto da placa: 
"Nenhum grande homem é substituível, alguém pode até assumir seu lugar, 
mas sempre haverá uma grande perda." 
 
 
 
 
 
37 
 
Monumento ao Soldado 
 
 
Obra instalada na confluência da Avenida Municipal com o Corredor Oeste, 
no Jardim Silveira/Silveira, foi inaugurada em dezembro de 2000, na gestão 
do Prefeito Gil Arantes em homenagem ao Exército Brasileiro. 
 
 
Obra inaugurada em dezembro de 2000 na gestão do Prefeito Gilberto 
Macedo Gil Arantes, com a reurbanização da rotatória na confluência da Av. 
Exército Brasileiro com o Corredor Oeste. 
 
 
Esculturas em Bronze: 
Soldado com seu equipamento em franca postura de ação, encimado sobre 
pedestal, emblemas da Bandeira Nacional na esfera sobre losango 
ondulante (bandeira ao vento) 
 
Dimensões: Soldadoh=2,5m / Esfera D=1,25m / tot. Obra h=7,5m 
Obra tratada com revestimento de pedra-miracema com efeitos de água 
vertendo debaixo da bandeira e da parte frontal do pedestal. 
 
Texto da placa comemorativa: 
 
 
"Soldado brasileiro: 
bravo, forte, honrado, destemido e solidário. 
Presença que tranquiliza a nação." 
 
 
"Orgulhosa homenagem da comunidade de Barueri ao glorioso Exército 
Brasileiro." 
 
38 
 
 
 
 
Fonte do Progresso 
 
 
Localizada na confluência da Estrada Velha de Itapevi com a Rodovia 
Marechal Rondon, a obra foi inaugurada no ano de 1999, Cinquentenário da 
Emancipação, na gestão do Prefeito Gil Arantes. 
 
 
Na obra o artista procurou o equilíbrio dos três minerais (pedra, metal e água), 
e a presença vegetal através de plantas ornamentais. 
 
 
As esculturas de linhas puramente geométricas em bronze (esferas) e pedra 
artificial (concreto apicoado e escurecido), combinadas com o concreto liso-
aparente das colunas, contrastam com a pedra-miracema talhada bruta 
utilizada no revestimento da Fonte, ganhando força na dinâmica do jogo 
d’água abundante formado pelas cascatas e jatos verticais. 
 
 
Evidencia-se nas esculturas a transição nos materiais utilizados, passando da 
pedra (semiesfera inferior em concreto apicoado) para meia-pedra e meio-
39 
 
metal (esfera intermediária) terminando com metal por inteiro (esfera 
superior), numa conotação de Progressão Ascendente. 
 
 
Esferas jorrando/ brindando água dentro de um cálice. 
Por debaixo do véu d’água a insígnia BARUERI. 
Texto da placa comemorativa: 
 
 
Fonte do progresso 
 
 
Com esta obra a prefeitura presta homenagem à dedicação dos seus 
cidadãos na participação do desenvolvimento deste município." 
 
 
 
 
 
Farol 
 
 
Localizado no Corredor de Integração Oeste, no trevo de acesso ao Centro 
de Barueri, o monumento é originário do projeto vencedor do Concurso de 
Embelezamento Urbano promovido pela Prefeitura. Torre com 25 metros de 
40 
 
altura, artisticamente iluminada, à noite é visível a grandes distâncias. 
 
 
 
 
 
 
Praça das Bandeiras 
 
 
Localizada à margem da Rodovia Castello Branco, ao pé do viaduto da Rua 
Campos Salles, foi inaugurada em janeiro de 2001, na gestão do Prefeito Gil 
Arantes. 
 
O espaço artisticamente urbanizado abriga permanentemente hasteada, a 
Bandeira Nacional, em mastro de 30 metros de altura, ladeada pelas 
bandeiras do Estado e do Município, e as bandeiras das 15 nações de maior 
representatividade para a comunidade do município. 
 
 
O amplo espaço no qual se situa a praça e o tema adotado pela Prefeitura, 
favoreceu uma solução horizontal de certa monumentalidade. 
 
 
41 
 
A obra caracteriza-se pelo grande volume de água fluindo em véus e cascatas 
através de tanques em 3 níveis, que circundam os patamares onde se situam 
os mastros de 10m das bandeiras de 15 nações de maior representatividade 
para a comunidade do município. 
 
 
Na parte mais elevada destaca-se a Bandeira Nacional com mastro de 30m 
ladeada pelas bandeiras estadual e municipal com h=15m. 
 
 
Jardineiras intercalam os tanques d’água, proporcionando maior 
movimentação e leveza ao conjunto. 
 
 
O visual se completa com ampla rampa de acesso e prado de grama que 
circunda toda praça. 
 
 
Inaugurada em janeiro de 2001 na gestão do Prefeito Gilberto Macedo Gil 
Arantes. 
 
 
Texto da placa: 
"Homenagem do Governo Municipal aos Imigrantes e às Empresas que 
ajudaram na construção de uma cidade melhor, mais moderna e humana." 
 
 
 
 
42 
 
Fonte Pastor Sebastião Davino 
 
Obra localizada no Jardim dos Camargos, na confluência da Rua da Prata 
com a Avenida Pastor Sebastião Davino dos Reis, é uma homenagem ao 
pastor que lhe empresta o nome. 
 
 
Na rotatória da confluência da Av. Sebastião Davino dos Reis com a Rua da 
Prata. 
 
 
Escultura: 
Herma em bronze pelo processo da cera-perdida com altura aproximada de 
1,20m, montado sobre pedestal em mármore travertino, encorpado com 
seixos formando jardineiras. 
 
 
Fonte: 
Vertedouros pré-moldados em formato de calhas de dimensões e alturas 
variáveis terão efeitos d’água de cascatas e serão montadas sobre maciços 
compostos de seixos de dimensões variáveis. 
 
 
Paisagismo: 
Plantio de grama esmeralda e plantas ornamentais. 
 
 
 
 
43 
 
Fonte da Concórdia 
 
 
Segundo o artista, esta escultura representa "um aceno de solidariedade à 
vida. O efeito pretendido é que o observador tenha a impressão de que todo 
o volume abundante de água que ele vê vertendo como um véu na frente da 
Insígnia BARUERI esteja fluindo todo da mão. Esse efeito foi obtido com o 
recurso da água adicional suprida por um tanque de acumulação que se soma 
à água que escorre da mão". 
 
 
 
 
Viola 
 
 
A Praça dos Artistas, próxima a Praça das Bandeiras, na Vila Cretti, recebeu, 
no último semestre de 2004, a escultura intitulada "Viola", obra do artista 
Aldemir Martins. 
 
 
Cronologia 
 
Século XVI 
 
Em 21.11.1560 o Padre José de Anchieta reza a primeira missa no 
aldeamento de Barueri. 
44 
 
 
 
Século XVII 
 
 
Em 1633 os jesuítas foram expulsos, mas a Capela de Nossa Senhora da 
Escada, no atual bairro da Aldeia, foi reaberta, provocando violenta represália 
por parte de um grupamento de oficiais. A capela foi depredada, seus móveis 
e utensílios foram atirados ao rio e os índios habitantes do aldeamento foram 
escravizados. 
 
 
Século XVIII 
 
 
No ano de 1759 ocorre a expulsão definitiva da Companhia de Jesus do 
Brasil. 
 
 
Século XIX 
 
 
No ano de 1809 Barueri é elevada à categoria de freguesia. Em 1875 é 
inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Sorocabana e Barueri torna-
se entreposto de cargas. O povoado de tropeiros passa a ser chamado 
povoado da Estação. Próximo à estação é erguida a Igreja de São João 
Batista. Em 23.06.1898 ocorre a primeira procissão na única rua do povoado, 
a Campos Sales. 
 
 
Século XX 
 
 
Em 1900 é construída a barragem da Light & Power Company Ltd. Em 
45 
 
Santana de Parnaíba. Para transporte dos equipamentos para a usina, da 
estação da Sorocabana até Parnaíba, torna-se necessária a abertura da Rua 
Duque de Caxias, como alternativa para se evitar a ladeira da Rua Campos 
Sales. 
 
 
1915 
Inaugurada a Escola Masculina Estação Barueri. 
 
 
1916 
Inaugurada a Escola Feminina Estação Barueri. 
 
 
1917 
Barueri é elevada à categoria de Distrito Policial. 
 
 
1918 
Barueri é elevada à categoria de Distrito de Paz, com subprefeito indicado. 
 
 
1929 
Aberta a Escola Integrada de Barueri, dando origem ao Grupo Escolar Raposo 
Tavares, o primeiro de Barueri. 
 
 
1936 
Instalada a primeira indústria no município: o Frigorífico Pisani. 
 
 
1937 
Inaugurado o primeiro curso noturno. 
 
46 
 
1948 
Em 24 de dezembro é sancionada a Lei n.º 233 do Governador Adhemar de 
Barros, criando o município de Barueri. 
 
 
1949 
Em 26 de março instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara de 
Vereadores. 
 
 
1964 
Em 8 de dezembro é promulgada a Lei n.º 5285/59 que ratificou a Lei n.º 
5121/58, instalando-se a Comarca. O mesmo Decreto que emancipou o 
Distrito de Carapicuíba criou os Distritos do Jardim Belval e Jardim Silveira 
que somados aos Distritos Sede e da Aldeia, deram origem àatual 
composição distrital do município. 
 
 
1973 
Aprovada a Lei de Zoneamento, criando a área empresarial de Alphaville. 
 
 
 
Brasão 
 
 
O Brasão de Armas da Cidade e Município de Barueri, foi idealizado pelo Dr. 
Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, 
oficializado pela Lei n.º 112/73, e assim se descreve: 
 
 
Escudo redondo, de blau, com uma faixeta ondada de prata, encimada por 
uma roda dentada, acompanhada de duas flores de liz, tudo do mesmo; 
47 
 
Em ponta, dois canhões do Século XVII, desmontados, do segundo, postos 
em aspas; 
 
 
Chefe de ouro, com a Cruz da Ordem de Cristo acompanhada de dois 
quinquefólios de goles. 
 
 
O escudo é encimado por coroa mural de prata com oito torres, suas portas 
abertas de goles e tem como suportes, à destra, uma haste de cana de açúcar 
folhada e à sinistra uma haste de milho, folhada e espigada, ambas ao natural. 
Listel de blau trazendo o topônimo BARUERI de prata. O Brasão acima 
descrito tem a seguinte interpretação: 
 
 
O escudo redondo, ou ibérico, era usado em Portugal à época do 
descobrimento do Brasil e a sua adoção representa homenagem do Município 
de Barueri aos primeiros colonizadores e desbravadores de nossa Pátria.- O 
blau (cor azul) simboliza em heráldica a justiça, beleza, doçura, nobreza, 
recreação, vigilância, serenidade, constância, dignidade, firmeza, 
incorruptibilidade, zelo e lealdade, atributos do município e dos 
administradores.- A faixeta ondada de prata representa o rio Tietê, de 
relevante importância para o desbravamento dos sertões e a conquista do 
vasto território brasileiro, que banha Barueri e por onde singraram os batelões 
dos bandeirantes. 
 
 
 
A prata é símbolo da felicidade, pureza, candura, lisura, verdade, franqueza, 
amizade e integridade.- A roda dentada é o símbolo da indústria, sustentáculo 
da economia do município e responsável pelo seu progresso.- As flores de liz 
de prata, atributo de Nossa Senhora, evocam Nossa Senhora da Escada, 
padroeira do município, e a capela que deu origem ao povoado.- Os dois 
canhões de prata, do século XVII, estão a indicar a época de fundação do 
48 
 
povoado, assim como os contingentes militares sediados no município. 
 
Em heráldica simbolizam fortaleza de ânimo, virtude dos que contribuíram 
para o progresso de Barueri- Em chefe, parte superior do escudo, o metal ouro 
significa riqueza, esplendor, glória, nobreza, poder, força, soberania e mando. 
 
 
A Cruz da Ordem de Cristo, sob cuja invocação arribaram ao Brasil as naus 
do descobridor, desenhada em suas velas, também lembra a capela humilde 
erguida pelos jesuítas José de Anchieta e João de Almeida para a catequese 
dos silvícolas. 
 
 
Os quinquefólios de goles (vermelho), evocam as boninas que abundavam na 
região e que, segundo alguns estudiosos, deram origem ao topônimo Barueri, 
que significaria Flor Vermelha que encanta. A coroa mural é o símbolo da 
emancipação política. As portas abertas nas torres visíveis, proclamam o 
caráter hospitaleiro do povo de Barueri. - As hastes de cana de açúcar e milho 
atestam a importância da agricultura nos primórdios do povoamento da região. 
No listel, o topônimo Barueri identifica o município de que é símbolo o brasão, 
dispensando quaisquer outros dizeres, pelo que o nome em si já significa. 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Hino de Barueri 
Letra do Hino de Barueri 
 
 
Gloriosa, nasceu no passado 
A história de Barueri Majestosa em civilidade 
Coroada de belezas mil 
A memória traz ao presente 
A aldeia que um dia surgiu 
Entre grandes acontecimentos 
Que o curso do tempo urdiu 
Barueri, uma paixão que se agiganta 
Flor vermelha que encanta 
O coração do meu Brasil 
Dos pioneiros aos que hoje vivem 
Neste berço tão acolhedor 
A nobreza é a prosperidade 
Nos abrigam com o manto do amor 
E as cores que o brasão retrata 
Ouro, prata, vermelho e anil 
Representam suas riquezas, 
E as virtudes de um povo gentil 
Barueri, uma paixão que se agiganta 
Flor vermelha que encanta 
O coração do meu Brasil 
Da cultura, és grande expoente 
Do seu povo, és mãe, proteção 
Aguerrida, bonita, para a frente 
Bom exemplo pra toda nação 
Vão erguendo troféus pelo mundo 
Os seus filhos, seus bravos heróis 
És a terra da felicidade 
Que cantamos a uma só voz 
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Barueri, uma paixão que se agiganta 
Flor vermelha que encanta 
O coração do meu Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
 
Regulamentado pela lei brasileira 4.320/64, o Balanço Orçamentário é a 
demonstração contábil pública que discrimina o saldo das contas de receitas 
e despesas orçamentárias, comparando as parcelas previstas e fixadas com 
as executadas. 
 
 
Estrutura: 
 
 
O balanço orçamentário discrimina, no seu lado esquerdo, as receitas 
orçamentárias, e no seu lado direito, as despesas orçamentárias, a exemplo 
do balanço patrimonial da Lei das S/A. 
Como para a contabilidade pública não existe a figura do lucro ou prejuízo, 
mas sim do superávit e do déficit, o resultado da execução orçamentária é 
expresso abaixo das despesas, quando ocorre superávit, ou abaixo das 
receitas, no caso da ocorrência de déficit, a fim de que o total do lado direito 
seja sempre igual ao total do lado esquerdo. 
 
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4.3 BALANÇO FINANCEIRO 
 
 
Balanço Financeiro Público 
 
 
É a demonstração contábil que evidencia os totais anuais (ou do período em 
questão) das receitas e despesas orçamentárias e extra orçamentárias 
executadas, bem como os saldos das disponibilidades (caixa e bancos) que 
foram recebidas do exercício anterior e os que serão passados para o 
exercício seguinte. O modelo oficial é o anexo 13 da Lei 4.320/64, modificado 
pela Portaria STNn.749 de 15 de dezembro de 2009. 
 
 
Estrutura 
 
 
O balanço financeiro é composto por duas colunas principais, sendo que na 
da esquerda, situam-se as receitas e na da direita, as despesas. Na coluna 
esquerda, são demonstradas as receitas orçamentárias, receitas não-
orçamentárias e os saldos de disponibilidades do exercício anterior. Na coluna 
direita, são demonstradas as despesas orçamentárias, despesas não-
orçamentárias e os saldos de disponibilidades que ficarão para o exercício 
posterior ao do balanço financeiro. É interessante notar que esta 
demonstração obedece à equação patrimonial, pois o total de receitas (coluna 
esquerda), é sempre igual ao das despesas (coluna direita) 
 
 
RO+REO+SDA−DO−DEO=SDES onde, RO = Receitas correntes e Receitas 
de Capital, REO = Receita extra orçamentária, SDA = Saldos da 
disponibilidade do exercício anterior, DO = Despesas orçamentárias, SDEO 
= Despesas extra orçamentárias e SDES = Saldo do exercício seguinte. 
 
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55 
 
4.4 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, 
qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial 
e financeira da Entidade. 
 
 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. 
 
 
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de 
cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores 
correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins decomparação. 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 
O Balanço Patrimonial é constituído pelo: 
- Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos 
controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, 
originados de eventos ocorridos. 
 
 
- Passivo compreende as origens de recursos representados pelas 
obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão 
ativos para a sua liquidação. 
 
 
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- Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu 
valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. 
 
 
AGRUPAMENTO 
 
 
Os elementos da mesma natureza e os saldos de reduzido valor quando 
agrupados, e desde que seja indicada a sua natureza e nunca devem 
ultrapassar, no total, um décimo do valor do respectivo grupo de contas, sendo 
vedada a utilização de títulos genéricos como "diversas contas" ou "contas 
correntes". 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO 
 
 
Ao término do exercício, como se faz em todos os meses, procede-se ao 
levantamento do balancete de verificação, com o objetivo de conhecer os 
saldos das contas do razão e conferir sua exatidão. 
 
 
No balancete são relacionadas todas as contas utilizadas pela empresa, quer 
patrimoniais quer de resultado, demonstrando seus débitos, créditos e saldos. 
 
 
As contas do balancete, no fim do exercício, sejam patrimoniais ou de 
resultado, nem sempre representam, entretanto, os valores reais do 
patrimônio, naquela data, nem as variações patrimoniais do exercício, porque 
os registros contábeis não acompanham a dinâmica patrimonial no mesmo 
ritmo em que ela se desenvolve. 
 
 
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Desta forma, muitos dos componentes patrimoniais aumentam ou diminuem 
de valor, sem que a contabilidade registre tais variações, bem como muitas 
das receitas e despesas, recebidas ou pagas durante o exercício, não 
correspondem realmente aos ingressos e ao custo do período. 
 
 
Daí a necessidade de se proceder ao ajuste das contas patrimoniais e de 
resultado, na data do levantamento do balanço, para que elas representem, 
em realidade, os componentes do patrimônio nessa data, bem como suas 
variações no exercício. 
 
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59 
 
4.5 DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÃO 
. 
 
60 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
A contabilidade pública tem como foco principal a demonstração de 
resultados, que trata da despesa e receita, ou seja, de quais formas foram 
gastos e aplicados os valores em demonstração. Considerando a diversidade 
de suas atividades, a contabilidade pública deve ser estudada mais a fundo, 
para que seja clara e eficaz no que diz respeito a sua missão, que nada mais 
é que trazer transparência à sociedade. 
 
 
Neste trabalho falamos resumidamente sobre a história da cidade de Barueri, 
quando e como se desenvolveu, além de anexarmos suas demonstrações 
patrimoniais, onde demonstramos os valores arrecadados em 2015 pelo 
órgão público. Todas as informações constantes nas demonstrações e 
relatórios são relevantes e ajudaram o gestor a definir qual decisão tomar, 
pois se referem a informações de natureza orçamentária, como por exemplo, 
o previsto e o arrecadado das receitas, ingressos e desembolsos do período, 
resultado patrimonial e outros. 
 
 
Dentre as diferenças entre a contabilidade aplicada ao setor público e a 
contabilidade geral podemos destacar a forma de registro nos atos e fatos, 
conceitos, estrutura do orçamento público, as leis e estrutura do plano de 
contas, bem como do balanço e das demonstrações de resultados. 
 
 
Desenvolvendo este trabalho, nós alunos de Ciências Contábeis da Unip - 
Universidade Paulista, aprendemos mais a fundo sobre o ramo e entendemos 
a real importância do mesmo. Como sabemos, muitas pessoas nem imaginam 
a existência dessas demonstrações contábeis disponíveis nos sites dos 
órgãos públicos e talvez desconhecem o quão importante é, porém, as 
mesmas existem e estão disponíveis para o nosso conhecimento. 
 
61 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
 
Básica 
 
KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública. 15a ed., São Paulo: Atlas, 2016. 
 
SILVA, Valmir Leôncio da, A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: 
Uma Abordagem Prática. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2014. 
 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição: 
<https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-publica/principais-
publicacoes/mcasp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. APS – FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 
 
 
DATA: 22/11/2017 
Nome da empresa/organização: PREFEITURA DE BARUERI 
Área de atuação: PUBLICA E GOVERNAMENTAL 
Endereço: R. Prof. João da Mata e Luz, 84 - Centro Cidade: Barueri 
CEP: 06401-120 Telefone: (11) 4199-8000 
Nome do contato na empresa/organização: 
 
Cargo: 
Turma: Classe: 
Representante grupo: Cristiane 
Aparecida de Sousa 
 
Telefone: (11) 
96033-5403 
E-mail: 
Cristtianesousa23@gmail.com 
Identificação dos Integrantes Do Grupo 
Nome: Cristiane Aparecida De Sousa 
 
Endereço: Rua virgem, 109 – Parque Santana 1 – 
Santana de Parnaíba – SP 
CEP: 06515-095 
 
RA: C58GBG-6 Telefone: (11) 9 6033 5403 
E-mail: cristtianesousa23@gmail.com 
Nome: Daniela Rodrigues Marques 
 
 
Endereço: Rua Ancião Sebastião Antonina, 61 - 
Bloco 18, Apto 31 - Jardim das Mães - Jandira - SP 
CEP: 06622-180 
 
RA: C460DI-0 Telefone: (11) 9 8912 7307 
E-mail: daniela@visionflexi.com.br 
 
Nome: Silvio Sturnich De Castro Endereço: Avenida Henriqueta Mendes Guerra, 
1330 - bloco 8 apto 24 
CEP: 06401-160 
 
RA: T715687 Telefone: (15) 9 7405 2155 
E-mail: silvio01castro@yahoo.com.br 
Nome: Warner Cavalcante De Lima 
 
Endereço: Rua das bananeiras, 171 - Parque 
Santana 2 - Santana de Parnaíba - SP 
CEP: 06515-005 
 
RA: C65IDA-2 Telefone: (11) 9 8586 2204 
E-mail: warnerlima@hotmail.com.br 
 
 
A equipe necessita de Carta de Apresentação? (______) Sim (x) Não 
Tema da APS: Contabilidade Pública e Governamental 
 
 
 
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8.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS 
APS – Atividade Prática Supervisionada - /2017 
 
 
 
TEMA: Contabilidade Pública e Governamental 
REPRESENTANTE DA EQUIPE: Cristiane Aparecida de Sousa 
 
R.A: C58GBG-6 
Mês 
 
 
Semana 
 
ATIVIDADES PREVISTAS 
Agosto 
 
 
 
1 
 
Decisão para formar o grupo com 4 membros. 
 
 
Setembro 
 
Distribuição das atividades por membro. 
Outubro 
 
 
 
 1 
 
Tirar dúvidas entre os membros. 
 
Novembro 
 
 
 
 
 2 
 
 
Entrega e postagem da APS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
8.2 REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS 
APS – Atividade Prática Supervisionada 
2º semestre 2017 
 
DATA 
 
ATIVIDADES REALIZADAS Tempo 
Gasto* 
 
28/08/2017 
Formação do grupo 1 hora 
 
04/09/2017 
Distribuição de atividades 2 horas 
 
09/10/2017 
Reunião interna para dúvidas dos membros do grupo 3 horas 
 
16/10/2017 
Juntar todas as informações 3 horas 
 
20/11/2017 
Revisão do trabalho 3 horas 
 
22/11/2017 
Postagem da APS 1 hora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
6768

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